Depois de mais de 8 anos correndo finalmente fiz a minha estreia na cidade do Rio de Janeiro. Era pra ter sido bem antes mas a oportunidade surgiu somente esse ano. E foi de derreter !!! Eu e a Aninha nos programamos desde o ano passado quando fizemos a inscrição aproveitando uma promoção da Black Friday (R$ 140).
As passagens para o Rio de Janeiro ficaram bem em conta, utilizando milhagens (3000 milhas para o trecho de ida) e o Hotel Ibis na Barra da Tijuca, em excelente localização, colaborou também (R$ 131,56 a diária). Escolhemos esse hotel por ficar uns 15 Km da largada, no Recreio dos Bandeirantes, e cerca de 5 Km da chegada na praia de São Conrado. O importante era ficar mais próximo da chegada. Além disso, a pedido, estenderam o check-out late para às 13 horas.
Nossa chegada foi no sábado pela manhã no aeroporto do Galeão e de lá seguimos direto para a retirada do kit no Village Mall. Pegamos um ônibus chamado "Frescão" (R$ 16), que nos deixou em frente ao Barra Shopping, logo ao lado. Se fossemos de táxi não sairia por menos de R$ 100.
O Village Mall é um dos shoppings mais chiques do Rio de Janeiro, com quase todas as lojas de grandes grifes. Porém o local destinado a retirada do kit, apesar de grande, não estava bem climatizado e o calor já estava forte. Na Expo havia muitas atrações, com área de serviços aos atletas como massagens, botas compressoras (pagos à parte), palestras, standes de venda de produtos esportivos, vários painéis para fotos, painel com o nome dos inscritos (eu e a Ana não localizamos os nossos), customização de camisetas, mesa com alguns salgadinhos e água. Uma boa estrutura.
Depois foi hora de descansar e passear um pouco pela praia da Barra da Tijuca (Av. do Pepê) e Av. Olegário Maciel (vários restaurantes e casas noturnas). Sugestão do motorista do UBER era uma boa churrascaria, mas pra quem iria correr uma meia maratona no dia seguinte optamos por uma boa pizza.
No dia da prova pudemos contar com o "café madrugador" (R$ 11,50) do IBIS, servido a partir das 4 horas da manhã. É uma opção mais simples servido antes do café da manhã (a partir das 6 horas), mas o suficiente e sem exageros para quem vai correr. Também foi a opção de vários atletas, uma vez que teríamos que sair 5:30 para o local da largada, prevista para às 7 horas (primeira onda).
A maioria dos atletas que estavam no hotel optaram pelo serviço do UBER para irem até o local da largada no Recreio dos Bandeirantes, mas como todos pensaram igual, praticamente não havia carros disponíveis no horário de ida e o valor que normalmente não chegaria a R$ 25, ficou mais que o dobro (R$ 56). Bom que conseguimos dividir a viagem com uma mineira, Flávia, que também seguia para a prova.
Por causa do fechamento das ruas principais tivemos que seguir por um caminho mais longo e chegamos para a largada faltando pouco mais de 30 minutos. Foi aquela correria para os preparativos: fotos, banheiro, guarda-volume. O aquecimento ficou para os primeiros quilômetros da prova mesmo.
A previsão do tempo era de chuva no domingo, o que não ocorreu nem por um instante. E pelo contrário, o sol já estava alto e imponente. Me alinhei rapidamente para a largada e a Aninha me acompanhou um pouco mais tranquila, pois iria largar na segunda onda (10 minutos depois). Ao todo foram 3 ondas de largada separadas por paces com indicações no número do peito. Não sei se obedeceram muito.
A energia inicial, como sempre, é contagiante. Após a execução do Hino Nacional, o pessoal largou todo animado, inclusive eu. Tinha como meta principal tentar um sub 1h40min imaginando que um percurso praticamente todo plano favoreceria.
Lembrei de ativar o aplicativo Race Day App, disponibilizado pela organização, para que fosse possível rastrear a minha prova por GPS. Era só digitar o número do atleta e seria possível acompanhar o seu desempenho se este também estivesse com o app ativo. Bem interessante.
Nos meus primeiros quilômetros, ainda frio, tive dificuldades para desviar dos atletas pela avenida que se tornava estreita diante da quantidade de pessoas. Por conta disso meu 1º Km ficou um pouco prejudicado.
Nos quilômetros que se seguiram tentei recuperar. A vista pelo lado direito era sempre de lindas praias, do lado esquerdo iam variando as construções, e na frente, o sol, que assistia a nossa prova de camarote durante todo o percurso. Eu estava indo bem até o 5º Km, mas o calor e a alta umidade começaram a pesar. O meu esforço se mantinha, mas o rendimento foi caindo aos poucos. Tinha pernas, mas o restante não fluía. Vi os marcadores de ritmo de sub 1h40 passarem por mim com seu balões e foram embora.
