quinta-feira, 28 de setembro de 2017

23/09/2017 - Corrida Rústica da Solidariedade APAE Biguaçu / SC


Corrida Rústica da Solidariedade APAE Biguaçu


Essa corrida não estava na minha programação normal e só decidi participar realmente no próprio dia. Não tinha feito inscrição e fui para o local da prova contando com a possibilidade de poder fazê-la na hora. Acabou dando certo. Pensei: na pior das hipóteses iria aproveitar para ver os eventos da Semana Cultural que estava acontecendo na Praça Central Nereu Ramos de Biguaçu.

Um dos principais motivos de eu gostar de correr em Biguaçu é que ela é uma das mais rápidas das principais provas de 5 Km aqui do estado de Santa Catarina. Toda plana e praticamente sem vento algum. Além disso, mesmo sendo no centro da cidade corremos na maior parte do tempo em longas retas, sem muitas quebradas. Tanto que o meu melhor tempo nessa distância consegui na edição da corrida Biguaçu Run 2016.

Chegada e entrevista. (Vídeo: Por Falar em Corrida)

Me acompanharam para a prova a Aninha e o Enio, que iria fazer a cobertura para o Podcast Por Falar em Corrida. Ambos não tinham ido para correr, pois já tinham feito os seus respectivos treinos e foram lá só para me dar uma força e prestigiar o evento.

Eu estava meio frustrado com o tempo dos 10 Km da corrida do SESI - Etapa Florianópolis, do final de semana anterior (47min30s) e queria ver se o condicionamento físico tinha caído tanto mesmo. A gente acaba desacostumando a correr nesse sofrimento mais intenso das provas curtas quando estamos nos preparando para uma maratona.

Chegamos um pouco depois das 14:20 no local da largada da prova, que estava bem movimentada. Na praça de concentração havia várias outras atividades: gincanas, apresentação de capoeira, food trucks, feira do livro, tendas de guloseimas e até passeios de cavalo.

A organização da prova estava por conta da Mais Sport. Consegui fazer a minha inscrição tranquilamente e não teve kit, somente o número de peito com o respectivo chip preso na parte posterior.

Às 16:03 foi dada a largada. Eu estava meio ansioso. Queria testar como estava o meu rendimento em provas de 5 Km. Saí controlado, sem exagerar muito nos primeiros quilômetros. Digo muito porque a hora que larga todo mundo vai em uma disparada só. Fui ficando até um pouco para trás.

Logo de início fomos pela maior reta do percurso, com cerca de 1,5 Km de extensão, na Av. Sete de Setembro. Em um percurso plano a tentação é sempre de acelerar, mas me contive fechando o 1º Km em 4:17. Os atletas conhecidos da minha categoria estavam um pouco mais a frente.

Aos poucos comecei a emparelhar com o amigo Pertino de Biguaçu (um dos meus grandes referenciais das corridas). Entramos pela Rua João M Rosa, e em seguida Rua Francisco Roberto da Silva, onde completamos o 2º Km. O pace ficou em 4:18 min/Km e eu ainda me sentia bem. Na verdade eu sei que em provas de 5 Km, até o 3º Km é legal de correr, mas nos dois últimos quilômetros é um sofrimento só.

A essa altura lembro que emparelharam comigo 3 jovens, a Camila Muller (atleta paralímpica), Nicoly e o Igor (bem novinhos).  Vinham em um ritmo bom e aproveitei pra tentar acompanhá-los. Como esperado, meu ritmo caiu um pouco no 3º Km. Já estávamos na outra reta na Av. Bento dos Santos, e voltando.

Comparativo das parciais nas duas corridas de Biguaçu em 2017 

O Igor disparou e sumiu na frente. Eu fui levando no ritmo da Nicoly, com muito sacrifício. Sabia que ela estava liderando a prova feminina e era um excelente referencial. O meu pace no 4º Km subiu pouca coisa, mas permanecendo abaixo de 4:30 min/Km. Geralmente a essa altura ele começa a subir bem mais.

