10ª Meia Maratona Internacional de Florianópolis
Ainda um pouco frustrado com o meu tempo da última meia maratona de São Paulo há um mês atrás, estava bem receoso se seria possível melhorar o meu tempo do ano passado e consolidar definitivamente o sub 1h40min. Ano passado tinha escapado por pouco mais de 20 segundos.
Por outro lado estava empolgado, confiante e com expectativa de fazer uma boa prova e estava razoavelmente tranquilo na véspera.
Tentei chegar cedo pra garantir o lugar pra estacionar na beira mar, às 5:45, mas já estava cheia e somente consegui vaga na rua transversal. Isso porque a largada seria somente às 7:10. Junto com a meia maratona também havia as corridas com distância de 5 Km e 10 Km, cuja largada seria às 7:30. Isso é bom para não tumultuar muito a largada.
Ainda nos preparativos estava em dúvida se corria com o pace virtual, um recurso do garmin que mostra durante a corrida o quanto estamos à frente ou atrás de um pace pré-determinado. Também não sabia se corria com a cinta de frequência cardíaca ou não. No final acabei decidindo somente pela cinta.e acho que foi a melhor opção.
O plano inicial era manter o pace durante toda a corrida entre 4:40 e 4:44. Com isso seria possível atingir a meta do sub 1h40min. Não queria sair muito forte e nem cair muito no final. Queria manter regularidade durante todo o percurso.
Quando larguei procurei segurar ao máximo a empolgação e muitos atletas acabaram passando por mim e abrindo muito, uma vez que me posicionei bem a frente. Me concentrei em acompanhar o meu pace no relógio e acompanhar a frequência cardíaca, que se mantinha próxima da minha máxima. Sabia que isso aconteceria e não queria que ela passasse desse limiar.
Primeiramente fomos em sentido do túnel da Expressa Sul, passando pelo viaduto da rodoviária de Florianópolis. Até o retorno, um pouco antes de chegar ao túnel, são aproximadamente 4 Km. Pra passar um pouco o tempo fiquei contanto o número de atletas a minha frente que já estavam voltando, e nessa primeira parte foram aproximadamente 230.
Após o retorno voltamos em sentido ao ponto de largada, na Praça Sesquicentenário da beira mar norte. Pelo caminho passei pelo amigo Luiz Felipe, dando uma força de bike. Estava conseguindo manter um ritmo bom e no viaduto de acesso a beira mar um momento legal, quando cruzamos com o pessoal dos 10 Km que passava do outro lado, e um pouco mais a frente acabamos nos misturando com o pessoal dos 5 Km, que já retornavam para terminar a participação.
Os paces iniciais foram todos abaixo dos programados, 4:40, pelo menos para os primeiros 7 quilômetros. Ainda estava me sentindo bem e correndo confortável. Sabia que esses segundos seriam importantes na conta final com o desgaste natural da corrida.
Água eu estava alternando, posto sim e posto não. Não estava muito quente. Logo passei pelo 8º Km e depois o percurso seria por toda a beira mar norte até perto da UFSC. Inicialmente ainda movimentado com a mistura com os atletas de 5 Km e 10 Km, mas um pouco mais a frente se dispersando. Nesse momento aproveitei para tomar o meu primeiro gel de carboidrato. Nem sentia necessidade, mas estava programado.
Eu estava curioso pra saber com quanto tempo eu passaria pelos 10 Km e o legal é que as placas indicando a quilometragem estavam razoavelmente precisas. Meu planejado era passar com 47 minutos, e acabei passando com 46min10s. Muito melhor que eu imaginava e me deixava mais confiante. Só que eu já tinha vivido essa expectativa antes e depois a coisa complicou na segunda parte.
Pegamos uma reta só então em direção a UFSC. Essa seria a parte mais monótona da prova, porém pra mim a mais importante, pois dependia de sustentar o pace nesse trecho para chegar a meta no final.
Incrivelmente eu ainda estava me bem e o melhor, confiante. Peguei um copo de isotônico em um dos postos que passei pra dar uma hidratada. Estava conseguindo encaixar o ritmo bem dentro do programado ainda sem atingir a frequência cardíaca máxima. Muito bom. E sabia que passando o retorno na UFSC dificilmente deixaria escapar esse sub 1h40min. Isso aconteceria próximo do Km 15. Um pouco antes de chegar nesse retorno eu já começava a contar o número de atletas a minha frente novamente que voltavam do outro lado. Dessa vez já era algo próximo de 205. Incluí mais uma metinha nesse finalzinho. Chegar entre os 200 primeiros.
