Foto: Foco Radical
9ª Meia Maratona Internacional de Balneário Camboriú / SC
Resultados: Individual 5Km e 21 Km, e Revezamento
Fotos da Corrida FB (Eduardo Hanada)
Fotos da Corrida FB (Corre Brasil - Juliane Bogo)
Fotos da Corrida FB (José Carlos Terres)
A Meia Maratona Internacional de Balneário Camboriú é umas das minhas queridinhas e considero imperdível. Participo dela desde a 1ª edição em 2010, e pretendo no ano que vem completar a minha 10ª edição consecutiva na distância principal de 21 km. Acompanhei a sua evolução e crescimento desde o seu início, principalmente após a Corre Brasil assumir a sua organização. Também completei com essa a minha 58ª meia maratona.
Como já faz parte do meu calendário, eu e a Aninha fizemos as inscrições no final do ano passado ainda, aproveitando o preço do lote promocional de R$ 57. Eu me inscrevi para a meia maratona e ela para os 5 km. Preço bem em conta para uma meia maratona desse nível. As opções para participação foram: 5 km, e 21 km individual ou em dupla. Conforme a organização foram cerca de 4.500 atletas inscritos esse ano.
Não consegui me preparar bem para essa meia, pois peguei uma forte gripe semanas antes da prova, além de estar com dores no peito do pé esquerdo que dura até hoje. Foram 2 semanas sem conseguir treinar praticamente e só tive uns 10 dias para tentar me condicionar melhor. Não fiz muitos treinos longos, pois sentia o corpo ainda meio debilitado.
Para pegar o kit completo era preciso retirá-lo na sexta ou sábado anteriores ao evento e não poderíamos ir antes. Mais uma vez contamos com a ajuda do casal de amigos Andréa e Lucas, que gentilmente se prontificaram a retirar os nosso kits. Ficamos muito agradecidos. E valeu a pena, pois o kit estava bem recheado. Acho que foi o melhor que recebi nesse ano até o momento. Se deixássemos para pegar só no dia da prova seria somente o número de peito, como já é de praxe nas provas da Corre Brasil. Além do kit generoso uma boa novidade foi o número de peito já com o chip, sem a necessidade de prendê-lo junto ao tênis.
Para ir no dia da prova precisamos acordar bem cedo e sair de São José próximo das 4:30 da madrugada. A previsão era chegar umas 5:30 no local da largada, em frente ao Parque Unipraias, em Balneário Camboriú. Mesmo chegando cerca de 1h30min antes da largada, prevista para às 7 horas, já tivemos que estacionar o carro a cerca de 500 metros à frente do portal. Mesmo cedo estava bem movimentado.
Apesar de não estar devidamente preparado para uma meia maratona tinha como meta principal o sub 1h45min que já tinha feito em alguns anos. Melhorar o tempo do ano passado era uma obrigação, onde tinha feito umas das mais duras meias de todas as edições que participei, com o tempo 1h55min35s.
Na noite anterior da prova choveu bastante em Balneário Camboriú, mas amanheceu seco e com o céu encoberto. Não sofreria muito com o calor. Tempo bom para correr e se não chovesse seria perfeito.
Chegando por lá encontramos vários amigos, inclusive o pessoal do Mania de Corrida, que vieram de São Paulo para participar da prova e da feira do evento. Pegamos os kits com o amigo Lucas e fomos correndo para os preparativos finais antes da largada. Teve aquecimento em frente ao palco, mas eu preferi me alinhar na largada para não sair muito atrás.
Exatamente às 7:05 foi dada a largada para os atletas da meia maratona, tanto no individual como para o revezamento em duplas. No caso da dupla o posto de troca ficou mais ou menos na metade da prova, sendo que o deslocamento até esse ponto era de responsabilidade de cada dupla. A Aninha e todos os atletas dos 5 km largaram 15 minutos depois. Nessa distância eles não percorrem o Morro da Rainha.
Basicamente a minha prova se resumiu em quatro partes. A primeira delas foi o trecho pela Av. Atlântica, saindo da Barra Sul até o Morro da Rainha, com quase 6 km. Sem forçar muito fiz esse percurso com pace próximo de 5 min/km para tentar ficar no meu objetivo. Só o 1º km e o final do 5º km que destoaram um pouco. O sol resolveu sair em alguns momentos, mas não durou muito e o tempo ficou encoberto. Na passagem pelos postos de hidratação eu bebia metade de um copo de água e a outra metade refrescava a cabeça.
Ao chegar ao Morro da Rainha trotei até onde foi possível, mais ou menos no meio. Percebi que o rendimento correndo e caminhando rápido não dava muita diferença. Poucos eram os atletas ao meu lado que subiram correndo o tempo todo. Chegando próximo ao topo, voltei a trotar para depois alcançar a merecida descida do outro lado, onde aproveitei para soltar a musculatura e recuperar o fôlego.
