sábado, 17 de dezembro de 2022

20/11/2022 - SC21K Diadora - 15 km

 Foto: GPS - Foco Radical

 20/11/2022 - SC21k Diadora - 15 km

Resultados 3km, 5km, 15km e 21 km

Fotos da Corrida FB (by Eduardo Hanada)

Durante todas as edições desta tradicional Meia Maratona de Florianópolis desde 2010 participei na distância de 21 km, pois me mantinha preparado para correr essa distância sem grandes sacrifícios. Porém, desta vez optei por participar da nova distância de 15 km. Não estava conseguindo treinar regularmente para distâncias maiores e além disso aproveitaria pra testar a distância da Corrida Internacional de São Silvestre no dia 31 de Dezembro.

Este ano esta prova apresentou algumas mudanças, com a corrida de 5 km sendo realizada no final da tarde de sábado (dia 19), e as distâncias de 3km, 15km e 21km no domingo (dia 20) pela manhã. A organização da prova foi da Corre Brasil e o evento contou com arena interativa, artistas, DJ, Food Trucks e espaços instagramáveis, além da tradicional estrutura operacional da Corre Brasil. A proposta da prova foi unir diversão e incentivo à pratica de esportes desde iniciantes até os mais experientes.

Para a retirada do kit foi montada uma Expo na própria arena na prova, na beira-mar Continental do estreito. Como as provas foram realizadas no sábado e no domingo, a retirada dos kits iniciou na sexta-feira à tarde e terminou no sábado à tarde, um pouco antes da prova de 5 km. Fui retirar o meu kit próximo das 19h30 na sexta-feira e foi bem tranquilo. Imaginei que no sábado estaria mais agitado.

Como não treinei muito para esta prova não tinha grandes expectativas de tempo nesta distância. Só queria completar a prova em menos de 1h25min, que deveria ser bem razoável, mesmo sem treinos longos. Ultimamente meu trabalho está consumindo mais tempo e reduzindo a disponibilidade para treinar por mais tempo.

No domingo, dia da prova, a Aninha foi comigo, mas não participou da corrida. Foi me acompanhar e fazer os tradicionais registros.  Com a largada dos 15 km e 21 km prevista para às 6 horas, chegamos ao local da prova às 4h50 para conseguirmos um bom local para estacionar. Este horário foi bem tranquilo. 

O tempo estava bom pela manhã. Não muito quente, mas com um ventinho fresco. Por mais fora de forma que a gente esteja, quando chega próximo da largada parece que nos sentimos mais confiantes. Pelo menos isso acontece comigo. Me programei para correr com um pace médio de 5:30 min/km. 

Para não largar tão frio, fiz um breve aquecimento e fui me alinhar para a largada faltando uns 10 minutos para às 6 horas. Me posicionei mais no meio pra não sair naquela muvuca inicial, mesmo porque não queria largar forte. Na hora que deu a largada até acabei saindo mais forte que o programado, mas nada exagerado.

Os dois primeiros quilômetros, que são pela parte plana da beira-mar continental foram bons, e corri com pace médio próximo de 5:09 min/km. Neste início até fiquei mais confiante para o restante da prova. Com 2,5 km percorridos começou a subida da Ponte Pedro Ivo Campos para passar do lado continental de Florianópolis para a ilha. Com isso, o pace aumentou um pouco no 3º km por conta da subida, mas foi compensado no 4º km, que foi de descida, e rendeu o meu melhor pace da prova de 4:56 min/km.
Após cruzarmos a ponte, acessamos o viaduto do Lago das Bandeiras e seguimos no sentido do túnel Antonieta de Barros, completando quase 5,5 km. Começava a esquentar e foi até um alívio passar pelo túnel. Ainda estava bem, mantendo o pace médio até abaixo do programado. Após o túnel percorremos mais 1 km pela via Expressa Sul, até completar 7,5 km. para então retornar. Os atletas dos 21 km seguiram mais uns 3 quilômetros à frente para só depois retornarem.  

