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quinta-feira, 10 de julho de 2025

22/06/2025 - 14ª Meia & Maratona Internacional de Floripa

Foto: CLS - Foco Radical 
14ª Meia & Maratona Internacional de Floripa


Essa é a única corrida que consegui participar de todas as edições, desde o seu início, em 2011. Sempre corri na distância de 21 km, exceto no ano de 2023, que tive que fazer os 10 km. É uma prova que gosto de fazer, pois acontece em clima mais frio e o percurso é em asfalto e bem conhecido.   

Normalmente me inscrevo com bastante antecedência, pois o preço fica mais acessível, por menos de R$ 84,89. As opções de distância eram de 42 km, 21 km e 5 km. Todas sendo realizadas no mesmo dia (domingo). Me inscrevi para a meia maratona.

Na minha preparação, nos últimos dois meses, procurei me condicionar bem para conseguir completar a prova sem muito sofrimento, fazendo treinos com aumento gradual das distâncias até 18 km, nos últimos finais de semana. Não estava focando muito em grandes tempos, somente o necessário para fazer um sub-2h.

Como tem acontecido nos últimos anos, a entrega dos kits foi no vão central do Aeroporto Internacional de Florianópolis, um espaço bom para a Expo. Para os atletas que chegam de avião de outros estados fica bem prático a retirada dos kits. Para nós, que somos daqui, o aeroporto fica um pouco fora de mão, mas vale o passeio.

No sábado pela manhã, véspera da prova, fui retirar o meu kit. Gostei que foi disponibilizado um voucher para o acesso do estacionamento com reserva antecipada pelo preço de R$ 10 a diária. Pensei que fosse pegar uma certa fila, mas foi bem tranquilo. Tiramos algumas fotos junto aos painéis, inclusive com o nome dos atletas inscritos de todas as modalidades. Circulei para ver os produtos esportivos da expo e acabei comprando uma jaquetinha da prova do ano passado, que eu não tinha conseguido na época (R$ 150). Depois, eu e a Aninha aproveitamos e fomos no observatório do aeroporto, de onde podemos ver as partidas e descidas das aeronaves. Fica em um prédio anexo ao aeroporto.

No dia da prova, com a largada prevista para as 6 horas, eu e Aninha chegamos na beira-mar Continental às 5 horas, ainda escuro. Mesmo chegando cedo tivemos que deixar o carro no gramado. O bolsão já estava cheio. A estrutura da prova já estava toda montada, com vários painéis para fotos, tenda VIP do clube O2, tenda de massagens e crioterapia, guarda-volume, tendas de vendas de artigos de corridas, e banheiros químicos.

Notei que não havia tantos atletas como nas outras edições. A largada da distância de 5 km seria somente às 7 horas. O tempo estava fresquinho, mas com uma chuvinha, e optei por não correr de corta-vento, somente com a camiseta da prova. Fiz um aquecimento leve e fui para área da largada, que estava dividida em pelotões: Quênia, azul, verde e branca. Eu fiquei no pelotão azul e largamos bem pertinho do Quênia.

Saímos pontualmente às 6 horas, e ainda estava escuro e chovia. Ia continuar assim por um bom tempo pelo percurso. Início de prova já molhado. Minha intenção era completar a meia maratona em menos de 2 horas, mas não tão sofrido como no último ano. Pra isso teria que rodar com o pace abaixo de 5:40 min / km.

Apesar da chuva a parte inicial é bem tranquila, pela pista da beira-mar Continental, plana e reta. O 1º km e o 2º km foram com paces de 5:26 min/km, e isso foi bom pra ter uma gordurinha no final. Bom que eu ainda estava leve, sem fazer grandes esforços.

Quando chegamos na Ponte Pedro Ivo Campos para atravessar para a ilha, o trecho inicial é em subida e comprometeu um pouco o 3º km, concluído com pace de 5:42 min/km. Por outro lado, na parte da descida veio a compensação, e desci com meu melhor pace da prova no 4º km, 5:12 min/km.

Contornamos o Lago das Bandeiras e seguimos pelo viaduto que dá acesso à beira-mar Norte. Quando passamos por baixo da Ponte Hercílio Luz do lado da ilha completamos 5 km (27min16). Estava num ritmo bom e dentro do programado.

Depois, o percurso fica plano e reto durante todo o trecho pela beira-mar Norte. Fui cuidando para não forçar tanto, e o pace do 6º ao 10º km foram bem regulares, variando de 5:25 à 5:33 min/km. Passei pelo km 10 com o tempo de 54min49. Em seguida fizemos o retorno, próximo do CIC, com 10,2 km percorridos. Neste ponto os atletas da maratona seguiram mais à frente pra retornar somente próximo da UFSC.

