Meia Maratona de Floripa O2
Tinha tudo pra ser a minha melhor meia maratona. Mesmo porque essa é a minha preferida, sendo a corrida com maior número de participações em Santa Catarina e também por ter um percurso diferente dos usuais, passando pelas duas pontes que ligam o continente à ilha.
Meu objetivo era diminuir o meu tempo de 1h38min30s da Meia Maratona Internacional de Florianópolis realizada em março último. Queria brigar por um sub-1h38min, pelo menos. Estava me sentindo bem preparado, estava animado e com a expectativa lá em cima.
Durante toda a semana a previsão do tempo para o dia da prova era de chuva. Eu tinha a esperança de que ela não ocorresse ou fosse passar bem despercebida. Mas tudo indicava o contrário.
Cheguei cedo ao loca da prova, com largada prevista para às 7:30. Ainda não estava chovendo e até estava um clima bom para correr. Encontrei somente alguns amigos antes do início da prova, pois em provas grandes assim tudo fico mais disperso.
Na largada fui beneficiado. Na entrega do kit me deram a pulseira para área do pelotão Quênia, onde largaria a elite. Acho que foi baseado em paces de corridas anteriores, abaixo de 4:30 min/Km. Facilitou bastante para não ficar preso na saída.
Minha estratégia era correr regularmente com o pace próximo dos 4:40 min/Km. Porém, no início é difícil não dar uma forçadinha. Saímos da ponta da beira mar continental e seguimos em uma reta plana até o acesso a ponte Pedro Ivo Campos, onde tive uma pequena quebra no ritmo. Estava correndo com o monitor cardíaco, mas durante a passagem pela ponte ele caiu até a barriga e como teria que ajustá-lo para ficar mais firme resolvi deixá-lo por ali e não mexer.
Após chegar no lado da ilha, seguimos em sentido a beira mar norte, mas antes tivemos que superar mais um viaduto para então ganhar o asfalto plano e seguir praticamente até o elevado do CIC.
Aproximadamente no 5º Km, o amigo Alexandre que estava fazendo um treino longo, começou a me acompanhar. Confesso que não conseguia conversar, pois estava perto do limite do meu esforço. E seguia concentrado em manter o ritmo.
Quase no 9º Km tive um problema técnico. O meu garmin que estava com a pulseira remediada com um esparadrapo improvisado caiu no chão, e fez com que eu tivesse que parar para pegá-lo novamente. Não quebrou, mas a partir daí teve que ir comigo na mão. A partir de então parece que o meu ritmo ficou meio descompassado.
Estava chegando próximo do retorno com quase 10,5 Km e também a hora de tomar o gel de carboidrato. Esperei por um posto de hidratação e tomei o gel. Como desceu quadrado. Não estava conseguindo engolir direito e a sensação foi de ter me deixado mais pesado.
Tinha passado bem pelos 10 Km com o tempo exatamente igual ao da Meia maratona de março, 46min09s. Mas por outro lado sentia que o esforço estava sendo maior. Após o retorno já estava praticamente cedendo para a caminhada e no posto de hidratação não aguentei. Para conseguir tomar o isotônico segui andando mesmo.
Um pouco recuperado voltei a correr, mas não era dia. Nunca tive tanta vontade de parar e seguir em ritmo bem tranquilo. Por muito pouco eu não fiz isso. Ia avançando os quilômetros e o Alexandre também me incentivava a prosseguir.
Meu ritmo na volta já me deixava fora de melhorar meu tempo. Acho que isso desanima um pouco. Por outro lado não queria deixar subir o tempo e fui me arrastando para não elevar muito o pace. Agora já estava chovendo e eu já estava bem molhado e me sentindo incomodado.
O alívio veio ao chegar próximo da ponte Colombo Sales. Mas foi momentâneo, pois a subida pela ponte foi bem mais difícil na volta que na ida, principalmente por já estarmos com mais de 18 Km. A essa altura meu pace já passava dos 5 min/Km e não tinha mais de onde tirar forças. O amigo Jorge passou por mim e foi abrindo, principalmente ao fim da subida.
No meu pensamento eu já estava estourando o tempo de 1h45min de prova. Não estava mais conseguindo olhar o garmin. Muita vontade de desistir e por outro lado muito incentivo do Alexandre e dos amigos que acompanhavam a prova. Depois de quase 20 Km de prova, caminhar no último quilômetro é quase inadmissível.
Respirei fundo e segui para concluir mais essa prova. Quase chegando no portal, encontrei novamente o Jorge, que tinha tido cãibra um pouquinho antes, e pudemos fazer uma chegada juntos em mais uma meia maratona e com um belo registro.
Meu tempo líquido foi 1h40min36s. Não lembro de ter feito uma prova tão sofrida antes. Fiquei um pouco frustrado por não conseguir o meu objetivo, mas pensando bem nas condições como um todo não deixou de ser um bom resultado.
Depois da prova, mesmo estando chovendo, me hidratei bastante, cerca de 4 copos de água e um isotônico, encontrei ainda alguns amigos, assisti um pouco da premiação e fui embora cedo, pois estava frio e o que mais queria naquele momento era um bom banho quente.
Meu objetivo era diminuir o meu tempo de 1h38min30s da Meia Maratona Internacional de Florianópolis realizada em março último. Queria brigar por um sub-1h38min, pelo menos. Estava me sentindo bem preparado, estava animado e com a expectativa lá em cima.
