Mostrando postagens com marcador meiadeflorianopolis. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador meiadeflorianopolis. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

24/11/2019 - Meia Maratona Internacional de Florianópolis / SC

Foto: Foco Radical
Meia Maratona Internacional de Florianópolis / SC

Depois de ter o meu pior desempenho em meias maratonas na semana anterior com um tempo acima de 2h10min fui encarar a Meia Maratona Internacional de Florianópolis com muito receio de ter as mesmas dificuldades que tive em Antônio Carlos, mesmo já me sentindo melhor e recuperado da gripe. Ainda mais nessa prova que tenho o meu RP em meias maratonas (1h37min44s) na edição de 2016 , e que é a minha queridinha dos 21 km.

Nessa oportunidade não tinha mais ambição de bater RP (recorde pessoal) e nem mesmo fazer sub 1h45min, marca que vinha buscando durante todo o ano. Tinha medo de não conseguir voltar a correr como antes após a metade da prova, tamanha a frustração de nem conseguir trotar depois dos 10 km na última meia maratona.

Eu e a Aninha havíamos feito a inscrição bem no início do ano, aproveitando o lote promocional. Eu nos 21 km e ela nos 5 km. Com essa edição completei a minha 10ª edição dessa meia maratona, que pretendo nunca deixar de participar enquanto puder. Considero o percurso um dos mais rápidos do Brasil e bom para quebra de recordes pessoais.

A organização mais uma vez ficou por conta da experiente Corre Brasil, que acertou na antecipação do horário da largada para as 6 horas, considerando o fim do horário de verão. Decisão muito prudente, pois nessa época do ano o amanhecer logo fica ensolarado e quente, e quanto mais tarde é a largada mais os atletas sofrem com o aumento do calor, principalmente nas distâncias mais longas.

Conforme divulgado foram cerca de 6 mil inscritos distribuídos nas distâncias de 5 km, 10 km e 21 km. Achei interessante que mais de um terço dos atletas participaram e concluíram a meia maratona, ou seja, mais de 2.000 concluintes nos 21 km. Um número considerável. Lembro que no início da minhas meias maratonas a quantidade de atletas concluintes por aqui ficava abaixo de 500.

Os kits foram entregues em uma Expo no piso junto ao estacionamento do Shopping Iguatemi Florianópolis, e aconteceu na sexta-feira e sábado, véspera da prova. Excelente estrutura para receber os atletas com amplo espaço e muitas opções de produtos voltados aos corredores. Foram feitas várias palestras durante o período de entrega e teve inclusive um painel com o nome de todos os atletas inscritos nas três distâncias. Para quem foi de carro a organização distribuiu vouchers isentando do valor do estacionamento. Muito bom.

Eu só pude retirar o meu kit e da Aninha no sábado pela manhã e estava bem tranquilo e sem filas. Era obrigatório levar 1 kg de alimento para doação a entidades necessitadas. Notei que havia muitos atletas e grupos vindos de fora de Santa Catarina, e acredito que foram a maioria. Para os inscritos, também estavam distribuindo um conjunto clip button (para prender o número de peito) aos primeiros 3.000 atletas que fossem na loja da Live. Fui lá garantir o nosso.

Com a previsão de um público muito grande fomos para local da prova no Trapiche da Beira mar Norte de madrugada, chegando às 4h30min para conseguir um bom lugar pra estacionar. Feito isso aproveitei pra descansar um pouco mais no carro, pois a largada dos 21 km seria somente às 6 horas e a largada dos 5 km e 10 km cerca de 15 minutos depois.

Logo amanheceu e aos poucos foram chegando os atletas vindos de todas a partes e todos os lados. A arena montada no bolsão do Trapiche tinha uma excelente estrutura com os serviços de guarda-volumes, massagem, banheiro químicos, cafezinho Três Corações, impressão de fotos, além das tendas para vendas de produtos esportivos, painéis para fotos, palco de premiação entre outros.

Fiz um breve aquecimento para não sair tão frio. Minha expectativa para a prova era saber se o ocorrido na última meia maratona tinha sido um fato isolado ou se já estava ficando bem fora de forma. Estava ansioso e com um certo receio. Me despedi da Aninha, que largaria depois nos 5 km, e fui me posicionar para não sair tão atrás.

À partir das 6 horas começaram as largadas. Primeiro saiu o pelotão de elite. Instantes depois todos os atletas dos 21 km. Eu passei pelo portal às 6h09min. E às 6h20min largaram todos os outros atletas das distâncias de 5 km e 10 km. Deu pra perceber a grande quantidade de atletas participando da meia maratona mesmo.

Como estava posicionado mais a frente não tive grandes dificuldades na dispersão inicial. Procurei o meu espaço e fui fazendo a minha corrida. Não larguei forte, e quis tentar manter o pace próximo de 5 min/km. Só no 1º km que saí tão confortável (5:14 min/km.) que só reparei depois que estava bem acima da minha intenção de pace.

Primeiro seguimos no sentido do túnel Antonieta de Barros, por cerca de 3,5 km até fazermos o retorno um pouco antes do túnel. Esse início é bem tranquilo, só tendo um viaduto com uma pequena subida, mas que é compensada logo pela descida. Voltamos pelo mesmo caminho da ida, mas do outro lado e deu pra notar a grande quantidade de atletas participando. Legal que cruzei com vários amigos durante esse trecho. No início tudo é mais fácil e deu pra manter o pace próximo do que gostaria.

