Foto: Alexandre Carvalho - Foco Radical
"Essa vai ser a minha última maratona". Esse foi o meu pensamento após passar pelo 33º Km na beira-mar norte, já minado pelo frio, pelas ações do vento no trecho de volta da via expressa sul, e pelas incontáveis passadas até então. Mas já passou !!! Quando é a próxima mesmo ?
Com menos de um mês depois de ter feito a São Paulo City Marathon e sofrido com as fortes cãibras, a Maratona Internacional de Floripa era a minha grande esperança esse ano de conseguir melhorar o meu tempo nos 42 Km (3h45min20s na Maratona de Porto Alegre de 2014). Fiz a inscrição ainda no final do ano passado pra garantir um bom valor da inscrição e já deixar programado.
A preparação não foi lá grande coisa, fazendo somente um treino longo de 30 Km e 21 Km nos últimos 15 dias. Mesmo assim estava bem animado, pois essa seria a maior maratona do estado de Santa Catarina, com a participação de quase 6 mil atletas, distribuídos nas distâncias de 5 Km, 10 Km e 42 Km individual ou em dupla, cuja a organização ficou por conta da AT Sports. Com toda essa quantidade de atletas, com certeza não seria aquela maratona solitária igual aos anos anteriores, principalmente no trecho da via expressa sul.
A entrega dos kits realizada na Loja Centauro do Beiramar Shopping, nos 3 dias que antecederam a prova. Garanti o meu e da Aninha logo no primeiro dia, pois a previsão era da chegada de muitos atletas de fora no último dia. No Brasil, só Tocantins não teve representante. O bom é que o horário foi bem extenso (horário da loja) o que facilitou bastante, principalmente para aqueles que foram retirar mais à noite. Quando eu fui, no período da tarde, estava bem tranquilo.
No dia da prova, como sabíamos que o movimento seria bastante intenso, saímos às 5 horas da manhã para conseguirmos um local próximo do Trapiche da beira-mar para estacionar. Chegamos tão cedo que ainda estavam montando parte das estruturas da arena. Mas foi melhor. O tempo passou rapidinho.
A largada da maratona estava prevista para às 6:45, e a da Aninha, que faria os 10 Km, para às 8 horas, junto com o pessoal dos 5 Km. Muitos desses atletas, prevendo a dificuldade para estacionar os veículos, chegaram cedo para acompanhar também a largada da maratona. Quem deixou pra chegar mais em cima teve dificuldades para encontrar um lugar e tiveram que deixar o carro longe.
Lembro que acordei até com calor e a ideia inicial de correr com camiseta de manga longa eu abortei e fui de manga curta mesmo. Depois até me arrependi por causa do frio que senti durante a prova.
A concentração dos atletas foi aumentando a medida que o horário da primeira largada avançava. As estruturas da arena, como banheiros químicos, área de massagens, área de dispersão, guarda-volumes, me pareceram um pouco limitados pela quantidade de atletas envolvidos no evento como um todo. Particularmente eu não tive nenhum problema.
Às 6:50, com um pequeno atraso, foi dada a largada da maratona, partindo do Trapiche e seguindo no sentido da UFSC. Trecho esse com cerca de 7 Km de extensão. Como era ida e volta passaríamos novamente pelo local da largada com 14 Km, para depois seguir para a via expressa sul. A temperatura estava em cerca de 19ºC e o tempo estava fechado. Perfeito para correr.
Nesse primeiro terço da maratona corri bem consciente e no ritmo programado. Estava até um pouco mais lento em relação a SP Marathon City (vide comparativo na tabela), pois temia pelas cãibras novamente. E já dava pra perceber que o vento não iria facilitar muito a nossa vida.
Pelo percurso fui encontrando muitos amigos participando da maratona individualmente ou em dupla. Corrida em casa fica bem familiar. Passou por mim o Dyckson, que fazia a sua maratona solo, comentando que seguia o meu blog Minha Vida de Corredor. Acho legal e gosto de conhecer os amigos que nos acompanham. Nessas provas longas frequentemente encontramos algum seguidor que nos dá um olá no meio da prova.