Durante toda a semana a previsão do tempo para o dia da prova era de chuva. Eu tinha a esperança de que ela não ocorresse ou fosse passar bem despercebida. Mas tudo indicava o contrário.
Cheguei cedo ao loca da prova, com largada prevista para às 7:30. Ainda não estava chovendo e até estava um clima bom para correr. Encontrei somente alguns amigos antes do início da prova, pois em provas grandes assim tudo fico mais disperso.
Na largada fui beneficiado. Na entrega do kit me deram a pulseira para área do pelotão Quênia, onde largaria a elite. Acho que foi baseado em paces de corridas anteriores, abaixo de 4:30 min/Km. Facilitou bastante para não ficar preso na saída.
Minha estratégia era correr regularmente com o pace próximo dos 4:40 min/Km. Porém, no início é difícil não dar uma forçadinha. Saímos da ponta da beira mar continental e seguimos em uma reta plana até o acesso a ponte Pedro Ivo Campos, onde tive uma pequena quebra no ritmo. Estava correndo com o monitor cardíaco, mas durante a passagem pela ponte ele caiu até a barriga e como teria que ajustá-lo para ficar mais firme resolvi deixá-lo por ali e não mexer.
Após chegar no lado da ilha, seguimos em sentido a beira mar norte, mas antes tivemos que superar mais um viaduto para então ganhar o asfalto plano e seguir praticamente até o elevado do CIC.
Aproximadamente no 5º Km, o amigo Alexandre que estava fazendo um treino longo, começou a me acompanhar. Confesso que não conseguia conversar, pois estava perto do limite do meu esforço. E seguia concentrado em manter o ritmo.
Quase no 9º Km tive um problema técnico. O meu garmin que estava com a pulseira remediada com um esparadrapo improvisado caiu no chão, e fez com que eu tivesse que parar para pegá-lo novamente. Não quebrou, mas a partir daí teve que ir comigo na mão. A partir de então parece que o meu ritmo ficou meio descompassado.
Estava chegando próximo do retorno com quase 10,5 Km e também a hora de tomar o gel de carboidrato. Esperei por um posto de hidratação e tomei o gel. Como desceu quadrado. Não estava conseguindo engolir direito e a sensação foi de ter me deixado mais pesado.
Tinha passado bem pelos 10 Km com o tempo exatamente igual ao da Meia maratona de março, 46min09s. Mas por outro lado sentia que o esforço estava sendo maior. Após o retorno já estava praticamente cedendo para a caminhada e no posto de hidratação não aguentei. Para conseguir tomar o isotônico segui andando mesmo.
Um pouco recuperado voltei a correr, mas não era dia. Nunca tive tanta vontade de parar e seguir em ritmo bem tranquilo. Por muito pouco eu não fiz isso. Ia avançando os quilômetros e o Alexandre também me incentivava a prosseguir.
Meu ritmo na volta já me deixava fora de melhorar meu tempo. Acho que isso desanima um pouco. Por outro lado não queria deixar subir o tempo e fui me arrastando para não elevar muito o pace. Agora já estava chovendo e eu já estava bem molhado e me sentindo incomodado.
O alívio veio ao chegar próximo da ponte Colombo Sales. Mas foi momentâneo, pois a subida pela ponte foi bem mais difícil na volta que na ida, principalmente por já estarmos com mais de 18 Km. A essa altura meu pace já passava dos 5 min/Km e não tinha mais de onde tirar forças. O amigo Jorge passou por mim e foi abrindo, principalmente ao fim da subida.
No meu pensamento eu já estava estourando o tempo de 1h45min de prova. Não estava mais conseguindo olhar o garmin. Muita vontade de desistir e por outro lado muito incentivo do Alexandre e dos amigos que acompanhavam a prova. Depois de quase 20 Km de prova, caminhar no último quilômetro é quase inadmissível.
Respirei fundo e segui para concluir mais essa prova. Quase chegando no portal, encontrei novamente o Jorge, que tinha tido cãibra um pouquinho antes, e pudemos fazer uma chegada juntos em mais uma meia maratona e com um belo registro.
Meu tempo líquido foi 1h40min36s. Não lembro de ter feito uma prova tão sofrida antes. Fiquei um pouco frustrado por não conseguir o meu objetivo, mas pensando bem nas condições como um todo não deixou de ser um bom resultado.
Depois da prova, mesmo estando chovendo, me hidratei bastante, cerca de 4 copos de água e um isotônico, encontrei ainda alguns amigos, assisti um pouco da premiação e fui embora cedo, pois estava frio e o que mais queria naquele momento era um bom banho quente.
Chegando ainda escuro
Pronto para a largada. Muita gente.
Largando na Beira mar Continental
Passando pela ponte Pedro Ivo Campos. Ainda com número visível.
Agora falta pouco. Na ponte Colombo Sales.
Chegando com o amigo maratonista Jorge
Tempo líquido: 1h40min36s
Local: Beira mar Continental - FLN/SC
Data: 08/06/2014
Horário: 07:30 Hs
Distância: 21,097 Km (21,27 Km)
Inscrição: R$ 104,30
Kit: Número do peito, camiseta, touca, sacola lona e chip.
Kit: Número do peito, camiseta, touca, sacola lona e chip.
Tempo: 1h40min36s
Pace: 4:44 min/Km
Pace: 4:44 min/Km
Colocação: 044 de 0205 (categoria 40-44 anos)
Colocação: 214 de 1324 (masculino)
Colocação: 224 de 1887 (geral)
Colocação: 214 de 1324 (masculino)
Colocação: 224 de 1887 (geral)
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