quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

30/01/2020 - Comparativos e Retrospectiva 2019


Resumo desse último ano de 2019.

Nas corridas:
- Completei 11 anos na prática do esporte;
- Fiz 297 atividades entre treinos e corridas, porém reduzi a distância média.
- Completei 391 corridas oficiais desde 2009;
- Concluí 26 corridas oficiais nas distâncias entre 5 km e 21 km durante o ano;
- Concluí 9 meias maratonas no ano, totalizando até agora 64 meias no total;
- Não fiz maratona em 2019 por falta de tempo para treinar.
- Conquistei 1 troféu no último ano da minha categoria (45-49 anos)
- Subi o Morro da Cruz pela 2ª vez correndo, em FLN/SC
- Completei a minha 10ª participação na Corrida Internacional de São Silvestre;
- Não consegui baixar nenhum tempo das principais distâncias;
- Não tive lesões mais graves. Aliviei a intensidade nos treinos por sentir o corpo mais cansado.
- Gastei menos com inscrições de corridas que a média dos últimos 7 anos - R$ 1.462;
- Recebi vários honrosos convites de organizadores para participações nas corridas;
- Queimei mais de 130.000 calorias na atividades físicas. Bem menos que nos últimos anos.
- Corri aproximadamente 1.798 km por 202 horas, durante o ano todo.

Nas redes sociais:
- No Blog "Minha Vida de Corredor" atingimos mais de 205.000 visualizações;
- No Facebook atingimos 1.400 seguidores na página da Minha vida de Corredor - Eduardo Hanada: https://www.facebook.com/eduhanada/;
- No Instagram @minhavidadecorredor chegamos à 1.150 seguidores.
- No Instagram @eduhanada chegamos à 2.200 seguidores.

sábado, 18 de janeiro de 2020

05/01/2020 - 1ª Corrida da Ponte - Viva a Ponte - FLN/SC

Foto: Alexandre Carvalho - Foco Radical
1ª Corrida da Ponte - Viva a Ponte - FLN/SC

Uma das provas mais esperadas nesse início de ano foi a 1ª Corrida da Ponte - Viva a Ponte, que aconteceu no primeiro final de semana de 2020. Como a Ponte Hercílio Luz tinha sido recém inaugurada todos queriam atravessá-la e essa era uma excelente oportunidade de percorrê-la, principalmente pelo vão central para poder admirá-la bem de perto.

Foram disponibilizadas 2.000 vagas por meio da FESPORTE (Fundação Catarinense de Esporte), com organização e logística da prova por conta da SulBrasilis. As inscrições foram gratuitas e feitas somente pelo site na internet. Fato curioso é que na abertura das inscrições (20/12/2019) elas duraram menos de 9 minutos, tamanha foi a procura. Eu e a Aninha conseguimos fazer as nossas em menos de 2 minutos. Posteriormente até foram disponibilizadas vagas remanescentes em outras datas, mas a disputa para consegui-las foi maior ainda.

A prova teve distância única de 5 km para todos. Isso permitiu que atletas de todos os níveis pudessem participar. Tanto que notei a presença de um grande número de corredores diferentes dos que normalmente frequentam o universo das corridas. Isso ocorreu também pelo apelo festivo da prova, como parte da programação da inauguração da Ponte.

A entrega do kit foi realizada na sede da FESPORTE, em Capoeiras - Florianópolis, na sexta-feira e no sábado que antecederam o evento. Fui retirar o kit na tarde da sexta e apesar de estar movimentado foi tudo tranquilo. Só não pude retirar o da Aninha porque foi necessária a apresentação da autorização para terceiros. O kit continha uma camiseta, o número do peito e o chip retornável. Conforme o regulamento era preciso usar a camiseta da prova para ter acesso à largada.