Passamos em frente ao Trapiche (ponto da largada) com cerca de 7 km (um terço da prova), e dessa vez seguimos no sentido da UFSC. Também num percurso de ida e volta. Meu ritmo caiu um pouquinho, e já começava a me preocupar com a segunda parte da prova, que aí exige mais da resistência do organismo e que tinha me derrubado da última vez.

Tinham muitos postos de hidratação, de 3 km em 3 km, e com água geladinha. Até a metade da prova me hidratei em todos os postos. O tempo estava fresquinho e o vento não estava tão forte. Por isso não sentia tanto aquela sensação de boca seca. Depois fui intercalando a hidratação nos postos seguintes.

Na ida pela Beira mar Norte, passei pela Aninha que já voltava da prova dos 5 km. Ela fez até uns registros da minha passagem. Me senti bem até o 12º km, quase chegando no Shopping Iguatemi. Pensei que fosse possível manter o ritmo até o final, mas aos poucos o rendimento foi caindo. Com medo de exagerar e sofrer no final aliviei no 13º km e no 14º km, onde foi feito o retorno.

No 15º km e 16º km consegui retomar o ritmo anterior e me animou, mas não durou muito tempo. As pernas começaram a pesar e o cansaço foi batendo mais forte. Menos mal que não quebrei o ritmo totalmente. Fui só reduzindo para poder chegar e não caminhar. Peguei uma garrafa de isotônico, e correndo só consegui beber metade. Apareceu em boa hora.

Do 17º km ao 20º km fui administrando a vontade de caminhar e a vontade de fazer pelo menos o sub 1h50min. Sabia que estava no limiar para conseguir e qualquer paradinha já escaparia. Faltando pouco mais de 1 km senti que daria e acelerei para não perder essa marca. Teve até sprint final. Não foi das melhores, mas nas atuais circunstâncias foi muito boa para mim, pra deixar mais confiante para as próximas.

Com um grande alívio de ter conseguido concluir a prova sem grande quebra de ritmo, cruzei a linha de chegada com o tempo líquido de 1h49min11s. Cheguei em melhores condições físicas que em Antônio Carlos e o tempo de conclusão consegui trazer para os meus patamares normais. Apesar do tempo alto gostei do meu desempenho. Agora é só treinar pra voltar a velha forma.

Depois de receber a medalha e me hidratar com copos de água e uma garrafa de isotônico fui de encontro a Aninha, que já tinha completado a sua prova de 5 km e carinhosamente me aguardava com uma deliciosa Coca-cola gelada. Ela já sabe dessa minha preferência. Isso para mim é um prêmio !!!

Tive que trocar a roupa rapidinho, pois estava até sentindo frio com a camiseta molhada. Tiramos algumas fotos e ficamos batendo um papo com os amigos. Também fiz uma foto para ser postada no Instagram e impressa na hora, usando a hashtag #havancorrebrasil. Ficou uma boa recordação.

(Foto: Ana Paula Marcon)

Tomei um cafezinho quentinho. E como estava me sentindo muito cansado pela prova e por ter acordado muito cedo (3 horas da manhã) fomos embora rapidinho. Acabei nem assistindo a premiação.

Gostei muito da organização com a estrutura bem adequada para receber a grande quantidade de atletas. Distância da meia maratona bem aferida. Pontos de hidratação suficientes e com água gelada. Diferenciação das medalhas pela distância. Horário da largada antecipado, melhor para correr nessa época do ano. Facilidade e comodidade em amplo espaço para retirar o kit no Shopping. E pra fechar com chave de ouro até o clima ajudou para quem buscava melhorar suas marcas (fresquinho e sem vento forte). Só não foi o meu caso, mas ano que vem voltamos à luta.

Percurso 2019 (21,14 km)
Kit da Meia Maratona Internacional de Florianópolis
Retirada do kit no Shopping Iguatemi
Antes da largada no canteiro da Beira mar Norte com a Aninha
Alguns amigos presentes na Meia Maratona Internacional de Florianópolis
Passagem sob a passarela ainda na ida
(Foto: Foco Radical)
Voltando pela Beira mar Norte
(Foto: Foco Radical)
Chegando aliviado. Tempo líquido: 1h49min11s
(Foto: Foco Radical)

Medalha e foto impressa com a hashtag #havancorrebrasil
Mais alguns amigos presentes na Meia Maratona Internacional de Florianópolis
Medalha da Meia Maratona 21 km. Diferenciada dos 5 km e 10 km.
Certificado da Meia Maratona Internacional de Florianópolis

Local: Trapiche - Beira mar norte - FLN/SC
Data: 24/11/2019
Horário: 6:00 Hs (6:09 hs)
Distância: 21,097 km (21,14 km)

Inscrição: R$ 67,50 (1º lote)
Kit: Sacolinha, camiseta, Revista Corre Brasil, um pacote amostra de massa 100g, um pacote de maçã desidratada 30g, um sachê de cappuccino 20g, número de peito e chip descartável. 