Após o retorno e até a entrada do túnel corria tudo dentro do planejado, mas a partir do 9º km o rendimento começou a cair. Nem tanto pelas pernas, mas pela dificuldade na respiração. O pior é que eu sabia que o trecho final seria mais complicado por causa da subida da ponte. novamente.

Não tinha intenção de caminhar durante a prova, mas em uma subidinha do viaduto, próximo do 10º km, não resisti e tive que fazer uma breve caminhada. Depois o pace voltou até a melhorar, mas ao chegar definitivamente na ponte complicou de vez. Foram mais três leves caminhadas até atingir a parte mais alta da ponte. Foi difícil, pois já estava com sol, quente, as pernas pesadas e a respiração super ofegante. Tive que aliviar mesmo.

Mesmo depois da parte mais difícil e aproveitando o trecho da descida da ponte não consegui voltar ao ritmo do início. Já estava me arrastando. Entrando pela reta final na beira-mar continental ainda tive que fazer umas caminhadas, menos no trecho que a Aninha estava gravando lá de cima da Ponte Hercílio Luz. Pro vídeo não dá pra aparecer andando.

Esses dois quilômetros finais são planos e geralmente dá pra correr numa boa, mas como o desgaste antes foi grande fui no trote do jeito que dava para completar a prova. O pace médio planejado já tinha escapado e provavelmente nem o sub 1h25min conseguiria. Eu acompanhava de perto no relógio e estava no limite.

Com 1h24min15 cruzei a linha de chegada. Fiquei até contente por estar ainda dentro do tempo planejado, mas depois vi que a distância tinha ficado um pouco abaixo de 15 km. Segundo o Garmin foram 14,86 km. Talvez conseguiria o sub 1h25, mas no limite. Não cheguei tão exausto como normalmente chego, por ter controlado essa parte final, mas me hidratei bastante após a chegada. 

Recebi a medalha, que foi específica para cada distância, e fui para a área de hidratação, que além de frutas, água e isotônico, tinha também Coca-Cola e bem geladinha. Pra mim não tem nada melhor depois de uma prova suada.

Na arena da prova tinha várias tendas e vários painéis para fotos. Uma delas, da Carioca Sports ofereceu aos atletas uma completa mesa de frutas com maçã, banana, laranja, manga, pêssego, melancia, melão. Muito bom. Nunca tinha visto uma mesa tão tantas opções de frutas. Depois de encontrar a Aninha e os amigos ainda aproveitamos pra fazer aquele vídeo 360º na tenda da Orquídea. Bem interessante e diferente.

Ficamos por lá conversando com os amigos e assistindo um pouco da premiação. O amigo Jabson conquistou a 1ª colocação da categoria por faixa etária na distância da meia maratona, que foi de 5 em 5 anos. Na distância de 15 km a classificação por faixa etária foi de 10 em 10 anos. 

Como ainda era cedo, depois disso fomos para o tradicional café da manhã pós-prova na padaria Vó Zulma para forrar bem o estômago e colocar o papo em dia. Nada como um café quentinho depois de uma corrida.

Percurso de 15 km 
Retirada do Kit da SC21K Diadora na Expo da beira-mar Continental do Estreito
Kit da SC21K Diadora
Com o amigo Enio do Por Falar em Correr antes da prova
Aninha não correu, mas foi me acompanhar e fazer a cobertura
Tudo corredor !!!
Tá esquentando. Saindo do viaduto
(Foto: Renato Ventura)
Reta final e a Aninha filmando da Ponte Hercílio Luz
(Vídeo: Ana Paula Marcon)
Com a medalha SC21K Diadora
Mesa de fruta pós prova. Oferecimento da Carioca Sports.
Vídeo 360 graus. Oferecimento Orquídea.
Medalha da Corrida SC21K Diadora
Certificado da Corrida SC21K Diadora

Local: Beira-mar Continental do Estreito - Florianópolis/SC
Data: 12/10/2022
Horário: 6:00 (6h06)
Distância: 15km (14,86 km)

Inscrição: R$ 108,00
Kit: Sacolinha, camiseta, pacote de cookies integrais Orquídea 150g, bebida láctea Yopro 250 ml, pacote de salamitos 36g, minobrownie Wickbold 30g, número de peito com chip descartável.

