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terça-feira, 12 de setembro de 2023

26/08/2023 - Meia Maratona Internacional de Floripa - FLN/SC

 Foto: Alexandre Carvalho - Foco Radical
Meia Maratona Internacional de Floripa - FLN/SC


Este ano eu ainda não tinha tido a chance de participar de uma prova de longa distância e esta seria uma ótima oportunidade para começar, especialmente em um evento com uma grande quantidade de participantes. O evento, organizado pelo grupo STC, dividiu as corridas em três dias seguidos: 5 km na sexta-feira à noite, 21 km no sábado pela manhã e os 42 km no domingo de manhã. 

Fiz a minha inscrição para a meia maratona aproveitando uma promoção do Dia dos Namorados, onde se pagava por uma inscrição e ganhava outra. Como a promoção tinha que ser para distâncias iguais tive que convencer a Aninha a correr na mesma distância. Fazer os 5 km seria ruim para nós em uma sexta-feira à noite e a maratona por enquanto pra mim está descartada por falta de condicionamento. Portanto a meia maratona foi a nossa opção.

Para a prova até que eu vinha conseguindo me preparar no mês anterior à prova, porém faltando cerca de duas semanas não pude manter o ritmo de treinamento e na semana da prova tive uma sinusite aguda que me deixou fora dos treinos e até do trabalho, medicado com antibiótico e anti-inflamatório. Fiquei receoso se conseguiria correr no dia da prova.

A entrega dos kits de participação ocorreu no Pátio Milano, localizado na Av. Mauro Ramos, em Florianópolis. O local é bonito e bem interessante, mas achei o acesso meio complicado para entrar e difícil para estacionar nas proximidades. Uma Expo com muitas opções de produtos voltados para a corrida foi montada nos andares superiores, com muitas promoções e preços atrativos. Havia também diversos painéis informativos para tirar fotos e deixar os registros dos atletas. Os kits foram entregues de quarta-feira até o sábado. Fui retirar o meu e da Aninha na quinta-feira para não pegar filas, pois a previsão era de mais de 15 mil atletas para o evento como um todo. Com a chegada do final de semana e dos atletas de fora, que eram a maioria, não deve ter sido fácil a retirada dos kits.

Alguns atletas se inscreveram para participar do Desafio, que consistia em correr e completar as três distâncias: 5km, 21km e 42km. Quem completasse todas elas ganharia uma quarta medalha especial do desafio. O amigo Enio, do podcast Por Falar em Correr, foi um dos que participaram e conseguiu concluir com sucesso, conquistando as 4 medalhas.

O tempo durante a semana da prova estava friozinho. Como não estava recuperado tinha decidido que se tivesse muito frio e chovendo no sábado, dia da meia maratona, eu não iria correr. Minha imunidade poderia baixar ainda mais e piorar. Mas isso eu só iria saber mesmo no dia da prova.

Na sexta-feira à noite teve a corrida de 5 km, que foi realizada na Av. Beira-mar Continental, local diferente onde seriam realizadas as outras distâncias, de 21km e 42km. Nesse dia, próximo do horário da largada choveu muito em Florianópolis e provocou até atrasos na largada. Já estava perdendo as esperanças.

Com a largada prevista para às 5:30 no sábado sabia que tinha que madrugar para conseguir estacionar perto da arena da prova. Como a chuva parou e estava sem muito vento decidi participar da meia maratona. Eu e a Aninha chegamos às 4:15 da manhã e não encontramos mais lugares nas redondezas. Só um pouco mais afastado em ruas perpendiculares à beira-mar, depois de dar algumas voltas. Das próximas vezes melhor chegar com pelo menos 1h30 de antecedência.

Das três opções de distância, a meia maratona foi a que concentrou o maior número de atletas. Não sei se essa distribuição em três dias é a melhor opção porque acaba separando mais os grupos e pessoas que correm distâncias diferentes. Mas pela quantidade de participantes seria difícil concentrar em um dia só de prova.

Enquanto aguardava o horário da largada não fiz praticamente nenhum aquecimento e com o friozinho que estava fazendo optei por correr com o corta-vento. Nunca fiz isso antes, mas como ainda estava fragilizado não queria arriscar pegar longos trechos de vento frio. Me posicionei para a largada lá no fundo já que não tinha grandes pretensões de tempo.

Na largada estava junto com a Aninha e a Jany, e consegui fazer uma proeza ao passar pelo tapete do portal. Logo no primeiro passo tropecei. Fiz de tudo para não cair, mas não evitei. Joelho direito e as duas mãos raladas. Só lembro de um outro atleta ter me ajudado a levantar e me incentivado a seguir. Nem pude pensar porque atrás vinha muito mais atletas. inclusive a Jany e a Aninha que devem ter visto a trapalhada. Eu já não estava muito bom e começar a meia maratona assim não estava no script.