Tempo: 1h49min11s
Pace: 5:10 min/Km
Tênis: Saucony Kinvara 9

Colocação: 064 de 0125 (categoria 45-49 anos)
Colocação: 671 de 1281 (masculino)
Colocação: 512 de 2084 (geral)

sexta-feira, 5 de abril de 2019

31/03/2019 - Meia Maratona Ilha da Magia - FLN/SC

Foto: Alexandre Santiago - Foco Radical
1ª Meia Maratona Ilha da Magia - FLN/SC


Essa foi a 1ª edição da Meia Maratona Ilha da Magia, sob a organização da ACORSJ. O evento fez parte da comemoração do aniversário de 346 anos da cidade de Florianópolis, ocorrido no último dia 23 de março. Veio com um percurso diferente, como o trecho até a AABB de Coqueiros e a passarela da Ponte Pedro Ivo Campos.

Não tinha nada programado para esse final de semana e decidi participar faltando menos de duas semanas para a prova. Como seria um percurso novo fiquei bem interessado, também por ser em trechos bem familiares, que normalmente percorro nos meus treinos longos para as maratonas. Não fiz treinos específicos, pois já vinha de uma outra meia maratona dentro do mês.

A entrega do kit foi somente na véspera, durante todo o sábado. Aconteceu em um local diferente, na Barbearia VIP, em São José, mesmo a corrida sendo em Florianópolis. Para os moradores da ilha ficou um pouco fora de mão. Pra mim foi bom, pois era pertinho de casa. Pensei que o local fosse ficar lotado para a entrega dos kits dos mais de 1300 inscritos, mas pelo menos nos horários que fui estava bem tranquilo e não peguei fila alguma. Gostei que no kit, além da camiseta e de um gel de carboidrato tinha um cupom de desconto de 50% para os serviços da barbearia durante o mês de Abril.

A Aninha não quis participar e foi me acompanhar para fazer o seu treino e a cobertura. O percurso é bem legal por causa disso, passando pela beira mar continental e na ilha, tem vários pontos possíveis de locação de bike Yellow. Tinha distâncias de 5 km, 10 km e 21 km., sendo que a única que atravessava a ponte para o lado da ilha era a meia maratona.

Nos dias que antecederam a prova o clima estava quente e com sol. Tivemos sorte que no dia da prova, apesar do tempo estar firme o céu ficou encoberto e o sol não apareceu. Muito bom para correr. Chegamos com uma hora de antecedência e as vagas próximas da largada já estavam escassas.

A largada e a chegada foram na ponta da beira mar continental, onde tradicionalmente são realizadas as corridas por lá. As largadas foram separadas. Às 7 horas largaram os atletas portadores de necessidades especiais. Em seguida foi a vez dos atletas dos 10 km e dos 21 km e por último os atletas dos 5 km, que foram a grande maioria.

Meu objetivo era fazer a meia maratona em menos de 1h45min. Levando-se em conta o meu condicionamento atual não seria fácil. Mesmo porque sabia que o percurso não era muito plano, complicando um pouco mais. Larguei na parte intermediária do pelotão. Quando fui me alinhar já estava cheio, pois estavam os atletas dos 10 km e 21 km. Para provas longas não vejo grandes problemas.

Inicialmente percorremos a conhecida beira mar continental, parte plana, e que permitiu um aquecimento para o restante da prova. Seguimos em frente durante 5 km, passando em frente ao Parque de Coqueiros, no sentido da AABB Coqueiros, onde foi feito o retorno para os atletas dos 10 km e 21 km. A minha intenção inicial era manter durante o pace abaixo de 5 min/km durante a prova toda. E inicialmente consegui, mas nesse ponto de retorno que foi no final de uma forte subida não deu para sustentar e escapou um pace de 5:08 min/km no 5º km. Tudo bem. Nada muito desesperador.

Voltamos até a altura do IFSC para acessarmos a Ponte Pedro Ivo pela passarela, com quase 8 km percorridos. O atletas dos 10 km seguiram reto para fecharem a prova, e se encontraram com os  atletas dos 5 km, que correram somente pela própria beira mar continental. Eu estava bem no meu objetivo, só quebrando um pouco na subida íngreme de acesso a ponte. Na passarela, no primeiro trecho subimos uma parte e depois descemos acentuadamente pela outra. A Aninha, que já tinha corrido até lá, ficou me esperando e fez um belo vídeo desse trecho.

Saindo da ponte, entramos pela Av. Beira mar Norte. É uma parte mais plana. Consegui correr ao lado da amiga Luísa por um trecho, mas não aguentei por muito tempo e tive que desacelerar pra me preservar para o final. Fizemos o retorno logo depois do Bar Koxixo's. Nesse ponto foi entregue uma pulseira de controle que deveria ser apresentada na chegada. Esse retorno aconteceu com pouco mais de 13 km percorridos.

