quinta-feira, 25 de outubro de 2018

21/10/2018 - 11ª Meia maratona de Pomerode / SC

Foto: Foco Radical
11ª Meia maratona de Pomerode / SC

Com mais de 4.000 concluintes nas distâncias de 6 km (2.790 atletas), 10 km trail (207 atletas) e 21 km (1.059 atletas), a meia maratona de Pomerode teve seu recorde de participantes nessa 11ª edição, sendo uma das poucas a ultrapassar essa marca em Santa Catarina, e ainda fora da capital. E pensar que quase fiquei de fora por não estar encontrando hotel disponível na região. Estavam quase todos lotados por causa do último dia da Oktoberfest, em Blumenau.

Há menos de 2 semanas da prova apareceu uma vaga no Hotel Blue Hill, em Timbó, cidade vizinha à Pomerode (21 km), com preço razoável (R$ 200). Hotel muito bom, com instalações novas, piscina, check-out flexível e um excelente café da manhã, que inclusive adiantaram para às 5:30, no dia da prova. Para quem está de carro é uma excelente opção. Agradeço a organização da prova, Corre Brasil, por ter viabilizado as nossas inscrições nessa reta final.

Eu e a Aninha fomos para Pomerode na véspera. Por acaso acabamos descobrindo a Churrascaria Toni, na SC-470, km 33, em Gaspar, onde paramos para almoçar. Excelente buffet livre (R$ 25 no sábado), com destaque às carnes e sobremesas. Eis um bom lugar pra comer  quando for pra região.

Chegamos no local da retirada do kit, no Parque Municipal de Eventos de Pomerode, pouco antes da largada da prova 10 km trail run. Eu e a Aninha retiramos tranquilamente o kit. Ela inscrita nos 6 km e eu na meia maratona. Como nos anos anteriores, tinha vários stands com produtos esportivos, chopp, tênis, personalização de camisetas, além de guloseimas.

Algumas amigas participaram dessa prova de 10 km trail run, que teve a sua largada às 16 horas do sábado: Jany, Lu, Marcinha, Elza, Susi, Demaris. Aproveitamos e ficamos para assistir. Mais a noite teve o jantar de massas (R$ 25), mas preferimos ir para o hotel e ficar com uma boa pizza.

No dia da prova o tempo amanheceu fechado, bem fresquinho e bom para correr. Tomamos um café da manhã reforçado e chegamos no local da prova às 6:10. Já não havia vagas no estacionamento, mas entrando em uma rua mais a frente conseguimos um excelente lugar nos fundos do pavilhão de eventos. Melhor impossível.

Um fato interessante e que deixou os atletas bastante preocupados foi o adiamento do início do horário de verão, previsto anteriormente para acontecer nessa virada de sábado para domingo. Algumas operadoras de celulares e sistemas fizeram o adiantamento dos relógios em uma hora automaticamente, por isso teve muita gente acordando uma hora mais cedo. O que prevaleceu foi o horário normal, sendo que a organização chegou até e emitir comunicado pelas redes sociais.

No pavilhão de eventos onde seria a chegada, encontramos os amigos Jabson, Ju, Renato e Jany e logo fomos num trotinho para o local da largada no Portal Turístico de Pomerode, cerca de 500 metros de lá. Muitos atletas já se aqueciam e aguardavam o horário da largada: às 7 horas para os 21 km  e 7:15 hs para os 6 km.

Não tinha grandes ambições nessa prova em relação a tempo. Apesar de ser a meia onde tenho a minha segunda melhor marca, 1h37min56s, em 2016, há tempos não treino em ritmo mais forte. Somente fazendo rodagens pra não lesionar e tentar não sofrer tanto na Maratona de Curitiba. (mês que vem). Algo em torno de 1h45min estaria muito bom.

Fiz um breve aquecimento só pra não sair tão frio e fui me alinhar para a largada. Não queria ficar muito atrás, pois era muita gente. Às 7:05 hs foi dada a largada para os 21 km, com mais de 1000 atletas partindo. Uns 15 minutos depois foi a vez da largada da Aninha e da turma dos 6 km., que esse ano levou cerca de 2.800 atletas só nessa distância.


Dessa vez optei em sair mais controlado querendo fazer uma prova mais regular, e acho que fui até calmo demais. Meu 1º pace ficou em 5 min/km. Seguimos reto pela Av. 15 de Novembro (SC-421). O percurso é uma grande reta de ida e volta por essa avenida. E alguns morrinhos suaves em alguns pontos.

