sábado, 27 de junho de 2015

27/06/2015 - Mountain Do Costão do Santinho 2015 - FLN/SC

Mountain Do Costão do Santinho 2015

VÍDEO DA LARGADA DO 
MOUNTAIN DO COSTÃO DO SANTINHO 2015

Há tempos que acompanho as provas do Mountain Do, promovidas pela Sports Do, mas nunca tive muita coragem de participar, principalmente por causa das montanhas e trilhas que não são muito minhas amigas. Mas dessa vez decidi que já era hora de encarar uma prova desse tipo. Escolhi o MD Costão do Santinho, viabilizada também pela amiga Fabi. Só fiquei sabendo depois que essa era uma das etapas mais difíceis.

O evento foi realizado em 3 dias: sexta-feira para retirada do kit, simpósio técnico e coquetel, no sábado a corrida efetivamente, e no domingo a entrega da premiação e o almoço. Tudo na arena montada na entrada do Costão do Santinho. Para permitir a participação de todos os níveis, além da maratona, havia as distâncias de 22 Km e 8 Km. Eu optei por participar dos 22 Km.

Minha preparação para a prova de montanha foi zero. Tinha em mente fazer alguns treinos por lá, mas não tive tempo, portanto não tinha ideia do percurso. Os treinos que fiz foram todos em terrenos mais planos e em asfalto. Algo me dizia que não daria muito certo.

Apesar da distância do Costão do Santinho de casa (42 Km) acabei indo pra lá nos 3 dias do evento. Sexta-feira retirei o kit, com destaque para uma super sacola, boa pra levar em viagens. Aproveitei para assistir ao Simpósio Técnico e também saborear o coquetel oferecido aos atletas. Além disso, encontrei vários amigos que em conversas informais foram me dando dicas importantes para essa prova.

No sábado, dia da prova, fui cedinho para conseguir um lugar bom para estacionar. Havia estacionamento do lado da arena por R$ 25 o período, mas podíamos deixar na rua que dá acesso a praia, cerca de uns 200m de distância. Foi o que fiz.

A largada dos 22 Km e dos 42 Km estava prevista para às 9 horas, e a dos 8 Km, que tinha a grande maioria dos atletas, para uns 20 minutos depois. O tempo estava bom. Não estava nem muito quente e nem muito frio. Mas uma coisa já sabíamos, a trilha estava molhada devido às chuvas do dia anterior.

Antes da largada encontrei os amigos e ouvi mais alguns conselhos. Já sabia mais ou menos onde estariam as maiores encrencas da prova. Aproximadamente no 4º Km e depois mais no final, na altura Do 19º Km.

Como fui oritentado fiz uma largada bem tranquila pelo trecho inicial que foi pela praia. A areia não estava muito dura, mas esses 2 primeiros Km estavam bons para correr e foi o melhor ritmo que consegui fazer na prova. Em seguida já entramos por trechos de areias mais fofas começando assim efetivamente a aventura.

Um pouco depois do 3º Km entramos pelo trecho de trilhas e morros. Aí comecei a sentir a realidade. Eu tinha ideia da dificuldade, mas na prática acho que foi um pouco pior. Eu seguia sem forçar muito, pois já haviam me avisado da dificuldade do 4º Km, principalmente pela altimetria, que no ponto mais alto atingiu 139 m, conforme registro do Garmin. Por outro lado a vista lá de cima é compensadora. Fiquei com vontade de filmar, pois estava com a GOPRO, mas estava tão concentrado no meu esforço que não quis parar.

Pelo menos a parte da descida foi mais tranquila, apesar de precisar ser feita com muito cuidado para não escorregar. Por aí já comecei a levar os meus primeiros tombos. Provavelmente por eu não ter um tênis adequado, com cravos, para as trilhas ajudou bastante nesses tombos. Detalhe que os outros atletas passavam por mim como se estivessem correndo no plano.

Voltamos então a praia do Santinho, completando os primeiros 5 Km. Estávamos indo novamente em sentido do local da largada. Enquanto isso no sentido oposto vinham os atletas  dos 8 Km que largaram um pouco depois. Nesse trecho de praia deu pra recuperar um pouco até chegar no ponto de largada. Estávamos a essa altura com aproximadamente 6,5 Km percorridos.