Os postos de hidratação estavam bem distribuídos e acredito que peguei água e isotônico em quase todos eles. Só me lembro de ter passado em branco em um ponto. Pelo porte da prova achei que cada posto de hidratação deveria ter mais mesas e staffs. Em algumas passagens ficou complicado o acesso pela quantidade de atletas. A disponibilização dos isotônicos em copos plásticos mole e abastecidos pelos staffs às vezes também era vencida. O melhor seria já estar disponível em saquinhos, onde já pegaríamos e continuaríamos correndo.
Pelos meus cálculos tinha imaginado passar pelo Trapiche novamente antes da largada dos 5 Km e 10 Km, às 8 horas. E deu certinho. Passei bem no horário exato da largada, podendo ver toda festa do lado contrário. A diferença é que eles seguiram no sentido oposto ao nosso. Fiquei feliz em ver a Aninha, Nilton, Juciana e o Enio, que saíram lá atrás só para dar tempo de ver a minha passagem. Muito show e mais uma injeção de ânimo. A Aninha iria fazer 10 Km e tentar bater o RP dela na distância.
Com 15 Km de prova, passamos ao lado da Ponte Hercílio Luz. Tomei a minha primeira cápsula de sal. Em seguida peguei a primeira subidinha do viaduto, tomei o meu primeiro e único gel de carboidrato, e fomos no sentido dos túneis. Dessa vez corremos pelo túnel da esquerda. A essa altura estávamos com 18 Km percorridos.
Até então, eu me sentia bem e correndo dentro do planejado, já fazendo os cálculos para a passagem dos 21 Km. Consegui fazer essa primeira metade da maratona com o tempo de 1h52min. Nesse ponto haveria a troca das duplas do revezamento com uma estrutura montada para os atletas que aguardavam os seu parceiros chegarem. Foi legal que a organização disponibilizou o transporte do local da largada até esse ponto de troca. Recebi mais palavras de incentivo nessa passagem. Muito legal.
Com menos de um mês depois de ter feito a São Paulo City Marathon e sofrido com as fortes cãibras, a Maratona Internacional de Floripa era a minha grande esperança esse ano de conseguir melhorar o meu tempo nos 42 Km (3h45min20s na Maratona de Porto Alegre de 2014). Fiz a inscrição ainda no final do ano passado pra garantir um bom valor da inscrição e já deixar programado.
A preparação não foi lá grande coisa, fazendo somente um treino longo de 30 Km e 21 Km nos últimos 15 dias. Mesmo assim estava bem animado, pois essa seria a maior maratona do estado de Santa Catarina, com a participação de quase 6 mil atletas, distribuídos nas distâncias de 5 Km, 10 Km e 42 Km individual ou em dupla, cuja a organização ficou por conta da AT Sports. Com toda essa quantidade de atletas, com certeza não seria aquela maratona solitária igual aos anos anteriores, principalmente no trecho da via expressa sul.
A entrega dos kits realizada na Loja Centauro do Beiramar Shopping, nos 3 dias que antecederam a prova. Garanti o meu e da Aninha logo no primeiro dia, pois a previsão era da chegada de muitos atletas de fora no último dia. No Brasil, só Tocantins não teve representante. O bom é que o horário foi bem extenso (horário da loja) o que facilitou bastante, principalmente para aqueles que foram retirar mais à noite. Quando eu fui, no período da tarde, estava bem tranquilo.
No dia da prova, como sabíamos que o movimento seria bastante intenso, saímos às 5 horas da manhã para conseguirmos um local próximo do Trapiche da beira-mar para estacionar. Chegamos tão cedo que ainda estavam montando parte das estruturas da arena. Mas foi melhor. O tempo passou rapidinho.
