Essa foi uma corrida programada ainda no início do ano. A Integral Assessoria Esportiva organizou todos os detalhes para que seus atletas e amigos pudessem participar desse belo evento que foi a Wine Run 2013. Tudo devidamente planejado e preparado antecipadamente.
Partimos de Florianópolis ainda na sexta-feira e após uma viagem de quase 8 horas, chegamos a cidade de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul. Estávamos em grupo de aproximadamente 30 pessoas entre atletas e acompanhantes.
Ao chegarmos na cidade fomos direto para o hotel retirar o kit de participação. Muito original por sinal, incluindo uma garrafa de vinho e massa. Em seguida tivemos um belo jantar de massas (R$ 25) promovido pela organização. Tava tão bom que acabei comendo demais. Complicado foi conseguir dormir cedo para a prova do dia seguinte.
A meia maratona Wine run tinha como alternativas as modalidades: individual, dupla ou tripla, todas fechando a distância da meia maratona. A organização disponibilizou também ônibus dos hotéis conveniados até o local da largada e dos pontos de troca do revezamento, partindo em horários diferentes para não congestionar.
Quem ia fazer a meia maratona individualmente, como eu, ou quem ia fazer o primeiro trecho do revezamento teve que sair do hotel um pouco antes das 7:00. No percurso já foi possível perceber que o trajeto não seria dos mais fáceis.
Antes das 7:30 já estávamos no local da largada, devidamente caracterizada com os barris de vinho e as comidas oferecidas pelos colonos que alegravam o ambiente. Dizem que um deles era o prefeito da cidade. Distribuíram também sucos de uva. Pior coisa que fiz foi ter tomado esse suco um pouco antes da corrida. Agora eu aprendi.
A largada foi dada próximo das 8:30, com ameaça de chuva. Mas só ameaçou, ainda bem. Pudemos correr em um clima bem propício e sem chuva.
Logo no 1º Km, já senti um desconforto por causa do suco. Sensação de barriga inchada. E isso foi até o 3º Km praticamente. Mal largamos e as subidas, mesmo em asfalto, já começaram a aparecer. Já posso adiantar que as partes mais ou menos planas são as que eu consegui manter o meu pace abaixo dos 5 min/Km. Os paces acima de 6 min/Km com certeza foram por causa das fortes subidas.
Partimos de Florianópolis ainda na sexta-feira e após uma viagem de quase 8 horas, chegamos a cidade de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul. Estávamos em grupo de aproximadamente 30 pessoas entre atletas e acompanhantes.
Ao chegarmos na cidade fomos direto para o hotel retirar o kit de participação. Muito original por sinal, incluindo uma garrafa de vinho e massa. Em seguida tivemos um belo jantar de massas (R$ 25) promovido pela organização. Tava tão bom que acabei comendo demais. Complicado foi conseguir dormir cedo para a prova do dia seguinte.
A meia maratona Wine run tinha como alternativas as modalidades: individual, dupla ou tripla, todas fechando a distância da meia maratona. A organização disponibilizou também ônibus dos hotéis conveniados até o local da largada e dos pontos de troca do revezamento, partindo em horários diferentes para não congestionar.
Quem ia fazer a meia maratona individualmente, como eu, ou quem ia fazer o primeiro trecho do revezamento teve que sair do hotel um pouco antes das 7:00. No percurso já foi possível perceber que o trajeto não seria dos mais fáceis.
Antes das 7:30 já estávamos no local da largada, devidamente caracterizada com os barris de vinho e as comidas oferecidas pelos colonos que alegravam o ambiente. Dizem que um deles era o prefeito da cidade. Distribuíram também sucos de uva. Pior coisa que fiz foi ter tomado esse suco um pouco antes da corrida. Agora eu aprendi.
A largada foi dada próximo das 8:30, com ameaça de chuva. Mas só ameaçou, ainda bem. Pudemos correr em um clima bem propício e sem chuva.