Quanto a hidratação, segui o meu procedimento padrão de meia maratonas, beber meio copo de água e refrescar a cabeça com a outra metade, em todos os postos. Também bebi meio copo de isotônico. Não comi e nem usei gel de carboidrato.
Meu pace estava próximo dos 5 min/km ainda e fiz a passagem dos 15 km com 1:14:05. Nos quilômetros seguintes senti a perna pesar e não tinha como forçar. No 18º km passamos novamente pelo acesso a passarela da Ponte. É uma subida difícil e tive que me render a uma breve caminhada pra recuperar o fôlego. Pra recuperar o ritmo foi sofrido. Enquanto corríamos pela passarela dividíamos o espaço com alguns ciclistas. Se tivesse muitos atletas juntos esse trecho ficaria bem congestionado.

Após deixarmos a ponte entramos finalmente pelo beira mar continental para finalizar os últimos 2 quilômetros. Faltando cerca de 1 km para a chegada, a Aninha apareceu de bike e me acompanhou pela ciclovia incentivando e fazendo a filmagem. Eu estava concentrado tentando não quebrar muito o ritmo, pois a vontade de parar era grande. Sofri algumas ultrapassagens nessa reta final, mas não tinha condições de reação. Só recuperei uma no sprint final a poucos metros da chegada.

Vinha controlando o tempo e pelas minhas previsões completaria a meia maratona com pouco mais de 1h45min, ou seja, a menos que eu sprintasse bem antes, não conseguiria meu objetivo por pouco. De qualquer forma, ao avistar o portal de chegada acelerei tudo e concluí a prova com o tempo líquido de 1h43min53. Inicialmente fiquei muito contente pelo objetivo cumprido, mas em seguida verifiquei a distância que o GPS apontou, 20,77 km. Ou seja, faltaram cerca de 300 metros para o 21,097 km. E agora, será que daria ? 

Conforme alguns relatos e verificação em alguns aplicativos com GPS percebi que as três distâncias da prova: 5 km, 10 km e 21 km, faltaram cerca de 300 metros para completar as distâncias anunciadas. Nem a distância principal estava correta. Isso é muito chato para os atletas que participam e tem metas de tempo na distância. Até causa uma falsa ideia de melhora de desempenho gerando inclusive várias postagens em redes sociais com novos recordes pessoais.

Logo após cruzar o portal houve a conferência da pulseira de controle, entregue anteriormente no ponto mais distante da beira mar norte. Cheguei com muita sede e na área de hidratação tomei 2 copos de água, 2 de isotônico e 7 copos de Coca-Cola. Nunca me hidratei tanto e nem sei como foi possível. Ainda comi um pedaço de melancia e um bolo bem gostoso. Muito boa a recepção na chegada dos atletas. Retirei a minha medalha que foi entregue mediante ao ticket do número do peito. A medalha foi a mesma com as 3 distâncias gravadas na mesma. Particularmente acho que pelo menos a distância que dá nome a prova deveria ser diferenciada, sem ser genérica.

A Aninha ainda terminou o seu treino de 13 km e ficamos assistindo a cerimônia de premiação. Teve entrega de troféus para todas as 3 distâncias no geral e por categoria de faixa etária.

Apesar de não ser um percurso dos mais rápidos achei muito bonito e interessante, inovando até a Praia de Itaguaçu e voltando, e passando pela passarela da Ponte Pedro Ivo Campos. Tirando a questão das distâncias que poderiam ter a quilometragem correta, e a medalha única, a prova foi muito boa como um todo, principalmente quanto a sinalizações e hidratações no percurso. Uma excelente estrutura na chegada, com destaque a um lindo painel para fotos, guarda-volume, banheiros químicos, palco de premiação, e arena de chegada, que foi até liberada para consumo de todos no final.  

O resultado oficial foi divulgado posteriormente e também foi disponibilizado um bonito certificado, bem completo, junto ao desempenho de cada atleta.


Percurso 2019 (20,77 km)
Kit da Meia maratona de São José 2019
Retirada do kit na Barbearia VIP. Naito lá atrás...rs.
Eu e a Luísa na Beira Mar Norte quando consegui correr ao lado dela.
(Foto: Foco Radical)
Passarela da Ponte Pedro Ivo Campos, subindo...
(Foto: Ana Kátia Alves)
Passarela da Ponte Pedro Ivo Campos, descendo...
(Foto: Alexandre Carvalho - Foco Radical)
Lá vem a Aninha com a bicicleta da Yellow para me acompanhar
(Foto: Ana Kátia Alves)
Faltando menos de 2 km com a Ponte Hercílio Luz ao fundo
(Foto: Felipe Cruz - Foco Radical)
Acelerando para linha de chegada
(Foto: James Hilton Becker)
Acelerando para linha de chegada
(Foto: Foco Radical)
Chegada contra o relógio
(Foto: Confraria das Corridas)
Lindo painel para fotos
Missão cumprida para os dois. Eu 21 km e a Aninha 13 km + bike
Alguns amigos presentes
Medalha da Meia Maratona Ilha da Magia - 21km - 10km - 5km
Certificado completo.

Local: Beira mar Continental - Florianópolis / SC
Data: 31/03/2019
Horário: 7:00 hs (7:08 hs)
Distância: 21,097 km (20,77 km)

Inscrição: R$ 65,00 (em grupo)
Kit: Sacola, camiseta, gel de carboidrato, número de peito e chip descartável.