No último quilômetro avistei o Marcelo (também da minha categoria). Fiz um esforcinho a mais para alcançá-lo. Até me estranhei um pouco por chegar razoavelmente bem nessa reta final e ainda fazer o meu melhor pace de fim de prova: 4:15 min/Km no 5º Km.

Sim, a prova que tinha sido divulgada com 6 Km, teve na verdade 5 Km. Como eu já imaginava isso deu para queimar tudo no final, sem medo. Ao contrário da última prova por lá em que eu acelerei tudo pra fechar os 5 Km, e teve cerca de 800 metros a mais. Quebrou o final de grande parte dos atletas.

Cruzei o portal de chegada contente de ter feito um bom tempo e fiquei na expectativa de um pódio na minha categoria. A Nicoly chegou praticamente junto comigo e venceu a prova feminina. Seguramos bem o ritmo do meio até o final praticamente correndo juntos.

Na chegada teve água e frutas à vontade, mas estava sem fome alguma. Troquei o número do peito (com chip) pela medalha da prova. Em seguida, antes da premiação, foi realizada a corrida das crianças com as várias faixas etárias.

A entrega da premiação não demorou muito e foi no próprio portal de largada, já com uma leve garoa. Obtive a 2ª colocação da categoria 45-49 anos, com o tempo líquido de 21min49s em uma das categorias com o maior número de participantes. Valeu a pena ter ido. 

Após o término da premiação não pudemos deixar de comer um bom pastel e aproveitar as boas promoções na Feira do Livro. Passeio bem proveitoso e que me deixou bem animado, principalmente por conseguir voltar a correr um pouco mais forte.

Percurso da Corrida Rústica da Solidariedade APAE Biguaçu - 5 Km


A Aninha dessa vez foi só torcer e me acompanhar
Zê, Aninha, Analto, Arlene e Iara. A turma chegando !!!
Aguardando a largada
Totó narrando a minha chegada
(Foto/Vídeo: Por Falar em Corrida)
Chegada. Tempo líquido: 21min49s
(Foto/Vídeo: Por Falar em Corrida)
Depois da entrevista com o Enio do Por Falar em Corrida
Eu mereci um pastel frito na hora
(Foto: Por Falar em Corrida)
Medalha e o troféu de 2º colocado na categoria (45-49 anos)

Local: Praça Nereu Ramos - Biguaçu/SC
Data: 23/09/2017
Horário: 16:00 Hs (16:03 Hs)
Distância: 5Km (5,03Km) 

Inscrição: R$ 30
Kit: Número de peito com chip

Tempo: 21min49s (passagem pelos 5 Km - 21min42s)
Pace: 4:20 min/Km
Tênis: Skechers Go Meb

Colocação: 02 de 05 (categoria 45-49 anos)
Colocação: 21 de 45 (masculino)
Colocação: 21 de 63 (geral)

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

17/09/2017 - SESI Corridas do Bem - Etapa Florianópolis

Foto: Foco Radical
SESI - Corridas do Bem - Etapa Florianópolis

O circuito de Corridas do Bem do SESI é um projeto com o objetivo de promover a qualidade de vida, o bem-estar social e a solidariedade, com parte dos recursos arrecadados com as inscrições revertidos a instituições de amparo social. As corridas são realizadas em várias cidades do estado de Santa Catarina e nessa oportunidade tivemos a etapa de Florianópolis. Para os corredores mais fiéis e que completaram 5 etapas do circuito, receberam uma mandala para completar com as medalhas das etapas anteriores.


O ano passado eu tinha feito as etapas de São José e Florianópolis na distância de 10 Km. Nesse ano pensei que tivesse me inscrito na prova de 5 Km, mas na retirada do kit descobri que tinha feito novamente para os 10 Km. Tudo bem. Seriam só mais 5 Km. Para atingir um público maior havia opções de distâncias de 5 Km, 10 Km, caminhada, e maratoninha para as crianças. O preço da inscrição se manteve em relação ao ano anterior (R$ 44 no 1º lote e R$ 34 para grupos e assessorias).