Ao levantar senti dores nas pernas pela pancada, mas o joelho ralado nem tinha visto. Só as palmas da mão que ardiam. De imediato pensei sinceramente em desistir, e tinha todos os motivos para isso. Eu insisti um pouco pra ver como ficaria esse início. Fui em um trote mais lento por causa das dores na perna. Me recordo que demorou cerca de três quilômetros até que aquecesse e não sentisse tanto as dores.

Meu início de prova foi diferente desta vez, tentando conciliar as dores, frio e a possibilidade  de desistir. Saímos do Trapiche da Beira-mar Norte e fomos no sentido do Trevo da Seta, na via Expressa Sul. Depois do 1º km, com o pace mais alto que o normal, 6:09 min/km optei em seguir e ficar avaliando as condições durante a prova, principalmente pela dor na perna direita por causa do tombo. 


À medida que avançava nos quilômetros as dores ficavam menos intensas e mais suportáveis. Não estava forçando nada. Após completar o 4º km chegamos na entrada do túnel Antonieta de Barros. Por um lado, senti uma dificuldade maior para respirar, por outro, o vento frio ficou minimizado. 

Após atravessar o túnel e seguir pela via Expressa Sul estabilizei o ritmo e foi o meu melhor trecho, com os paces próximos de 5:35 min/km. Já estava me animando novamente para fazer ainda um sub 2h. As dores já não incomodavam tanto, só o vento frio que me quebrava. Fui me hidratando bem, pois ficava com a boca bem seca a toda hora.

Fizemos o retorno próximo do viaduto no trevo da Seta, com 9,2 km percorridos. Este foi o ponto mais extremo da prova. Continuei correndo bem até o 12º km. Havia vários postos de hidratação pelo percurso e em alguns teve distriuição de isotônico, gel de carboidrato e até paçoquinha. Eu acabei ficando somente na água mesmo porque não descia nada diferente disso.

À partir do 13º km fui perdendo rendimento. Um pouco pelo vento frio que sempre tem no retorno da via Expressa Sul e acho que um pouco pelo meu condicionamento que estava meio debilitado. Mas seguia confiante em terminar a prova. 

14º e 15º km, no trecho do túnel Antonieta de Barros, foram os mais críticos porque antes de entrar no túnel tem uma subidinha chata, que aliada com o vento contra, quebra o ritmo. Além disso, senti muito mais dificuldade na respiração dentro do túnel nessa volta. Mas com muito esforço foram superados.

Faltavam somente mais 6 km para terminar. Iríamos correr um pouco pela Av. Beira-mar Norte e retornar. Esse trecho dá um certo alívio, pois ficamos mais proximos do local da chegada e o percurso fica mais plano e conhecido. Tirei o meu corta-vento finalmente, pois não estava mais sentindo tanto frio. Pensei até em retomar um ritmo melhor, mas o corpo não quis me acompanhar.

Passei pelo viaduto, por baixo da Ponte Hercílio Luz e quando cheguei bem em frente ao local de chegada/largada no km 18, uma esticada na passada foi o suficiente para me dar um forte cãibra na perna direita. Paralisei imediatamente. Como sofro com essas cãibras, que dor. Não consegui nem ir para a laterial e fiquei por uns 3 minutos no meio da pista, tentando me alongar de pé. Isso foi bem no corredor formado pelo público que assistia e incentivava a passagem dos atletas. 

Depois de 18 km percorridos, não ia ser naquela situação que abandonaria a prova. Continuei andando mesmo. Restavam somente três quilômetros e sabia que mesmo andando terminaria. Aos poucos fui ensaindo uns trotezinhos, com todo cuidado para a cãibra não voltar. Fomos até a altura da Praça Governador Celso Ramos para fazer o último retorno, no km 19,5. Faltava pouco para acabar.

A essa altura não me preocupava mais com o ritmo, pace ou tempo. Só queria terminar a meia maratona. Não arrisquei forçar mais nada, só fui trotando devagar para poder chegar bem e até que não foi tão ruim assim com os paces finais em torno de 6:27 min/km. Não arrisquei nenhum sprint para não dar novamente a temida cãibra.

Consegui cruzar o portal de chegada com o tempo líquido de 2h05min55. Foi um dos meus piores tempos de meia maratona. Mas pelas circunstâncias que envolveu toda a minha participação na prova ficou razoável, principalmente por ter conseguido terminar e receber mais uma medalha dessa distância, que é a minha preferida.

Não fiquei tão exausto como costumo chegar nas outras provas. Também estava com ritmo reduzido e administrando as passadas. Me hidratei bastante com vários copos de água. Depois de me recuperar fiquei ainda próximo ao portal para assistir e registrar a chegada da Aninha. Não deve ter sido fácil pra ela também mas também conseguiu completar bem mais uma meia maratona. Em seguida recebemos as medalhas e pegamos algumas frutas, isotônico e paçoquinha para recuperação. 