Tempo: 1h43min53s
Pace: 5:00 min/km
Tênis: Olympikus Pride 2

2019
Colocação: 008 de 028 (categoria 45-49 anos)
Colocação: 106 de 221 (masculino)
Colocação: 122 de 326 (geral)

Concluintes 05 km: 565 (317 feminino e 248 masculino)
Concluintes 10 km: 335 (129 feminino e 206 masculino)

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

25/11/2018 - 14ª Meia Maratona Internacional de Florianópolis / SC

Foto: Foco Radical
14ª Meia Maratona Internacional de Florianópolis / SC


Depois de completar a dura Maratona de Curitiba no último domingo o meu desafio passou a ser a Meia Maratona Internacional de Florianópolis. Engana-se quem acha que por ser metade da distância (21 km) é muito mais fácil. Na meia maratona o ritmo é bem mais intenso e difícil pra recuperar qualquer tempo perdido.

Essa é uma das minhas meias maratonas favoritas por proporcionar as melhores condições para se buscar um RP (Recorde Pessoal), com um percurso bem plano. Foi a minha 1ª primeira meia maratona e obtive o meu melhor tempo na distância de 21 km (1h37min44s), na edição de 2016, Naquela época eu estava bem mais treinado e em forma. Agora chegar perto disso está difícil.

Como opções de distâncias a prova tinha 5 km, 10 km e a meia maratona (21 km). Eu fiz a inscrição bem antes, com valor promocional de R$ 54,00 para os 21 km. A Aninha fez para os 10 km. Vale muito a pena se antecipar para conseguir boas condições de preço. Ainda mais quando já conhecemos a empresa organizadora, que novamente ficou por conta da Corre Brasil, já tradicional nas corridas de rua de Santa Catarina. 

Segundo a organização, foram cerca de 6 mil atletas inscritos para o evento. A cada ano essa prova cresce em número de participantes e concluintes. Essa movimentação é muito boa para a economia da grande Florianópolis. Grande parte dos atletas vem de outros estados e até de outros países, e além de correrem aproveitam para fazer turismo na região.

O local para a retirada dos kits foi no subsolo do estacionamento do Angeloni Supermercados Beira-mar, um dos patrocinadores da prova. A entrega aconteceu na sexta-feira à tarde e no sábado. Só consegui ir no sábado perto da hora do almoço e enfrentei uma fila bem grande, com a chegada de muitos atletas vindo de fora.

Por lá encontramos a Andressa e o Enio do Podcast Por Falar em Corrida. Foram cerca de 45 minutos só na fila. Pra quem foi de carro e não comprou nada no supermercado teve que desembolsar R$ 10, pois erai impossível retirar o kit no prazo de tolerância. Fiz um lanche por lá e consegui isenção do valor do estacionamento. Supermercados de sábado já são bem movimentados e com retirada de kit para uma prova desse porte ficou complicado. Teve também stands com vários produtos esportivos, mas com o stress da fila nem deu tempo de ver direito.

No domingo, a largada da meia maratona estava prevista para às 7:00, no Trapiche da beira mar norte. Para conseguir um bom lugar para estacionar chegamos por volta das 5:40. Nessas horas tem vantagem os atletas de fora que estão hospedados nos hotéis pela região. Quanto mais gente participando, mais cedo tem que chegar !!!

As minhas expectativas, apesar de ter feito a maratona no final da semana anterior, era de conseguir fazer pelo menos um sub-1h45min. Me parecia razoável, mesmo não tendo treinado para esse ritmo ultimamente. Mas tinha decidido não forçar muito, principalmente as pernas.

Após encontrar e bater um papinho com vários amigos e amigas corredores fui fazer um breve aquecimento. O tempo passou muito rápido e logo tive que me alinhar para a largada. Havia bandeirolas indicando o pace, mas não teve controle de acesso. Às 7:05 foi dada a largada somente para o pessoal dos 21 km. A Aninha e a Juciana iriam fazer os 10 km e enquanto largávamos faziam alguns registros. A largada dos 5 km e 10 km aconteceu uns 15 minutos depois, às 7:20.

Com a grande quantidade de atletas fiz uma largada meio encaixotado no 1º km, mesmo a avenida beira mar sendo larga e estando totalmente fechada para nós nesse trecho inicial. A minha ideia era correr com pace abaixo de 5 min/km durante toda a prova. E esse início estava razoavelmente tranquilo. Comecei a sentir um pouco o abafamento desde o início.

Inicialmente fomos no sentido do túnel Antonieta de Barros até completarmos 3,5 km. Nesse ponto foi feito o 1º retorno, antes de chegar ao túnel. Próximo havia um ponto de leitura do chip. Esse era um dos extremos da prova. Meu ritmo estava dentro do esperado e corria bem, mesmo sentindo um vento contra nesse trecho.

Voltamos no sentido do ponto de partida, e encaramos os dois viadutos que tem uma elevação um pouco maior, mas são bem curtas. O ritmo nesses viadutos quebra um pouquinho, mas nada significativo. Legal mesmo é a vista que temos quando estamos por cima, assistindo a passagem dos atletas dos 10 km, que largaram cerca de 20 minutos depois. Um verdadeiro mar de atletas. Deu até pra dar um olá para o pessoal.