Logo no 1º Km, já senti um desconforto por causa do suco. Sensação de barriga inchada. E isso foi até o 3º Km praticamente. Mal largamos e as subidas, mesmo em asfalto, já começaram a aparecer. Já posso adiantar que as partes mais ou menos planas são as que eu consegui manter o meu pace abaixo dos 5 min/Km. Os paces acima de 6 min/Km com certeza foram por causa das fortes subidas.
1º Km – 04:45
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6º Km - 04:49
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11º Km - 06:58
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16º Km - 06:17
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920 m - 05:46
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2º Km - 05:44
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7º Km - 04:32
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12º Km - 06:02
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17º Km - 05:46
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3º Km - 05:37
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8º Km - 04:32
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13º Km - 04:39
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18º Km - 06:15
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4º Km - 05:29
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9º Km - 05:49
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14º Km - 04:54
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19º Km - 05:47
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5º Km - 06:21
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10º Km - 04:46
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15º Km - 06:08
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20º Km - 06:15
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Bem que me disseram. Nessa prova, ou você está subindo ou está descendo. E para a minha infelicidade, as decidas eram tão acentuadas que nem podia me soltar por medo de comprometer o joelho e por conta do risco de levar um baita tombo. Impossível brecar.
Depois de subir muito, e já imaginando que estaria no fim, no 5º Km aproximadamente, apareceu uma super subida. Tive que me render e no meio dela caminhei um pouco. Até aproveitei pra tirar umas fotos. Depois vi, que não era só eu que tinha caminhado, e sim praticamente todos.
Os quilômetros seguintes foram os mais tranquilos da prova, pegando uma parte de asfalto. Nesse ponto deu pra melhorar um pouco o ritmo, até o primeiro ponto de revezamento que foi próximo dos 10 Km.
Os pontos de hidratação estavam bem distribuídos e estavam fornecendo água em garrafinhas. Como tinha perdido um dos meus géis, tomei o primeiro e único um pouco depois da passagem dos 10 Km. Foi quando novamente começou outro trecho de fortes subidas, mas agora pelas ruas de terra entre os parreirais.
Não gosto muito de correr por terrenos irregulares e por várias vezes quase torci o meu pé. A paisagem nas corridas desse tipo são muito lindas, mas os pisos com chão batido e pedrinhas não me agradam muito. Bom, mas estava lá para encarar o que viesse. Até praticamente o 15º Km consegui alguns paces abaixo de 5 min/Km, mas depois não deu mais.
Como as subidas eram muitas, uma estratégia que adotei foi subi-las bem devagar, sem caminhar. Ficava observando como estava sendo a minha performance em relação aos atletas que seguiam próximos de mim. Nesse caso cheguei a conclusão que subindo devagar e sempre, no final, tinha vantagem em relação aos que forçavam um pouco e caminhavam. Na média, na maioria dos casos acabei ficando à frente dos que alternavam trotes mais rápidos e caminhadas.
Passei pelo segundo posto de revezamento. É uma sensação legal ver aquele funil de gente e encontrar alguns amigos. Dá um incentivo a mais. Mas depois disso, as minhas pernas reclamaram bastante. Coitadas, nunca tinham se submetido a tanto esforço em uma prova. Os últimos 6 Km foram feitos do jeito que dava. Já começava a olhar preocupado para o cronômetro com medo de deixar escapar o sub-2hs de prova.
Em uma das subidas nesse trecho final passaram por mim o Jabson e o Bruno que tentei acompanhar por uns momentos, mas foram só alguns instantes mesmo. Chegando nos quilômetros finais em um dos postos de hidratação fiz outra besteira, peguei um suco de uva ao invés de água. Não deu outra, pesou de novo no finalzinho. Por isso é bom sempre lembrar de nunca experimentar algo diferente em uma corrida.