Enquanto aguardava pela arena da prova olhei para o meu joelho que estava coçando, e só aí descobri o estrago da ralada no início da prova. A casquinha já estava dura. Aproveitei que tinha uma posto médico por lá e fui fazer um curativo. Não sei se teria continuado se tivesse visto na hora.

Ficamos por lá assistindo a chegada dos demais atletas e um pouco a premiação. Como estava friozinho e o carro estava longe acabamos não ficando por muito tempo. Não queria piorar a minha sinusite. E partimos para um bom café da manhã com os amigos no Supermerado Imperatriz do Estreito.

Percurso 2023 (20,99 km)
 Retirada do kit no Pátio Milano com as amigas Luísa e Adri e o amigo Rafael
Kits em mão - Painel com mapa mundial ao fundo.
Kit da meia maratona de Floripa 2023
Aninha, Gerferson, Enio do Por Falar em Correr e a D. Ivone. 
Todos madrugando para a largada.
Na via Expressa Sul ainda passando frio com o corta-vento
Foto: (ASSJF - Foco Radical) 
Passando pelo km 18, próximo ao Trapiche
Foto: @deciopa
Depois dá cãibra tentando voltar
Foto: @deciopa
Passagem pelo km 18 após a cãibra
Vídeo: @deciopa
Finalmente chegando
Aninha curtindo uma paçoquinha durante a prova.
Com a medalha da meia maratona
Aninha com a medalha
Devidamente agasalhados pós-prova 
Linda medalha.


Resultado e Certificado da Meia maratona de Floripa 2023

Local: Beira mar norte - FLN/SC
Data: 26/08/2023
Horário: 5h30 (5h35)
Distância: 21,097 km (20,99 km)

Inscrição: R$ 89,10 (promoção casal compra 1 ganha 2)
Kit: Sacola, camiseta manga curta, número de peito com chip descartável.

Tempo: 2h05min55
Pace: 6:00 min/km
Tênis: Saucony Kinvara 11

2023
Colocação: 0127 de 0185 (categoria 50-54 )
Colocação: 2137 de 2702 (masculino)
Colocação: 3311 de 4932 (geral)

terça-feira, 18 de outubro de 2022

12/10/2022 - Corridas Unimed - Circuito Santa Catarina - Etapa Florianópolis

                                                                                                                                   Foto: Alexandre Santiago - Foco Radical     12/10/2022 - Corridas Unimed - Circuito Santa Catarina - Etapa Florianópolis

Resultados 5km e 10km

Fotos da Corrida FB (by Eduardo Hanada)

A tradicional corrida promovida pela Unimed é mais uma das provas que retorno de forma presencial. Este ano já aconteceram outras etapas em outras cidades pelo circuito de Santa Catarina e agora chegou a vez de Florianópolis. Para os atletas que completam pelo menos seis etapas do circuito é oferecida uma bonita mandala para colocar as medalhas. 

Fiz minha inscrição para a distância de 10 km e a Aninha para os 5 km. Antigamente eu fazia os 5 km nessa prova, mas agora com maior dificuldade em correr mais forte, preferi fazer uma distância maior e correr mais constante. É uma prova que tem um bom preço, principalmente para aqueles que são clientes da Unimed, que contaram com um desconto de 50%. Os kits também costumam ser bons.  

A corrida foi agendada para uma quarta-feira, feriado nacional de Nossa Senhora Aparecida. Por isso a entrega dos kits foi realizada na segunda e na terça-feira antes da prova. O local para a retirada dos kits foi na Loja Vidas Corridas, que está de novo endereço, na Rua Othon Gama D´Eça, 590. Peguei o meu e o kit da Aninha ainda na segunda-feira, na hora do almoço. Apesar da chuva foi bem tranquilo. Aliás, a previsão do tempo indicava chuva para o dia da prova também.

Minha preparação para essa corrida foi bem fraca por falta de tempo e condições climáticas não favoráveis para treinar. Além disso sentia que estava mais pesado que o normal. Não tinha grandes perspectivas de desempenho e tempo para esta prova. 

No dia da prova, eu a Aninha fomos para o local da largada por volta das 7 horas, na ponta da Beira-mar Continental do Estreito, tradicional ponto de concentração das corridas naquela região. A largada estava prevista para as 8 horas. Deu pra descansar um pouquinho mais nesse dia. Foi bem tranquilo pra estacionar no bolsão próximo da largada.

Uma boa estrutura estava montada para receber os atletas para o evento com várias tendas, guarda-volumes, massagens, palco de premiação, portal de chegada, banheiros químicos, painéis para fotos. 

Tinha ido preparado psicologicamente para a chuva anunciada, mas ela não apareceu durante todo o evento e tivemos um belo dia sem chuva e praticamente sem vento. Condições muito boas para correr. Isso ajudou também na quantidade de atletas presentes. 