Logo de início me impressionou a quantidade de pontos de hidratação. Lembro que em pouco mais de 5 km já tinha passado por três postos de água. Só peguei um copo em um deles, pois o dia estava fresquinho e ainda era início. Ninguém podia reclamar de falta de hidratação.

Melhorei um pouco o ritmo nos quilômetros que se seguiram (próximo de 4:50 min/km), e não quis forçar muito. Tentei acompanhar o amigo Ronaldo Urbano, mas novamente não aguentei. Meu batimento cardíaco que vinha em 150 bpm até 3,5 km, de repente saltou pra mais de 180 bpm e não baixou mais dessa faixa, chegando em alguns momentos a quase 200 bpm. Tentei lembrar o que poderia ter ocasionado isso, mas nada me veio em mente. Talvez uma pequena subidinha elevou o esforço.

Garmin - Meia maratona de Pomerode 2018

No percurso já tinha uma bandinha alemã dando uma animada na passagem dos atletas. Com um início um tanto sofrido desanimei um pouco, mas tentei me manter com pace abaixo de 5 min/km. Nunca foi tão difícil. Passou por mim o Rodrigo me dando uma palavra de força. Ele me contou que iniciou nas corridas incentivado por um vídeo da prova da Ponta do Papagaio do meu canal do Youtube. Achei super legal esse feedback no meio da prova. Muito bom.

Segui em ritmo constante. O retorno foi no km 10,6. Quase chegando percebi que na volta iríamos enfrentar uma subidinha, pois estávamos em descida e era possível ver o esforço dos atletas que já vinham voltando. Não era uma subida muito forte, mas foi o suficiente para fazer o meu pace ser o maior de toda a prova, 5:14 min/km.

A partir do 12º km não consegui correr mais abaixo de 5 min/km. Não me matei de esforço, mas também não estava correndo confortável. Pelo menos o ritmo foi mais ou menos constante. Passei por um ponto de hidratação com isotônico, e abri mão apostando no que vinha pela frente. Também não utilizei gel de carboidrato na prova.

Próximo do 19º km chegou o esperado posto de hidratação com chopp. Eu só passaria reto se estivesse muito bem e tentando algum "sub". Como não foi o caso e os staffs estavam entregando os copos em mãos durante a passagem, não resisti. A essa altura toda hidratação é bem-vinda, ainda mais geladinha. Não quis parar pra não perder o ritmo e entre um gole e outro algumas engasgadas. Não é fácil tomar chopp correndo !!!

Após uma revigorada com a hidratação final restaram somente mais dois quilômetros. Pensei que pudesse sentir alguma coisa, mas terminei sem grandes problemas. A chegada da Meia de Pomerode é uma charme a parte, com tapete vermelho e flores enfeitando a reta final. Os atletas dão um gás e arrumam a postura pra terminar bem pra foto. Conforme meu Garmin fechei a prova com 1h46min13s. Não deu 1h45min, mas foi legal, pois não senti dores ao final e me recuperei rápido.

Vídeo: Ana Paula Marcon


Tomei um pouco de isotônico, recebi a medalha e fui ao encontro da Aninha, que tinha feito o seu RP na prova dos 6 km, conseguindo baixar o seu tempo de 2016 e ficando na 33ª posição geral das 1.174 atletas. Nos restava comemorar e foi com o chopp OPA oferecido aos atletas que ali estavam. Esse ano o chopp foi liberado.

O ambiente pós prova é outra grande atração. Além da feira de produtos esportivos e serviços, teve a tradicional disputa do topiador de serrar a tora, apresentação da banda alemã, cabine de fotos, e muitas guloseimas. O serviço de massagem da Elementos Assessoria também estava disponível, mas dessa vez terminei sem dores e acabei não precisando.

O evento como um todo foi excelente e acabou me surpreendendo com a farta hidratação durante o percurso, a entrega do chopp em mãos no percurso e, na arena de chegada chopp liberado. Também destaco o grande crescimento na quantidade de atletas nos 6 km. Percurso da meia maratona aferido, clima bom e estrutura com espaço excelente para acolher todos atletas. A Corre Brasil se superando na organização das corridas de rua a cada prova. Estão de parabéns. Ano que vem quero mais !!!