A hidratação muito boa por sinal estava tendo postos mais ou menos de 3 em 3 Km e eu estava aproveitando todos, pois também não sai com nenhuma reserva de água, contando somente com a estrutura do evento.

Após passar pelo local da largada começamos a intercalar trechos de trilhas e dunas. Mesmo na trilha a dificuldade era grande, pois a areia era bem fofa. Eu estava forçando bastante os músculos que normalmente não utilizo. Em alguns momentos sendo obrigado inclusive a caminhar e usar as mãos. Nas dunas a sensação que temos é de que não saímos do lugar. Quanto mais força fazemos parece que mais afundamos. Vou precisar a aprender melhor as técnicas para correr nesses tipos de terrenos.

Garmin - Mountain Do Costão do Santinho

Após o 10º Km pegamos a praia novamente com areia mais firme, até o Km 11,5. Outro trecho que deu pra recuperar mais um pouco. Nessa altura tivemos um posto de hidratação com gel de carboidrato. Em seguida novamente trechos de trilhas e dunas até o Km 13,5. As trilhas nessa parte eram fechadas e tinham um lindo visual. Depois fiquei rindo de ter fugido de um drone pensando que se tratasse de um enxame de abelhas. Nem tive coragem de olhar...só ouvi o barulhinho e corri.

Começou então a parte de chão batido. Trecho que fui ganhando várias posições, depois de me recuperar do esforço dispendido principalmente nas dunas. Tivemos um curto trecho de asfalto e novamente chão batido. Isso foi até o 16º Km. Pra mim a parte que mais rendeu.

Novamente voltamos a pegar as dunas, trilhas e praias. Para a situação, eu até que estava me sentindo bem, apesar de cansado. Estava conseguindo sustentar um bom ritmo onde era possível. Sentia que poderia terminar bem a minha primeira prova de montanha nessa distância.

Chegou então o tão temido Morro das Aranhas. Todos já tinham me alertado pela dificuldade do mesmo, ainda mais com a chuva do dia anterior que deixava a trilha um sabão. Pra complicar uma garoa também tinha começado a cair. Eu já estava até ficando mais relaxado, pois já tinha passado dos 18,5 Km e aparentemente faltava bem pouquinho.

Foi então que após uma subida mais forte na altura do 19º Km me deu a 1ª cãibra na perna esquerda. Pior que nem teve aviso prévio, foi direto. Congelei e fiquei tentando alongar para voltar ao normal, mas alguns passos a frente tentando dar passagem para outro atleta, deu cãibra na outra perna. Dessa vez não teve jeito, caí no chão e precisei contar com a ajuda de um outro atleta que passava e me segurou para não cair barranco abaixo.

Fiquei então ali um tempinho, só vendo o pessoal passar e já desanimado pensando que a prova tinha acabado para mim. Sabia que faltava muito ainda e mesmo caminhando somente seria muito difícil, pois em vários pontos, inclusive decidas a lama estava um verdadeiro sabão. O jeito foi esperar um pouco, admirar a paisagem que nesse lado era muito linda, permitindo ver parte do costão, o mar e a praia lá de cima.

Mas eu não tinha ido somente para admirar a paisagem, e com muito medo e dificuldade consegui levantar. Comecei então a caminhar bem devagar. Em pontos de subidas nas pedras e descidas eu já estava indo de costas, pois qualquer forçada de frente a cãibra já se manifestava, e isso tudo em câmera lenta.

Em uma das descidas sem ter onde segurar direito apoiei no mato ao lado e para minha sorte furei o meu dedo em um espinho e começou a sangrar. Pior é que ele estava todo sujo e nem tinha onde limpá-lo. O festival de tombos e escorregões continuou. Eu nem podia forçar um pouco mais a perna, pois a cãibra era iminente. Em alguns trechos descia escorregando de bunda mesmo.

Para piorar um pouco até caminho errado eu peguei e só descobri quando percebi que não tinha passagem, tendo que retornar. Porém, aos poucos fui conseguindo fazer um trotinho de leve nas áreas mais planas ou descidas e isso foi me animando um pouco, apesar de ficar temeroso a cada nova subida mais puxada. Parecia que essa costa não tinha fim. Foram quase 50 minutos para percorrer esse trecho que não dava nem 3 Km.