Após um breve aquecimento fui assistir a largada da Aninha e dos atletas da distância de 5 km, que aconteceu primeiro. A grande maioria de atletas era dos 5 km, com muitos novatos em provas de rua. Aliás, este evento acredito que é um dos que mais trás e incentiva novos corredores. A Unimed inclusive tem um grupo de assessoria esportiva de corrida para os seus clientes. 

Cerca de 8 minutos depois da primeira largada foi a minha vez, com a largada dos 10 km. Saí animado, apesar de saber que estava sem muito treino. Minha briga continua sendo pelo sub-50min nesta distância. O tempo estava até colaborando. Meu primeiro 1º km foi dentro do esperado com pace de 4:52 min/km.

Seguimos reto pela beira-mar Continental até chegar na conhecida subidinha pra quebrar o ritmo, na altura do km 2. Para não deixar cair muito o ritmo dei uma forçada nessa subida o que exigiu um maior esforço cardíaco. Bom que depois vem uma descida pra compensar.
Fiz o retorno próximo do IFSC Continente e em seguida fechei o 3º km, com o pace de 4:58 min/km, Até aí foi tudo bem. Peguei um copo de água pra dar uma hidratada, mas sem parar. A partir do 4º km, quando geralmente meu organismo se acostuma e corro mais solto, desta vez não funcionou. Minha respiração foi ficando mais ofegante e o desempenho foi caindo, pois não conseguia manter o ritmo. Acredito que possa ter sido o esforço na subida ou talvez a umidade relativa do ar.

Fiz um enorme esforço pra não caminhar no 4º km e 5º km, mesmo correndo com os paces mais altos: 5:17 min/km e 5:18 min/km, respectivamente. Completei a primeira volta e fiz o retorno para abrir a segunda. Os atletas dos 5 km já ficavam por ali mesmo. Como sempre bateu aquele arrependimento de não ter optado pelos 5 km. Mas segui em frente. A Aninha já tinha terminado a sua prova.

Não demorou muito e logo no início da 2ª volta tive que aliviar e caminhei pela primeira vez na prova. Precisei desacelerar, pois estava mais ofegante que o normal. Voltei a trotar, caminhei de novo, trotei novamente e mais uma caminhada. Foi o meu pior trecho durante a corrida. Até agora não entendi a minha limitação na respiração a essa altura. Não quis abusar. Nem o 6º km que passou pela subidinha mais difícil novamente foi tão sacrificante, mesmo sendo o meu maior pace da prova com 6:14 min/km, nesse 7º km.

A ideia de fazer o sub-50min já tinha ido pro espaço. Nesses três quilômetros finais parecia que eu estava no final de uma maratona, tamanho era o desgaste e o esforço. Fiz mais umas caminhadas, inclusive para beber um pouco de água. O amigo Jabson, que estava treinando próximo da Ponte Hercílio Luz, me acompanhou no trecho final na volta pela beira-mar Continental. Fez com que eu evitasse de caminhar mais vezes.

Olhando para o Garmin já sabia que o tempo seria superior à 55 min. Mas foi o que consegui fazer no dia. Sem sprint  e bem cansado passei pelo portal de chegada com o tempo líquido de 55min17. Há tempos que não fazia um tempo nos 10 km tão alto assim. Algo não funcionou bem. Justo nesta prova que a distância estava bem aferida.

Cruzei a linha de chegada e me hidratei bastante com pelo menos uns quatro copos de água. Cheguei bem suado e molhado. O tempo também tinha esquentado um pouco. Recebi a medalha, peguei algumas maçãs e bananas e tomei mais um pouco de isotônico. Encontrei a Aninha, que também se esforçou pra completar os 5 km, por não estar treinando ultimamente. O importante é que terminamos bem e com saúde.

Ficamos por lá conversando com os amigos e assistindo um pouco da premiação. Teve premiação geral até o 5º colocado e também por faixa etária, de 5 em 5 anos, até a 3ª colocação, para ambas as distâncias. Pena que dessa vez fiz uma corrida bem estranha. 

Depois disso fomos para o tradicional café da manhã pós-prova na padaria Vó Zulma para dar aquela forrada no estômago e colocar o papo em dia. Nada como um café quentinho depois de uma corrida.

Percurso de 5 km e duas voltas para os 10km 
Kit da Corridas Unimed - Etapa Florianópolis
Na concentração pré-prova
Reta final. Quase chegando
(Foto: Mark  MDP - Foco Radical)
O amigo Jabson me acompanhando na parte final
(Foto: CCA - Foco Radical)
Aninha fez os 5 km e eu os 10 km
Medalha da Corridas Unimed - Etapa Florianópolis
Certificado Corridas Unimed - Etapa Florianópolis

Local: Beira-mar Continental do Estreito - Florianópolis/SC
Data: 12/10/2022
Horário: 8:00 (8h08)
Distância: 10km (10,03 km)

Inscrição: R$ 44,05 (50% de desconto cliente UNIMED)
Kit: Sacolinha, Camiseta, copo para salada e número de peito com chip descartável.