A entrega dos kits foi na Decathlon da SC-401, nos dois dias que antecederam a prova. Aproveitei para passear com o Gabi. Uma curiosidade foi que nos kits além de outro brindes, tinham camisinhas masculinas e até uma feminina. Pelo que me lembro foi a primeira vez. Quanto as camisetas não havia opções baby look, somente as tradicionais.

O horário da largada da prova estava previsto para às 8 horas. Às 6:45 já estávamos por lá. Eram esperados mais de 1.600 atletas, conforme informações da organização. Um bom número para esse padrão de corrida. Encontrei as amigas Andréa e Adriane logo cedo para entregar os respectivos kits que tinha retirado no véspera.

Não fiz treinos específicos para os 10 Km, vindo de várias provas longas. Também estava com início de gripe, mas mesmo assim achava que poderia fazer um bom tempo. A intenção era melhorar em relação ao ano passado, que tinha feito em 45min45s. A Aninha também optou por fazer os 10 Km, querendo consolidar os sub-55min.

Na arena da prova havia uma boa estrutura com várias tendas de serviços de massagens, distribuição de água, guarda-volumes e banheiros químicos, inclusive com pias e papéis para lavar e secar as mãos. Também estavam presentes várias assessorias esportivas e grupos de corridas de outras regiões, como os amigos de Lages.

O dia estava bem agradável, nublado e com a temperatura em 20 ºC. Também não ventava forte. Menos mal. Estava bem favorável para correr. O percurso, bem conhecido, saía da ponta da beira mar do estreito no sentido da Ponte Hercílio Luz, até o IFSC, e retornando. Para os 10 Km eram duas voltas.

A largada foi bem pontual. Primeiro partiram os atletas PCD´s, e em seguida todos os outros. Não houve divisões por distância e por isso me posicionei o mais a frente possível. Saí com a intenção de fazer uma prova regular com pace na casa de 4:30 min/Km do início ao fim. Sabia que teria que me controlar no início e foi o que fiz, me mantendo mais ou menos nessa média durante os primeiros 3 Km, mesmo com a subidinha quebra-ritmo no final do 2º Km.


Fizemos o retorno em frente ao IFSC e voltamos pelo outro lado da pista da beira-mar. Estava indo tudo bem, mas em seguida o meu rendimento começou a cair e no trecho plano. Fazia força, mas não conseguia manter o ritmo, e não me recordo de ter muito vento contra. Aconteceu exatamente isso no ano passado. Pra piorar o salaminho que comi no café da manhã me lembrou que estava lá. Juro que nunca mais levo ele pra correr comigo. Talvez por isso devo ter aliviado um pouco pra evitar coisa pior.

Passei pelo 5º Km com 23 min, finalizando a 1ª volta. Entrando pela 2ª volta, a quantidade de atletas ao redor diminuiu bastante, pois a maioria (dos 5 Km) ficou por ali mesmo. Eu segui tentando recuperar o tempo perdido, mas não teve jeito. Todas as parciais foram aumentando em relação a 1ª volta. Estava com a respiração muito ofegante e tenho certeza que o limitante foi o sistema respiratório. As pernas até que estavam bem.

Mesmo já sabendo que não iria melhorar o meu tempo insisti em correr no meu limite e nem assim ajudou muito. Foi um dos meus maiores tempos dos 10 Km nos últimos tempos. O tempo líquido ficou em 47min30s. E não foi fácil. Cheguei naquela exaustão de sempre, meio enjoado, como se tivesse feito o meu máximo, e fiz, para aquele dia. Me hidratei, retirei a medalha e não consegui comer nada.