O alívio só veio quando avistei a praia novamente. Já atingia a marca de 21 Km e faltava pouco para terminar. Ao invés de seguir em frente fui direto pra água me lavar um pouco. Eu estava imundo e o tênis com crostas de lama. Isso porque nem tinha visto a minha parte traseira ainda. Também me dei conta que havia perdido a minha garrafinha de hidratação em alguns dos vários tombos. Agora faltava correr um trecho curto de praia, acessar a subida para o Costão do Santinho, dobrar a esquerda e ir para a reta de chegada.

O interessante é que as fisgadas e cãibras após o morro tinham parado e em percurso mais plano corri razoavelmente tranquilo apesar do cansaço. Até que cruzei a linha de chegada mais inteiro que em diversas outras corridas mais rápidas. Meu tempo líquido final para os poucos mais de 22 Km foi de 2h58min02s. Não era bem o que eu esperava, mas diante das circunstâncias foi bom.

Na arena de chegada uma excelente estrutura nos aguardava. Além de recebermos uma toalha bem legal escrita “Desafio Superado”, tínhamos a disposição, muitas frutas, barras de cereal, potes de atum, água, isotônico, água de côco, capuccino gelado e vários tipos de sucos naturais. Além disso a tradicional área de massagens. Simplesmente excelente !!!

Devidamente recomposto foi só esperar os amigos chegarem das provas de 22 Km e 42 Km. Foi duro, mas todos chegaram. Aí foi só a confraternização e ouvir as histórias de cada um nessa aventura.

No dia seguinte (domingo) para fechar o evento, tivemos a entrega da premiação e um belo almoço oferecido aos atletas com a presença ilustre do grande atleta olímpico Vanderlei Cordeiro de Lima que foi padrinho do evento, dizendo que pretende voltar para fazer uma prova desse tipo. Realmente pra quem assiste dá vontade mesmo.

O evento como um todo é simplesmente impecável e recomendo a todos que tenham oportunidade de fazer um dia. Só lamento o meu treinamento que acho que deveria ter sido diferente para não sofrer tanto em trechos mais pesados. Seguimos tentando, pois a vistas e as paisagens durante o percurso são fantásticas e valem a pena ser admiradas.

Percurso 2015 (22,210 Km)

 Ainda no primeiro morro
Finalizando o primeiro morro e na praia o pessoal dos 8 Km chegando
Parte da trilha (foto Eduardo Legal)
 Passagem pelas dunas. As pernas já começam a ser judiadas.
Vista do Costão (foto Eduardo Legal)
 Trecho final do Morro das Aranhas
Finalmente cheguei: Tempo liquido: 2h58min02s.
Medalha 22 Km
 Vista do Costão 
 Amigos Loucos por Corridas com o Vanderlei Cordeiro de Lima 

Local: Resort Costão do Santinho
Data: 27/06/2015 
Horário: 09:00 Hs 
Distância: 22 Km (22,21 Km) 

Inscrição: R$ 330,00 (1º lote)
Kit: Sacolão, camiseta, boné, bandana, gel, pote de atum, água de côco, squeeze, band-aid, sachê de capuccino, resfresco em pó, toalha, chip descartável e número de peito.  

Tempo: 2h58min02s
Pace: 8:01 min/Km

Colocação: 017 de 035 (categoria 45-54 anos)
Colocação: 066 de 147 (masculino)
Colocação: 087 de 224 (geral)

quinta-feira, 18 de junho de 2015

14/06/2015 - 5ª Meia Maratona de Floripa O2 - FLN/SC

5ª Meia Maratona de Floripa O2

Fotos da Corrida (Ativo)

Essa foi a minha 5ª participação na Meia maratona de Floripa O2. Com certeza a maior prova do estado de Santa Catarina. Esse ano tive que abrir mão de participar da Maratona de Porto Alegre, que aconteceu nessa mesma data. Uma pena, eu queria fazer as duas, pois ambas são excelentes para quem busca melhorar o tempo pelos seus percursos relativamente planos e em época mais fria.

Optei pela Meia de Floripa, pois ano passado tinha feito uma prova debaixo de muita chuva e acabou não sendo do jeito que eu queria. Tinha esperança então de melhorar esse ano e fazer um sub 1h40min decente. Esse era o objetivo.