Fiquei animado com a minha primeira parte e estava me sentindo bem para fazer o trecho de volta. Porém, com receio de quebrar o ritmo e cãibras na parte final, passei a correr um pouco mais devagar, com pace entre 5:34 e 5:40 min/km entre o 11º ao 15º km. Próximo do 13º km estavam distribuindo gel de carboidrato. Até peguei um, mas não consegui tomar. Vinha me hidratando bem durante as passagens nos postos de água e isotônico. 

Minha preocupação ficou sendo a nova subida da Ponte Colombo Salles, que se iniciou no 17º km. Me esforcei bastante para não caminhar e não deixar o ritmo cair. Os paces foram os mais altos da prova, com 5:43 min/km no 17º km e 5:53 min/km no 18º km. Tudo tranquilo, pois tinha uma gordurinha ainda. Depois, seria somente a descida da ponte e o trecho mais plano pela beira-mar Continental.

Ao contrário do que ocorreu no ano passado, consegui correr esse trecho final sem sustos de fisgadas ou cãibra. Os paces voltaram a ficar abaixo dos 5:40 min/km, e fiz um final de prova mais tranquilo. Já sabendo que daria pra fazer o sub-2h segui somente administrando.

Fui para cruzar a linha de chegada com todo cuidado, pois no outro ano me deu cãibra logo após passar pelo portal. E lembro que foi bem dolorido. Meu tempo líquido ficou em 1h58min07, melhorando um pouco o tempo do ano passado (1h59min43). Pelo registro do meu Garmin a distância foi de 21,34 km.

Apesar de chegar cansado e molhado, a recuperação foi bem rápida. Vi a Aninha, que me esperava na chegada, me hidratei com uns dois copos de água, retirei a medalha específica da distância de 21 km, e peguei o kit pós-prova com uma toalha bem bonita, uma bebida láctea Yopro, um isotônico e uma banana.  

Descansei um pouco, tirei algumas fotos, assistimos a chegada dos primeiros colocados da maratona, e logo fomos embora, pois estava friozinho e estava molhado. Acabamos indo para a padaria Vó Zulma pra tomar um bom café da manhã, bem quentinho.

Percurso 2025 (21,34 km)
Kit da meia maratona de Floripa 2025
Retirada do kit no Aeroporto Internacional de Florianópolis
Nome verificado na lista 
Confirmando o percurso e pontos de hidratação
Eu e a Aninha chegamos cedo. Ponte iluminada.
Pré-prova ainda de madrugada
Início de prova no escuro e com chuva
(Foto: WHU - Foco Radical)
Reta final sob a Ponte Hercílio Luz
(Foto: APS- Foco Radical)
Depois da prova, já agasalhado e com a medalha
A Aninha não correu, mas me acompanhou em tudo
 Com a medalha junto ao pódio
Medalha da 14ª edição da Meia Maratona de Floripa e a toalha pós-prova
Certificado da 14ª edição da Meia Maratona de Floripa

Local: Beira mar Continental - FLN/SC
Data: 22/06/2025
Horário: 6h00(6h01) 
Distância: 21,097 km (21,34 km)

Inscrição: R$ 96,57
Kit: Sacola grande, camiseta manga curta, energético, e número de peito com chip descartável.

Tempo: 1h58min07
Pace: 5:31 min/km
Tênis: Fila Carbon Racer Tri 

Colocação: 006 de 0023 (categoria 55-59 anos)
Colocação: 379 de 0803 (masculino)
Colocação: 494 de 1311 (geral)

Concluintes por distância
5 km - 925 concluintes
21 km - 1311 concluintes
42 km - 426 concluintes

terça-feira, 11 de junho de 2024

02/06/2024 - 13ª Meia & Maratona de Floripa

Foto: CLS - Foco Radical
13ª Meia & Maratona de Floripa


Esta foi a minha primeira meia maratona de 2024. Sabia que não conseguiria me preparar adequadamente antes, mais no início do ano. Aproveitei que junho é um mês mais fresquinho para conseguir fazer essa distância sem sofrer muito com o calor. Além disso, essa é uma das corridas que participo desde a sua primeira edição, em 2011. Em quase todas fiz a meia maratona, exceto no ano passado que fiz somente os 10 km. Estava sem preparação alguma.

Essa prova, que começou como meia maratona pura, agora se consolidou como maratona. Porém, mantém a distância de 21 km, além dos 5 km. A inscrição eu aproveitei uma promoção onde se pagava uma e ganhava outra, na mesma distância. Fiz para mim e para a Aninha na distância de 21 km. 

Minha preparação novamente não foi das melhores, só conseguindo fazer dois longões de 15 km e 16 km, nas últimas duas semanas. Os outros treinos foram praticamente todos de 10 km. Precisaria contar com uma força extra pra terminar os 21 km.