Tempo: 1h24min15
Pace: 5:40 min/km
Tênis: Saucony Kinvara 11

Distância 15km:
Colocação: 020 de 036 (45-54 anos)
Colocação: 095 de 178 (masculino)
Colocação: 127 de 340 (geral)

sábado, 19 de novembro de 2022

23/10/2022 - 11ª Meia & Maratona de Floripa - 42k de Floripa

 Foto: Mark MDP - Foco Radical

11ª Meia & Maratona de Floripa - 42k de Floripa


Esta é a única prova que consegui participar de todas as edições desde o seu início, em 2011. Por isso tenho um carinho todo especial por ela. As distâncias desta prova foram variando com o passar dos anos, 5 km, 10km, meia maratona e agora consolidando a maratona e sem os 5 km. Mas para essa prova em especial eu sempre participei na distância de 21 km (meia maratona). E com essa, completei a minha 11ª edição da Meia Maratona de Floripa e a minha 70ª meia maratona desde que comecei a correr.

Não me preparei bem bem para essa prova. Muito trabalho e uma boa dose de preguiça pra fazesr treinos longos. Lembro que nos meus bons tempos quand eu brigava para completar abaixo de 1h40min. Agora, por falta de treinos mais consistentes, a briga fica pra conseguir terminar antes das 2 horas. Minha preparação chegou somente a 18 km e uma única vez somente, bem sofrido.

A entrega dos kits foi em um lugar diferente nesta edição, no Aeroporto Internacional de Florianópolis, começando na quinta-feira até sábado, véspera da prova. O inconveniente para quem mora por aqui é que fica mais afastado do centro da cidade e tem a questão do preço do estacionamento para quem vai de carro. Tolerância somente de 10 minutos e preço de R$ 17 para as 3 primeiras horas. Menos mal que liberaram um desconto de 40% para os participantes da prova que apresentassem o numero de peito, ficando por R$ 10,20.

Fui retirar o meu kit e da Aninha na quinta-feira. Ela fez a inscrição, mas não iria participar. A Expo foi no hall da entrada do aeroporto. Local bem espaçoso e bonito. Estava bem tranquilo, pois durante a semana a maioria trabalha e boa parte dos atletas chegaria de avião na véspera da prova. Na Expo teve painel com o nome dos atletas inscritos na maratona. Não encontrei das outras distâncias. Teve lojas vendendo artigos de corrida, tênis e da própria loja da O2. Aproveitei que estava em promoção e comprei umas jaquetas pra mim, pra Aninha e camiseta pro Gabi. Nunca é demais.

Como este ano essa corrida aconteceu mais tarde, no mês de outubro, o horário da largada não foi tão cedo e estava prevista pra começar às 6 horas. Não precisei acordar às 2:30 como no ano passado. O local da concentração da prova foi na beira-mar Continental do Estreito, local bem conhecido e de fácil acesso. Mesmo assim para garantir um bom lugar chegamos na concentração da prova por volta das 4:45 da madrugada. 

Os horários da largada foram diferenciados para as 3 distâncias da prova. Às 6 horas largaram os atletas dos 42 km, às 6h15 os atletas dos 21 km, e por último, às 6h30, os atletas dos 10 km. Não teve a distância de 5 km nesta edição.

Como fiquei assistindo a largada dos maratonistas acabei tendo pouco tempo pra me aquecer, e logo fui para o setor azul, que correspondia a minha posição de largada, que só ficavam atrás do pelotão Quênia. Bom que foi mais a frente e evitava o congestionamento inicial.

Consciente das minhas condições físicas limitadas, larguei com o objetivo de fazer a minha prova com pace médio de 5:30 min/km e garantir pelo menos um sub-2h. Já foi bem mais tranquilo para mim. Agora, depois da pandemia, está sendo um sacrifício, principalmente a parte inicial até aquecer, e a parte final por causa do cansaço.