A retirada do kit foi na sexta e no sábado que antecederam a prova, no Hotel Majestic. Fui nos dois dias e estava bem tranquilo. Tinha uma feirinha de produtos da O2 e, para quem era assinante, além de descontos, tinha como benefícios a personalização da camiseta do evento (por sinal muito bonita), e acesso a área VIP no dia da prova, com mesa de frutas, pipoca, barras de cereais, massagem, banheiros exclusivos, e a melhor vista do portal de chegada.

A previsão do tempo para a prova era de chuva. E infelizmente se confirmou. Como já sabia da grande quantidade de atletas (segundo a organização do evento já estava em mais de 4.700 inscritos) chegamos mais cedo, um pouco antes das 6 horas. A largada foi às 7 horas para todas as modalidades de distância: 5 Km, 10 Km e meia maratona.

Desde que chegamos até a hora da largada a chuva não parou. Tivemos até que comprar capas de chuva. Nunca foi tão conveniente ter acesso a área VIP, coberta, e com uma boa estrutura para aguardar e se preparar para a prova.

Pouco antes do horário fui me aquecer e alinhar para a largada. Havia divisão por pace e eu estava no setor azul (pace de 4:30 a 5:30), mas na hora da largada deu pra sair junto com o pessoal do pelotão Quênia (abaixo de 4:30). Resolvi sair sem a capa de chuva, pois sabia que logo teria que tirá-la.

A largada foi pontual e não tive problemas com o congestionamento inicial. Desde o início deu para eu impor o ritmo que eu queria, sem limitações ou esforços desnecessários. A beira mar continental ajuda porque é bem larga e os primeiros 2 Km foram bem tranquilos, abaixo do pace alvo. Só afunilou no início da Ponte Pedro Ivo Campos onde passamos por cima dela com trânsito parcialmente fechado aos veículos. Essa foi a primeira subidinha, ainda tranquila por ser no início.

Após passarmos pela ponte, acessamos o viaduto Rita Maria com mais uma subidinha. Nada ainda que quebrasse muito o ritmo. No início é tudo bem mais fácil. As pernas respondem bem. Os atletas que fizeram os 5 Km retornaram antes de cruzar a ponte. Os de 10 Km cruzaram a ponte e um pouco a frente antes de chegar a Ponte Hercílio Luz retornaram. Os atletas da meia maratona seguiram em frente pela beira mar norte.

A chuva deu uma aliviada nesse trecho, mas ainda havia várias poças d´água e na medida do possível tentava desviar delas. Não sei porque também. Já estava todo encharcado mesmo. Quanto a hidratação, fui alternando, posto sim, posto não.

Pela beira mar norte fomos até o viaduto do CIC, onde fecharia a distância aproximada de 10,5 Km e retornaríamos. Na ida estava razoavelmente tranquilo, com o ritmo encaixado e conseguindo seguir dentro planejado. Como ainda era bem cedo e estava chovendo, pouca gente dessa vez pela beira mar para assistir. A minha passagem pelos 10 Km foi com 46:23. Havia optado por tomar somente um gel de carboidrato e fiz isso durante o 9º Km.

Garmin - Meia maratona de Floripa O2

Na volta deu pra ver a quantidade de atletas que participavam da meia maratona. Muita gente vindo do outro lado e várias saudações e palavras de incentivo dos amigos. Essa é a vantagem de correr em casa. Um pouco depois de retornar teve um posto de isotônico em saquinho. Tomei quase um inteiro. Bem mais prático. Ah, lembrando que os copos de água estavam gelados quando passei.

Até o 15º Km, próximo do trapiche, eu consegui sustentar o ritmo que queria, fechando essa distância com 1h10min cravados. Faltava pouco mais de 6 Km para segurar, mas é exatamente nessa parte que o gás vai acabando e o esforço vai ficando cada vez maior.

Do 16º Km ao 18º Km eu perdi alguns segundo preciosos e que dificilmente eu conseguiria recuperar, uma vez que depois seria a subida pela ponte Colombo Salles. Eu fazia força, mas as minhas pernas não estão acostumadas às subidas e penei bastante. Muitos atletas me passaram nessa subidinha final. Nessa hora eu estava dando adeus ao meu objetivo de sub 1h40. Não tinha mais de onde tirar oxigênio.

