Foto: Alexandre Carvalho - Foco Radical
12ª Meia maratona Internacional Subway de Florianópolis / SC
Resultados (5Km, 10Km e 21Km)
Fotos FB (by Eduardo Hanada)
Fotos FB (by Juliane Bogo - Corre Brasil)
Vídeo Oficial da Meia Maratona de Florianópolis (Corre Brasil)
Fotos FB (by Eduardo Hanada)
Fotos FB (by Juliane Bogo - Corre Brasil)
Vídeo Oficial da Meia Maratona de Florianópolis (Corre Brasil)
Fechando a temporada de meias maratonas de 2016 o balanço não poderia ter sido melhor, principalmente por esses últimos meses. Foram poucas esse ano: Balneário Camboriú, Floripa, Brusque, Pomerode e a Internacional de Florianópolis, mas com 3 quebras de recordes pessoais o que me deixa muito feliz e animado, considerando o avanço da idade.
Apostava nessa meia maratona por ser em "reta", em asfalto, e plana, principalmente após o 6º Km. A variável ficava por conta das condições climáticas. Entretanto confesso que não estava mais com essa expectativa toda depois de ter conseguido o meu melhor tempo na meia maratona de Pomerode, há duas semanas atrás.
O evento começou já na entrega do kit que foi realizada na Praça Sesquicentenário na Av. Beira mar norte, mesmo local da largada/chegada da prova. Foi realizada na sexta e no sábado que antecederam a corrida. O diferencial ficou por conta da Expo, com exposição e venda de produtos interessantes voltados aos atletas. Só fiquei na vontade dessa vez porque não achei nada em conta e que realmente necessitasse tanto.
Na sexta-feira à tarde retirei o meu kit e da Aninha, que iria fazer a sua 2ª meia maratona. Apesar de já estar movimentando foi bem tranquilo com separação das filas de inscrições por grupo e individuais. A adrenalina para a prova começava a voltar a medida que ia encontrando e conversando com os amigos que estavam retirando o kit também. Para os atletas de última hora foi possível ainda fazer a inscrição na hora.
Segundo a organizadora Corre Brasil havia cerca de 4 mil atletas inscritos, distribuídos pelas distâncias de 5Km, 10Km e 21 Km. Pouco mais de 1500 atletas só para a meia maratona. Um crescimento bem considerável em relação ao ano anterior, onde tivemos 744 concluintes nos 21 Km.
Sabendo do grande número de atletas chegamos a arena do evento às 5:40. A largada dos 21 Km estava prevista para às 7 horas e das distâncias de 5 Km e 10 Km às 7:30 (essa acabou sendo atrasada para às 7:50). Uma boa estrutura nos aguardava com tendas de massagens, pescaria Gomes da Costa, e toda a Expo que funcionou também no domingo. As assessorias esportivas da grande Florianópolis também estavam quase todas presentes.
Como estamos em casa essa é aquela prova que você encontra muitos amigos desde a chegada. Muitos inclusive vindo de fora. Após algumas fotos e bate-papos iniciais fiz o meu aquecimento de uns 10 min e fui me alinhar para a largada. Me posicionei no bloco intermediário junto com a Aninha e a Luciana Mitiko. Não queria correr o risco de exagerar na saída com a empolgação dos atletas da frente.
O dia colaborou bastante. Estava fresquinho, sem aquele sol intenso e praticamente sem vento no início. Cenário excelente para um bom desempenho.
Larguei e procurei os espaços mais livres para impor o meu ritmo. O 1º Km, um pouco mais alto, com pace de 4:45 min/Km, foi dentro do esperado e serviu para dar uma aquecida. Saímos no sentido do túnel da beira mar sul e mesmo com umas subidinhas pelo viaduto junto ao Lago das Bandeiras e próximo ao túnel consegui encaixar um bom pace. O retorno foi depois de percorrido 4,3 Km para o lado sul.
A essa altura tinha se juntado à minha jornada o atleta, Thiago Rabelo. Ele seguiu comigo até os quilômetros finais. Achei legal que ao final me contou que o objetivo dele era conseguir me acompanhar. na meia maratona. Acompanhou muito bem e sustentou melhor o ritmo até o final. Isso foi bom, pois fez com que me mantivesse mais firme durante a prova.