Na volta pensamos em dar uma passadinha no último dia da Oktoberfest, em Blumenau, mas estava impossível chegar perto de carro. O jeito foi desistir e ir comer um bom churrasco.



Percurso 2018 (21,17 Km)
Kit da meia maratona
Na arquibancada assistindo a chegada dos 10 km trail na véspera
Alguns dos vários amigos presentes
É por aqui a chegada
Largando o Portal Turístico de Pomerode
 Falta muito ?!!!
(Foto: Foco Radical)
Quase chegando
(Foto: Foco Radical)
Essa subidinha final no paralelepípedo não é fácil
(Foto: José Carlos Terres)
Chegada. Tempo líquido: 1h46min13s
(Foto: Foco Radical)
Eu e a Aninha com as medalhas
Medalha da Meia maratona de Pomerode 2018

Certificado da Meia maratona de Pomerode 2018

Local: Portal turístico de Pomerode e Centro de Eventos - Pomerode/SC
Data: 21/10/2018
Horário: 7:00 hs (7:05 hs)
Distância: 21,097 Km (21,17 Km)

Inscrição: R$ 50,00 no primeiro lote (cortesia)
Kit: Sacolinha, camiseta branca, barra de fruta, revista Corre Brasil, chip descartável e número de peito.

Tempo: 1h46min13s
Pace: 5:01 min/Km
Tênis: Asics Noosa FF

Colocação: 031 de 0095 (categoria 45-49 anos)
Colocação: 290 de 0776 (masculino)
Colocação: 324 de 1132 (geral)

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

14/10/2018 - Corrida pela Paz 2018 - No Drogas - FLN/SC

Foto: Alexandre Santiago - Foco Radical
Corrida pela Paz 2018 - No Drogas - FLN/SC


Com essa edição completei a minha 10ª Corrida pela Paz - No Drogas. Venho participando dela desde o primeiro ano que comecei a correr em provas de rua, no ano de 2009. E tenho algumas lembranças da minha 1ª participação. Naquela época a inscrição era gratuita e o kit já tinha camiseta dry-fit.

A Corrida pela Paz foi evoluindo ao longo desses anos, mas sempre levando a bandeira contra as drogas - NO DROGAS. Nos últimos anos conta a organização da Corre Brasil, empresa referência em corridas de rua em Santa Catarina, e que contribuiu muito com a melhora na qualidade do evento.

O percurso se manteve ao longo da beira mar continental como nos últimos 3 anos, mas a entrega do kit, que anteriormente era feita na Loja Magazine Luíza do centro, passou a ser na Decathlon da SC-401, em Florianópolis. Apesar de ser mais afastada, achei melhor pela facilidade de acesso e estacionamento. Somente o horário da entrega ficou meio restrito: somente na véspera da prova (sábado) das 13 às 19 horas, sendo que eram mais de 1.600 atletas inscritos. Eu não pude ir, mas a Aninha foi e retirou o meu kit também. Havia a possibilidade de retirar o kit no dia da prova, mas somente o número do peito e chip, como padrão dessa organizadora. Não teve inscrições na entrega do kit, pois o evento atingiu o limite técnico de atletas.

Eu e a Aninha nos inscrevemos para a distância de 5 km. Nesse evento é a minha preferência de distância ao longo desses anos. Também havia opção de caminhada e 10 km. Como estou fazendo rodagens para acumular quilometragem para a maratona de Curitiba, faz muito tempo que não treino tiros e velocidade. Por isso não tinha grandes expectativas para um RP nessa oportunidade, mas queria fazer um pace próximo de 4:30 min/km, o que daria algo em torno de 22min30s.

Com a largada prevista para às 8 hs, chegamos a arena do evento quase 7 horas e tinha poucas vagas para estacionar perto. As condições climáticas estavam boas, com ameaça de um pequena chuva, que acabou não se concretizando, para alegria dos atletas. Não havia muito sol, mas ventava um pouquinho.

Para provas curtas em asfalto sempre aposto no tênis Piranha SP 5 da Asics, o mais leve que eu tenho, com 106 g.  Estou comentando, pois alguns amigos perguntaram no evento. Fiz um aquecimento melhor, algo em torno de 10 minutos para não sair com as pernas tão duras e frio. Para não ficar tão encaixotado na saída fui me alinhar para a largada com antecedência, antes do aquecimento geral. Já estava movimentado.