A entrega dos kit foi no aeroporto Internacional de Florianópolis, na sexta-feira e no sábado. Como vem muita gente de fora para tentar o índice para Boston na maratona, facilita pra quem desce por ali mesmo. Para nós que somos participantes locais fica um pouquinho mais afastado e com o inconveniente de pagar o estacionamento. Menos mal que para os atletas que apresentassem o número de peito no guichê do pagamento teve um desconto de 30% e ficou R$ 12,60 a hora. 

No hall de entrada do aeroporto foi montada uma Expo para os atletas que foram retirar os seus kits. Aproveitei que sexta-feira era recesso, e fui com a Aninha dar uma passeada por lá.  Havia vários painéis legais para tirar fotos e um com o nome dos atletas inscritos, além de algumas lojas com artigos de corrida. Dessa vez achei que os preços não estavam muito interessantes e não comprei nada. Estava procurando um conjunto de imãs para prender o número de peito, mas não estou conseguindo encontrar. Acho que não estão mais produzindo. Nesse primeiro dia estava bem tranquilo para retirada e não pegamos fila alguma.

A programação para o dia do evento era com largadas escalonadas para as 3 distâncias da prova. Às 6 horas largavam os atletas dos 42 km, às 6h30 os atletas dos 21 km, e por último, um pouco mais tarde, os atletas dos 5 km. Não teve a distância de 10 km, como no ano anterior.

Eu e a Aninha estávamos inscritos para os 21 km, e para conseguir estacionar próximo nos programamos para chegar ao local da largada às 5 horas (uma hora antes da primeira largada). Conseguimos chegar cedo, mas mesmo assim as vagas já estavam todas ocupadas e acabamos deixando o carro no gramado mesmo. 

Toda a estrutura da prova já estava montada, com os vários painéis para tirar fotos, área VIP do clube O2, tenda de massagens e de crioterapia, e tendas de artigos de corridas. Quanto aos banheiros químicos, achei bem crítica a quantidade disponibilizada para os atletas, cerca de quatro banheiros por sexo. E as pias para lavar as mãos logo cedo já estavam sem água. 

Segundo a organização foram cerca de 5.500 atletas inscritos para as 3 distâncias: 5km, 21 km e 42 km. Muitas atletas vieram de fora do Estado de Santa Catarina, principalmente os maratonistas, para tentar o índice para a maratona de Boston. E as condições do tempo ajudaram bastante. 

Na largada, os atletas para a maratona e meia maratona foram divididos por pelotões, baseados no pace. Só não sei ainda de onde foi a fonte desse histórico de informações, mas até que foi bom pra mim. Larguei no pelotão azul, logo atrás do pelotão Quênia. 

A minha intenção era fazer pelo menos um sub-2h na meia maratona. Sabia que tinha que correr em um ritmo melhor na primeira parte da prova, pois a parte final seria mais puxada devido ao cansaço e a dura subida da Ponte Colombol Salles. 

Os dois primeiros quiômetros foram bem tranquilos. Não peguei muito congestionamento e deu pra correr de forma controlada, mesmo estando com aquele pique inicial. Queria manter um pace médio abaixo de 5:30 min/km. Só no 3º km, quando chegamos na Ponte Pedro Ivo Campos esse pace escapou por causa da subida, mas depois foi compensado nos quilômetros seguintes. 


Após aproveitar a descida da ponte contornamos o Lago das Bandeiras e pegamos o viaduto que dá acesso à beira-mar Norte com quase 5 km já percorridos. Esse é o trecho mais tranquilo da prova, pois fica bem plano e já estamos mais aquecidos. Estava indo bem tranquilo, em um ritmo bom, e dentro das minha expectativa.

Passei pelo 10º km com o tempo de 54min19. Achei bom, pois nos treinos não conseguia mais fazer esse tempo. Logo em seguida foi o retorno da beira-mar norte (10,2 km), quase chegando no CIC. Fiquei animado e já fazia as contas pra ver se não daria para tentar até um sub-1h55. O pessoal da maratona, que tinha largado meia hora antes e tinha ido até mais à frente, na UFSC, já começava a passar pela gente. 

Como o dia estava fresquinho, a minha hidratação foi alternada, pegando um copo de água no posto de hidratação, ora sim, ora não. Também estavam distribuindo um gel de carboidrato depois do 12º km. Peguei um sachê, mas nem consegui tomar.

Na volta pela beira-mar norte, os meus paces já estavam próximos de 5:40 min/km, mas ainda dentro do que precisaria para fazer o sub-2h. Era só não ter algum grande inconveniente até o final.

Depois de percorrer toda a parte mais plana na volta da beira-mar norte, com 15 km percorridos, passávamos debaixo da Ponte Hercílio Luz. A partir daí não consegui mais manter o pace de um sub-2h. Começaram as subidinhas para acesso à ponte Colombo Salles e as minhas pernas já estavam ficando mais duras. Tomei todo o cuidado para evitar as cãibras.