Na volta para a beira mar norte fiz os melhores paces. O estranho é que passamos por duas subidinhas de viadutos e o ritmo não caiu, pelo contrário. Estava bem e ganhando confiança a cada quilômetro, principalmente sabendo que a partir de então seria uma "reta" só no sentido da UFSC e retornar.
Passamos pelo ponto da largada, atingindo pouco mais de 8 Km. As palavras de apoio dos amigos que assistiam ou que aguardavam a largada dos 5 Km e 10 Km deu aquele ânimo. Muito legal essa passagem, tanto pela troca de energia como para os registros fotográficos.
Seguimos em frente. O termômetro da beira mar registrava 19ºC, colaborando. Eu estava concentrado em não perder o ritmo. Pegava copos de água alternadamente nos postos de hidratação. Pensei em tomar o gel de carboidrato no Km 10, mas seguindo o exemplo de Pomerode, abortei a ideia pra não perder tempo . Acho que vou abolir a utilização de gel nas meias maratonas também.
Apostava nessa meia maratona por ser em "reta", em asfalto, e plana, principalmente após o 6º Km. A variável ficava por conta das condições climáticas. Entretanto confesso que não estava mais com essa expectativa toda depois de ter conseguido o meu melhor tempo na meia maratona de Pomerode, há duas semanas atrás.
O evento começou já na entrega do kit que foi realizada na Praça Sesquicentenário na Av. Beira mar norte, mesmo local da largada/chegada da prova. Foi realizada na sexta e no sábado que antecederam a corrida. O diferencial ficou por conta da Expo, com exposição e venda de produtos interessantes voltados aos atletas. Só fiquei na vontade dessa vez porque não achei nada em conta e que realmente necessitasse tanto.
Na sexta-feira à tarde retirei o meu kit e da Aninha, que iria fazer a sua 2ª meia maratona. Apesar de já estar movimentando foi bem tranquilo com separação das filas de inscrições por grupo e individuais. A adrenalina para a prova começava a voltar a medida que ia encontrando e conversando com os amigos que estavam retirando o kit também. Para os atletas de última hora foi possível ainda fazer a inscrição na hora.
Segundo a organizadora Corre Brasil havia cerca de 4 mil atletas inscritos, distribuídos pelas distâncias de 5Km, 10Km e 21 Km. Pouco mais de 1500 atletas só para a meia maratona. Um crescimento bem considerável em relação ao ano anterior, onde tivemos 744 concluintes nos 21 Km.
Sabendo do grande número de atletas chegamos a arena do evento às 5:40. A largada dos 21 Km estava prevista para às 7 horas e das distâncias de 5 Km e 10 Km às 7:30 (essa acabou sendo atrasada para às 7:50). Uma boa estrutura nos aguardava com tendas de massagens, pescaria Gomes da Costa, e toda a Expo que funcionou também no domingo. As assessorias esportivas da grande Florianópolis também estavam quase todas presentes.
Como estamos em casa essa é aquela prova que você encontra muitos amigos desde a chegada. Muitos inclusive vindo de fora. Após algumas fotos e bate-papos iniciais fiz o meu aquecimento de uns 10 min e fui me alinhar para a largada. Me posicionei no bloco intermediário junto com a Aninha e a Luciana Mitiko. Não queria correr o risco de exagerar na saída com a empolgação dos atletas da frente.
O dia colaborou bastante. Estava fresquinho, sem aquele sol intenso e praticamente sem vento no início. Cenário excelente para um bom desempenho.
Larguei e procurei os espaços mais livres para impor o meu ritmo. O 1º Km, um pouco mais alto, com pace de 4:45 min/Km, foi dentro do esperado e serviu para dar uma aquecida. Saímos no sentido do túnel da beira mar sul e mesmo com umas subidinhas pelo viaduto junto ao Lago das Bandeiras e próximo ao túnel consegui encaixar um bom pace. O retorno foi depois de percorrido 4,3 Km para o lado sul.
A essa altura tinha se juntado à minha jornada o atleta, Thiago Rabelo. Ele seguiu comigo até os quilômetros finais. Achei legal que ao final me contou que o objetivo dele era conseguir me acompanhar. na meia maratona. Acompanhou muito bem e sustentou melhor o ritmo até o final. Isso foi bom, pois fez com que me mantivesse mais firme durante a prova.
Na volta para a beira mar norte fiz os melhores paces. O estranho é que passamos por duas subidinhas de viadutos e o ritmo não caiu, pelo contrário. Estava bem e ganhando confiança a cada quilômetro, principalmente sabendo que a partir de então seria uma "reta" só no sentido da UFSC e retornar.