Tempo: 55min17
Pace: 5:31 min/km
Tênis: Saucony Kinvara 11

Distância 10km:
Colocação: 11 de 022 (50-54 anos)
Colocação: 174 de 304 (masculino)
Colocação: 232 de 479 (geral)

Distância 5 km:
1.158 concluintes (538 masculinos e 620 femininos)

quinta-feira, 8 de setembro de 2022

28/08/2022 - Maratona Internacional de Floripa - FLN/SC

 Foto: Felipe Cruz (Foco Radical)
Maratona Internacional de Floripa (meia) - FLN/SC


A Maratona Internacional de Floripa ficou sem as suas edições de 2020 e 2021 por causa da pandemia, que provocou a suspensão de todas as provas presenciais. Após esse longo período a expectativa para essa prova foi grande e ocorreu um acúmulo dos atletas inscritos desde 2020, ansiosos pelo retorno desta maratona. A organização da prova ficou por conta do grupo STC. Eu só me inscrevi no lote extra faltando algumas semanas, pagando R$ 183,60, mesmo não estando preparado para fazer uma corrida mais longa. Mas não podia ficar de fora.

Muitos atletas vieram de fora do Estado e até de outros países, e aproveitavam a oportunidade de correr e visitar Florianópolis. Segundo a organização foram cerca de 14.000 atletas inscritos no evento, distribuídos nas distâncias de 10 km, realizada no sábado, e 21 km e 42 km, no domingo. Acredito que tenha sido a maior quantidade de atletas inscritos em um evento de corrida aqui no Estado. Essa grande movimentação gerou inclusive lotação na rede hoteleira da grande Florianópolis, e consequentemente dificuldades de hospedagem para alguns atletas.

A entrega dos kits foi realizada na Loja Decathon da SC-401, iniciando na quinta-feira e indo até a tarde de sábado. A previsão para o sábado era de um grande fluxo de atletas, principalmente na véspera da meia e da maratona. Os atletas locais foram aconselhados a retirar os seus kits antes, ou seja, na quinta e na sexta-feira. Fui logo no primeiro dia e a retirada foi bem tranquila. Deu até pra aproveitar e fazer uma comprinha na Decathlon, que estava dando 5% de desconto para os atletas da prova.

O kit foi básico com uma camiseta, uma revista da prova e o número de peito com o chip. Eu peguei um número interessante, 8888. Cada distância teve uma cor de camiseta diferente. Nos 10 km a cor era vermelha, nos 21 km era azul e na maratona a cor era preta. Legal, para diferenciar. No sábado, quando boa parte dos atletas de fora chegaram para a retirada do kit disseram que houve uma grande fila chegando a ocupar a área do estacionamento da Decathlon.

Essa foi a minha primeira meia maratona no ano e só aconteceu porque consegui me inscrever no lote extra. Não tive muito tempo para me preparar. Foram praticamente duas semanas. Antes estava treinando somente para a distância de 10 km. Diante disso a ideia era terminar bem a meia maratona, sem grandes expectativas de tempo, que é impossível sem uma boa preparação. Sub 1h55 já estaria de bom tamanho.

No sábado pela manhã foi realizada a prova de 10 km. Acho que foi a primeira vez que houve essa separação nesse evento. Pela quantidade de atletas acredito que foi melhor assim, pois no domingo acho que a logística se complicaria muito com a quantidade de atletas e os percursos diferentes.

Com a largada da maratona prevista para às 6 horas e da meia maratona para às 6:30, e considerando que seriam mais de 5.000 atletas, tivemos que chegar antes das 4h30 da madrugada para conseguir estacionar próximo, e mesmo assim já não foi tão fácil encontrar vaga. A Aninha não foi correr, mas me acompanhou nessa empreitada !  

Toda a estrutura da prova foi montada no bolsão do Trapiche da Beira Mar Norte, com várias tendas para guarda-volumes, área VIP. venda de produtos esportivos, distribuição da cerveja Michelob Ultra, e várias assessorias esportivas. Tinha palco para premiação, alguns painéis para fotos e os banheiros químicos com as estações com pias para higienizar as mãos. 

Às 6 horas seria dada a largada para a maratona, que percorreria a Beira-mar Norte, Beira-mar Continental e a Via Expressa Sul. Porém, houve um atraso de cerca de 20 minutos. Consequentemente acarretou um atraso também na meia maratona, programada para às 6h30.

Conforme descrito no meu número de peito meu portão de largada foi o "D", acho que um dos últimos, pois fiquei lá no final. Como não iria brigar por tempo foi até bom pra não querer ir rápido demais no início. A largada ocorreu próximo das 6h40, mas eu demorei mais de 4 minutos até conseguir passar pelo portal e iniciar realmente a minha prova.