Fui lá ver a chegada da Aninha, e ela apareceu logo em seguida bem concentrada para consolidar o seu sub-55min nos 10 Km. Nem olhou para o lado. Essa marca ela já venceu definitivamente. Ficamos por ali mais um tempo conversando com o pessoal. Essa prova conta com a presença de vários amigos e o pós-prova é um confraternização à parte. Porém, não consegui ficar até o fim da premiação. Estava morrendo de frio.

Um ponto a destacar foi a disponibilização do resultado na internet, ainda enquanto estávamos lá, inclusive até antes da premiação oficial. E outro destaque positivo foi belo certificado com riqueza de informações. Foi o mais completo que já vi. Deu até pra saber que cheguei 11min49s depois que o campeão da prova. Excelente !!!

Finalizando, fiquei sabendo que alguns atletas teriam cortado caminho na prova e se beneficiado na premiação. Sinceramente essa atitude é lamentável e totalmente anti-desportista. Não entendo como alguém pode ter satisfação em uma premiação como essa, prejudicando outros atletas que se empenham e se esforçam para buscar essas conquistas.


Percurso: cada volta aproximadamente 5,15 Km
Kit da prova até com camisinha feminina

Retirada dos kits na Decathlon com o Gabi. Ganhou uma bola de vôley.
 Prontos para a largada
 Expectativa
 Completando a 1ª volta.
(Foto: Foco Radical)
 Já na volta 2ª. O meu rosto não expressa o sofrimento do momento.
(Foto: Emanuel Galafassi - Foco Radical)
Aninha consolidando o sub-55min nos 10 Km. Tempo líquido: 54min31s
 Eu e a Aninha com as medalhas
Certificado

Local: Beira mar continental - FLN/SC
Data: 17/09/2017 
Horário: 8:00 Hs
Distância: 10Km (10,15 Km) 

Inscrição: R$ 35,00 (em grupo)
Kit: Sacolinha, camiseta, viseira, 3 camisinhas masculinas, 1 camisinha feminina, 1 sachê de pastilha, 1 sachê de gel lubrificante, 1 barra de proteína, 1 sachê de gel de carboidrato, 1 pacotinho de cookies sem glúten, número de peito e chip descartável. 

Tempo: 47min30s
Pace: 4:41 min/Km
Tênis: Asics Noosa FF

Colocação: 007 de 030 (45-49 anos)
Colocação: 076 de 322 (masculino)
Colocação: 081 de 453 (geral)

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

03/09/2017 - 28ª Dez Milhas Garoto - Vitória / ES

Foto: Mark Maderovisk - Foco Radical
28ª Dez Milhas Garoto - Vitória / ES


Sempre tive vontade de participar da corrida Dez Milhas Garoto, em Vitória no Espírito Santo. O problema é que ela sempre ocorria em datas de outras provas importantes do meu calendário e não conseguia encaixar. Esse ano, mesmo sendo uma semana depois da Maratona de Floripa, eu e a Aninha decidimos ir conhecer essa deliciosa prova.

O primeiro desafio foi conseguir as passagens aéreas, pois não tem voo direto daqui de Florianópolis e os valores são um pouco maiores. Apesar dos horários apertados de ida e volta, garantimos um bom negócio utilizando milhas Smiles e pontos Multiplus. Reservamos o Hotel Red Roof in Vitória no bairro de Camburi, bem em frente a largada. Excelente opção, principalmente o quarto superior com vista para o mar e uma cama gigante (R$ 189). Valeu a pena pagar um pouquinho a mais. O café da manhã foi muito bom e nos surpreenderam ao receberem os atletas na volta da corrida com sucos de melancia e laranja na recepção.

A entrega do kit foi realizada na Fábrica da Garoto, local da chegada da corrida também, em Vila Velha. Como o nosso voo estava previsto para chegar 14:10 e a entrega dos kits seria até às 16 horas, optamos por garantir a retirada, contando com a ajuda do amigo Renato, que também iria participar da corrida e tinha ido na véspera. Por isso, acabamos não indo para a fábrica da Garoto nesse dia, mas em uma próxima oportunidade vamos considerar ir com pelo menos um dia de antecedência para poder fazer essa visita e aproveitar a distribuição de chocolate.