A largada da maratona estava prevista para às 6:45, e a da Aninha, que faria os 10 Km, para às 8 horas, junto com o pessoal dos 5 Km. Muitos desses atletas, prevendo a dificuldade para estacionar os veículos, chegaram cedo para acompanhar também a largada da maratona. Quem deixou pra chegar mais em cima teve dificuldades para encontrar um lugar e tiveram que deixar o carro longe.
Lembro que acordei até com calor e a ideia inicial de correr com camiseta de manga longa eu abortei e fui de manga curta mesmo. Depois até me arrependi por causa do frio que senti durante a prova.
A concentração dos atletas foi aumentando a medida que o horário da primeira largada avançava. As estruturas da arena, como banheiros químicos, área de massagens, área de dispersão, guarda-volumes, me pareceram um pouco limitados pela quantidade de atletas envolvidos no evento como um todo. Particularmente eu não tive nenhum problema.
Às 6:50, com um pequeno atraso, foi dada a largada da maratona, partindo do Trapiche e seguindo no sentido da UFSC. Trecho esse com cerca de 7 Km de extensão. Como era ida e volta passaríamos novamente pelo local da largada com 14 Km, para depois seguir para a via expressa sul. A temperatura estava em cerca de 19ºC e o tempo estava fechado. Perfeito para correr.
Nesse primeiro terço da maratona corri bem consciente e no ritmo programado. Estava até um pouco mais lento em relação a SP Marathon City (vide comparativo na tabela), pois temia pelas cãibras novamente. E já dava pra perceber que o vento não iria facilitar muito a nossa vida.
Pelo percurso fui encontrando muitos amigos participando da maratona individualmente ou em dupla. Corrida em casa fica bem familiar. Passou por mim o Dyckson, que fazia a sua maratona solo, comentando que seguia o meu blog Minha Vida de Corredor. Acho legal e gosto de conhecer os amigos que nos acompanham. Nessas provas longas frequentemente encontramos algum seguidor que nos dá um olá no meio da prova.
Os postos de hidratação estavam bem distribuídos e acredito que peguei água e isotônico em quase todos eles. Só me lembro de ter passado em branco em um ponto. Pelo porte da prova achei que cada posto de hidratação deveria ter mais mesas e staffs. Em algumas passagens ficou complicado o acesso pela quantidade de atletas. A disponibilização dos isotônicos em copos plásticos mole e abastecidos pelos staffs às vezes também era vencida. O melhor seria já estar disponível em saquinhos, onde já pegaríamos e continuaríamos correndo.
Pelos meus cálculos tinha imaginado passar pelo Trapiche novamente antes da largada dos 5 Km e 10 Km, às 8 horas. E deu certinho. Passei bem no horário exato da largada, podendo ver toda festa do lado contrário. A diferença é que eles seguiram no sentido oposto ao nosso. Fiquei feliz em ver a Aninha, Nilton, Juciana e o Enio, que saíram lá atrás só para dar tempo de ver a minha passagem. Muito show e mais uma injeção de ânimo. A Aninha iria fazer 10 Km e tentar bater o RP dela na distância.
Com 15 Km de prova, passamos ao lado da Ponte Hercílio Luz. Tomei a minha primeira cápsula de sal. Em seguida peguei a primeira subidinha do viaduto, tomei o meu primeiro e único gel de carboidrato, e fomos no sentido dos túneis. Dessa vez corremos pelo túnel da esquerda. A essa altura estávamos com 18 Km percorridos.
Até então, eu me sentia bem e correndo dentro do planejado, já fazendo os cálculos para a passagem dos 21 Km. Consegui fazer essa primeira metade da maratona com o tempo de 1h52min. Nesse ponto haveria a troca das duplas do revezamento com uma estrutura montada para os atletas que aguardavam os seu parceiros chegarem. Foi legal que a organização disponibilizou o transporte do local da largada até esse ponto de troca. Recebi mais palavras de incentivo nessa passagem. Muito legal.