Começo de ano não é fácil. Eu vinha de muita comilança nas festas dos últimos dias, pouco treino e estava mais pesado. Para um prova que é rápida e intensa faz toda a diferença. Por isso decidi correr numa boa, curtir a passagem pela ponte, e fazer algumas filmagens. Sem metas de tempo.

No dia da prova, com a expectativa de um grande público, fomos para o local da largada junto ao Parque da Luz, em Florianópolis, com duas horas de antecedência do horário da largada, prevista para às 8 horas. Conseguimos estacionar uns 3 quarteirões distante da cabeceira insular da ponte.

Estava bem ansioso em participar desse evento, pois desde que vim para Florianópolis em 2004, nunca tive oportunidade de passar ou correr pela Ponte Hercílio Luz. Imagino que uma boa parte dos atletas se sentiam eufóricos e aguardavam esse momento da mesma forma. Pude constatar ao encontrar os amigos no local da largada.

A arena do evento, apesar do espaço físico ter ficado meio estreito pelo número de participantes, estava bem montada com toda a estrutura necessária. As áreas estavam bem delimitadas, principalmente para o acesso à largada e parte do percurso até a entrada da ponte. À princípio só atletas com as camisetas da prova e número de peito teria acesso.

Prevendo uma grande concentração na largada fui me posicionar bem antes. Dessa vez quis sair lá na frente. Nem deu pra fazer aquecimento. Por ser parte da programação de inauguração da Ponte estava presente o Governador do Estado, Carlos Moisés, que também participou da corrida, além de vários jornalistas e algumas emissoras de TV.

(Foto: Carlos Moisés)

Às 8 horas foi dada a largada. Primeiro saíram os atletas portadores de necessidades especiais, e minutos depois (às 8h04min) os demais atletas. Todos saíram na maior empolgação e em ritmo bem forte, pelo menos nesse início. Eu só larguei na frente e já fiquei mais à direita pra ir registrando a passagem pela ponte.

Poucos metros depois de passarmos o portal acessamos a Ponte Hercílio Luz, por onde corremos pelos seus 820 metros de comprimento. Estava meio receoso com o piso, que eram gradezinhas vazadas, mas foi tudo bem tranquilo. Mesmo querendo registrar tudo nessa passagem inicial até que fiz um bom 1º km, que terminou logo após a travessia da ponte com pace de 4:28 min/km.

Seguimos pela Rua Fúlvio Adulcci até a primeira saída à direita para a beira-mar continental, onde retornamos pela Rua Quatorze de Julho, no sentido do Parque de Coqueiros. Exatamente no final do km 2 fizemos outro retorno para voltar pela beira-mar continental. Nesse 2º km eu precocemente já estava me cansando correndo com a câmera em punho, mas o ritmo ainda estava razoável, 4:44 min/km.
Na altura da Rua Santos Saraiva fizemos o último retorno na beira-mar continental. Isso com cerca de 3,2 km percorridos. Teve um ponto de hidratação e peguei um copinho d´água pra refrescar. Estranhamente essa parte que é a mais plana meu rendimento caiu. Com o calor que fazia parecia que estava num esforço absurdo, mas não era bem assim.

Ao invés de seguirmos reto para a Rua Quatorze de Julho pegamos a Rua Fúlvio Adulcci para acessar a ponte novamente e poder voltar para o lado da ilha. Só que dessa vez tinha uma subidinha mais pesada logo após o 4º km, que minou mais o rendimento, pace 5:34 min/km.

Na ponte novamente, foi só alegria. Parece até que corri melhor sem aquele impacto duro do asfalto. Já sabia que faltava menos de 1 km e estava a menos de 5 min para concluir a prova. Retornei com as filmagens e fui curtindo os metros finais. No meio da ponte, olhando para o chão, dava pra ver o mar passando por baixo e olhando pra cima observava a complexidade da estrutura. Um visual muito bonito.