Passamos pelo ponto da largada, atingindo pouco mais de 8 Km. As palavras de apoio dos amigos que assistiam ou que aguardavam a largada dos 5 Km e 10 Km deu aquele ânimo. Muito legal essa passagem, tanto pela troca de energia como para os registros fotográficos.
Seguimos em frente. O termômetro da beira mar registrava 19ºC, colaborando. Eu estava concentrado em não perder o ritmo. Pegava copos de água alternadamente nos postos de hidratação. Pensei em tomar o gel de carboidrato no Km 10, mas seguindo o exemplo de Pomerode, abortei a ideia pra não perder tempo . Acho que vou abolir a utilização de gel nas meias maratonas também.
Passando pelo 12º Km já era possível ver os atletas de elite retornando pela beira mar norte. Enquanto não chegava no ponto de retorno fiquei contando quantos estavam à minha frente. Foram aproximadamente uns 300.
Logo após fazer o retorno, no ponto extremo do percurso próximo a UFSC, passamos por um ponto de leitura de chip, e em seguida se fechava o 15º Km. Olhei rapidamente para o Garmin e percebi que estava na minha melhor passagem dessa distância com 1h08min36s. Faltavam só mais 6 Km e eu sabia que a partir de então as coisas complicariam.
Até o Km 17 consegui manter o ritmo, mas a partir daí senti um pouco a ação do ventinho contra. Não era muito, mas o suficiente para tirar alguns segundos por Km. Esse foi o momento crítico e pensei fortemente em caminhar. Já imaginava deixar escapar um bom tempo, e logo no finalzinho.
A cabeça então assume o comando e faz o organismo reagir. Batalha muito dura. Nessa hora entra em cena a sua determinação. Confesso que quando larguei não estava muito otimista, mas a medida que fui percebendo o avanço não quis perder a oportunidade. Retomei o pace no último quilômetro com 4:30 Km/h. E avistando o relógio do portal virando para 1h38min acelerei tudo que pude pra tentar melhorar a minha melhor marca. Detalhe, sabia que tinha passado pelo portal da largada após uns 25 segundos.
Cruzei a linha de chegada bem desnorteado e acho que até cambaleando de tanto esforço no final. Demorei alguns minutinhos até conseguir voltar ao normal. E foram de cara 4 copos de água para a hidratação. Fui então retirar a medalha, e fiquei surpreso com a quantidade de atletas. Nessa hora o que você menos quer é ficar esperando em fila. Ocorreu que, com a largada tardia do pessoal dos 10 Km eles acabaram chegando juntos com o pessoal dos 21 Km, o que causou o congestionamento da área de dispersão. Legal que recebi a medalha das mãos da Márcia Costa, da própria organização da Corre Brasil.
Depois que saí da arena fui ver a chegada da Aninha. Não consegui ir muito longe para buscá-la, pois estava todo dolorido e mal conseguia caminhar. Enquanto aguardava fiquei vendo a chegada dos amigos e fazendo alguns registros. Logo ela passou e conseguiu concluir a sua segunda meia maratona com cerca de 5 minutos a menos que a primeira. Muito bom, sempre melhorando.
Enquanto nos recuperávamos encontramos vários amigos que permaneciam por ali aguardando também a cerimônia de premiação naquele clima de confraternização pós-prova. Entre eles o seu Barboza e o seu Teixeira, que vieram pedir para tirar uma foto e já estavam animados para participarem também da Wings for Life 2017, em Brasília.
Um fato curioso e de destaque foi que o prêmio de maior assessoria, que levou o maior número de atletas foi para a delegação do Uruguai. Vieram em 2 ônibus cheios e voltaram com várias conquistas. Nota dez pela animação do grupo. Faz jus ser uma meia maratona internacional.
Com isso, fechei o ano de provas mais longas bastante satisfeito com o resultado alcançado, dando esperanças inclusive a ideia de conseguir um sonhado sub 1h35min. Mas isso vai ficar pra tentativas a partir do ano que vem.
Logo após fazer o retorno, no ponto extremo do percurso próximo a UFSC, passamos por um ponto de leitura de chip, e em seguida se fechava o 15º Km. Olhei rapidamente para o Garmin e percebi que estava na minha melhor passagem dessa distância com 1h08min36s. Faltavam só mais 6 Km e eu sabia que a partir de então as coisas complicariam.