Tivemos postos de hidratação de 3 em 3 quilômetros e peguei 2 copos em quase todos eles. Bom que estavam gelados. Tomei um isotônico em saquinho e não utilizei gel de carboidrato, que também foi oferecido depois da metade da prova. Eu e a Aninha não tivemos problemas quanto a hidratação, mas ouvi relatos de faltar água mais para o final da prova. Isso é complicado para o calor que fazia.
No 6º Km já abortei o meu plano A de sub 1h40min. Tentaria então um sub1h45min, que não seria tão mal, mas também não durou muito. No 9º Km meu pace já passava da casa dos 5 min/Km que seria o limite. Ainda tentei resistir um pouco mais nesse ritmo, mas não era dia. Corria até o risco de passar mal. Estava até sentindo o café e o suco de laranja que tinha tomado de manhã.
As passagens para o Rio de Janeiro ficaram bem em conta, utilizando milhagens (3000 milhas para o trecho de ida) e o Hotel Ibis na Barra da Tijuca, em excelente localização, colaborou também (R$ 131,56 a diária). Escolhemos esse hotel por ficar uns 15 Km da largada, no Recreio dos Bandeirantes, e cerca de 5 Km da chegada na praia de São Conrado. O importante era ficar mais próximo da chegada. Além disso, a pedido, estenderam o check-out late para às 13 horas.
Nossa chegada foi no sábado pela manhã no aeroporto do Galeão e de lá seguimos direto para a retirada do kit no Village Mall. Pegamos um ônibus chamado "Frescão" (R$ 16), que nos deixou em frente ao Barra Shopping, logo ao lado. Se fossemos de táxi não sairia por menos de R$ 100.
O Village Mall é um dos shoppings mais chiques do Rio de Janeiro, com quase todas as lojas de grandes grifes. Porém o local destinado a retirada do kit, apesar de grande, não estava bem climatizado e o calor já estava forte. Na Expo havia muitas atrações, com área de serviços aos atletas como massagens, botas compressoras (pagos à parte), palestras, standes de venda de produtos esportivos, vários painéis para fotos, painel com o nome dos inscritos (eu e a Ana não localizamos os nossos), customização de camisetas, mesa com alguns salgadinhos e água. Uma boa estrutura.
Depois foi hora de descansar e passear um pouco pela praia da Barra da Tijuca (Av. do Pepê) e Av. Olegário Maciel (vários restaurantes e casas noturnas). Sugestão do motorista do UBER era uma boa churrascaria, mas pra quem iria correr uma meia maratona no dia seguinte optamos por uma boa pizza.
Pedra da Gávea ao fundo
A maioria dos atletas que estavam no hotel optaram pelo serviço do UBER para irem até o local da largada no Recreio dos Bandeirantes, mas como todos pensaram igual, praticamente não havia carros disponíveis no horário de ida e o valor que normalmente não chegaria a R$ 25, ficou mais que o dobro (R$ 56). Bom que conseguimos dividir a viagem com uma mineira, Flávia, que também seguia para a prova.
Por causa do fechamento das ruas principais tivemos que seguir por um caminho mais longo e chegamos para a largada faltando pouco mais de 30 minutos. Foi aquela correria para os preparativos: fotos, banheiro, guarda-volume. O aquecimento ficou para os primeiros quilômetros da prova mesmo.
A previsão do tempo era de chuva no domingo, o que não ocorreu nem por um instante. E pelo contrário, o sol já estava alto e imponente. Me alinhei rapidamente para a largada e a Aninha me acompanhou um pouco mais tranquila, pois iria largar na segunda onda (10 minutos depois). Ao todo foram 3 ondas de largada separadas por paces com indicações no número do peito. Não sei se obedeceram muito.
A energia inicial, como sempre, é contagiante. Após a execução do Hino Nacional, o pessoal largou todo animado, inclusive eu. Tinha como meta principal tentar um sub 1h40min imaginando que um percurso praticamente todo plano favoreceria.
Lembrei de ativar o aplicativo Race Day App, disponibilizado pela organização, para que fosse possível rastrear a minha prova por GPS. Era só digitar o número do atleta e seria possível acompanhar o seu desempenho se este também estivesse com o app ativo. Bem interessante.
Nos meus primeiros quilômetros, ainda frio, tive dificuldades para desviar dos atletas pela avenida que se tornava estreita diante da quantidade de pessoas. Por conta disso meu 1º Km ficou um pouco prejudicado.
Nos quilômetros que se seguiram tentei recuperar. A vista pelo lado direito era sempre de lindas praias, do lado esquerdo iam variando as construções, e na frente, o sol, que assistia a nossa prova de camarote durante todo o percurso. Eu estava indo bem até o 5º Km, mas o calor e a alta umidade começaram a pesar. O meu esforço se mantinha, mas o rendimento foi caindo aos poucos. Tinha pernas, mas o restante não fluía. Vi os marcadores de ritmo de sub 1h40 passarem por mim com seu balões e foram embora.