Ainda consegui atravessar toda a subida da ponte correndo e o meu pace nesse trecho foi de 6 min/km. Não foi dos piores. A parte que eu mais temia tinha passado e depois disso seria somente o trecho final da beira-mar continental, praticamente toda plana.

Estava indo tranquilo e mantendo o ritmo. Porém, antes de fazer o retorno em frente ao IFSC, senti uma fisgada na perna esquerda que me travou e iniciou uma cãibra. Era só o que faltava. Tudo encaminhado para fazer o sub-2h e tive que parar para alongar e evitar o pior. Pensei que não daria mais e assim que melhorou voltei trotando bem devagar e com todo cuidado possível para terminar. O pace nesse quilômetro foi o mais alto, 6:15 min/km.

Os dois quilômetros finais foram bem tensos. Pelas minhas contas ainda daria o sub-2h, mas estava bem no limite. Trotei sem poder fazer grandes esforços na perna. À medida que fui chegando próximo da chegada até no braço deu cãibra, mas fui acompanhando o tempo focado no meu relógio. Não podia demorar mais de um minuto. Fui me aproximando e os segundos avançando. E só pude ter certeza de conseguir meu objetivo à 10 metros de cruzar a linha de chegada. Foi bem apertado, mas foi. Tempo líquido: 1h59min43. Ufa. Se eu não tivesse essa meta na cabeça não ia brigar tanto pelo tempo.

Cheguei cansado, mas não exausto ao extremo. Me hidratei bem com alguns copos de água, retirei a medalha, que era simples, mas destacava a distância específica. Também deram uma linda toalha de finisher para os concluintes. Peguei então os produtos pós-prova. Estranhei que não vi frutas. Foi mais os copos de água, isotônico e Bebida láctea Yopro. Depois fui encontrar a Aninha, que fez somente os 5 km.

Ficamos ali na arena da prova curtindo o pós-prova e assistindo a chegada do pessoal da maratona. Aproveitamos também que o amigo Renato conseguiu acesso à área VIP da prova, por ser sócio do clube O2. Foi legal, pois a tenda VIP tinha uma estrutura mais restrita com bancos para descansar, postos de massagens, barras de cereais e frutas, cafezinho, e banheiro exclusivo. Deu pra se recuperar bem. Dessa vez nem precisamos ir tomar café em alguma padaria.

Percurso 2024 (21,29 km)
Kit da meia maratona de Floripa 2024
Retirada do kit da meia maratona de Floripa 2024 no Aeroporto Internacional de Florianópolis
Estamos na lista 
Eu e a Aninha chegamos cedo
Pré-prova ainda de madrugada 
Preparativos pré-largada
Subindo o viaduto
(Foto: Fabrício Jachowicz - Foco Radical)
Vídeo na reta de chegada com cãibras no braço e na perna
Com a medalha e a toalha que ganhei de finisher 
Eu e a Aninha pós-prova
Com os amigos na área VIP da O2
Medalha da 13ª edição da Meia Maratona de Floripa
Certificado da 13ª edição da Meia Maratona de Floripa

Local: Beira mar Continental - FLN/SC
Data: 02/06/2024
Horário: 6h30 
Distância: 21,097 km (21,290 km)

Inscrição: R$ 95,00
Kit: Sacola grande, camiseta manga curta, energético, e número de peito com chip descartável.

Tempo: 1h59min43
Pace: 5:38 min/km
Tênis: Fila Carbon Racer Tri 

Colocação: 030 de xxxx (categoria 50-54 )
Colocação: 398 de 693 ? (masculino)
Colocação: 553 de 1224 ? (geral)

terça-feira, 12 de setembro de 2023

26/08/2023 - Meia Maratona Internacional de Floripa - FLN/SC

 Foto: Alexandre Carvalho - Foco Radical
Meia Maratona Internacional de Floripa - FLN/SC


Este ano eu ainda não tinha tido a chance de participar de uma prova de longa distância e esta seria uma ótima oportunidade para começar, especialmente em um evento com uma grande quantidade de participantes. O evento, organizado pelo grupo STC, dividiu as corridas em três dias seguidos: 5 km na sexta-feira à noite, 21 km no sábado pela manhã e os 42 km no domingo de manhã. 

Fiz a minha inscrição para a meia maratona aproveitando uma promoção do Dia dos Namorados, onde se pagava por uma inscrição e ganhava outra. Como a promoção tinha que ser para distâncias iguais tive que convencer a Aninha a correr na mesma distância. Fazer os 5 km seria ruim para nós em uma sexta-feira à noite e a maratona por enquanto pra mim está descartada por falta de condicionamento. Portanto a meia maratona foi a nossa opção.

Para a prova até que eu vinha conseguindo me preparar no mês anterior à prova, porém faltando cerca de duas semanas não pude manter o ritmo de treinamento e na semana da prova tive uma sinusite aguda que me deixou fora dos treinos e até do trabalho, medicado com antibiótico e anti-inflamatório. Fiquei receoso se conseguiria correr no dia da prova.