Daqui de Floripa também estavam por lá a Elza, o marido Osvaldo, a Ivana, o Cauã e a Solange. Todos no mesmo hotel. Outra alternativa boa de hotel era o Íbis, bem pertinho. Apesar de não ter encontrado shopping center por perto, a região tinha uma boa estrutura com restaurantes e pizzarias. No jantar da véspera comemos no Disk Pizza Paulistana.

A largada da prova estava prevista para às 8 horas, e não tivemos preocupação com o deslocamento, pois a largada era só sair do hotel. Eles inclusive adiantaram o café da manhã para às 6 horas por causa dos atletas. Muito bom, pois eu gosto de me alimentar com cerca de 1h30min antes de correr.


Como era minha primeira participação e não conhecia bem o percurso, minha meta era completar a prova antes de 1h20min, considerando que teria uma boa subida na Terceira Ponte. Essa prova não tem distância alternativa. São 10 milhas (16,096 Km) somente. Cerca de 1 Km a mais que a corrida de São Silvestre.

Para facilitar a dispersão na largada os atletas foram divididos em setores com as cores azul, verde, laranja e marrom, baseado nos seus paces de provas. Eu fiquei no setor azul e consegui me posicionar relativamente bem na largada, evitando um congestionamento maior e correndo mais solto. A Aninha ficou no setor verde logo atrás, mas já enfrentou mais dificuldade de correr nos quilômetros iniciais.

Fui me alinhar para a largada uns 20 minutos antes. A organização tinha disponibilizado garrafinhas de água próximo para quem estivesse com sede. Imaginei que não teria, mas para entrar no setor correto havia verificação das cores do número de peito. Muito bom.

O tempo estava fresquinho e sem sol. Ideal pra correr. Minutos antes da largada começou uma leve chuva, mas durou somente alguns minutos. E a largada foi dada com toda a empolgação, no estilo São Silvestre, sob os olhares do público local que assistia em peso.

Saí com a intenção de manter um pace igual a de uma meia maratona, em torno de 4:40 min/Km, mas também queria fazer alguns registros durante a prova. No 1º Km corremos com a praia de Camburi à nossa esquerda. Até cerca de 4,5 Km o percurso foi bem plano, consegui manter o ritmo desejado e estava contente. Bom seria se todo o resto fosse assim.

Chegamos então na famosa Terceira Ponte, que sem dúvida, é a grande atração da prova. Tanto pelos seus mais de 2 Km de subida como pela sua vista panorâmica fantástica lá de cima. Essa ponte liga as cidades de Vitória e Vila Velha. Já tinham me avisado que não seria nada fácil, mas ao vivo a gente pôde comprovar mesmo. Bem que tentei manter o ritmo, mas não deu. Me restou fazer uns vídeos e admirar um pouco a paisagem sobre a Baía de Vitória e a vista para o Convento da Penha, situado em um penhasco a 154 metros de altitude.

Como tudo que sobe tem que descer, depois de 6,5 Km percorridos finalmente chegou a tão esperada descida, onde deu pra descansar um pouco e voltar ao ritmo anterior. Me segurei um pouco na descida.

A hidratação foi bem boa, com garrafinhas de água gelada e várias mesas. A vantagem é que a quantidade de água é maior na garrafa, mas o desperdício acredito ser maior. Bebia metade e me refrescava com a outra parte. Eu peguei em quase todos os postos, exceto no último por já estar concentrado brigando pelo tempo. 

Com pouco mais de 7,5 Km saímos da Terceira Ponte e seguimos pelas ruas de Vila Velha já em um percurso mais plano. Só ao passar pelo 8º Km que pegamos mais uma subidinha que fez quebrar um pouco o ritmo novamente. Mesmo tendo sofrido durante a subida da ponte me sentia bem e seguia confiante para conseguir o sub 1h20min.