Largamos no sentido das pontes e controlei bem no início com paces próximos do meu objetivo. Não exagero nesses primeiros quilômetros, pois sei que depois o sofrimento é muito maior. A parte plana da beira-mar Continental é bem tranquila. Dá até vontade de ir mais rápido, mas no 3º km com a subida da Ponte Pedro Ivo Campos o pace começa a aumentar. O mais difícil não é essa subida do início, mas pensar que quase no fim da meia maratona vamos ter que subir novamente no caminho de volta, bem mais desgastados.

Passando a ponte, contornamos o Lago das Bandeiras e pegamos o viaduto que dá acesso a beira-mar Norte, com aproximadamente 5 km percorridos. A partir deste ponto o percurso é bem plano e fica mais fácil para manter um ritmo constante. É o trecho que mais gosto de correr, pois já estou aquecido e flui naturalmente.


Nos postos de hidratação, distribuídos mais ou menos a cada 3 km, sempre pegava um copo de água pra dar uma molhadinha na boca e uma refrescada na cabeça. Não utilizei gel de carboidrato durante a prova. Corremos pela pela beira-mar Norte até a altura do CIC, onde fizemos o retorno com aproximadamente 10,20 km percorridos. Os atletas da maratona seguiam reto até a altura da UFSC para então fazer o retorno.

Na volta pela beira-mar Norte me sentia bem e consegui me manter em ritmo constante. O desempenho estava dentro das expectativas, com o pace médio próximo dos 5:30 min/km. Enquanto corria só passava pela minha cabeça se conseguiria manter esse ritmo para atravessar a ponte Colombo Salles no final, que começava no 16º km.

Finalmente cheguei na ponte e logo no início da subida já deu aquele vontade de caminhar, mas não quis ceder e me esforcei em mantendo o trote durante toda a sua passagem. O pace naturalmente aumentou, mas nada muito drástico. Só o 18º km que chegou aos 6 min/km. Durante este trecho na ponte podemos apreciar uma vista muito bonita e muitos atletas até fazem um pit stop para tirar fotos. Eu particularmente nem lembro de ter visto nada, de tão concentrado que estava pra não caminhar.

Saí da ponte bem cansado e com as pernas bem mais pesadas. Quando pensei que poderia retomar o ritmo de antes por estar de volta ao trecho plano da beira-mar Continental, senti uma fisgadinha na perna direita. Essas cãibras sempre me assombram nas provas mais longas. Insisti um pouco e a fisgada voltou. Tive então que segurar o ritmo de forma que a fisgada não viesse mais forte e desse aquela cãibra fatal.

Neste trecho final, enquanto passava por baixo da ponte Hercílio Luz, ouvi uma voz gritando lá do alto. Olhei para cima e avistei a Aninha gritando na torcida e fazendo belos registros panorâmicos. As atletas que corriam em volta até pensaram que eram fotógrafos da prova e ficaram fazendo poses. Muito legal e excelente ponto para belas fotos.

Consegui controlar o ritmo para poder concluir a prova sem maiores sofrimentos com as dores, e sem caminhar por instante algum. Na verdade, queria ter ido um pouco melhor fazendo um tempo próximo de 1h50min, mas o sub-2h ficou de bom tamanho. Cruzei a linha de chegada com o tempo líquido de 1h58min21 e desta vez não tão desgastado, por ter me controlado durante a prova.

Descansei um pouco, bebi alguns copos de água para me hidratar bem. Retirei a medalha, que foi diferenciada para cada distância e peguei mais algumas frutas e isotônico para dar aquela recuperada.

Enquanto descansava e esperava a Aninha chegar fiquei assistindo a chegada dos amigos.  Alguns da meia maratona e outros já concluindo a maratona. Fiquei pensando se um dia ainda conseguiria voltar a correr os 42 km. No momento isso é impossível. Depois da prova fomos para aquela merecido café da manhã com os amigos na padaria Vó Zulma.