Tivemos postos de hidratação de 3 em 3 quilômetros e peguei 2 copos em quase todos eles. Bom que estavam gelados. Tomei um isotônico em saquinho e não utilizei gel de carboidrato, que também foi oferecido depois da metade da prova. Eu e a Aninha não tivemos problemas quanto a hidratação, mas ouvi relatos de faltar água mais para o final da prova. Isso é complicado para o calor que fazia.
No 6º Km já abortei o meu plano A de sub 1h40min. Tentaria então um sub1h45min, que não seria tão mal, mas também não durou muito. No 9º Km meu pace já passava da casa dos 5 min/Km que seria o limite. Ainda tentei resistir um pouco mais nesse ritmo, mas não era dia. Corria até o risco de passar mal. Estava até sentindo o café e o suco de laranja que tinha tomado de manhã.
Um pouco depois do meio da prova passamos por um grupo de Taikô tocando seus tambores e animando os atletas. Me deu uma animadinha momentânea, mas durou somente alguns metros. O corpo não respondia. No Km 13 desisti de vez de qualquer sub e tive que dar uma aliviada caminhando para colocar a respiração em ordem. Aproveitei para me hidratar melhor também.
A partir de então não corri mais no meu limite e fui levando do jeito que o corpo permitia. E ele só permitiu um pace próximo de 5:20 min/Km até passarmos em frente ao Hotel Ibis onde estávamos hospedado, com 16,5 Km percorridos de prova. Juro que a vontade foi de ficar por ali mesmo.
Acessamos então a Ponte Joatinga, e em seguida o túnel Joá, saindo um pouco da paisagem da praia e dando um alívio da incidência frontal do sol. Esse trecho foi o único com uma subidinha mais pesada. Não muito íngrime, mas contínua. Fiz mais uma caminhadinha rápida e segui já sem noção do pace. O Garmin ficou louco pela passagem no túnel e as marcações ficaram estranhas. Esse foi o motivo do registro tão alto do meu pace no 18º Km.
Passado essa parte mais crítica chegamos no Elevado das Bandeiras onde começou a dar uma refrescada e voltar a melhorar um pouco o desempenho. Mas nada que pudesse desfazer o passado. Nesse trecho também tinha umas das vistas mais bonitas da prova. Pensei até em dar uma paradinha pra fazer uns registros, mas vi que ainda era possível um sub 1h50.
Logo apareceu o túnel de São Conrado, a pouco menos de 2 Km para o final. Eu só podia confiar nas placas indicando a quilometragem, pois o meu Garmin registrava uma distância bem menor. Novamente saímos no sol e apesar de exausto não parei mais pra não deixar escapar o sub 1h50 pelo menos. Até voltei a acelerar no trecho final.
Faltando poucos metros para o final não hesitei em passar por baixo de uma super ducha para refrescar. Como caiu bem. Fui passando pelas plaquinhas de 500m, 400m, 300m, 200m, 100m, que pareciam demorar uma eternidade. Finalmente avistei o portal registrando pouco mais de 1h48min. Acelerei mais um pouco e cruzei o portal de chegada com o tempo líquido de 1h49min03s.
Esqueci de encerrar o aplicativo no celular, mas nem precisou. Ele encerrou automaticamente. Me hidratei bastante com muita água e isotônico. Recebi a toalha, um kit lanche pós prova e a bela medalha. Curioso, saquei logo o celular e fui tentar localizar a posição da Aninha. Ela já tinha percorrido pouco mais de 16 Km (10 milhas) e tinha previsão de chegada às 9:37. Muio interessante esse app. Seria muito bom se estivesse em quilômetros, ao invés de milhas.
Próximo do tempo estimado fui lá conferir a chegada da Ana, só que ela se adiantou um pouquinho em relação a previsão. Quando a encontrei já tinha passado pelo portal. Tudo estava cheio ao redor. Filas pra tirar fotos nos painéis, para as massagens, para os banhos de crioterapia e para a gravação de medalhas. O difícil mesmo estava achar uma boa sombra.
A nossa missão estava suadamente cumprida e não poderíamos demorar muito para o check-out do hotel. Novamente tentamos utilizar o serviço do UBER, mas pela quantidade de pessoas que pensaram a mesma coisa o preço inflacionou ficando mais que o quádruplo do preço normal. Desistimos, e fomos salvo por uma lotação que nos deixou perto do Hotel.
A organização geral da prova foi muito boa e particularmente não tive problemas com nada. A dificuldade só ficou por conta da logística de largar em um ponto e chegar em outro, mas tudo devidamente contornado.