Após a largada dos atletas portadores de necessidades especiais, largaram todos os atletas das distâncias de 5km e 10km, às 8h06min. E posteriormente o pessoal da caminhada. Não peguei muito congestionamento e saí bem tranquilo. Acho que até demais. Ao finalizar o  1º km vi que tinha feito um dos meus piores paces de início de prova, 4:45 min/km. Normalmente em provas desse tipo era pra ter girado próximo de 4:20 min/km.

Seguimos pela avenida beira mar continental no sentido da Ponte Hercílio Luz. Já havia desanimado, uma vez que tirar esses preciosos segundos não seria nada fácil. Me esforcei dentro do que podia e o 2º km melhorou pouco, 4:40 min/km, mesmo enfrentando uma pequena subidinha, próximo do retorno.

Na altura do IFSC de Coqueiros foi o ponto de retorno para todos. Dispensei a hidratação durante a corrida e passei reto pelo posto. Com a compensação da descida, no 3º km o pace melhorou aí sim ficou próximo do esperado. 4:32 min/km, mas com um grande esforço. 

Os dois últimos quilômetros, como sempre, foram bem sofridos com aquela vontade enorme de caminhar. Mas resisti e consegui até fazer um quilômetro final melhor que todos os outros. A minha sorte foi que optei pelos 5 km, pois já estava bem cansado. Próximo do portal de chegada os atletas dos 10km fizeram o retorno e abriram uma 2ª volta. Eu, fiquei por ali mesmo.

Completei os 5 km com o tempo líquido de 23min03s. Muito longe das minhas melhores marcas nas últimas edições: 21min37 (2016) e 21min57s (2017). Foi a primeira vez que fiz um split negativo em uma prova rápida, terminando a segunda metade mais rápida que a primeira. Não sei o que aconteceu, mas acho que fiz uma largada muito tranquila, e/ou senti o treino de 21 km feito dois dias antes.

Tomei um copo de água, recebi a medalha, peguei um isotônico e fui correndo pra ver a chegada da Aninha. Demorei muito e ela já tinha chegado com o tempo de 25min23s. A sua meta era fazer sub-25min e foi por bem pouco. Tenho certeza que na próxima vai conseguir. Na classificação das categorias eu fiquei em 8º lugar (45-49 anos) e a Aninha em 6º lugar na dela.

Depois ficamos acompanhando a chegada dos atletas que estavam fazendo os 10 km, conversamos com vários amigos presentes no evento, assistimos a premiação com a entrega dos troféus e aproveitei pra fazer uma boa massagem feita pela equipe da Elementos Massoterapia. Foi muito bom, pois nessas provas de grande esforço sinto dores na lombar ao seu final.

Concluindo, tivemos mais um evento muito bem organizado com a excelente estrutura da Corre Brasil. Boa hidratação, banheiros químicos, premiação até o 5º lugar nas categorias por faixa etária nas duas distâncias, massagem pós-prova, guarda-volumes, além da distância aferida e do belíssimo certificado. Só sugeriria  a entrega do kit ser ao longo de todo o dia, na véspera, quando se tratar dessa quantidade de atletas.

Percurso - 5 km (1 volta) e 10 km (2 voltas)
Kit da Corrida pela Paz 2018
Chegamos. Prontos para correr !!!
Loucas e Loucos por Corridas
(Foto: Corre Brasil)
 Alguns amigos presentes na prova
Voltando pela avenida beira mar continental
(Foto: Foco Radical)
Sprint final
(Foto: Foco Radical)
Medalha da Corrida pela Paz 2018
Certificado da Corrida pela Paz 2018

Local: Beira mar continental do Estreito - FLN/SC
Data: 14/10/2017
Horário: 8:00 hs (8:06 hs)
Distância: 5km (4,99 km)

Inscrição: R$ 41,00
Kit: Camiseta, barra de fruta, pacote de snackes de granola, número de peito e chip descartável.

Tempo: 23min03s
Pace: 4:37 min/Km
Tênis: Asics Piranha SP 5

2018
Colocação: 008 de 023 (45-49 anos)
Colocação: 096 de 380 (masculino)
Colocação: 103 de 824 (geral)

2017
Colocação: 012 de 030 (45-49 anos)
Colocação: 077 de 369 (masculino)
Colocação: 086 de 807 (geral)

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

30/09/2018 - Desafio SICOOB Morro da Cruz - FLN/SC

Foto: Foco Radical
Desafio SICOOB Morro da Cruz - FLN/SC

Há cerca de dois meses fui apresentado para essa proposta nova de percurso de corrida de rua, o Desafio SICOOB Morro da Cruz. Tratava-se de um projeto inédito de corrida na capital catarinense, partindo do último piso do Beiramar Shopping, descendo pelos pisos do estacionamento, passando pela beira mar norte, e finalizando com uma subida íngreme de 285 metros distribuídos por pouco mais de 2 km pelo Morro da Cruz. Que desafio !!!