Percurso 2022 (21,3 km)
Kit da meia maratona de Floripa 2022
Retirada do kit da meia maratona de Floripa 2022 no aeroporto Internacional de Florianópolis
Aninha me acompanhando em mais uma prova
Vários painéis bonitos para fotos
Preparativos pré-largada
Mais um registro nos painéis 
Reta final e até parece que estava inteiro. #sqn
(Foto: Alexandre Santiago - Foco Radical)
Vídeo da Aninha na minha passagem por baixo da Ponte Hercílio Luz
Foto da Aninha de cima da Ponte Hercílio Luz 
Missão cumprida e medalha na mão
Medalha da 11ª edição da Meia Maratona de Floripa
Certificado da 11ª edição da Meia Maratona de Floripa

Local: Beira mar Continental - FLN/SC
Data: 23/10/2022
Horário: 6h15 
Distância: 21,097 km (21,30 km)

Inscrição: R$ 95,00
Kit: Sacola, camiseta manga curta, uma barra de nuts de chocolate (25g), e número de peito com chip descartável.

Tempo: 1h58min21
Pace: 5:34 min/km
Tênis: Saucony Kinvara 11

2022
Colocação: 028 de xxxx (categoria 50-54 )
Colocação: 361 de xxxx (masculino)
Colocação: 463 de xxxx (geral)

terça-feira, 18 de outubro de 2022

12/10/2022 - Corridas Unimed - Circuito Santa Catarina - Etapa Florianópolis

                                                                                                                                   Foto: Alexandre Santiago - Foco Radical     12/10/2022 - Corridas Unimed - Circuito Santa Catarina - Etapa Florianópolis

Resultados 5km e 10km

Fotos da Corrida FB (by Eduardo Hanada)

A tradicional corrida promovida pela Unimed é mais uma das provas que retorno de forma presencial. Este ano já aconteceram outras etapas em outras cidades pelo circuito de Santa Catarina e agora chegou a vez de Florianópolis. Para os atletas que completam pelo menos seis etapas do circuito é oferecida uma bonita mandala para colocar as medalhas. 

Fiz minha inscrição para a distância de 10 km e a Aninha para os 5 km. Antigamente eu fazia os 5 km nessa prova, mas agora com maior dificuldade em correr mais forte, preferi fazer uma distância maior e correr mais constante. É uma prova que tem um bom preço, principalmente para aqueles que são clientes da Unimed, que contaram com um desconto de 50%. Os kits também costumam ser bons.  

A corrida foi agendada para uma quarta-feira, feriado nacional de Nossa Senhora Aparecida. Por isso a entrega dos kits foi realizada na segunda e na terça-feira antes da prova. O local para a retirada dos kits foi na Loja Vidas Corridas, que está de novo endereço, na Rua Othon Gama D´Eça, 590. Peguei o meu e o kit da Aninha ainda na segunda-feira, na hora do almoço. Apesar da chuva foi bem tranquilo. Aliás, a previsão do tempo indicava chuva para o dia da prova também.

Minha preparação para essa corrida foi bem fraca por falta de tempo e condições climáticas não favoráveis para treinar. Além disso sentia que estava mais pesado que o normal. Não tinha grandes perspectivas de desempenho e tempo para esta prova. 

No dia da prova, eu a Aninha fomos para o local da largada por volta das 7 horas, na ponta da Beira-mar Continental do Estreito, tradicional ponto de concentração das corridas naquela região. A largada estava prevista para as 8 horas. Deu pra descansar um pouquinho mais nesse dia. Foi bem tranquilo pra estacionar no bolsão próximo da largada.

Uma boa estrutura estava montada para receber os atletas para o evento com várias tendas, guarda-volumes, massagens, palco de premiação, portal de chegada, banheiros químicos, painéis para fotos. 

Tinha ido preparado psicologicamente para a chuva anunciada, mas ela não apareceu durante todo o evento e tivemos um belo dia sem chuva e praticamente sem vento. Condições muito boas para correr. Isso ajudou também na quantidade de atletas presentes. 

Após um breve aquecimento fui assistir a largada da Aninha e dos atletas da distância de 5 km, que aconteceu primeiro. A grande maioria de atletas era dos 5 km, com muitos novatos em provas de rua. Aliás, este evento acredito que é um dos que mais trás e incentiva novos corredores. A Unimed inclusive tem um grupo de assessoria esportiva de corrida para os seus clientes. 