O trecho final, em leve descida, foi bem legal. Havia muitos fotógrafos posicionados disputando o melhor ângulo e os melhores enquadramentos para registrar aquele momento único dos atletas com a ponte ao fundo. Em seguida foi só virar à direita e cruzar a linha de chegada. De novo eu me perdi e esqueci de desligar o Garmin, mas o tempo líquido ficou em 25min10s.

Muita animação na chegada dos atletas, cada um fazendo a sua festa junto ao público presente. Legal que havia uma mix de corredores mais experientes e os iniciantes que aproveitaram a oportunidade para fazerem a sua primeira corrida. A medalha da prova me surpreendeu e ficou muito bonita com desenho alusivo à ponte. Para conquistá-la foi necessário concluir os 5 km e trocá-la pelo chip retornável.

Após a chegada me reidratei com alguns copos de água. Frutas não tive vontade de comer e dispensei. Depois fui ao encontro da Aninha e ficamos assistindo a chegada do pessoal. Em seguida teve a entrega da premiação que foi somente para os 5 primeiros colocados gerais no feminino e masculino. Não teve categorias por faixa etária. Por isso foi rapidinha.

Evento encerrado e a parte central da Ponte Hercílio Luz foi liberada para os pedestres até a sua metade. O público em poucos minutos lotou, aproveitando o dia bonito que estava fazendo. É lógico que rolou muitas fotos e selfies. Quem conseguiu participar dessa 1ª edição deve ter gostado bastante. Para aqueles que não conseguiram, o sucesso foi tão grande que a promessa é de que essa prova se repita nos próximos anos, e com muito mais vagas para atender a demanda da comunidade em geral. Vamos torcer !!! 

Percurso 5 km (5,03 km)
Kit da 1ª Corrida da Ponte - Viva a Ponte - FLN/SC
Alguns amigos presentes na 1ª Corrida da Ponte Hercílio Luz
Fazendo alguns registros...
(Foto: Alexandre Santiago - Foco Radical)
No meio da ponte
(Foto: Ana Paula Marcon)
Passagem pela ponte
(Foto: Felipe da Cruz - Foco Radical)
Que sensação incrível !!!
(Foto: Mark Maderovysk - Foco Radical)
Reta final. Últimos metros
(Foto: Mariana Lapa)
 Chegada da 1ª Corrida da Ponte. Tempo líquido: 25min10s
(Foto: RSJ - Foco Radical)
Com a medalha e a Ponte tomada pelo público
Aninha e eu no pós-prova
Mais alguns amigos presentes na 1ª Corrida da Ponte Hercílio Luz
Todos felizes com as suas medalhas
Foto: Felipe da Cruz  - Foco Radical

Local: Cabeceira insular da Ponte Hercílio Luz - FLN/SC
Data: 05/01/2020
Horário: 8:00 hs (8h04min)
Distância: 5 km (5,03 km)

Inscrição: Gratuita
Kit: Camiseta, número de peito e chip retornável.

Tempo: 25min10s (tempo líquido)
Pace: 5:00 min/km
Tênis: Saucony Kinvara 9

Colocação: 013 de 0070 (masculino)
Colocação: 216 de 0994 (masculino)
Colocação: 247 de 1911 (geral)

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

31/12/2019 - 95ª Corrida Internacional de São Silvestre - SP

Foto: ADP - Foco Radical
95ª Corrida Internacional de São Silvestre 2019

A 95ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre foi muito especial para mim. Completei 10 participações nessa que é a mais tradicional prova de corrida de rua do Brasil, realizada sempre no último dia do ano (31/12). A não ser que você largue junto com a elite na frente, essa definitivamente não é uma prova pra se buscar melhorar tempo, e sim para curtir a vibração. É uma espécie de confraternização de final do ano dos corredores.

Comecei a procurar as passagens de Florianópolis para São Paulo já no 2º semestre, e bobeei feio. Por puro esquecimento acabei comprando duas passagens de ida e como não houve alteração por parte das companhias aéreas acabei perdendo uma delas. Não tinha reembolso (utilizei pontos de milhagem e Dotz), somente da taxa de embarque.