A entrega dos kits de participação ocorreu no Pátio Milano, localizado na Av. Mauro Ramos, em Florianópolis. O local é bonito e bem interessante, mas achei o acesso meio complicado para entrar e difícil para estacionar nas proximidades. Uma Expo com muitas opções de produtos voltados para a corrida foi montada nos andares superiores, com muitas promoções e preços atrativos. Havia também diversos painéis informativos para tirar fotos e deixar os registros dos atletas. Os kits foram entregues de quarta-feira até o sábado. Fui retirar o meu e da Aninha na quinta-feira para não pegar filas, pois a previsão era de mais de 15 mil atletas para o evento como um todo. Com a chegada do final de semana e dos atletas de fora, que eram a maioria, não deve ter sido fácil a retirada dos kits.

Alguns atletas se inscreveram para participar do Desafio, que consistia em correr e completar as três distâncias: 5km, 21km e 42km. Quem completasse todas elas ganharia uma quarta medalha especial do desafio. O amigo Enio, do podcast Por Falar em Correr, foi um dos que participaram e conseguiu concluir com sucesso, conquistando as 4 medalhas.

O tempo durante a semana da prova estava friozinho. Como não estava recuperado tinha decidido que se tivesse muito frio e chovendo no sábado, dia da meia maratona, eu não iria correr. Minha imunidade poderia baixar ainda mais e piorar. Mas isso eu só iria saber mesmo no dia da prova.

Na sexta-feira à noite teve a corrida de 5 km, que foi realizada na Av. Beira-mar Continental, local diferente onde seriam realizadas as outras distâncias, de 21km e 42km. Nesse dia, próximo do horário da largada choveu muito em Florianópolis e provocou até atrasos na largada. Já estava perdendo as esperanças.

Com a largada prevista para às 5:30 no sábado sabia que tinha que madrugar para conseguir estacionar perto da arena da prova. Como a chuva parou e estava sem muito vento decidi participar da meia maratona. Eu e a Aninha chegamos às 4:15 da manhã e não encontramos mais lugares nas redondezas. Só um pouco mais afastado em ruas perpendiculares à beira-mar, depois de dar algumas voltas. Das próximas vezes melhor chegar com pelo menos 1h30 de antecedência.

Das três opções de distância, a meia maratona foi a que concentrou o maior número de atletas. Não sei se essa distribuição em três dias é a melhor opção porque acaba separando mais os grupos e pessoas que correm distâncias diferentes. Mas pela quantidade de participantes seria difícil concentrar em um dia só de prova.

Enquanto aguardava o horário da largada não fiz praticamente nenhum aquecimento e com o friozinho que estava fazendo optei por correr com o corta-vento. Nunca fiz isso antes, mas como ainda estava fragilizado não queria arriscar pegar longos trechos de vento frio. Me posicionei para a largada lá no fundo já que não tinha grandes pretensões de tempo.

Na largada estava junto com a Aninha e a Jany, e consegui fazer uma proeza ao passar pelo tapete do portal. Logo no primeiro passo tropecei. Fiz de tudo para não cair, mas não evitei. Joelho direito e as duas mãos raladas. Só lembro de um outro atleta ter me ajudado a levantar e me incentivado a seguir. Nem pude pensar porque atrás vinha muito mais atletas. inclusive a Jany e a Aninha que devem ter visto a trapalhada. Eu já não estava muito bom e começar a meia maratona assim não estava no script.

Ao levantar senti dores nas pernas pela pancada, mas o joelho ralado nem tinha visto. Só as palmas da mão que ardiam. De imediato pensei sinceramente em desistir, e tinha todos os motivos para isso. Eu insisti um pouco pra ver como ficaria esse início. Fui em um trote mais lento por causa das dores na perna. Me recordo que demorou cerca de três quilômetros até que aquecesse e não sentisse tanto as dores.

Meu início de prova foi diferente desta vez, tentando conciliar as dores, frio e a possibilidade  de desistir. Saímos do Trapiche da Beira-mar Norte e fomos no sentido do Trevo da Seta, na via Expressa Sul. Depois do 1º km, com o pace mais alto que o normal, 6:09 min/km optei em seguir e ficar avaliando as condições durante a prova, principalmente pela dor na perna direita por causa do tombo. 


À medida que avançava nos quilômetros as dores ficavam menos intensas e mais suportáveis. Não estava forçando nada. Após completar o 4º km chegamos na entrada do túnel Antonieta de Barros. Por um lado, senti uma dificuldade maior para respirar, por outro, o vento frio ficou minimizado. 

Após atravessar o túnel e seguir pela via Expressa Sul estabilizei o ritmo e foi o meu melhor trecho, com os paces próximos de 5:35 min/km. Já estava me animando novamente para fazer ainda um sub 2h. As dores já não incomodavam tanto, só o vento frio que me quebrava. Fui me hidratando bem, pois ficava com a boca bem seca a toda hora.