Sem sol, mas com a sensação de estar bem abafado e suando muito, peguei copos de água em cada posto de hidratação. Metade pra beber e a outra metade pra dar uma refrescada na cabeça. Lembro que no 1º posto de hidratação não consegui pegar devido ao congestionamento e segui em frente. Mas em seguida um amigo que vinha logo atrás me alcançou e me deu o copo dele. Que legal. Estava com a boca seca e me ajudou bastante. Fico muito grato e contente com esses gestos. Só não estou  recordando o nome dele. Identificado: Lucas Farias. Valeu, amigo !!!


Ganhamos as ruas da beira mar norte novamente e seguimos reto no sentido da UFSC. Seriam 8 km em frente até o próximo retorno, nas imediações da Universidade. Ainda me sentia bem e dentro do programado. Passei em frente ao Trapiche (local da largada), completando 7 km percorridos. Essa passagem é muito revitalizante, pois por lá fica a concentração do público, que dá aquele incentivo na passagem de cada atleta. Enquanto passava ouvi locutor anunciando a chegada da vencedora dos 5 km, a amiga Jocélia Melek. Grande atleta e de uma simplicidade única.

Normalmente depois dos 7 km me sinto mais leve e mais confortável para correr. Acho que o corpo está mais aquecido. Completei o 10º km com 48min22s, ainda dentro do esperado. Porém, logo em seguida as pernas começaram a pesar e o meu rendimento começou a cair. Não estava conseguindo manter o pace abaixo dos 5 min/km, mesmo me esforçando.

Próximo do 12º km tomei um copo de isotônico pra ver se dava uma revigorada. Mas já estava rodando próximo de 5:10 min/km. Fui nesse ritmo até o retorno, onde logo em seguida teve o segundo ponto de leitura de chip. Era o outro extremo da meia maratona. Importante isso, para evitar que os atletas não cortem caminho simplesmente atravessando a pista antes de chegar ao retorno.

A minha passagem pelo 15º km foi com 1h13min55s. Apesar de apertado estava no ritmo médio pretendido. Porém, quando estava quase cedendo para uma caminhada, encontrei o amigo Jabson próximo do km 16. Ele tinha dado uma aliviada nessa segunda parte da meia para se poupar da maratona da semana passada. Acabei não caminhando, mas diminuí um pouco mais o ritmo, já com o pace próximo de 5:20 min/km.

Seguimos juntos até o final, eu sofrendo e o Jabson correndo tranquilo, carregando a bandeira em homenagem ao seu estado de origem, Piauí. Nesse finalzinho já havia bastante gente nas ruas. Apesar do calor ainda bem que o sol não saiu. Na passagem pelo km 18 eu estava dando adeus ao sub 1h45min. Não tinha mais forças pra recuperar o ritmo e segui somente para completar.

A chegada foi bem diferente. O público formando aquele corredor nos últimos metros e dando aquele empurrãozinho final. Até melhorei a postura e o pace nessa hora. Eu e Jabson cruzamos juntos a linha de chegada, devidamente registrado pela Aninha, que tinha concluído bem a sua prova de 10 km, e aguardava a nossa chegada.

O meu tempo líquido foi 1h46min23s, um dos mais altos das minhas participações nessa meia maratona. Por um lado um pouco frustrado, mas por outro contente por ter chegado sem dores ou cãibra. Não sei se a maratona anterior e a falta de treinos de tiros pesou, mas depois da metade da prova senti maior dificuldade. Rapidamente fui me hidratar e tomar uma garrafa de isotônico bem gelado. Tinha suado bastante.

Fui então me juntar aos amigos, trocar de roupa, tomar um café e assistir a cerimônia de premiação. Muitos amigos ganharam troféus, que foram entregues até a 3ª colocação de cada categoria por faixa etária, somente nos 21 km. Também teve vários sorteios, como óculos e relógios da Mormaii e até uma cafeteira expressa para os presentes durante a premiação. Eu como sempre, não ganhei nada.

A distância da meia maratona estava bem aferida como de costume, mas segundo alguns registros de atletas que correram os 5 km e 10 km, as distâncias estavam a menor, prejudicando quem buscava melhorar tempo em uma prova aferida. Ano passado também ocorreu isso.

Tivemos mais um grande evento e um novo recorde de inscritos nessa prova que vem crescendo a cada ano com a organização da Corre Brasil. Destaque para a grande presença de atletas de fora de Santa Catarina e que movimentam o turismo nessa data.

Percurso 2018 (21,17 km)
Kit da Meia Maratona Internacional de Florianópolis
 Retirada do kit no Angeloni Beira Mar, com Ana, Gabi, Andressa e o Enio 
Com os amigos. Os Avaianos em festa !!!
Foto com a Ponte Hercílio Luz não pode faltar.
(Foto: Foco Radical)
Ufa... quase chegando !!!
(Foto: Foco Radical)
Com o amigo Jabson que me acompanhou nos últimos 5 km.
(Foto: Foco Radical)
Chegada !!!
Eu e a Aninha com as medalhas diferenciadas
Nós corremos na Ilha da Magia
Número de peito e medalha 
Certificado da Meia Maratona Internacional de Florianópolis

Local: Trapiche - Beira mar norte - FLN/SC
Data: 25/11/2018
Horário: 7:00 Hs (7:06 hs)
Distância: 21,097 km (21,17 km)

Inscrição: R$ 54,00 (1º lote)
Kit: Sacolinha, camiseta, pacote de snacks de granola, uma barrinha de supino, Revista Corre Brasil, número de peito e chip descartável.