Como tenho feito nos últimos anos e para facilitar no dia da prova, reservamos o hotel com bastante antecedência, o Transamérica Executive Paulista, localizado próximo a Av. Brigadeiro e à Av. Paulista. Muito boa a localização, as acomodações e o preço (R$ 273,11) com direito a um bom café da manhã e um chorinho no check-out late (até às 13 horas). Muitos amigos atletas de Santa Catarina também se hospedaram nesse hotel.

Fui para São Paulo no domingo, dia 29/12, aproveitando antes para visitar os meus pais. No dia 30, último dia da entrega dos kits, com a chegada da Aninha, retiramos os kits no Palácio de Convenções do Anhembi. Esse local facilitou bastante, pois as instalações são cobertas e melhores que no antigo Centro Esportivo do Ibirapuera. Para quem vai de carro, estacionar nas redondezas é mais difícil, mas tem estacionamento ao lado (R$ 20 a diária). Para quem descia no aeroporto de Congonhas o valor do UBER ficava em torno de R$ 30.

Na entrega dos kits houve separação por setores (em cores) para distribuir o acesso. No final da manhã pegamos uma pequena fila de uns 20 minutos, mas nada muito crítico. O kit estava bem recheado de produtos e a camiseta na cor branca tinha um bonito design. Em seguida tivemos acesso a EXPO com vários stands de produtos para corrida e serviços, como personalização das camisetas. Esse ano não me animei a fazer.

Kits retirados e seguimos para o hotel deixar as malas e ir comer um bom Virado à Paulista (era segunda-feira). Isso tudo na região da Av. Brigadeiro. Depois de um pequeno descanso fomos dar uma olhada à noite nos preparativos na Av. Paulista. Já estava fechada para veículos e liberada para o público transitar.

Na terça-feira, dia da prova, o café da manhã foi servido às 6 horas. Ficou lotado com os atletas que iriam participar da São Silvestre. Esse ano o horário da largada foi adiantado para às 8 horas com o final do horário de verão. Mesmo assim o dia já amanheceu quente e prometia piorar com o sol.

Às 7 horas fomos para a largada pela Rua São Carlos do Pinhal, paralela à Av. Paulista. Havia divisões de setores por cores e os staffs estavam rigorosos na liberação do acesso, deixando passar somente os atletas com as respectivas cores (branca, rosa, marron, azul, verde). Acho que essa distribuição das cores se baseou no tempo de prova informado no ato da inscrição. Eu fiquei na cor verde e tive que andar um bom pedaço até chegar ao acesso correto, um pouco mais pra frente do MASP. 

Sem grandes preparações e vindo de recuperação de uma forte gripe, que derrubou a minha imunidade, não tinha grandes pretensões para essa edição. Treinei muito pouco e terminar com o tempo próximo ao do ano passado (1h21min02s) já estaria de bom tamanho. A Aninha não correu e ficou na subida da Av. Brigadeiro com a minha mãe torcendo, assistindo e curtindo a chegada dos atletas.

No setor verde não consegui avançar muito à frente. Faltando cerca de 40 minutos para a largada a grande concentração de atletas já estava impenetrável.  Animação não faltava e muito expectativa de todos para o início. Para minha surpresa, no meio daquela multidão acabei encontrando a Sabine e a Juliana. A largada atrasou um pouquinho e passei pelo portal somente às 8h09min, pouco mais de 4 minutos após a largada oficial. Incrível foi ver o amigo Jabson nos alcançar e nos encontrar, sendo que ele tinha entrado uns 2 setores atrás. E lá fomos nós !!!

A saída pela Av Paulista foi bem congestionada e chegamos a parar quando afunilou no acesso ao viaduto da Dr. Arnaldo. Muitos atletas com celulares, filmando e tirando fotos, inclusive eu. Não deu pra correr nesse início e meu pace ficou em 7:11 min/km. Nunca iniciei tão devagar assim. No ano passado também tive esse problema, mas não demorou tanto. 