Fizemos o retorno próximo do viaduto no trevo da Seta, com 9,2 km percorridos. Este foi o ponto mais extremo da prova. Continuei correndo bem até o 12º km. Havia vários postos de hidratação pelo percurso e em alguns teve distriuição de isotônico, gel de carboidrato e até paçoquinha. Eu acabei ficando somente na água mesmo porque não descia nada diferente disso.

À partir do 13º km fui perdendo rendimento. Um pouco pelo vento frio que sempre tem no retorno da via Expressa Sul e acho que um pouco pelo meu condicionamento que estava meio debilitado. Mas seguia confiante em terminar a prova. 

14º e 15º km, no trecho do túnel Antonieta de Barros, foram os mais críticos porque antes de entrar no túnel tem uma subidinha chata, que aliada com o vento contra, quebra o ritmo. Além disso, senti muito mais dificuldade na respiração dentro do túnel nessa volta. Mas com muito esforço foram superados.

Faltavam somente mais 6 km para terminar. Iríamos correr um pouco pela Av. Beira-mar Norte e retornar. Esse trecho dá um certo alívio, pois ficamos mais proximos do local da chegada e o percurso fica mais plano e conhecido. Tirei o meu corta-vento finalmente, pois não estava mais sentindo tanto frio. Pensei até em retomar um ritmo melhor, mas o corpo não quis me acompanhar.

Passei pelo viaduto, por baixo da Ponte Hercílio Luz e quando cheguei bem em frente ao local de chegada/largada no km 18, uma esticada na passada foi o suficiente para me dar um forte cãibra na perna direita. Paralisei imediatamente. Como sofro com essas cãibras, que dor. Não consegui nem ir para a laterial e fiquei por uns 3 minutos no meio da pista, tentando me alongar de pé. Isso foi bem no corredor formado pelo público que assistia e incentivava a passagem dos atletas. 

Depois de 18 km percorridos, não ia ser naquela situação que abandonaria a prova. Continuei andando mesmo. Restavam somente três quilômetros e sabia que mesmo andando terminaria. Aos poucos fui ensaindo uns trotezinhos, com todo cuidado para a cãibra não voltar. Fomos até a altura da Praça Governador Celso Ramos para fazer o último retorno, no km 19,5. Faltava pouco para acabar.

A essa altura não me preocupava mais com o ritmo, pace ou tempo. Só queria terminar a meia maratona. Não arrisquei forçar mais nada, só fui trotando devagar para poder chegar bem e até que não foi tão ruim assim com os paces finais em torno de 6:27 min/km. Não arrisquei nenhum sprint para não dar novamente a temida cãibra.

Consegui cruzar o portal de chegada com o tempo líquido de 2h05min55. Foi um dos meus piores tempos de meia maratona. Mas pelas circunstâncias que envolveu toda a minha participação na prova ficou razoável, principalmente por ter conseguido terminar e receber mais uma medalha dessa distância, que é a minha preferida.

Não fiquei tão exausto como costumo chegar nas outras provas. Também estava com ritmo reduzido e administrando as passadas. Me hidratei bastante com vários copos de água. Depois de me recuperar fiquei ainda próximo ao portal para assistir e registrar a chegada da Aninha. Não deve ter sido fácil pra ela também mas também conseguiu completar bem mais uma meia maratona. Em seguida recebemos as medalhas e pegamos algumas frutas, isotônico e paçoquinha para recuperação. 

Enquanto aguardava pela arena da prova olhei para o meu joelho que estava coçando, e só aí descobri o estrago da ralada no início da prova. A casquinha já estava dura. Aproveitei que tinha uma posto médico por lá e fui fazer um curativo. Não sei se teria continuado se tivesse visto na hora.

Ficamos por lá assistindo a chegada dos demais atletas e um pouco a premiação. Como estava friozinho e o carro estava longe acabamos não ficando por muito tempo. Não queria piorar a minha sinusite. E partimos para um bom café da manhã com os amigos no Supermerado Imperatriz do Estreito.

Percurso 2023 (20,99 km)
 Retirada do kit no Pátio Milano com as amigas Luísa e Adri e o amigo Rafael
Kits em mão - Painel com mapa mundial ao fundo.
Kit da meia maratona de Floripa 2023
Aninha, Gerferson, Enio do Por Falar em Correr e a D. Ivone. 
Todos madrugando para a largada.
Na via Expressa Sul ainda passando frio com o corta-vento
Foto: (ASSJF - Foco Radical) 
Passando pelo km 18, próximo ao Trapiche
Foto: @deciopa
Depois dá cãibra tentando voltar
Foto: @deciopa
Passagem pelo km 18 após a cãibra
Vídeo: @deciopa
Finalmente chegando
Aninha curtindo uma paçoquinha durante a prova.
Com a medalha da meia maratona
Aninha com a medalha
Devidamente agasalhados pós-prova 
Linda medalha.