No momento do retorno, ainda faltando cerca de 6 Km para o final, senti a confiança de conseguir o meu objetivo. Não deixaria escapar por nada. Ainda passei pelas amigas Sueli e a Nadia de bike que me deram mais um apoio para essa reta final. Um incentivo a mais nessa hora sempre ajuda. Perto do 16º Km tomei o segundo e último gel de carboidrato e um pouco mais a frente um outro copo de gatorade.
Agora seria no coração. Tinha que administrar bem esse finalzinho pra não por tudo a perder, pois sabia que tinha uma folga de alguns preciosos segundos. E foi a partir do 17º Km que comecei a sentir um pouco do cansaço nas pernas. Dessa vez isso aconteceu bem mais perto do final, ainda bem. Do 18º ao 20º Km quebrou um pouquinho o meu ritmo, mas foi coisa de poucos seg/km. Nada preocupante.
Eis que no último quilômetro aparece pra me buscar o amigo Nilton Generini (www.corridassc.com.br). Eu já estava mais pra tentar manter o pace e acabar a prova numa boa. Mas com a chegada dele consegui imprimir um dos melhores ritmos de toda a corrida, fechando o último quilômetro com pace de 4:31.
Que grande sensação foi a chegada. Uma satisfação enorme de conseguir um objetivo perseguido a alguns anos. Agora era só olhar para o relógio e ver o tempo final. Pra minha surpresa, foi melhor que eu imaginava. Tempo líquido de 1h38min30s. Estava calculando 1h39min baixo. Com certeza o sprint final no último quilômetro com o amigo Nilton ajudou muito. Consegui também chegar entre os 200 primeiros, mais exato na posição geral 195.
Cheguei cansado, mas foi a meia maratona que terminei mais inteiro. Em poucos minutos já estava recuperado. Não sentia aquela exaustão de fim de meia maratona. Correu tudo muito bem e isso foi o melhor.
Depois foi só me hidratar, me alimentar bem, e comemorar com os amigos. A grande maioria conseguindo também se superar e batendo os seus recordes pessoais na prova. Muito bom. Enfim, foi um dia em que tudo foi perfeito e espero poder viver essa emoção mais vezes.
Por outro lado estava empolgado, confiante e com expectativa de fazer uma boa prova e estava razoavelmente tranquilo na véspera.
Tentei chegar cedo pra garantir o lugar pra estacionar na beira mar, às 5:45, mas já estava cheia e somente consegui vaga na rua transversal. Isso porque a largada seria somente às 7:10. Junto com a meia maratona também havia as corridas com distância de 5 Km e 10 Km, cuja largada seria às 7:30. Isso é bom para não tumultuar muito a largada.
Ainda nos preparativos estava em dúvida se corria com o pace virtual, um recurso do garmin que mostra durante a corrida o quanto estamos à frente ou atrás de um pace pré-determinado. Também não sabia se corria com a cinta de frequência cardíaca ou não. No final acabei decidindo somente pela cinta.e acho que foi a melhor opção.
O plano inicial era manter o pace durante toda a corrida entre 4:40 e 4:44. Com isso seria possível atingir a meta do sub 1h40min. Não queria sair muito forte e nem cair muito no final. Queria manter regularidade durante todo o percurso.
Quando larguei procurei segurar ao máximo a empolgação e muitos atletas acabaram passando por mim e abrindo muito, uma vez que me posicionei bem a frente. Me concentrei em acompanhar o meu pace no relógio e acompanhar a frequência cardíaca, que se mantinha próxima da minha máxima. Sabia que isso aconteceria e não queria que ela passasse desse limiar.
Primeiramente fomos em sentido do túnel da Expressa Sul, passando pelo viaduto da rodoviária de Florianópolis. Até o retorno, um pouco antes de chegar ao túnel, são aproximadamente 4 Km. Pra passar um pouco o tempo fiquei contanto o número de atletas a minha frente que já estavam voltando, e nessa primeira parte foram aproximadamente 230.
Após o retorno voltamos em sentido ao ponto de largada, na Praça Sesquicentenário da beira mar norte. Pelo caminho passei pelo amigo Luiz Felipe, dando uma força de bike. Estava conseguindo manter um ritmo bom e no viaduto de acesso a beira mar um momento legal, quando cruzamos com o pessoal dos 10 Km que passava do outro lado, e um pouco mais a frente acabamos nos misturando com o pessoal dos 5 Km, que já retornavam para terminar a participação.
Os paces iniciais foram todos abaixo dos programados, 4:40, pelo menos para os primeiros 7 quilômetros. Ainda estava me sentindo bem e correndo confortável. Sabia que esses segundos seriam importantes na conta final com o desgaste natural da corrida.
Água eu estava alternando, posto sim e posto não. Não estava muito quente. Logo passei pelo 8º Km e depois o percurso seria por toda a beira mar norte até perto da UFSC. Inicialmente ainda movimentado com a mistura com os atletas de 5 Km e 10 Km, mas um pouco mais a frente se dispersando. Nesse momento aproveitei para tomar o meu primeiro gel de carboidrato. Nem sentia necessidade, mas estava programado.