Dois quilômetros à frente, na altura do 23º Km eu estava no Trevo da Seta e fiz o retorno observando o devido controle de chip. Era o ponto mais extremo da prova. A partir daí a parte fácil tinha terminado. E nessa volta, foram 4 Km pela via expressa sul, com vento contra e frio. Sim, senti muito frio. O esforço aumentou e o pace também. Não conseguia mais mantê-lo na casa dos 5:20 min/Km. Aproveitei pra tomar um Advil pra evitar as dores que estavam começando a incomodar.
Engraçado que notava a passagem de atletas voando e disparando na minha frente. Pensei comigo, como é que tem esse gás todo a essa altura da prova. Depois lembrei que tinham acabado de fazer a troca do revezamento e estavam iniciando os seus 21 Km.
Chegamos perto do túnel com uma leve subidinha, mas contínua. Não via a hora de correr dentro do túnel pra ver se o vento e o frio davam uma aliviada. Os registros no Garmin nesses pontos ficaram prejudicados, pois o GPS acaba perdendo o sinal.
Engraçado que notava a passagem de atletas voando e disparando na minha frente. Pensei comigo, como é que tem esse gás todo a essa altura da prova. Depois lembrei que tinham acabado de fazer a troca do revezamento e estavam iniciando os seus 21 Km.
Chegamos perto do túnel com uma leve subidinha, mas contínua. Não via a hora de correr dentro do túnel pra ver se o vento e o frio davam uma aliviada. Os registros no Garmin nesses pontos ficaram prejudicados, pois o GPS acaba perdendo o sinal.
No 29º Km passei em frente ao Centro Sul, já acessando mais uma vez a subidinha do viaduto para entrar na Av. Beira-mar Norte. Os paces já estavam começando a subir e já eram mais sensíveis às subidas. Tomei mais uma cápsula de sal. O estômago me deu um certo desconforto e ficou complicado para correr, com começo de enjoo. Fui me contendo.
Logo estava passando pelo local da largada novamente, completando os 32 Km. Fiz até um esforço extra na passagem que já estava bem movimentada com a chegada dos atletas dos 5Km e 10 Km e a presença do público. Que vontade de ficar por ali mesmo. Por outro lado só restavam eternos 10 Km para completar mais essa maratona, e fazer isso em menos de 1 hora não parecia tão difícil. Não parecia !!!
Aos poucos aquela sensação ruim de enjôo foi passando, com um ritmo mais lento. Essa é a hora que acredito começar realmente a maratona. Na minha cabeça pairava a dúvida, se brigava por um tempo melhor ou me controlava para não dar cãibra. Até onde minhas pernas iriam aguentar ?! Optei por não arriscar e correr sem dar passadas mais bruscas. Com isso o ritmo caiu mais ainda. Os paces estavam acima dos 6 min/Km, mesmo tendo a sensação de estar em um esforço limite. Esse foi o exato momento que pensei em nunca mais fazer uma maratona. A mente e o corpo entram em uma batalha tremenda.
O último retorno, que nessa 2ª volta, foi em frente ao TITRI da Trindade, parecia não chegar nunca. Foi o trecho mais complicado pra mim, onde tive que alternar breves caminhadas, principalmente nos postos de hidratação para beber muito líquido, entre água e isotônico. O vai e vêm nesse trecho ficou meio confuso, pois as pistas para correr se estreitaram e os atletas que iam muitas vezes dividiam espaço com os que voltavam.
Ainda tinha em mente o tempo que precisava para poder entrar no ranking de Maratonistas da Revista Contra-Relógio, que na minha faixa etária teria que ser abaixo de 3h55min. Faltando 5 Km era necessário repetir os paces do início da prova, mas de onde tirar forças ?!!!
A preocupação começou a ser outra. No estado em que estava, será que conseguiria terminar ? Na verdade, eu nem conseguia mais pensar direito. Fui indo do jeito que deu, parecendo um zumbi e não vendo a hora de avistar o portal de chegada. Os cálculos tiveram que ser realinhados para um sub-4hs, e para isso eu não poderia deixar escapar nenhum pace acima de 6:30 min/Km. E foi assim que fui me arrastando.