Resultado e Certificado da Meia maratona de Floripa 2023

Local: Beira mar norte - FLN/SC
Data: 26/08/2023
Horário: 5h30 (5h35)
Distância: 21,097 km (20,99 km)

Inscrição: R$ 89,10 (promoção casal compra 1 ganha 2)
Kit: Sacola, camiseta manga curta, número de peito com chip descartável.

Tempo: 2h05min55
Pace: 6:00 min/km
Tênis: Saucony Kinvara 11

2023
Colocação: 0127 de 0185 (categoria 50-54 )
Colocação: 2137 de 2702 (masculino)
Colocação: 3311 de 4932 (geral)

sábado, 19 de novembro de 2022

23/10/2022 - 11ª Meia & Maratona de Floripa - 42k de Floripa

 Foto: Mark MDP - Foco Radical

11ª Meia & Maratona de Floripa - 42k de Floripa


Esta é a única prova que consegui participar de todas as edições desde o seu início, em 2011. Por isso tenho um carinho todo especial por ela. As distâncias desta prova foram variando com o passar dos anos, 5 km, 10km, meia maratona e agora consolidando a maratona e sem os 5 km. Mas para essa prova em especial eu sempre participei na distância de 21 km (meia maratona). E com essa, completei a minha 11ª edição da Meia Maratona de Floripa e a minha 70ª meia maratona desde que comecei a correr.

Não me preparei bem bem para essa prova. Muito trabalho e uma boa dose de preguiça pra fazesr treinos longos. Lembro que nos meus bons tempos quand eu brigava para completar abaixo de 1h40min. Agora, por falta de treinos mais consistentes, a briga fica pra conseguir terminar antes das 2 horas. Minha preparação chegou somente a 18 km e uma única vez somente, bem sofrido.

A entrega dos kits foi em um lugar diferente nesta edição, no Aeroporto Internacional de Florianópolis, começando na quinta-feira até sábado, véspera da prova. O inconveniente para quem mora por aqui é que fica mais afastado do centro da cidade e tem a questão do preço do estacionamento para quem vai de carro. Tolerância somente de 10 minutos e preço de R$ 17 para as 3 primeiras horas. Menos mal que liberaram um desconto de 40% para os participantes da prova que apresentassem o numero de peito, ficando por R$ 10,20.

Fui retirar o meu kit e da Aninha na quinta-feira. Ela fez a inscrição, mas não iria participar. A Expo foi no hall da entrada do aeroporto. Local bem espaçoso e bonito. Estava bem tranquilo, pois durante a semana a maioria trabalha e boa parte dos atletas chegaria de avião na véspera da prova. Na Expo teve painel com o nome dos atletas inscritos na maratona. Não encontrei das outras distâncias. Teve lojas vendendo artigos de corrida, tênis e da própria loja da O2. Aproveitei que estava em promoção e comprei umas jaquetas pra mim, pra Aninha e camiseta pro Gabi. Nunca é demais.

Como este ano essa corrida aconteceu mais tarde, no mês de outubro, o horário da largada não foi tão cedo e estava prevista pra começar às 6 horas. Não precisei acordar às 2:30 como no ano passado. O local da concentração da prova foi na beira-mar Continental do Estreito, local bem conhecido e de fácil acesso. Mesmo assim para garantir um bom lugar chegamos na concentração da prova por volta das 4:45 da madrugada. 

Os horários da largada foram diferenciados para as 3 distâncias da prova. Às 6 horas largaram os atletas dos 42 km, às 6h15 os atletas dos 21 km, e por último, às 6h30, os atletas dos 10 km. Não teve a distância de 5 km nesta edição.

Como fiquei assistindo a largada dos maratonistas acabei tendo pouco tempo pra me aquecer, e logo fui para o setor azul, que correspondia a minha posição de largada, que só ficavam atrás do pelotão Quênia. Bom que foi mais a frente e evitava o congestionamento inicial.

Consciente das minhas condições físicas limitadas, larguei com o objetivo de fazer a minha prova com pace médio de 5:30 min/km e garantir pelo menos um sub-2h. Já foi bem mais tranquilo para mim. Agora, depois da pandemia, está sendo um sacrifício, principalmente a parte inicial até aquecer, e a parte final por causa do cansaço.

Largamos no sentido das pontes e controlei bem no início com paces próximos do meu objetivo. Não exagero nesses primeiros quilômetros, pois sei que depois o sofrimento é muito maior. A parte plana da beira-mar Continental é bem tranquila. Dá até vontade de ir mais rápido, mas no 3º km com a subida da Ponte Pedro Ivo Campos o pace começa a aumentar. O mais difícil não é essa subida do início, mas pensar que quase no fim da meia maratona vamos ter que subir novamente no caminho de volta, bem mais desgastados.