Tempo: 1h46min23s
Pace: 5:02 min/Km
Tênis: Asics Gel Noosa FF

Colocação: 039 de 0125 (categoria 45-49 anos)
Colocação: 448 de 1281 (masculino)
Colocação: 512 de 2084 (geral)

sábado, 23 de dezembro de 2017

17/12/2017 - 1ª Meia Maratona São José - Florianópolis / SC

Foto: Ana Paula Marcon

1ª Meia Maratona São José - Florianópolis / SC

Essa meia maratona não estava na minha programação de fim de ano, mas o fato de ser a 1ª edição, com um percurso diferente, desafiador, e no quintal de casa, me deu uma certa curiosidade. Somou-se a isso a boa promoção da Black Friday com um bom desconto para a inscrição.

A organização do evento foi da ACORSJ, que informou o número aproximado de 600 inscritos em todas as modalidades de distâncias. Muito bom para uma primeira edição. Essa prova tinha sido adiada há cerca de um mês atrás.

Já estamos no verão e das festas de final de ano, consequentemente acabamos comendo bastante e treinando pouco. Pelo menos foi o que ocorreu comigo. O calor me deixa com muita preguiça. Mesmo assim tinha feito alguns treinos longos para encarar a brincadeira, mas nada muito puxado.

A entrega do kit de participação foi na Loja Decathlon da SC-401, um local bem distante da largada da prova e caminho das praias do Norte da ilha. Acho que a organização poderia ter escolhido um local mais próximo para facilitar a vida dos atletas, principalmente para quem vem de fora. Eu e a Aninha fomos retirar o kit ainda no sábado de manhã e estava tranquilo. Conseguimos sair de lá sem comprar nada !!! Aproveitei também para pegar o kit do amigo Renato e da Susany, que também participariam.

Além da meia maratona individual, também tinha opção de 21 Km em dupla, e as distâncias individuais de 5 Km e 10 Km. Eu escolhi fazer a meia maratona individualmente e a Aninha não iria participar à princípio, mas em cima da hora decidiu fazer os 5 Km. A diferença é que o percurso dos 5 Km ficou restrito ao município de São José, enquanto nos 10 Km e 21 Km avançávamos para Florianópolis, na parte continental.

Como sabia que o percurso era cheio de morros não seria possível brigar por RP, por isso não tinha uma grande meta para me guiar. Talvez um sub 1h45min fosse um bom tempo a ser batido. Mas eu fui sem grandes expectativas para a prova. Fui tão relaxado que acabei esquecendo o Garmin em casa. Isso eu percebi faltando cerca de 25 minutos antes da largada. Não deu tempo nem de pensar, fiz o meu aquecimento correndo até em casa e voltando (há 1 Km da largada).

A largada da meia maratona e dos 5 Km foram ao mesmo tempo, às 7:00 Hs, e a dos 10 Km aconteceu poucos minutos depois. Eu e a Aninha então saímos juntos. Dessa vez saí bem tranquilo, e acho que foi até demais, já imaginando os morros que ainda estariam por vir.

Primeiro entramos na pista da beira mar de São José no sentido de Florianópolis. Uma das pistas estava fechada exclusivamente para os atletas. Cerca de 600 metros à frente viramos à direita para acessar a ciclovia da beira mar de São José. Nesse trecho ficou muito apertado para correr pela quantidade de atletas. Ficamos encaixotados e acabei indo pela calçada. Corremos por lá até o final do 3º Km, na ponta extrema do lado de São José.

Logo percebi que não seria um bom dia com o calor que fazia. Mesmo estando no trecho plano não consegui encaixar o meu ritmo normal inicial para meia maratona. Após o retorno voltamos por uma das vias fechadas para os carros e acabamos fazendo praticamente o percurso dos 5 Km, só que próximo da chegada, ao invés de entrarmos à direita para cruzar o portal, seguíamos reto novamente rumo a Florianópolis.

Os postos de hidratação estavam bem distribuídos e foi muito bom pelo calor que fazia. Os copos de água, pelo menos nas minhas passagens, estavam gelados e refrescaram bem. Só senti falta de um ponto de isotônico. No início estava pegando somente um copo, mas da metade pra frente já pegava dois copos pra dar uma aliviada na sede e no calor que já fritava a cabeça.

Com cerca de 8 Km percorridos chegamos aos temidos morros do Abraão. Se as coisas já não estavam rendendo até aí, imaginem depois. O primeiro morro quebrou mais o ritmo. É possível ver claramente esse momento com o pace de 5:40 min/Km na ida e 6:46 min/Km na volta (Km 18). Impossível sustentar um ritmo normal nesses pontos.

Vencida essa elevação mais acentuada, pegamos a avenida que dá acesso às praias de Coqueiros. Pela avenida seguimos encarando mais alguns morrinhos bem conhecidos das tradicionais corridas do Pereba. Um pouco mais à frente, na entrada do Clube Trintão, era o posto de troca dos atletas que estavam fazendo a meia maratona em dupla. Pra nós era somente a metade do percurso ainda.