Logo no início peguei um certo congestionamento, mas logo a avenida ficou mais larga e mais tranquila para correr. Eram muitos atletas. Difícil mesmo sentir o frio e o vento contra logo nesse início. Era uma amostra do que nos esperava. Meu 1º km, ainda pela avenida beira-mar foi um dos mais altos, com pace de 5:46 min/km. 

Passamos por baixo da Ponte Hercílio Luz, acessamos o viaduto junto ao Lago das Bandeiras e seguimos na direção do túnel Antonieta de Barros. Este trecho foi em grande parte com o vento batendo contra, exigindo um esforço extra. Me arrependi de não ter largado com o corta-vento. Um pouco antes de chegar ao túnel tinha o retorno da meia maratona, com cerca de 3,5 km percorridos. 

Iniciamos a volta para o mesmo local da largada (no Trapiche) fazendo o caminho inverso. Ficou um pouco mais confortável correr, porque já estávamos mais aquecidos e agora o vento estava mais a nosso favor. Já foi possível manter o pace abaixo de 5:30 min/km. 

Mesmo estando frio, estava com a boca seca e no início fui pegando copos de águas em todos os postos de hidratação. No 7º km, quando passávamos pela avenida beira-mar no Trapiche, estava me sentindo bem e melhorando o ritmo. A Aninha e os amigos sempre dando aquele apoio moral nessa passagem. Foi meu melhor pace com 5:14 min/km.

Um terço da prova estava feito. Os outros dois terços seriam feitos indo até próximo da UFSC e retornando, pela Avenida Beira-mar Norte. Minha intenção agora era aumentar um pouco o ritmo num percurso mais plano, e foi o que consegui fazer até o km 11º km, com os pace próximo de 5:20 min/km.

Nesse meio de prova, começou então a chover, que se juntou ao frio e um pouco de vento. Ficou difícil  manter o ritmo, e como eu não queria forçar demais segui correndo mas com o pace já próximo dos 5:30 min/km novamente. Quase chegando na UFSC, onde é feito o retorno na altura do km 14, foi a pior parte por causa das intempéries. 

Após esse retorno só faltavam pouco mais de 7 km, e a chuva já tinha parado pra amenizar. Nos dois quilômetros seguintes estava confiante e sentia que poderia manter ou até melhorar o ritmo. Em alguns postos de hidratação tinha até paçoquinha, mas pra mim é praticamente impossível comer a paçoca seca correndo. Ia engasgar com certeza. Dessa vez também não peguei isotônico. E também nem usei gel de carboidrato. Deixei tudo para depois.

No km 17 já estava fazendo as contas e provavelmente daria pra chegar abaixo do tempo de 1h55. Só não contava que em seguida fossem começar as fisgadas no posterior da coxa direita. O amigo James estava de bike e conseguiu fazer alguns registros. Tive que reduzir as passadas, encurtando para que não desse cãibra. 

O duro que a partir de então, se eu acelerasse um pouco mais ou alongasse a passada aquela fisgada me lembrava que estava lá. Queria brigar pelo tempo ainda, mas o medo de ter que parar por uma cãibra mais forte me continha. Segui com todo cuidado para não precisar parar. Perdi segundos preciosos para o meu objetivo, mas acho que valeu a pena. Consegui evitar a cãibra na prova. (Só não me livrei dela quando fui entrar no carro na hora de ir embora...aff).

Normalmente na reta final, faltando uns 400 metros eu consigo dar uma acelerada, mas dessa vez não arrisquei e fui bem controlado pra concluir. Cruzei a linha de chegada com o tempo líquido de 1h55min39. Até que não estourei muito da meta, mas o chato foi que o Garmin registrou somente 20,94 km, faltando pouco mais de 100 metros para os 21,097 km. O importante foi o alívio de ter chegado bem e dessa vez nem tão exausto.

A Aninha me aguardava na chegada. Descansei um pouco. Tomei alguns copos de água, acho que uns 4 pelo menos, e fui para a área de hidratação, que tinha mais água, isotônico em copo, frutas e paçoquinha. Com a chegada de vários atletas se formou uma aglomeração e uma fila. Em seguida peguei a minha medalha da meia maratona. Achei legal que as medalhas foram diferenciadas para cada distância.

Estava bem molhado e fui rapidamente me trocar e me agasalhar para ver depois a chegada dos maratonistas, inclusive do amigo Jabson que ficou aa 5ª colocação na categoria por faixa etária dos 42k. Ficamos mais um pouco por lá conversando com os amigos e aproveitando pra pegar umas cervejas oferecidas pela Michelob Ultra. Depois, como ainda era cedo fomos em busca de uma padaria para tomar um bom café da manhã.