Até o Km 17 consegui manter o ritmo, mas a partir daí senti um pouco a ação do ventinho contra. Não era muito, mas o suficiente para tirar alguns segundos por Km. Esse foi o momento crítico e pensei fortemente em caminhar. Já imaginava deixar escapar um bom tempo, e logo no finalzinho.
A cabeça então assume o comando e faz o organismo reagir. Batalha muito dura. Nessa hora entra em cena a sua determinação. Confesso que quando larguei não estava muito otimista, mas a medida que fui percebendo o avanço não quis perder a oportunidade. Retomei o pace no último quilômetro com 4:30 Km/h. E avistando o relógio do portal virando para 1h38min acelerei tudo que pude pra tentar melhorar a minha melhor marca. Detalhe, sabia que tinha passado pelo portal da largada após uns 25 segundos.
Cruzei a linha de chegada bem desnorteado e acho que até cambaleando de tanto esforço no final. Demorei alguns minutinhos até conseguir voltar ao normal. E foram de cara 4 copos de água para a hidratação. Fui então retirar a medalha, e fiquei surpreso com a quantidade de atletas. Nessa hora o que você menos quer é ficar esperando em fila. Ocorreu que, com a largada tardia do pessoal dos 10 Km eles acabaram chegando juntos com o pessoal dos 21 Km, o que causou o congestionamento da área de dispersão. Legal que recebi a medalha das mãos da Márcia Costa, da própria organização da Corre Brasil.
Depois que saí da arena fui ver a chegada da Aninha. Não consegui ir muito longe para buscá-la, pois estava todo dolorido e mal conseguia caminhar. Enquanto aguardava fiquei vendo a chegada dos amigos e fazendo alguns registros. Logo ela passou e conseguiu concluir a sua segunda meia maratona com cerca de 5 minutos a menos que a primeira. Muito bom, sempre melhorando.
Enquanto nos recuperávamos encontramos vários amigos que permaneciam por ali aguardando também a cerimônia de premiação naquele clima de confraternização pós-prova. Entre eles o seu Barboza e o seu Teixeira, que vieram pedir para tirar uma foto e já estavam animados para participarem também da Wings for Life 2017, em Brasília.
Um fato curioso e de destaque foi que o prêmio de maior assessoria, que levou o maior número de atletas foi para a delegação do Uruguai. Vieram em 2 ônibus cheios e voltaram com várias conquistas. Nota dez pela animação do grupo. Faz jus ser uma meia maratona internacional.
Com isso, fechei o ano de provas mais longas bastante satisfeito com o resultado alcançado, dando esperanças inclusive a ideia de conseguir um sonhado sub 1h35min. Mas isso vai ficar pra tentativas a partir do ano que vem.
Kit da Meia maratona Internacional de Florianópolis 2016
Iniciando os trabalhos com amigos Loucos por Corridas
Seguindo no pelotão
(Foto: Flávia Lapolli)
Passando pela Beira Mar Norte
(Foto: Foco Radical)
Concentrado
(Foto: Alexandre Santiago - Foco Radical)
Fazendo muita força na volta(Foto: Flávia Lapolli)
Chegada. Acho que vai dar RP !!! Será ?
(Foto: Christian Schmidt Mendes - Foco Radical)
Seu Teixeira e seu Barboza. Vamos para Wings for Life 2017
Agora é só comemorar
Eu e a Aninha felizes com os RP´s. Eu ganhei alguns segundos, ela alguns minutos.
Medalha
Local: Praça Sesquicentenário - Beira mar norte - FLN/SC
Data: 20/11/2016
Horário: 7:00 Hs
Distância: 21,097 Km (21,2 Km)
Inscrição: R$ 64,00
Kit: Sacolinha, camiseta, pacote de snacks da Magrinha, tablete de castanha/chocolate, número do peito e chip descartável.
Kit: Sacolinha, camiseta, pacote de snacks da Magrinha, tablete de castanha/chocolate, número do peito e chip descartável.
Tempo: 1h37min44s
Pace: 4:37 min/Km
Pace: 4:37 min/Km
Colocação: 018 de 0105 (categoria 45-49 anos)
Colocação: 215 de 1051 (masculino)
Colocação: 230 de 1550 (geral)
Colocação: 215 de 1051 (masculino)
Colocação: 230 de 1550 (geral)