A 2ª parte foi depois de subir o Morro da Rainha, passando pela Praia Brava, retornando com 9,5 km percorridos, e indo até o ponto da troca do revezamento das duplas, no 11º km. O esforço na subida íngreme do morro pesou e o meu pace nesse trecho subiu para 5:15 min/km. Muito cedo para isso, mas era a realidade. No gráfico a seguir é possível ver o nível de esforço que corri toda a meia maratona. Praticamente toda em Z5, a mais forte.
Não consegui me preparar bem para essa meia, pois peguei uma forte gripe semanas antes da prova, além de estar com dores no peito do pé esquerdo que dura até hoje. Foram 2 semanas sem conseguir treinar praticamente e só tive uns 10 dias para tentar me condicionar melhor. Não fiz muitos treinos longos, pois sentia o corpo ainda meio debilitado.
Para pegar o kit completo era preciso retirá-lo na sexta ou sábado anteriores ao evento e não poderíamos ir antes. Mais uma vez contamos com a ajuda do casal de amigos Andréa e Lucas, que gentilmente se prontificaram a retirar os nosso kits. Ficamos muito agradecidos. E valeu a pena, pois o kit estava bem recheado. Acho que foi o melhor que recebi nesse ano até o momento. Se deixássemos para pegar só no dia da prova seria somente o número de peito, como já é de praxe nas provas da Corre Brasil. Além do kit generoso uma boa novidade foi o número de peito já com o chip, sem a necessidade de prendê-lo junto ao tênis.
Para ir no dia da prova precisamos acordar bem cedo e sair de São José próximo das 4:30 da madrugada. A previsão era chegar umas 5:30 no local da largada, em frente ao Parque Unipraias, em Balneário Camboriú. Mesmo chegando cerca de 1h30min antes da largada, prevista para às 7 horas, já tivemos que estacionar o carro a cerca de 500 metros à frente do portal. Mesmo cedo estava bem movimentado.
Apesar de não estar devidamente preparado para uma meia maratona tinha como meta principal o sub 1h45min que já tinha feito em alguns anos. Melhorar o tempo do ano passado era uma obrigação, onde tinha feito umas das mais duras meias de todas as edições que participei, com o tempo 1h55min35s.
Na noite anterior da prova choveu bastante em Balneário Camboriú, mas amanheceu seco e com o céu encoberto. Não sofreria muito com o calor. Tempo bom para correr e se não chovesse seria perfeito.
Chegando por lá encontramos vários amigos, inclusive o pessoal do Mania de Corrida, que vieram de São Paulo para participar da prova e da feira do evento. Pegamos os kits com o amigo Lucas e fomos correndo para os preparativos finais antes da largada. Teve aquecimento em frente ao palco, mas eu preferi me alinhar na largada para não sair muito atrás.
Exatamente às 7:05 foi dada a largada para os atletas da meia maratona, tanto no individual como para o revezamento em duplas. No caso da dupla o posto de troca ficou mais ou menos na metade da prova, sendo que o deslocamento até esse ponto era de responsabilidade de cada dupla. A Aninha e todos os atletas dos 5 km largaram 15 minutos depois. Nessa distância eles não percorrem o Morro da Rainha.
Basicamente a minha prova se resumiu em quatro partes. A primeira delas foi o trecho pela Av. Atlântica, saindo da Barra Sul até o Morro da Rainha, com quase 6 km. Sem forçar muito fiz esse percurso com pace próximo de 5 min/km para tentar ficar no meu objetivo. Só o 1º km e o final do 5º km que destoaram um pouco. O sol resolveu sair em alguns momentos, mas não durou muito e o tempo ficou encoberto. Na passagem pelos postos de hidratação eu bebia metade de um copo de água e a outra metade refrescava a cabeça.
Ao chegar ao Morro da Rainha trotei até onde foi possível, mais ou menos no meio. Percebi que o rendimento correndo e caminhando rápido não dava muita diferença. Poucos eram os atletas ao meu lado que subiram correndo o tempo todo. Chegando próximo ao topo, voltei a trotar para depois alcançar a merecida descida do outro lado, onde aproveitei para soltar a musculatura e recuperar o fôlego.
A 2ª parte foi depois de subir o Morro da Rainha, passando pela Praia Brava, retornando com 9,5 km percorridos, e indo até o ponto da troca do revezamento das duplas, no 11º km. O esforço na subida íngreme do morro pesou e o meu pace nesse trecho subiu para 5:15 min/km. Muito cedo para isso, mas era a realidade. No gráfico a seguir é possível ver o nível de esforço que corri toda a meia maratona. Praticamente toda em Z5, a mais forte.