Percurso: 21km na Maratona Internacional de Floripa 2022
Kit da Maratona Internacional de Floripa 2022
Madrugando para a largada
Eu de meia maratona e o Jabson de maratona
Largada seguindo no sentido do túnel Antonieta de Barros
(Foto: HPR - Foco Radical)
Voltando, após passar por baixo da Ponte Hercílio Luz (km 6)
(Foto: FML - Foco Radical)
  Chegada. Tempo líquido: 1h55min38
Pós-chegada, ainda meio atordoado
Medalha na mão
Medalha da meia maratona de Floripa 2022
Certificado da meia Maratona Internacional de Floripa 2022

Local: Trapiche da Beira-mar Norte
Data: 28/08/2022 
Horário: 06h30min (6h46min)  
Distância: 21,1km (20,94 km) 

Inscrição: R$ 183,60 (lote extra)
Kit: Sacola plástica, camiseta, revista da maratona e número de peito com chip descartável. 

Tempo: 1h55min39s
Pace: 5:32 min/Km
Tênis: Saucony Kinvara 11

Colocação: 0075 de 0162 (categoria 50-54 anos) 
Colocação: 1071 de 1942 (masculino)  
Colocação: 1484 de 3871 (geral) 

terça-feira, 24 de março de 2020

15/03/2020 - Circuito das Estações - Etapa Outono - Florianópolis

Foto: Felipe da Cruz - Foco Radical
Circuito das Estações - Etapa Outono - Florianópolis

Resultados 5km e 10km
Fotos da Corrida FB (by Eduardo Hanada)

Por muitos anos tive vontade de participar de uma corrida do Circuito das Estações, porém Florianópolis nunca estava na rota desse evento, até este ano. Finalmente teria oportunidade de conhecer essa prova de perto e participar. Por pouco ela não teve que ser adiada devido as ações para tentar conter a COVID-19. Aconteceu com sucesso e foi a última corrida antes do isolamento social em Santa Catarina.

O preço da inscrição não foi das mais baratas. Fiz a minha por R$ 102,52 antecipadamente no mês de janeiro. A qualidade do kit acaba compensando, com uma útil sacola, uma linda camiseta e uma garrafa de vidro para água. Além disso tem toda a estrutura oferecida pela organização, que nessa oportunidade ficou por conta do grupo STC.

Fazia um certo tempo que não participava de uma corrida na Beira-mar Norte, pois a maioria delas passaram a ser realizadas no lado continental de Florianópolis, principalmente para essas provas de 5 km e 10 km. Gostei que o percurso dos 10 km não foi em duas voltas de 5 km, por isso eu e a Aninha optamos por fazer a distância de 10 km.

A entrega dos kits foi feita na Loja Decatlhon da SC-401, somente no sábado, véspera da prova. Evitando uma maior aglomeração de pessoas a distribuição foi feita na parte externa da loja. Bom que o dia ajudou. Eu e a Aninha retiramos os nossos próximo da hora do almoço e estava bem tranquilo e sem fila alguma. Bem rapidinho.

No dia da corrida procuramos chegar com pelo menos uma hora de antecedência no local da largada, em frente ao Trapiche da beira-mar Norte. Foi tranquilo para estacionar. A largada, programada inicialmente para às 7 horas, foi separada por distâncias. Os atletas dos 5 km saíram primeiro e depois os atletas dos 10 km, sendo que os homens largaram antes em relação as mulheres nas duas distâncias.

O dia estava bonito e ensolarado, mas por causa da prevenção contra a disseminação do novo corona vírus muitos atletas deixaram de ir. Por isso não estava tão cheio como era de se esperar nessas provas grandes. Mesmo assim teve um bom público que pôde desfrutar da excelente estrutura disponível: com vários painéis para fotos, banheiros químicos, tenda de massagens, guarda-volumes, venda de produtos esportivos e até distribuição da cerveja de baixa caloria Ultra.

Fiz um breve aquecimento durante uns 10 minutos, e logo depois das 7 horas, após assistir a largada dos atletas dos 5 km, fui me alinhar para a largada dos 10 km. Como os homens largaram separados das mulheres eu fiquei no pelotão mais a frente e a Aninha foi para o pelotão feminino, logo atrás.

Dada a largada, passei pelo portal às 7:15, partindo no sentido do Shopping Iguatemi pela beira-mar norte. Larguei leve, sem forçar muito. Não tivemos dificuldades com congestionamento, uma vez que as pistas da beira-mar eram bem largas e logo ficaram bem espaçadas. Deu pra fazer o meu ritmo.

Meu objetivo era voltar a fazer os 10 km abaixo de 48 min e o meu 1º km foi bom, com pace de 4:36 min/km, naquela empolgação inicial. Uma pena que atualmente não consigo mais mantê-lo, mesmo com um percurso plano. Já no 2º km o pace subiu para 4:53 min/km.