Fiquei super feliz e agradecido pela indicação do amigo Fausto Egídio da Confraria das Corridas, e pelo convite do Eduardo Marcondes da Ponto Eventos, empresa organizadora da prova, que me proporcionaram essa experiência diferente no mundo das corridas. Comprei e adorei a ideia logo de cara, principalmente por ser um percurso que nunca havia feito e nem tinha a menor ideia de como seria essa subida do morro. A distância foi única de 5 km para todos.

Não fiz treino específico para subidas tão longas, somente em morros mais curtos, como na última corrida do Desafio da avenida das Torres. Tinha uma ideia do que viria pela frente, mas não imaginava tamanha a encrenca que seria subir esse tal Morro da Cruz.

A entrega do kit foi realizada no sábado, véspera da prova, na Loja Blau Blau do Beiramar Shopping, das 10 às 22 horas. Eu e a Aninha, que também intimei a encarar o desafio junto comigo, fomos retirar os nossos kits próximo ao horário do almoço. Estava bem tranquilo, sem fila alguma. Aproveitei pra conhecer a loja e achei bem legal as opções de artigos esportivos, podendo utilizar o cupom de 20% de desconto que veio no kit. Também fui dar uma olhada em uma parte do percurso da prova, o estacionamento.

Provas com largadas em um local e chegada em um outro exigem uma logística maior, tanto para a organização como para os atletas. Foi bom que não precisamos se preocupar dessa vez. Como a largada era pelo estacionamento do Shopping pudemos deixar os carros estacionados por lá (sem custo). Na volta, vans nos traziam de volta próximo ao Shopping, ou quem quisesse podia aproveitar pra descer correndo, estendendo um treino mais longo.

No domingo, o dia amanheceu com o céu encoberto e garoando, mas nada que ofuscasse a festa. Estava até bom para correr. Nunca havia ido ao último piso do Shopping, que tinha vista maravilhosa da beira mar norte. Todos concentrados por lá e com cerca de 700 atletas prontos para encarar o desafio. Muitos amigos das corridas estavam presentes.

A largada, prevista para às 7h15min, atrasou um pouco, e saiu às 7h23min para finalizações do percurso. O pessoal partiu bem animado. Eu não sabia direito como fazer na corrida. Se largava mais forte e aproveitava a descida e a parte plana para seguir mais forte, ou me poupava pra quando chegasse no morro.


Dada a largada, aproveitei a descida do shopping e acabei indo no embalo de todos. Consegui sair mais a frente e não peguei muito congestionamento. Descíamos forte pelas rampas e corríamos um pouco por cada piso até ganharmos a Rua Altamiro Guimarães. Foram cerca de 800 metros percorridos dentro da estrutura do Shopping. Com essas condições é lógico que o meu primeiro pace foi um dos melhores, 4:09 min/km, mesmo correndo e filmando.

Ao final do 1º km entramos pela avenida que dá vistas à Beira Mar Norte e percorremos por mais 1 km até fazermos o retorno e voltarmos pela Rua Frei Caneca. Esse 2º km eu fui dosando (4:40 min/km),  e já pensando em não chegar tão acabado na parte do morro.

Pela Rua Frei Caneca foram mais uns 800 metros correndo no plano. Depois iniciou a temida subida para o Morro da Cruz a aproveitei pra pegar um copo de água no posto de hidratação. Como o final do 3º km já estávamos em subindo o pace foi para 5:24 min/km. Inicialmente eu cheguei nesse trecho bem e tentaria continuar em trote até o fim da prova. Mas a subida é muito íngreme e não durei 400 metros até fazer a minha primeira caminhada. Não sei o que foi pior, as pernas queimando ou o fôlego faltando.

Comecei então a intercalar trotes e caminhadas. Nas minhas condições físicas era impossível seguir trotando morro acima. E não foi por falta de tentativas. Ao meu redor também não era diferente. Os atletas faziam o mesmo e todos num esforço tremendo. Meu pace no 4º km ficou em 8:12 min/km, muito acima da média dos anteriores.