Cerca de 8 minutos depois da primeira largada foi a minha vez, com a largada dos 10 km. Saí animado, apesar de saber que estava sem muito treino. Minha briga continua sendo pelo sub-50min nesta distância. O tempo estava até colaborando. Meu primeiro 1º km foi dentro do esperado com pace de 4:52 min/km.

Seguimos reto pela beira-mar Continental até chegar na conhecida subidinha pra quebrar o ritmo, na altura do km 2. Para não deixar cair muito o ritmo dei uma forçada nessa subida o que exigiu um maior esforço cardíaco. Bom que depois vem uma descida pra compensar.
Fiz o retorno próximo do IFSC Continente e em seguida fechei o 3º km, com o pace de 4:58 min/km, Até aí foi tudo bem. Peguei um copo de água pra dar uma hidratada, mas sem parar. A partir do 4º km, quando geralmente meu organismo se acostuma e corro mais solto, desta vez não funcionou. Minha respiração foi ficando mais ofegante e o desempenho foi caindo, pois não conseguia manter o ritmo. Acredito que possa ter sido o esforço na subida ou talvez a umidade relativa do ar.

Fiz um enorme esforço pra não caminhar no 4º km e 5º km, mesmo correndo com os paces mais altos: 5:17 min/km e 5:18 min/km, respectivamente. Completei a primeira volta e fiz o retorno para abrir a segunda. Os atletas dos 5 km já ficavam por ali mesmo. Como sempre bateu aquele arrependimento de não ter optado pelos 5 km. Mas segui em frente. A Aninha já tinha terminado a sua prova.

Não demorou muito e logo no início da 2ª volta tive que aliviar e caminhei pela primeira vez na prova. Precisei desacelerar, pois estava mais ofegante que o normal. Voltei a trotar, caminhei de novo, trotei novamente e mais uma caminhada. Foi o meu pior trecho durante a corrida. Até agora não entendi a minha limitação na respiração a essa altura. Não quis abusar. Nem o 6º km que passou pela subidinha mais difícil novamente foi tão sacrificante, mesmo sendo o meu maior pace da prova com 6:14 min/km, nesse 7º km.

A ideia de fazer o sub-50min já tinha ido pro espaço. Nesses três quilômetros finais parecia que eu estava no final de uma maratona, tamanho era o desgaste e o esforço. Fiz mais umas caminhadas, inclusive para beber um pouco de água. O amigo Jabson, que estava treinando próximo da Ponte Hercílio Luz, me acompanhou no trecho final na volta pela beira-mar Continental. Fez com que eu evitasse de caminhar mais vezes.

Olhando para o Garmin já sabia que o tempo seria superior à 55 min. Mas foi o que consegui fazer no dia. Sem sprint  e bem cansado passei pelo portal de chegada com o tempo líquido de 55min17. Há tempos que não fazia um tempo nos 10 km tão alto assim. Algo não funcionou bem. Justo nesta prova que a distância estava bem aferida.

Cruzei a linha de chegada e me hidratei bastante com pelo menos uns quatro copos de água. Cheguei bem suado e molhado. O tempo também tinha esquentado um pouco. Recebi a medalha, peguei algumas maçãs e bananas e tomei mais um pouco de isotônico. Encontrei a Aninha, que também se esforçou pra completar os 5 km, por não estar treinando ultimamente. O importante é que terminamos bem e com saúde.

Ficamos por lá conversando com os amigos e assistindo um pouco da premiação. Teve premiação geral até o 5º colocado e também por faixa etária, de 5 em 5 anos, até a 3ª colocação, para ambas as distâncias. Pena que dessa vez fiz uma corrida bem estranha. 

Depois disso fomos para o tradicional café da manhã pós-prova na padaria Vó Zulma para dar aquela forrada no estômago e colocar o papo em dia. Nada como um café quentinho depois de uma corrida.