Logo após o posto de troca do revezamento teve um ponto de hidratação com isotônico, entregue em garrafas de 500 ml. Eu já estava bem desgastado e aproveitei para dar uma caminhada e me hidratar melhor. Não levei gel de carboidrato, pois não estou tomando mais em provas de 21 km. Bebi quase 3/4 da garrafa de tanta sede. Ainda faltavam uns 10 km pela frente.
Na 3ª parte foi ficando mais difícil a respiração e sabia que logo chegaria o Morro da Rainha novamente. Como no ano passado, muitos atletas começaram a me passar facilmente. Eram os segundos atletas das duplas que acabavam de iniciar o seus trechos. Estavam com todo gás. Além disso, eu já estava rodando próximo do pace de 5:30 min/km. Com certeza o meu sub 1h45 não seria possível e o objetivo passou a ser terminar melhor que 2018. Me esforcei para não caminhar.
Quase chegando no 15º km iniciou-se a subida do Morro da Rainha. Ela inicia mais suave, mas se prolonga por uma distância maior. Tentei me manter correndo, mas não consegui e intercalei umas caminhadinhas durante a subida. Na descida quase não tinha mais forças e foi duro segurar pra não descer com tudo. A subida que era íngreme na ida, vira uma forte descida na volta.
Finalmente cheguei a última parte, os últimos 6 km em terreno plano. Mas quem disse que eu tinha forças para isso. Apesar de estar aliviado por ter vencido o Morro da Rainha, a vontade de caminhar foi enorme e no primeiro posto de hidratação já aproveitei pra dar uma breve paradinha enquanto bebia um copo de água.
Coloquei na cabeça então que não mais andaria e optei por correr sem muito esforço pra poder levar continuamente. Mesmo assim estava difícil. As pernas pesavam e a respiração super intensa. Nesse trecho poderia melhorar um pouco o pace, mas ficou mesmo nos 5:30 min/km. Pelo menos não tive fisgadas de cãibras igual ao ano passado.
Próximo da chegada não tive forças pra sprint algum. Só controlei para então cruzar o portal de chegada com o tempo líquido de 1h53min19s. Pelo menos melhorei em mais de 2 minutos o tempo do ano passado. Resultado bem longe do meu melhor desempenho dessa prova, 1h41min45s em 2017. Mas não foi por falta de esforço. Ano que vem me preparo melhor, pois será a minha 10ª participação.
Descansei, recebi a belíssima medalha e me hidratei com água e isotônico. Tinha frutas também, mas não consegui comer nada. Logo encontrei a Aninha que já me aguardava há um tempinho, pois tinha completado a distância de 5 km. Fiquei um tempinho esparramado pelo chão para me recuperar. Estava exausto.
A estrutura da prova estava excelente, com tendas de massagens, guarda-volumes, feira com vários produtos de corrida, e até fotos impressas gratuitas para quem postasse no Instagram com as hashtags #havancorrebrasil e #eucorroporaqui. Teve também um bom cafézinho quente da Três Corações, painéis para fotos, palco de premiação, banheiros químicos suficientes e um super cenário de praia, trapiche, morro, bondinhos, que permitiram para belos registros.
Após a maioria dos atletas da meia maratona chegarem, a chuva começou a cair, já próximo do horário da premiação. Pena que aquele momento de confraternização com os amigos ficou um pouco prejudicada a partir de então. Mesmo assim, fiquei muito contente de poder encontrar vários conhecidos que normalmente só acompanho pelas redes sociais, e pude conversar pessoalmente: Ademir Santos, a Deise Bertotti, Maria Froza, Marcel Agarie e Marcos Garcia.
Mais uma vez a Corre Brasil está de parabéns pelo grande evento que promoveu. Como principais destaques da prova, ressalto o bonito kit de participação, que praticamente pagou o valor investido na inscrição, o número de peito mais bonito e com chip em anexo, a precisão da distância da meia maratona (21,1 km), e a linda medalha diferenciada para as distâncias de 5 km e 21 km. Também teve DJ animando os atletas em dois pontos do percurso, mas confesso que nem ouvi direito na minha concentração e sofrência durante a prova. Ano que vem teremos a 10ª edição e já estou ansioso para ver como será essa comemoração !!!
Finalmente cheguei a última parte, os últimos 6 km em terreno plano. Mas quem disse que eu tinha forças para isso. Apesar de estar aliviado por ter vencido o Morro da Rainha, a vontade de caminhar foi enorme e no primeiro posto de hidratação já aproveitei pra dar uma breve paradinha enquanto bebia um copo de água.
Coloquei na cabeça então que não mais andaria e optei por correr sem muito esforço pra poder levar continuamente. Mesmo assim estava difícil. As pernas pesavam e a respiração super intensa. Nesse trecho poderia melhorar um pouco o pace, mas ficou mesmo nos 5:30 min/km. Pelo menos não tive fisgadas de cãibras igual ao ano passado.