Na altura do Km 10,5, entramos pela Av. Antônio Gil Veloso e corremos em paralelo a Praia da Costa por cerca de 2,5 Km. Uma das coisas que me chamou bastante a atenção foi a presença do público e das assessorias esportivas na rua dando incentivo e aplaudindo os atletas que passavam. Muito legal essa receptividade do povo Capixaba.

Depois pegamos uma reta só pela Rua Castelo Branco com quase 2 Km de extensão e ao seu final completamos o 15º Km. Com quase 1h13min nessa passagem, me restavam 7 minutos para completar o último quilômetro e mais alguns metros, que aparentemente seria tranquilo se não tivesse uma última subida para acessar a reta final, na Estrada Jerônimo Monteiro. Sorte que ela não era das mais longas. 

Ainda fazendo as contas, no último quilômetro me mantive firme e até acelerei um pouco. Chegando comigo veio o Rodrigo. Nos cumprimentamos e fizemos um sprint final muito legal. Outro momento marcante foi essa chegada com as arquibancadas com o público lotando os dois lados e gritando com a passagem dos atletas. E com esse apoio todo é lógico que deu o sub 1h20min planejado. Tempo líquido 1h18min52s, para ser mais exato.

Fui lá me hidratar bem, receber a medalha e pegar o kit lanche (maça, banana, barra de cereal e mix de gergelim Nesfit). Em nenhum momento vi isotônico, nem na arena de chegada. A única coisa que senti falta. Peguei a minha mochila no guarda-volume e fui correndo ver a chegada da Aninha. Não demorou muito e lá vinha ela toda feliz conseguindo completar a sua prova em 1h33min52s. Excelente !!!

A arena de chegada já estava toda tomada. Quase impossível encontrar alguém. Só vi rapidamente a Elza, o Cauã, a Solange e o Chapolin !!! Descansamos mais um pouco e logo partimos de volta ao hotel. Novamente nos deparamos com falta de Uber e táxi. Nesses grandes eventos todos tem a mesma ideia. E lá fomos nós encarar um ônibus super lotado para conseguirmos voltar. Mais um pouco de aventura, mas estávamos contentes. Pelo menos saiu bem em conta, R$ 2,80.

A prova Dez Milhas Garoto me agradou muito pela organização, percurso desafiador, com vistas panorâmicas fantásticas, saída de Vitória e chegada em Vila Velha, e a grande participação do público nas ruas. Com certeza é uma das provas que irei repetir, mas agora com mais tempo para aproveitar.

Percurso 2017 (16,290 Km)

Kit básico com personalização da camiseta para sócios do clube O2

 Chegando a Vitória/ES
 Kits retirados pelo amigo Renato
  Café da manhã com as atletas de Santa Catarina, Aninha, Elza e Ivana.
 Vamos largar !!!
 Início da subida da Terceira Ponte
 Subindo a Terceira Ponte com um visual maravilhoso
 Lá em cima o Convento da Penha
(Foto: Foco Radical)
Aninha mandando ver já na descida da Terceira Ponte
(Foto: Foco Radical)
 Chegada da Aninha
Já com as medalhas na arena de chegada
 Em frente a fábrica da Garoto
Medalha da 28ª Dez Milhas Garoto
Voltando felizes com o resultado.

Local da largada: Trapiche da Beira-mar norte - FLN/SC

Data: 03/09/2017
Horário: 8:00 Hs
Distância: 10 milhas (16,29 Km)

Inscrição: R$ 90,00
Kit: Sacola tipo mochila, camiseta, uma barra de chocolate, uma caixinha de chocolate batom, número de peito e chip descartável.

Tempo: 1h18min52s
Pace: 5:51 min/Km
Tênis: Asics Noosa FF

Colocação: 093 de 0544 (categoria 45-49 anos)
Colocação: 753 de 4839 (masculino)
Colocação: 813 de 7227 (geral)