Pra fechar com chave de ouro, os últimos 1,5 Km foram em subida de paralelepípedo. Todos diziam que ela existia, mas não achei que seria tão puxada assim. Consegui não caminhar. Resultado, ao cruzar a linha de chegada me deu cãibra nas duas pernas. Fiquei totalmente imobilizado por pelo menos 3 minutos. Sorte que foi logo depois de cruzar a faixa. Tempo líquido: 1:57:09. Parece alto em relação ao meu melhor tempo de meia em 1:39:59, mas deu pra sentir a diferença de uma prova plana para uma de terreno totalmente variável. Acho que foram os extremos das condições.
Também, depois de tudo isso, veio a parte boa. Ao final, por uma taxa de R$ 20 recebíamos uma taça, com direito a beber o tanto de espumante que aguentasse. Além de frutas e água, no local da chegada, devidamente caracterizado, havia várias barracas oferecendo vinho, suco de uva, massas com vários molhos, espumante e alguns colonos brincavam e distribuíam pães, salames e copa.
Um pós-prova de muita alegria. Puxada e animada improvisadamente por uma atleta de uma assessoria esportiva o local virou uma verdadeira festa e com muita dança, regadas a muito vinho e espumante. Se a corrida foi uma das mais sofridas, a chegada foi uma das mais divertidas.
No período da tarde aproveitamos para visitar a vinícola Miolo, degustar alguns dos seus vinhos e fazer compras. Foi uma excursão muito legal, com uma turma super animada, conhecendo novos amigos, e com certeza deixou um gostinho de quero mais.
Partindo para Bento Gonçalves
Curva e subida, já no limite
Ladeira abaixo entre os parreirais
Chegada: 1h57min09s. Instantes antes das cãibras.
Um brinde a mais uma Meia Maratona concluída
Depois de vários espumantes a festa ficou assim
Passeio pela vinícola Miolo
Data: 04/05/2013
Horário: 08:30 Hs
Distância: 21,097 Km (20,920 Km)
Inscrição: R$ 95,00
Kit: Sacola, camiseta, garrafa de vinho, bolacha, lasanha, chip e Número do peito
Kit: Sacola, camiseta, garrafa de vinho, bolacha, lasanha, chip e Número do peito
Tempo: 1h57min09s
Pace: 5:36 min/Km
Pace: 5:36 min/Km
Colocação: 012 de 030 (categoria 40-44 anos)
Colocação: 070 de 223 (masculino)
Colocação: 075 de 300 (geral)
Colocação: 070 de 223 (masculino)
Colocação: 075 de 300 (geral)
Nossa que legal, adorei as dicas. Parabéns, Edu!! Mandou muito bem. Bjos, Luísa Vargas
ResponderExcluirObrigado, Lu. Deu pra conhecer um pouco de Bento Gonçalves e aproveitar um pouco. Um percurso bastante desafiador e muito bonito também. Realmente vale e pena. Espero que no próximo ano possamos estar lá novamente. Bjos.
ExcluirOi, Eduardo.
ResponderExcluirQue lindo o seu relato e as fotos. Eu não sabia que tinha ido tanta gente. Muita bacana a prova. Parabéns por mais uma "meia" completada com sucesso. A turma parece que se divertiu pra caramba. ;)
abraços
Helena
correndodebemcomavida.blogspot.com
@Correndodebem
Obrigado, Helena. Foi a primeira vez que fui de excursão. Nessas viagens mais longas é bem mais interessante para não se cansar muito. Além da integração entre o pessoal ser maior. Prova bem complicada. Bem mais difícil que as minhas expectativas, mas cheguei. A turma também estava super animada, principalmente depois dos espumantes...rs. Abração.
ResponderExcluirOi Eduardo,
ResponderExcluirNossa, pra vc dizer que foi muito difícil eu fico imaginando a pedreira que foi. Dá pra ter uma noção pela diferença nos seus tempo, como vc citou no relato. Gostaria tbém de um dia viajar assim em turma pra correr, deve ser o máximo. Parabéns por mais um conquista e essa suada mesmooo.
Abraço.
correndoerenascendo.blogspot.com.br