Finalmente vencida a subida fui tentar recuperar o tempo perdido na descida. E já no finalzinho da ponte, quase chegando para entrar pela beira mar continental, senti a perna direita. Ela tinha perdido a força com uma dorzinha na lateral na altura da canela. Não conseguia mais levantá-la direito e quando conseguia doía. Puxa, faltavam pouco mais de 2 Km e me acontece isso, pensei.

Estava praticamente desistindo da prova, pensando que poderia ser uma lesão e se continuasse poderia piorar. Parei um pouquinho tentei achar um movimento que não doesse tanto e fui seguindo meio que em trote leve. Era o que dava pra fazer. Ao mesmo tempo brigava comigo mesmo por achar que ainda dava pra chegar no tempo. Aos poucos fui aumentando o ritmo e consegui cruzar o portal de chegada com o tempo líquido de 1:40:45, apenas 9 segundos acima do ano passado.

Era para eu ficar ter ficado bem chateado por não conseguir o sub 1h40min, mas no final até achei que foi de bom tamanho, principalmente por essa parte final que quase me tirou da prova. E mesmo assim ainda deu pra chegar na casa de 1h40min. Bom, os segundos a mais fica para tirar no ano que vem e espero que sem chuva.

A dispersão foi bem rápida por causa da chuva. Encontrei alguns amigos que vieram na mesma tocada, me hidratei apesar de já estar totalmente molhado, entreguei o chip e retirei a medalha. Como continuava chovendo, fui logo para a área VIP onde estava o pessoal. Além de ser coberto deu pra se trocar mais tranquilo, comer umas frutas, pipoca, e tirar mais algumas fotos. Tenho que concordar, dessa vez valeu a pena.

Posso não ter conseguido a minha meta nessa prova, mas mesmo assim para mim foi um excelente final de semana.

Percurso 2015 (21,350 Km)

Retirada do Kit
 Só começando. Ainda escuro
Com a Ponte Hercílio Luz ao fundo

Voltando pela Ponte Colombo Salles

Na beira mar continental
Chegando um pouco cansado
Agora é só alegria
Com a turma na área VIP. Fausto, Roberto, Lou, Lucas, Marina e a Josie
Todos felizes. Com a querida Josie e a Lou, direto de Curitiba
E essa era a visão privilegiada da área VIP

Local: Beira mar Continental - FLN/SC
Data: 14/06/2015 
Horário: 07:00 Hs 
Distância: 21,097 Km (21,350 Km) 

Inscrição: R$ 104,80
Kit: Número do peito, sacola, camiseta manga comprida, boné, isotônico e chip.  

Tempo: 1h40min45s
Pace: 4:43 min/Km

Colocação: 022 de 0179 (categoria 45-49 anos)
Colocação: 189 de 1391 (masculino)
Colocação: 196 de 2082 (geral)

segunda-feira, 8 de junho de 2015

07/06/2015 - Corrida Circuito de Praias - Etapa Joaquina - FLN/SC

Corrida Circuito de Praias - Etapa Joaquina - FLN/SC


VÍDEO DA LARGADA E TRAJETO INICIAL DA PROVA
Corrida Circuito de Praias - Etapa Joaquina - FLN/SC

Após não ter conseguido participar de 2 etapas por falta de calendário esse ano finalmente consegui participar de uma das etapas do Circuito das Praias - Etapa Joaquina, promovida pela ACORSUL. Como sempre digo, não sou muito fá de percurso de trilhas, dunas e praias para correr, mas gosto de experimentar e conhecer novos percursos, ainda mais quando são bonitos..

A entrega do kit foi na véspera, na loja Centauro do Beiramar Shopping e foi tudo tranquilo. Serviu mais para encontrar com o pessoal e bater um bom papo.

Na semana anterior já tinha feito um treino de reconhecimento do percurso com amigos e a organização. Sabia que o percurso tinha aproximadamente 8 Km e que a primeira parte, principalmente os 3 quilômetros iniciais não seriam nada fáceis.

O dia amanheceu bonito e o sol deu as caras logo cedo. A largada estava prevista para às 8:30. Acho que poderia ter sido um pouco mais cedo pra não pegarmos tanto calor.