Segui o meu caminho, sabendo que a primeira parte da prova é mais em descida. Dessa vez não forcei no início porque sabia que com a falta de treinos sentiria na parte final. No trecho que leva ao Pacaembú todo o cuidado é pouco, pois a descida é muito forte e a concentração de atletas é grande. Não são raros os que literalmente param pra tirar selfies e os que deixam cair suas chaves, documentos, celulares.
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Altimetria

Com cerca de 2 km percorridos entramos pela Av Pacaembú. A partir desse ponto é possível correr mais livre, uma vez que são utilizadas as duas pistas pelos atletas. Em condições normais eu deveria estar rodando com pace abaixo de 5 min/km nesses quilômetros iniciais, mas por conta do calor e da falta de preparo não abusei. O pace ficou um pouco acima disso.

Os postos de hidratação estavam dispostos de 3 km em 3 km como de costume, mas com o calor que faz nessa época do ano não seria nada mal ter mais alguns pontos extras. Particularmente peguei copos de água em todos os postos, ou para beber ou para me refrescar. Não teve isotônico.

Até o 7º km o percurso é praticamente em descida. Porém, com a grande quantidade de atletas fica difícil ganhar um tempinho nesse trecho, fica tudo travado para quem não larga na ponta. Mais a frente passamos pelo portal de 10 km no Largo do Arouche. Já estava com o tempo bem alto, por volta de 56min21s. E o trecho pior ainda estava por ir.

Garmin - 95ª Corrida Internacional de São Silvestre - 2019

A partir do meio da prova o público nas ruas aumenta, principalmente na região central de São Paulo, como na Av. Ipiranga, Av. São João e Av. Rio Branco. Bem legal e motivador percorrer esses trechos, com a animação e apoio do pessoal gritando, com cartazes e bandeiras, e estendendo a mão para receber um tapinha, principalmente as crianças. Muitos atletas também correm fantasiados e fazem a alegria do público. Falando nisso também encontrei amiga Mari mulher maravilha no percurso.

Como já estava longe do meu tempo alvo nem forcei na segunda metade da prova. Seguia numa boa quando ouvi uma voz amiga. Era a Sabine que vinha logo atrás. Incrível como a gente sempre se acha no meio da São Silvestre. Seguimos correndo lado a lado, um puxando o outro.

No 13º km chegamos na temida Av. Brigadeiro. Minha intenção era subir sem caminhar, por isso não cheguei tão exausto como normalmente. No início a subida não é tão puxada, mas vai se acentuando. Sem treinos em morros as pernas começaram a reclamar rapidamente. Um ponto bastante esperado é o km 14 onde uma turma animada oferece copos de cerveja para os atletas. Como eu estava com bastante sede tomei logo dois copos.

Faltando poucos metros para chegar à Av. Paulista já fiquei atento procurando a Aninha e a minha mãe, que me aguardavam em frente ao Supermercado Extra. Mesmo assim quase passei batido. Ainda bem que a Aninha gritou com uma latinha de Coca-Cola na mão. Ela sabe que eu adoro uma Coca-Cola bem gelada no final de uma corrida. Era o combustível que faltava pra terminar a prova.

Finalmente estava saindo da Av. Brigadeiro e dobrando à direita para a Av. Paulista. A Sabine  continuava ao lado e na mesma tocada. De repente, na hora que estava virando, ao reduzir a velocidade, senti um fisgada na coxa posterior direta. E veio seguida de uma forte cãibra. Tentei continuar, mas a dor foi imensa e travou tudo. Só tive tempo de encostar na grade e tentar alongar  para amenizar. O pensamento que veio na minha mente era de que a prova tinha acabado pra mim, e a poucos metros da linha de chegada.