Já estava com aquela sensação de fim de maratona, onde o último quilômetro não chega nunca. Foram no total 16 caminhadas rápidas para descanso até a chegada na RIC TV. Juro que pensei que fosse mais fácil. Com certeza um bom preparo para esse desafio é essencial para se fazer uma boa prova.

Cheguei com o tempo líquido de 31min41s e ainda tentando dar um sprint no final. Como sempre muito ofegante, mas feliz por ter conseguido vencer o morro. Até achei que foi bom para a minha primeira vez nessas condições. Deu pra perceber claramente como se varia o ritmo em descidas, retas e subidas pelos meus paces nos 5 km percorridos, conforme a tabela. Altimetria faz toda a diferença.

Rapidamente me hidratei, recebi a medalha e vários tickets para retirada do kit pós-prova. Só que primeiro fui acompanhar a chegada da Aninha e dos demais amigos. Todos chegando muito cansados, mas com um largo sorriso ao cruzar a linha de chegada e com a sensação de desafio superado. Muito legal. A Aninha, que estava com um certo receio terminou bem com o tempo de 38min06s.

Depois foi hora de curtir a festa que foi o pós-prova. Com estrutura montada dentro das instalações da RIC TV pudemos aproveitar bem a manhã. O kit pós-prova, retirado mediante as entregas dos tickets, continha sacolinha com snacks, iogurte, saquinho de pão de queijo, garrafinha de suco de laranja, além das frutas e água disponíveis à vontade. Cada atleta podia levar um convidado nessa arena.

O ambiente estava super agradável com uma grande confraternização entre os atletas. A chuva tinha parado. Pena que não deu pra ver direito o visual lá de cima, pois ainda estava encoberto. Pude encontrar a "ex-amiga virtual" e agora real, @mellporto com a sua alegria de sempre, o amigo Said @colecionadordecorridas, a jornalista @grasiaguiarjornalista, as @mulheresnapista: @carolina_spricigo e @fernandaluttke, e o Guilherme Preto do Podcast @porfalaremcorrida. Confiram lá o Instagram dessa galera super animada. Além de encontrar muitos outros amigos das corridas que estavam presentes.

Teve também o serviço de massagem da amiga Fran Rasch, da Elementos Massosterapia, para dar uma relaxada nas pernas do pessoal depois de tanto esforço. Após a premiação, que foi somente para os 10 primeiros colocados gerais masculino e feminino, teve até um banda animando a festa no final. E para finalizar o serviço de transporte com as vans deixando os atletas próximo ao Beiramar Shopping.

Com certeza foi uma prova que veio para ficar e foi elogiada por todos que conversei e tive retorno depois da corrida. Desde as facilidades na largada (banheiro e estacionamento), percurso, aferição da distância, hidratação, arena e estrutura na chegada, serviços de massagens e transportes disponibilizados, kits pós-prova, resultados rápidos e enviados para o celular, lindo certificado, tudo foi muito bem planejado e executado. A organização do evento está de parabéns e não tenho dúvidas que a próxima edição será maior ainda. E quero voltar !!!

Percurso 5 Km (5,08 Km)
Kit do Desafio SICOOB Morro da Cruz - FLN/SC
Eu e a Aninha na retirada do kit na Loja Blau Blau do Beiramar Shopping
Presença em peso dos amigos corredores
(Foto: Equipe Confraria das Corridas)
Amigos presentes
Fazendo força na subida do Morro da Cruz
Foto: Foco Radical
Super banner na chegada na RIC TV
Mais alguns amigos que promoveram e prestigiaram esse "Desafio"

Medalha do Desafio SICOOB Morro da Cruz
Certificado do Desafio SICOOB Morro da Cruz

Local: Último piso do Beiramar Shopping - FLN/SC
Data: 30/09/2018
Horário: 7:15 hs (7:23 hs)
Distância: 5 Km (5,08 km) 

Inscrição: R$ 89 + taxa no primeiro lote (cortesia) 
Kit: Sacolinha, camiseta, viseira, pacote de cookies, cupom de 20% de desconto na Loja Blau Blau, pulseira de acesso a arena de chegada, número de peito e chip descartável.

Tempo: 31min41s (tempo líquido)
Pace: 6:16 min/Km
Tênis: Skechers Go Meb Speed 3

Colocação: 094 de 367 (masculino)
Colocação: 107 de 631 (geral)