Eu estava curioso pra saber com quanto tempo eu passaria pelos 10 Km e o legal é que as placas indicando a quilometragem estavam razoavelmente precisas. Meu planejado era passar com 47 minutos, e acabei passando com 46min10s. Muito melhor que eu imaginava e me deixava mais confiante. Só que eu já tinha vivido essa expectativa antes e depois a coisa complicou na segunda parte.
Pegamos uma reta só então em direção a UFSC. Essa seria a parte mais monótona da prova, porém pra mim a mais importante, pois dependia de sustentar o pace nesse trecho para chegar a meta no final.
Incrivelmente eu ainda estava me bem e o melhor, confiante. Peguei um copo de isotônico em um dos postos que passei pra dar uma hidratada. Estava conseguindo encaixar o ritmo bem dentro do programado ainda sem atingir a frequência cardíaca máxima. Muito bom. E sabia que passando o retorno na UFSC dificilmente deixaria escapar esse sub 1h40min. Isso aconteceria próximo do Km 15. Um pouco antes de chegar nesse retorno eu já começava a contar o número de atletas a minha frente novamente que voltavam do outro lado. Dessa vez já era algo próximo de 205. Incluí mais uma metinha nesse finalzinho. Chegar entre os 200 primeiros.
No momento do retorno, ainda faltando cerca de 6 Km para o final, senti a confiança de conseguir o meu objetivo. Não deixaria escapar por nada. Ainda passei pelas amigas Sueli e a Nadia de bike que me deram mais um apoio para essa reta final. Um incentivo a mais nessa hora sempre ajuda. Perto do 16º Km tomei o segundo e último gel de carboidrato e um pouco mais a frente um outro copo de gatorade.
Agora seria no coração. Tinha que administrar bem esse finalzinho pra não por tudo a perder, pois sabia que tinha uma folga de alguns preciosos segundos. E foi a partir do 17º Km que comecei a sentir um pouco do cansaço nas pernas. Dessa vez isso aconteceu bem mais perto do final, ainda bem. Do 18º ao 20º Km quebrou um pouquinho o meu ritmo, mas foi coisa de poucos seg/km. Nada preocupante.
Eis que no último quilômetro aparece pra me buscar o amigo Nilton Generini (www.corridassc.com.br). Eu já estava mais pra tentar manter o pace e acabar a prova numa boa. Mas com a chegada dele consegui imprimir um dos melhores ritmos de toda a corrida, fechando o último quilômetro com pace de 4:31.
Que grande sensação foi a chegada. Uma satisfação enorme de conseguir um objetivo perseguido a alguns anos. Agora era só olhar para o relógio e ver o tempo final. Pra minha surpresa, foi melhor que eu imaginava. Tempo líquido de 1h38min30s. Estava calculando 1h39min baixo. Com certeza o sprint final no último quilômetro com o amigo Nilton ajudou muito. Consegui também chegar entre os 200 primeiros, mais exato na posição geral 195.
Cheguei cansado, mas foi a meia maratona que terminei mais inteiro. Em poucos minutos já estava recuperado. Não sentia aquela exaustão de fim de meia maratona. Correu tudo muito bem e isso foi o melhor.
Depois foi só me hidratar, me alimentar bem, e comemorar com os amigos. A grande maioria conseguindo também se superar e batendo os seus recordes pessoais na prova. Muito bom. Enfim, foi um dia em que tudo foi perfeito e espero poder viver essa emoção mais vezes.
Parte grupo e dos amigos antes da largada
Pelotão de elite da meia maratona
Largando em sentido ao túnel
Voltando pela beira mar norte - sentido UFSC
Reta final pela beira mar norte
Novo recorde pessoal. Tempo líquido: 1h38min30s. Tempo bruto: 1h38min46s.
Medalha da 10a. Meia maratona Internacional de Florianópolis
Local: Beira mar Norte - FLN/SC
Data: 23/03/2014
Horário: 07:10 Hs
Distância: 21,097 Km (21,130 Km)
Inscrição: R$ 101,00
Kit: Número do peito, camiseta, cadarço elástico, meia, toalha e chip.
Kit: Número do peito, camiseta, cadarço elástico, meia, toalha e chip.
Tempo: 1h38min30s
Pace: 4:40 min/Km
Pace: 4:40 min/Km
Colocação: 033 de 119 (categoria 40-44 anos)
Colocação: 182 de 765 (masculino)
Colocação: 195 de 959 (geral)
Colocação: 182 de 765 (masculino)
Colocação: 195 de 959 (geral)