Enquanto me alongava, só assistia os atletas comemorando e chegando felizes nessa reta final. Passou-se 5 minutos e tentei caminhar até o portal. Queria a minha 10ª medalha. Como estava lento peguei o celular para registrar no stories a minha chegada. Eram pouco mais de 300 metros. Tentei trotar, mas não deu muito certo e cheguei caminhando mesmo. Uma mistura de frustração com a alegria de conseguir ter terminado. O tempo oficial ficou em 1h34min45s, o mais alto de todas as minhas participações. Até esqueci de desligar o Garmin, por isso o registro ficou mais longo.

Após cruzar o portal caminhamos bem mais à frente pra não congestionar com a chegada dos outros atletas. Me hidratei bastante e logo fui retirar a medalha (mediante a entrega do ticket que vem junto ao número do peito). Também recebemos um kit pós-prova: uma saquinho com barra de cereal, torrone, biscoito integral e um bolinho.

Fui ao encontro da Aninha e da minha mãe que estavam na subida da Av. Brigadeiro. Legal que ainda dá pra assistir a chegada de muitos guerreiros naquele esforço final, inclusive da amiga Juciana, que também terminava a sua prova. Depois fomos para o hotel para dar tempo de fazer o check-out com calma. No nosso caso autorizaram ficar até às 13:30.

Na saída, como o dia estava ensolarado e muito quente, optamos por almoçar no próprio hotel, que por sinal tinha um excelente buffet livre (R$ 48,00) ou por peso (R$ 65 o kg). Não é dos mais baratos, mas a qualidade vale a pena e recomendo. O estacionamento para hóspedes é R$ 25 a diária e são rigorosos no horário.

Minha 10ª participação na Corrida Internacional de São Silvestre estava devidamente cumprida. Não foi das mais fáceis, mas as dificuldades existem para ser superadas. O número de atletas aumentou chegando a cerca de 35 mil inscritos, mesmo com o valor das inscrições beirando os R$ 200. Adiantaram o horário da largada para às 8 horas, mas ainda acho que podia ser um pouco mais cedo. Estamos chegando à 100ª edição e até lá pretendo não perder nenhuma. No final do ano estaremos lá de novo !!!

Percurso e condições climáticas da São Silvestre 2019
Kit da 95ª Corrida Internacional de São Silvestre
Aproveitando pra visitar os meus pais que sempre me apoiam na São Silvestre
Retirando o kit com a Aninha no Palácio de Convenções do Anhembi
Alguns amigos na retirada do kit da São Silvestre 2019
À noite (véspera da prova) na Av. Paulista. Olhando os preparativos.
Subindo a Av. Brigadeiro
(Foto: - Foco Radical)
Na parceria da amiga Sabine. Subindo...
(Foto: - Foco Radical)
Minha mãe e a Aninha, que ficaram me esperando na Av. Brigadeiro
Mais alguns amigos presentes na 95ª Corrida Internacional de São Silvestre
Comemorando mais uma bela medalha da São Silvestre

Local: Av. Paulista - São Paulo/SP
Data: 31/12/2019
Horário: 08:00 hs (8:09 hs)
Distância: 15 km (15,6 km)

Inscrição: R$ 197,50
Kit: Sacola, camiseta, 1 pacote de massa 500g, 1 protetor solar 110 ml, 1 sachê de carb up 30g, 1 pacote de granola 80g, 1 pacote de biscoito integra 26,9g, 1 saché de café 50g, 2 pacotes de gel bendita cânfora e número do peito com chip descartável.

Tempo: 1h34min45s
Pace: 6:04 min/km
Tênis: Saucony Kinvara 9

2019
Colocação: 769 de "2.700" (45-49 anos)
Colocação: 5.350 de "19.969" (masculino)
Colocação: "6.002" de "30.086" (geral)

2018
Colocação: 340 de "2.332" (45-49 anos)
Colocação: 2.378 de "17.629" (masculino)
Colocação: "2.548" de "26.155" (geral)