Iniciamos por um pequeno trecho da praia e após percorrermos uns 200m já comecei a sentir como seria a prova, um pequeno acesso as trilhas por um banco de areia fofa em subida. Em seguida seguimos em paralelo a praia, mas pelas trilhas com muita areia fofa, até completar o 1º Km. Confesso que a essa altura eu já estava cansado e agradecia quando tinha que parar e esperar um pouco em fila pra poder passar por trechos mais estreitos.

Após o 1º Km já totalmente sem fôlego e com o coração super acelerado, viramos e fomos em sentido pra dentro (contrário a praia), com uma trilha bastante irregular e também com areia fofa.

Como eu já sabia da primeira parte fiz esses trechos bem conservador tentando levar em um ritmo razoavelmente leve, mas mesmo assim as minhas pernas, como não estão muito acostumadas com terrenos acidentados e areias fofas, sofreram bastante, exigindo muito da musculatura que normalmente eu não uso. Era mais questão de força que velocidade. Penei.

É incrível como o meu desempenho nessas trilhas com areia fofa despenca. Eu só ficava observando a facilidade que os outros atletas passavam por mim e sumiam. E eram amigos que normalmente correm no mesmo ritmo que eu nas corridas em asfalto.


Ao final do 2º Km pegamos a primeira duna. Não teve jeito, mesmo correndo em ritmo de trote tive que subir caminhando. Nem quis fazer muito esforço. Só queria terminar logo essa tortura. E ficava imaginando como seriam os 22 Km do MD Costão do Santinho no final do mês.

Depois da 1a. duna por uns 500 metros pegamos um trecho com vários pontos ainda alagados. Já sabia que não ia sair ileso de molhar o tênis e me sujar (pensamento de quem só corre em asfalto), por isso acabei nem desviando tanto e meti o pé na água mesmo pra não precisar dar tantas voltas.

Com pouco mais de 2,5 Km percorridos pegamos a maior e mais desafiadora duna. Naquela altura o sol também já colaborava pra castigar mais um pouquinho. Novamente caminhei bastante. Nem valia a pena o esforço na subida, além de estar totalmente sem fôlego.

Diria que os piores trechos tinham terminado, mas ainda nem tínhamos chegado a ⅓ da prova. Menos mal que até o 5º Km foi sem grandes subidas ou descidas, mas ainda complicado para desenvolver um bom ritmo pelas areias fofas. Confesso que caminhei várias vezes ainda por aí também.

Finalmente chegou a parte da praia. E foram praticamente 3 Km até a volta no portal de chegada. O sol já estava imponente e até senti um pouco a falta de água. Nesse trecho, Inicialmente eu nem consegui desenvolver um bom ritmo. Estava com as pernas pesadas, e demorou um tempinho até acostumá-las com essa parte mais plana. O único quilômetro mais ou menos razoável que fiz foi o último com pace de 4:44 min/Km.

Meu tempo líquido ficou em 49min15s. Extremamente alto para os pouco mais de 8 km de percurso. Mas no dia foi o que deu pra fazer. Acho que o fortalecimento da perna para esses percursos mais pesados é necessário. Eu sei, mas não faço.

Ao final da prova, muita hidratação com 2 pedaços de melancia e uns 5 copos de água pra compensar o calor que estava fazendo. Deu até pra dar um mergulho pelas águas da Joaquina e poder ver um pinguim que nadava ali por perto.

Depois assisti a premiação com pódio de vários amigos. O carrinho do churros não estava e eu estava morrendo de vontade. Tentamos ir almoçar então, mas o cansaço era tão gande que acabamos desistindo.

Primeiros 200 metros de prova
No meia das dunas
Parecia uma corrida no deserto
Um pouco do visual da prova
A parte boa, na areia mais firme

Loucos por Corridas

Local: Praia da Joaquina -FLN/SC
Data: 07/06/2015 
Horário: 8:30 Hs
Distância: 8Km (8,08 Km) 

Inscrição: R$ 54,70
Kit: Camiseta e número de peito. 
Tempo: 49min15s
Pace: 6:06 min/Km

Colocação: 10 de 015 (45-49 anos)
Colocação: 62 de 102 (masculino)
Colocação: 68 de 143 (geral)