Percurso de 5 km e duas voltas para os 10km 
Kit da Corridas Unimed - Etapa Florianópolis
Na concentração pré-prova
Reta final. Quase chegando
(Foto: Mark  MDP - Foco Radical)
O amigo Jabson me acompanhando na parte final
(Foto: CCA - Foco Radical)
Aninha fez os 5 km e eu os 10 km
Medalha da Corridas Unimed - Etapa Florianópolis
Certificado Corridas Unimed - Etapa Florianópolis

Local: Beira-mar Continental do Estreito - Florianópolis/SC
Data: 12/10/2022
Horário: 8:00 (8h08)
Distância: 10km (10,03 km)

Inscrição: R$ 44,05 (50% de desconto cliente UNIMED)
Kit: Sacolinha, Camiseta, copo para salada e número de peito com chip descartável.

Tempo: 55min17
Pace: 5:31 min/km
Tênis: Saucony Kinvara 11

Distância 10km:
Colocação: 11 de 022 (50-54 anos)
Colocação: 174 de 304 (masculino)
Colocação: 232 de 479 (geral)

Distância 5 km:
1.158 concluintes (538 masculinos e 620 femininos)

sábado, 8 de outubro de 2022

11/09/2022 - Corrida Circuito Giassi Supermercados - Etapa Florianópolis

 Foto: FIS - Foco Radical
Circuito Giassi Supermercados - Etapa Florianópolis / SC

Resultados 5km e 10km
Fotos da Corrida FB (by Eduardo Hanada)

Após três anos da minha primeira participação na corrida do Circuito Giassi, na Etapa Palhoça em 2019, voltei agora na Etapa Florianópolis. Este ano serão 12 etapas realizadas pelo estado, sendo uma prova por mês. Além desta, já foram realizadas outras etapas em diferentes cidades de Santa Catarina, sendo sempre bem disputadas, principalmente pela sua premiação em vale compras. A organização do evento e de todo o circuito é realizada pela On Sports.

O valor das inscrições aumentou um pouco (R$ 77,00), mas ainda está razoável considerando o kit de participação e o repasse de 10% do valor das inscrições para uma entidade beneficente do município. As opções de distância são de 5 km e 10 km. Eu me inscrevi para correr os 10 km, porque é a distância que estou mais acostumado atualmente. A Aninha se inscreveu nos 5 km, voltando a participar de uma prova depois de um bom período.

A entrega dos kits foi realizada na loja do Giassi Supermercados de São José, no Kobrasol, na tarde da véspera da prova. Eu e a Aninha retiramos os nossos kits logo no início da tarde, e apesar de uma pequena fila foi bem tranquilo. Os kits continham, além da camiseta e da sacolinha, vários brindes de patrocinadores. Gostamos de kits recheados.

A estrutura da prova foi montada na beira-mar continental com tendas de guarda-volumes, de hidratação, de distribuição de produtos e brindes, de algumas assessorias esportivas, além do portal, do palco de premiação e banheiros químicos. O horário da largada estava previsto para às 7 horas, para ambas as distâncias de 5km e 10km. 

Eu e a Aninha chegamos próximo das 6 horas da manhã e foi bem tranquilo para estacionar nos bolsões próximos da largada. Estava meio friozinho e com céu limpo. Tempo bom para correr. O percurso dos 5 km partia da ponta da beira-mar continental até o Parque de Coqueiros e retornava. Para os 10 km foram duas voltas.

Minha meta para essa prova era fazer os 10 km em menos de 50 minutos, ou seja, manter um pace médio abaixo de 5 min/km. Ainda durante a semana da prova senti uma dorzinha na panturrilha direita e praticamente não treinei direito, mas no dia da prova estava me sentindo bem e praticamente sem dor.

Eu e a Aninha largamos juntos, não muito à frente. Eu teria que sair mais forte que normalmente faço no início dos meus treinos para não ficar tão difícil a recuperação no final, e foi o que fiz, mas sem abusar como antigamente. 

Como a pista é larga, rapidamente nos dispersamos e consegui correr no ritmo que pretendia, com pace próximo de 4:50 min/km. Estava agradável para correr, sem vento muito forte e fresquinho. Seguimos pela pista da avenida beira-mar continental até a altura do Parque de Coqueiros, por aproximadamente 2,5 km, e retornamos.