A partir de então não corri mais no meu limite e fui levando do jeito que o corpo permitia. E ele só permitiu um pace próximo de 5:20 min/Km até passarmos em frente ao Hotel Ibis onde estávamos hospedado, com 16,5 Km percorridos de prova. Juro que a vontade foi de ficar por ali mesmo.
Acessamos então a Ponte Joatinga, e em seguida o túnel Joá, saindo um pouco da paisagem da praia e dando um alívio da incidência frontal do sol. Esse trecho foi o único com uma subidinha mais pesada. Não muito íngrime, mas contínua. Fiz mais uma caminhadinha rápida e segui já sem noção do pace. O Garmin ficou louco pela passagem no túnel e as marcações ficaram estranhas. Esse foi o motivo do registro tão alto do meu pace no 18º Km.
Passado essa parte mais crítica chegamos no Elevado das Bandeiras onde começou a dar uma refrescada e voltar a melhorar um pouco o desempenho. Mas nada que pudesse desfazer o passado. Nesse trecho também tinha umas das vistas mais bonitas da prova. Pensei até em dar uma paradinha pra fazer uns registros, mas vi que ainda era possível um sub 1h50.
Logo apareceu o túnel de São Conrado, a pouco menos de 2 Km para o final. Eu só podia confiar nas placas indicando a quilometragem, pois o meu Garmin registrava uma distância bem menor. Novamente saímos no sol e apesar de exausto não parei mais pra não deixar escapar o sub 1h50 pelo menos. Até voltei a acelerar no trecho final.
Faltando poucos metros para o final não hesitei em passar por baixo de uma super ducha para refrescar. Como caiu bem. Fui passando pelas plaquinhas de 500m, 400m, 300m, 200m, 100m, que pareciam demorar uma eternidade. Finalmente avistei o portal registrando pouco mais de 1h48min. Acelerei mais um pouco e cruzei o portal de chegada com o tempo líquido de 1h49min03s.
Esqueci de encerrar o aplicativo no celular, mas nem precisou. Ele encerrou automaticamente. Me hidratei bastante com muita água e isotônico. Recebi a toalha, um kit lanche pós prova e a bela medalha. Curioso, saquei logo o celular e fui tentar localizar a posição da Aninha. Ela já tinha percorrido pouco mais de 16 Km (10 milhas) e tinha previsão de chegada às 9:37. Muio interessante esse app. Seria muito bom se estivesse em quilômetros, ao invés de milhas.
A nossa missão estava suadamente cumprida e não poderíamos demorar muito para o check-out do hotel. Novamente tentamos utilizar o serviço do UBER, mas pela quantidade de pessoas que pensaram a mesma coisa o preço inflacionou ficando mais que o quádruplo do preço normal. Desistimos, e fomos salvo por uma lotação que nos deixou perto do Hotel.
A organização geral da prova foi muito boa e particularmente não tive problemas com nada. A dificuldade só ficou por conta da logística de largar em um ponto e chegar em outro, mas tudo devidamente contornado.
Percurso (21,15 Km) - GPS da Ana
Kit da prova
Na retirada do Kit no Village Mall
Vista do Hotel e trecho por onde passamos
No túnel, aproveitando o refresco do sol(Foto: Foco Radical)
Próximo à chegada, depois do banho de mangueira
(Foto: Foco Radical)
A chegada. Alívio e satisfação !!!
Foto: Fotop
Esperando a chegada da Aninha e curtindo o visualEu e a Aninha com as lindas medalhas.
Linda medalha
Resultado com as parciais.
Certificado
Local da largada: Av. Lúcio Costa, 16320 - Recreio dos Bandeirantes - RJ
Loca da chegada: Av. Prefeito Mendes de Moraes - ao lado da Gávea Golf ClubData: 09/04/2017
Horário: 7:00 Hs (Primeira onda)
Distância: 21,1Km (21,15 Km - GPS da Ana)
Inscrição: R$ 140,00 (com promoção black friday)
Kit: Sacola, camiseta, boné, guia da prova e número de peito com chip.
Kit: Sacola, camiseta, boné, guia da prova e número de peito com chip.
Tempo: 1h49min03s
Pace: 5:11 min/Km
Pace: 5:11 min/Km
Colocação: 152 de 1019 (categoria 40-49 anos)
Colocação: 524 de 3235 (masculino)
Colocação: 606 de 5218 (geral)
Colocação: 524 de 3235 (masculino)
Colocação: 606 de 5218 (geral)
Ola Eduardo,
ResponderExcluirParabéns pela estréia no Rio de Janeiro. Como sempre, um ótimo relato. Grande prova!
Bem que esse chuveirinho poderia ter em mais pontos..rs.
Um grande abraço,
Marcelo
www.corramais.blogspot.com.br