Próximo da chegada não tive forças pra sprint algum. Só controlei para então cruzar o portal de chegada com o tempo líquido de 1h53min19s. Pelo menos melhorei em mais de 2 minutos o tempo do ano passado. Resultado bem longe do meu melhor desempenho dessa prova, 1h41min45s em 2017. Mas não foi por falta de esforço. Ano que vem me preparo melhor, pois será a minha 10ª participação.
Descansei, recebi a belíssima medalha e me hidratei com água e isotônico. Tinha frutas também, mas não consegui comer nada. Logo encontrei a Aninha que já me aguardava há um tempinho, pois tinha completado a distância de 5 km. Fiquei um tempinho esparramado pelo chão para me recuperar. Estava exausto.
A estrutura da prova estava excelente, com tendas de massagens, guarda-volumes, feira com vários produtos de corrida, e até fotos impressas gratuitas para quem postasse no Instagram com as hashtags #havancorrebrasil e #eucorroporaqui. Teve também um bom cafézinho quente da Três Corações, painéis para fotos, palco de premiação, banheiros químicos suficientes e um super cenário de praia, trapiche, morro, bondinhos, que permitiram para belos registros.
Após a maioria dos atletas da meia maratona chegarem, a chuva começou a cair, já próximo do horário da premiação. Pena que aquele momento de confraternização com os amigos ficou um pouco prejudicada a partir de então. Mesmo assim, fiquei muito contente de poder encontrar vários conhecidos que normalmente só acompanho pelas redes sociais, e pude conversar pessoalmente: Ademir Santos, a Deise Bertotti, Maria Froza, Marcel Agarie e Marcos Garcia.
Mais uma vez a Corre Brasil está de parabéns pelo grande evento que promoveu. Como principais destaques da prova, ressalto o bonito kit de participação, que praticamente pagou o valor investido na inscrição, o número de peito mais bonito e com chip em anexo, a precisão da distância da meia maratona (21,1 km), e a linda medalha diferenciada para as distâncias de 5 km e 21 km. Também teve DJ animando os atletas em dois pontos do percurso, mas confesso que nem ouvi direito na minha concentração e sofrência durante a prova. Ano que vem teremos a 10ª edição e já estou ansioso para ver como será essa comemoração !!!
Altimetria
Kit da Meia Maratona Internacional de Balneário Camboriú 2019
Alguns amigos presentes
Flagrados na Selfie
(Foto: Juliane Bogo - Corre Brasil)
A difícil arte de subir correndo o Morro da Rainha
(Foto: Foco Radical)
Volta pela Av. Atlântica, já quase sem pernas
(Foto: Felipe Cruz - Foco Radical)
Agora é só alegria no funil de chegada
(Foto: José Carlos Terres)
Finalmente cheguei. Tempo líquido: 1h53min19s
(Foto: Confraria das Corridas)
Alegria e alívio após receber a medalha
(Foto: Juliane Bogo - Corre Brasil)
Eu com a medalha dos 21 km e a Aninha com a dos 5 km
(Foto: Juliane Bogo - Corre Brasil)
Mais alguns amigos presentes
Aproveitando um pouco do lindo cenário
Medalha diferenciada da Meia Maratona Internacional de Balneário Camboriú 2019
Certificado da Meia maratona de Balneário Camboriú
Data: 28/04/2019
Horário: 07:00 hs (7:05 hs)
Distância: 21,097 km (21,1 km)
Inscrição: R$ 57,00 (Lote promocional)
Kit: Sacolinha, revista Corre Brasil, camiseta, squeeze, viseira, sachê de cappuccino 20g, pasta de amendoim 200g, sachê de carbogel 30g, munhequeira e número de peito com chip.
Tempo: 1h53min19s
Pace: 5:23 min/Km
Tênis: Asics Gel Noosa FF
21km individual
Colocação: 038 de 095 (categoria 45-49 anos)
Colocação: 418 de 909 (masculino)
Colocação: 479 de 1374 (geral)
21 km duplas
- 130 duplas femininas
- 105 duplas masculinas
- 136 duplas mistas
Concluintes duplas: 742 atletas
5 km
- 859 feminino
- 635 masculino
Concluintes 5 km: 1.494 atletas
Total geral: 3.610 atletas concluintes
Cara, que bacana, achei seu blog numa pesquisa sobre o morro da rainha no google, e vim ler os relatos da prova. Conteúdo muito bacana, a Meia de Balneário C. vai ser a minha primeira meia maratona, já está cravado no calendário, preparando o físico e o psicológico pra encarar o morro.
ResponderExcluirPretende vir em 2020 também?