Além das praias (ainda sem balneabilidade) passamos pelo Parque de Coqueiros, depois por baixo da Ponte Hercílio Luz (em reforma), e seguimos quase 1 Km à frente pela beira mar continental, até o retorno. Esse seria um trecho que eu deveria render um pouco mais, mas já estava bem desgastado e isso não aconteceu.

Atingimos então o outro ponto extremo da meia maratona, na beira mar continental, fechando o 13º Km. Para evitar os possíveis cortes de caminho de mal intencionados, ao invés do tradicional leitor de chip, estavam sendo entregues nesse ponto uma pulseira de controle aos atletas, que deveriam utilizá-la no pulso.

Eu sofria muito com o calor e aquela vontade de desistir começou a rondar a minha cabeça. Foram vários os momentos com esse pensamento. Não tinha mais nenhuma meta em mente, pois o ritmo tinha quebrado muito. Já aproveitava os postos de hidratação para dar uma paradinha e hidratar melhor.

A volta foi o caminho inverso da ida, ou seja, iríamos pegar os mesmos morros, mas ao contrário. Logo que passei o Parque de Coqueiros novamente começaram os sobe e desce, só que dessa vez em alguns deles eu já era necessário uma caminhadinha para dar uma descansada.

Após superar o último e mais acentuado dos morros, na altura do 18º Km, eu estava bem desanimado pelo esforço que não rendia. Enquanto descia, próximo dos amigos Analto e Ronaldo, avistei a Luciane Aquino, que estava voltando às corridas e já tinha participado da distância de 5 Km. Ela estava tirando fotos dos amigos e me avisou que a Aninha tinha conseguido ficar no pódio geral dos 5 Km. Isso me deu uma reanimada, ainda mais porque sabia que o nível estava forte. Fiquei bem contente e ansioso por chegar.

Fisicamente estava bem destruído nesses quilômetros finais. Não eram as pernas que limitavam, mas a dificuldade de respiração com o calor. Nem mesmo nas retas foi possível baixar o pace dos 5 min/Km. Pelo menos já tinha parado com as breves caminhadas.

Finalmente avistei a chegada, dei uma arrumadinha na postura, fiz um esforço final, dei um salto e cruzei o portal com o tempo líquido de 1h51min38s. Para a minha felicidade a Aninha estava por lá e conseguiu fazer o registro do exato momento da chegada. Depois eu desabei. Foram uns 5 minutos tentando recuperar o fôlego e me hidratar. Não teve isotônico na chegada também, mas teve muita Coca-Cola gelada. Acho que foram uns 5 copos direto pra matar a sede, mais uns copos de água e melancia. Pode não ser o ideal, mas como caiu bem.

Recebi a minha medalha e logo encontrei a Aninha toda feliz com uma linda cesta da "Três Corações". Era da premiação pela conquista da 5ª colocação geral dos 5 Km. Que orgulho dessa conquista dela. Foi para fechar com chave de ouro as provas aqui em Santa Catarina. Está de super parabéns !!!

O meu tempo foi um dos meus piores em meias maratonas, mas agora eu tenho um referencial desse percurso que, com certeza, não é o ideal para se tentar fazer um recorde pessoal. Vale muito pelo visual e passeio pelas: beira mar de São José, Praias de Coqueiros e beira mar continental de Florianópolis.

Para uma 1ª edição da Meia maratona São José - Florianópolis, achei a prova bem organizada, com a distância da meia maratona bem aferida, estrutura da arena boa, hidratação bem distribuída e em quantidade suficiente para o calor que fazia. Acho que um ponto de isotônico também seria bem-vindo, tanto no percurso como na chegada.

E esta foi a minha última prova de 2017 em Santa Catarina. Pra fechar o ano estaremos na Corrida Internacional de São Silvestre no último dia do ano com mais uns 30 mil atletas.

Percurso 2017 (21,11 Km)


Kit da  Meia maratona São José - Florianópolis 2017
 Retirando os kits na Loja Decathlon da SC-401
 Chegando para a prova na Praça de Natal de São José
 Tentando correr junto com o amigo Ronaldo Urbano
(Foto: Foco Radical)
 Passagem pelas praias de Coqueiros - FLN/SC
(Foto: Foco Radical)
 Momento que recebi a pulseira de controle do Valdir Voss
(Foto: Elma)
Já voltando no Km 19 e nas áreas do Analto
(Foto: Luciane Aquino)
 É só virar e chegar !!!
(Foto: Juciana Fernandes)
Pódio da Aninha - 5ª colocada geral 5 Km
 Aninha feliz com os seus prêmios
 Descansando em uma merecida sombra

Local: Beira mar de São José
Data: 17/12/2017
Horário: 7:00 Hs (7:03 Hs)
Distância: 21,097 Km (21,11 Km)

Inscrição: R$ 60,48 (Preço Black Friday)
Kit: Camiseta, sachê de café, número de peito e chip descartável.

Tempo: 1h51min38s
Pace: 5:18 min/Km
Tênis: Puma Speed 600 Ignite

Colocação: 008 de 016 (categoria 45-49 anos)
Colocação: 080 de 163 (masculino)
Colocação: 088 de 214 (geral)