No trajeto de ida, sabendo que o calor aumentaria e o sol ficaria cada vez mais intenso, não corri no meu limite pra não sofrer depois, na volta. Correr com a temperatura muito alta não é muito a minha especialidade. Um detalhe que me chamou a atenção nos alertas do GPS é que as placas indicando a quilometragem estavam posicionadas bem certinhas. Fato bem raro de ser respeitado essa aferição. Ponto positivo para a organização.

Os próximos três quilômetros consegui manter o pace constante em 4:45 min/km. A cada posto de hidratação fui pegando um copo de água para molhar a boca e dar uma refrescada. Não dava pra recusar por causa do calor. Com cerca de 2,5 km os atletas dos 5 km voltaram e os atletas dos 10 km seguiram em frente. Melhor assim.

No retorno dos 10 km, próximo ao TITRI (Terminal de Integração da Trindade), bem no momento que fiz a volta conferi o GPS e cravou os 5 km. Gostei disso. Iniciei então o meu trajeto final, tentando manter o ritmo.


Apesar de não ter exagerado tanto no início e mesmo fazendo força o meu pace voltou a subir, ficando próximo de 5 min/km e foi assim até o final da prova. A respiração foi o maior limitante. As pernas aguentaram bem. Na volta, poderia ter feito aquele esforço de fim de prova, mas com medo de ter algum "treco" por causa do calor não quis arriscar. Passei até por um atleta caído no percurso recebendo atendimento médico. Melhor preservar a saúde.

Com o desgaste da prova já estava me contentando com um sub-50 mesmo. Ficaria de bom tamanho. Nem fiz questão de fazer aquele sprint final pra não chegar tão exausto. Cruzei a linha de chegada com o tempo líquido de 48min36s. Faltou um pouquinho para o meu objetivo. Se fosse com condições mais amenas conseguiria é provável que conseguiria. Vamos deixar para a próxima etapa. O importante é que a distância cravou nos 10 km.

Cheguei cansado, mas não tão exausto. Recebi a minha medalha, que em conjunto com mais três (das outras estações) fecha uma mandala. Essa foi a primeira. Me hidratei com uns oito copos entre isotônicos e água. Líquidos devidamente repostos. Não consegui comer nada, mas teve frutas também. Junto com o número de peito tinha um vale cerveja para trocar no pós-prova. Porém, antes, fui ver a chegada da Aninha, que completou os 10 km em 56min05s, ficando na 37ª colocação geral feminina.

Descansamos, assistimos a chegada de alguns amigos dos 10 km e depois fomos beber a nossa merecida cerveja pós-prova e brindar com os amigos. Teve até uma segunda rodada de cerveja liberada para o público presente. Muito bom. A cerimônia de premiação foi bem rápida, com a entrega dos troféus somente para os 3 primeiros colocados gerais nas duas distâncias e na categoria feminina e masculina. Não teve premiação por categoria de faixa etária.

Às 9 horas já estávamos todos liberados. E essa foi a nossa última prova antes do isolamento social em decorrência do avanço do corona vírus. Gostei muito do evento como um todo e atendeu plenamente as minhas expectativas quanto ao Circuito das Estações. Destaco a precisa aferição do percurso plano, ideal para bater RP (se não estiver muito quente), e o belo kit com uma linda camiseta, garrafa de vidro e sacola. Pós-prova muito bom, inclusive com cerveja de baixa caloria. Já estou ansioso para a próxima etapa, que deverá ser a etapa de inverno. 

Percurso Circuito das Estações - Etapa Outono - Florianópolis - 10 km
Kit do Circuito das Estações - Etapa Outono - Florianópolis
Eu e a Aninha na retirada dos kits na Loja Decatlhon da SC-401
 Largada feminina dos 10 km. Não achei a Aninha.

 Na ida pela Av. Beira-mar Norte.
Foto: Felipe da Cruz - Foco Radical
Passando pela roda gigante na volta.
Foto: CCJ - Foco Radical


Chegada. Tempo líquido: 48min36s
Foto: SRV - Foco Radical
Com a medalha e assistindo a chegada dos outros atletas
Alguns amigos presentes no Circuito das Estações - Etapa Outono - Florianópolis

Aninha e eu com as medalhas
Certificado do Circuito das Estações - Etapa Outono - Florianópolis

Local: Trapiche da Beira-mar Norte - Florianópolis/SC
Data: 15/03/2020
Horário: 7:00 h (7h14min)
Distância: 10 km (9,99 km)

Inscrição: R$ 102,52
Kit: Sacola, camiseta, garrafa de vidro e número de peito com chip descartável.

Tempo: 48min36s
Pace: 4:51 min/Km
Tênis: Saucony Kinvara 9

10 km
Colocação: 04 de 026 (50-54 anos)
Colocação: 69 de 273 (masculino)
Colocação: 75 de 433 (geral)

5 km
Total de concluintes: 613
Concluintes femininos: 356
Concluintes masculinos: 257