Faltando menos de 300 metros, com a vista do portal de chegada, dei uma conferida no Garmin, que registrava 3h58min. Pensei: vai ser com emoção !!! Entrando pelo funil, formado pelo público presente recebemos aquela boa vibração e incentivo final para podermos concluir a prova. Acelerei um pouco mais pra não deixar escapar o sub-4h. São aqueles 195 metros no coração !!! Esse é o momento mágico que esquecemos de todas as dificuldades anteriores. Chegada de maratona é sempre muito emocionante. São muitas as histórias e sonhos individuais cruzando a linha de chegada.
Consegui concluir a minha 13ª maratona e a 4ª em Florianópolis. Meu tempo líquido ficou em 3h59min20s, sub-4h. Foi extremamente exaustivo e por pouco não apaguei na chegada, mal me aguentando em pé. Fiquei feliz em avistar a Aninha, que estava me esperando e conseguiu fazer um belo registro no exato momento que passei pelo portal.
Consegui concluir a minha 13ª maratona e a 4ª em Florianópolis. Meu tempo líquido ficou em 3h59min20s, sub-4h. Foi extremamente exaustivo e por pouco não apaguei na chegada, mal me aguentando em pé. Fiquei feliz em avistar a Aninha, que estava me esperando e conseguiu fazer um belo registro no exato momento que passei pelo portal.
Minutos depois peguei a linda medalha, que estampava o tamanho do desafio de cada distância (5 Km, 10 Km, 42 Km, 42 Km dupla). Excelente a organização diferenciar cada uma delas, inclusive para as duplas. Na retirada do kit de hidratação a história do copinho com isotônico se repetiu. Um copinho plástico pra quem chega de uma maratona não dá nem pra molhar a boca. Uma garrafinha pelo menos acho que merecemos.
Depois fui encontrar a Aninha que estava contente com o seu novo RP nos 10 Km, abaixando seu tempo em mais de 2 minutos, com a estreia do seu tênis novo, Newton. Excelente. Parabéns, linda !!! Aos poucos fomos encontrando os amigos e amigas maratonistas. Apesar de cansados todos muito felizes por vencerem esse grande desafio. Muitos novos maratonistas !!!
Infelizmente não consegui o índice para entrar no ranking de maratonistas. E agora, tento em Curitiba? A mais difícil de todas !!!
Percurso 2017 (42,48 Km)
Kit da Maratona de Floripa
Eu e a Aninha chegamos cedo. Ainda tranquilo deu até pra tirar foto.
Passando pelo Km 15, junto a Ponte Hercílio Luz
(Foto: Emanuel Galafassi - Foco Radical)
Subidinha do viaduto
(Foto: Foco Radical)
Rumo a via expressa sul
(Foto: Mark - Focoradical)
Sprint Final com o apoio do público
(Foto: @madabernal)
É assim que a gente chega de uma maratona
(Foto: Christian Mendes - Foco Radical)
Momento mágico da chegada
(Foto: Ana Paula Marcon)
Eu e a Aninha no painel com todos os estados presentes
Maratonistas
(Foto: Confraria das Corridas)
Medalha bonita com destaque para a distância
Data: 27/08/2017
Horário: 6:45 Hs (6:50 Hs)
Distância: 42,195 Km (42,480 Km)
Inscrição: R$ 79,50 primeiro lote (em Dez/2016)
Kit: Sacola ecológica, camiseta, squeeze, gel de carboidrato, barrinha de Supino, 2 sachês de capuccino, 4 saquinhos de suco em pó, 10 sachês de vinagre, número de peito e chip descartável.
Tempo: 3h59min20s
Pace: 5:38 min/Km
Tênis: Puma Speed 600 Ignite (azul)
Colocação: 0068 de 0144 (categoria 40-49 anos)
Colocação: 0522 de 1214 (masculino)
Colocação: 0590 de 1539 (geral)