Na ida me mantive bem e o meu 3º km acabou sendo o melhor, com pace de 4:46 min/km. Estava até me animando e pensando em baixar mais o tempo. Mantive o ritmo pelo 4º e o 5º km até concluir a primeira volta completa, com os paces ainda abaixo dos 5 min/km.  
Na 2ª volta o número de atletas na pista já diminuiu bastante, pois a maioria estava fazendo a distância de 5 km e já ficavam por ali. É aquela hora que bate o arrependimento de ter escolhido os 10 km. Fui em frente logo comecei a sentir uma dorzinha na panturrilha direita. Essa era a dor que senti nos treinos, mas à princípio não era grave. Também estava mais cansado sem aquela energia inicial e a partir do 6º km meus paces começaram a subir ficaram todos acima de 5 min/km.

À medida que avançavam os quilômetros fui ficando mais cansado e a dor ficando mais intensa. Comecei a me preocupar mais já próximo do retorno da 2ª volta. Meu pensamento estava no relógio, que estava no limite para o sub-50 nos 10km e no controle da intensidade da dor. Não poderia perder preciosos segundos nesses quilômetros finais.

Acho sempre interessante colocarmos uma meta para uma prova pra não largarmos o osso quando as coisas vão ficando difíceis. Como ainda estava dentro do meu objetivo, mesmo com a dor, não deixei o ritmo cair muito e me esforcei para concluir a prova abaixo do tempo planejado.

Na reta final avistando o portal percebi que relógio estava bem abaixo dos 50 min e daria tempo pra chegar com folga. Sem conseguir dar aquele sprint final, cruzei a linha de chegada com o tempo líquido de 48min51s. Parecia melhor que o esperado, mas conferindo no Garmin percebi que a distância ficou abaixo dos 10km, com 9,85 km. De qualquer forma daria o sub-50.

Até que cheguei sem aquele cansaço extremo, pois fui limitado na parte final pelas dores na perna. Me hidratei com água e isotônico, peguei algumas frutas, paçoca, retirei a medalha e fui encontrar a Aninha, que tinha feito a distância de 5 km. Ela estava voltando às provas.

Depois ficamos por lá assistindo a premiação e conversando com os amigos. Teve algumas atrações com a presença de uma turma de dinossauros, distribuição de bichinhos de pelúcia e uma pipoquinha. Também aguardamos o sorteio dos vales supermercados, que eles sempre fazem. Mas não tivemos sorte.

Percurso dos 10 km (duas voltas)
Eu e a Aninha na retirada dos kits no Giassi Campinas
Kit da Corrida Circuito Giassi Supermercados - Etapa Florianópolis
Se aproximando da Ponte Hercílio Luz
(Foto: Felipe da Cruz - Foco Radical)
Aninha na volta com a Ponte Hercílio Luz ao fundo
(Foto: GDC - Foco Radical)
Chegada com tempo líquido de 48min47s
(Foto: MRA - Foco Radical)
Foto pro Instagram
Com a medalha e uma bela paisagem ao fundo
Eu e a Aninha com as medalhas. Ela foi nos 5 km e eu nos 10 km. 
Medalha do Circuito Giassi Supermercados - Etapa Florianópolis
Certificado do Circuito Giassi Supermercados - Etapa Florianópolis

Local: Beira-mar Continental - FLN/SC
Data: 11/09/2022
Horário: 7:00 hs (7h01)
Distância: 10km (9,85km)

Inscrição: R$ 77,00
Kit: Camiseta, um cup noodles 70g, um pacote de biscoito integral VITAO 80g, um pacote de Nutty Berry Mix 65g, um saquinho de pipoca doce 10g, uma barra de cereal Ritter 20g, uma barra de grutas Banana Brasil 20g, dois sachês de ultracoffee Plant Power 10g, um pacote de floco de arroz Beija Flor 10g, uma paçoquita Santa Helena 15g, um jogo de clip botton para prender o número de peito, número de peito e chip descartável.

Tempo: 48min47s
Pace: 4:58 min/km
Tênis: Asics Noosa FF 

Distância 10 km:
Colocação: 06 de 011 (50-54 anos)
Colocação: 75 de 141 (masculino)
Colocação: 90 de 211 (geral)

Distância 5 km:
320 concluintes (165 masculinos e 155 femininos)