Passando a ponte, contornamos o Lago das Bandeiras e pegamos o viaduto que dá acesso a beira-mar Norte, com aproximadamente 5 km percorridos. A partir deste ponto o percurso é bem plano e fica mais fácil para manter um ritmo constante. É o trecho que mais gosto de correr, pois já estou aquecido e flui naturalmente.


Nos postos de hidratação, distribuídos mais ou menos a cada 3 km, sempre pegava um copo de água pra dar uma molhadinha na boca e uma refrescada na cabeça. Não utilizei gel de carboidrato durante a prova. Corremos pela pela beira-mar Norte até a altura do CIC, onde fizemos o retorno com aproximadamente 10,20 km percorridos. Os atletas da maratona seguiam reto até a altura da UFSC para então fazer o retorno.

Na volta pela beira-mar Norte me sentia bem e consegui me manter em ritmo constante. O desempenho estava dentro das expectativas, com o pace médio próximo dos 5:30 min/km. Enquanto corria só passava pela minha cabeça se conseguiria manter esse ritmo para atravessar a ponte Colombo Salles no final, que começava no 16º km.

Finalmente cheguei na ponte e logo no início da subida já deu aquele vontade de caminhar, mas não quis ceder e me esforcei em mantendo o trote durante toda a sua passagem. O pace naturalmente aumentou, mas nada muito drástico. Só o 18º km que chegou aos 6 min/km. Durante este trecho na ponte podemos apreciar uma vista muito bonita e muitos atletas até fazem um pit stop para tirar fotos. Eu particularmente nem lembro de ter visto nada, de tão concentrado que estava pra não caminhar.

Saí da ponte bem cansado e com as pernas bem mais pesadas. Quando pensei que poderia retomar o ritmo de antes por estar de volta ao trecho plano da beira-mar Continental, senti uma fisgadinha na perna direita. Essas cãibras sempre me assombram nas provas mais longas. Insisti um pouco e a fisgada voltou. Tive então que segurar o ritmo de forma que a fisgada não viesse mais forte e desse aquela cãibra fatal.

Neste trecho final, enquanto passava por baixo da ponte Hercílio Luz, ouvi uma voz gritando lá do alto. Olhei para cima e avistei a Aninha gritando na torcida e fazendo belos registros panorâmicos. As atletas que corriam em volta até pensaram que eram fotógrafos da prova e ficaram fazendo poses. Muito legal e excelente ponto para belas fotos.

Consegui controlar o ritmo para poder concluir a prova sem maiores sofrimentos com as dores, e sem caminhar por instante algum. Na verdade, queria ter ido um pouco melhor fazendo um tempo próximo de 1h50min, mas o sub-2h ficou de bom tamanho. Cruzei a linha de chegada com o tempo líquido de 1h58min21 e desta vez não tão desgastado, por ter me controlado durante a prova.

Descansei um pouco, bebi alguns copos de água para me hidratar bem. Retirei a medalha, que foi diferenciada para cada distância e peguei mais algumas frutas e isotônico para dar aquela recuperada.

Enquanto descansava e esperava a Aninha chegar fiquei assistindo a chegada dos amigos.  Alguns da meia maratona e outros já concluindo a maratona. Fiquei pensando se um dia ainda conseguiria voltar a correr os 42 km. No momento isso é impossível. Depois da prova fomos para aquela merecido café da manhã com os amigos na padaria Vó Zulma.

Percurso 2022 (21,3 km)
Kit da meia maratona de Floripa 2022
Retirada do kit da meia maratona de Floripa 2022 no aeroporto Internacional de Florianópolis
Aninha me acompanhando em mais uma prova
Vários painéis bonitos para fotos
Preparativos pré-largada
Mais um registro nos painéis 
Reta final e até parece que estava inteiro. #sqn
(Foto: Alexandre Santiago - Foco Radical)
Vídeo da Aninha na minha passagem por baixo da Ponte Hercílio Luz
Foto da Aninha de cima da Ponte Hercílio Luz 
Missão cumprida e medalha na mão
Medalha da 11ª edição da Meia Maratona de Floripa
Certificado da 11ª edição da Meia Maratona de Floripa

Local: Beira mar Continental - FLN/SC
Data: 23/10/2022
Horário: 6h15 
Distância: 21,097 km (21,30 km)

Inscrição: R$ 95,00
Kit: Sacola, camiseta manga curta, uma barra de nuts de chocolate (25g), e número de peito com chip descartável.

Tempo: 1h58min21
Pace: 5:34 min/km
Tênis: Saucony Kinvara 11

2022
Colocação: 028 de xxxx (categoria 50-54 )
Colocação: 361 de xxxx (masculino)
Colocação: 463 de xxxx (geral)