Foto: Foco Radical
Esse ano participei dos 21 km na Maratona Internacional de Floripa. Essa é uma das minhas maratonas preferidas tanto pela época do ano (mais fresquinha) como pelo percurso bonito e plano. Mas me aventurar nos 42 km sem ter um período de preparação adequado estava fora de cogitação. Mesmo ciente de que seria possível terminar, preferi não arriscar, pois o sofrimento seria certo.
Decisão tomada, fiz minha inscrição no mês anterior ao evento quando já estava quase sendo encerrada, por conta da grande quantidade de atletas. A Aninha tinha feito a dela se beneficiando da inscrição oferecida pela organização como compensação pelo problema ocorrido na distância dos 5 km do ano passado. No total foram cerca de 10.000 inscritos distribuídos pelas opções de distâncias de 5 km, 10km, 21km e 42 km. Um dos maiores eventos de corrida de rua de Santa Catarina.
Decisão tomada, fiz minha inscrição no mês anterior ao evento quando já estava quase sendo encerrada, por conta da grande quantidade de atletas. A Aninha tinha feito a dela se beneficiando da inscrição oferecida pela organização como compensação pelo problema ocorrido na distância dos 5 km do ano passado. No total foram cerca de 10.000 inscritos distribuídos pelas opções de distâncias de 5 km, 10km, 21km e 42 km. Um dos maiores eventos de corrida de rua de Santa Catarina.
A entrega dos kits foi realizada na Loja Decathon da SC-401 nos 3 dias que antecederam a prova. Prevendo um grande fluxo de pessoas no sábado fui retirar os kits na data da abertura (quinta-feira) no horário do almoço. Estava tudo tranquilo e não peguei fila alguma. Além dos produtos da loja, havia camisetas e jaquetas da maratona, e o serviço de personalização da camiseta por R$ 20. Como era de se esperar, no sábado, grande parte dos atletas chegaram vindos de outras regiões e as filas foram inevitáveis.
Não fiz qualquer treinamento específico para essa meia maratona. Com o meu tempo mais escasso esse ano por conta do trabalho não consigo planejar treinos longos. Contava só com a esperança do corpo sustentar principalmente a parte final. Queria pelo menos melhorar o tempo da última meia maratona em São Paulo (1h48min44s) e, se possível, o sub 1h45min.
Com a expectativa de um grande número de atletas já anunciado, tivemos que ir para o local da prova bem de madrugada para conseguir uma vaga próxima da largada. Chegamos por volta das 4:30, cerca de 1h30min do horário da primeira largada, da maratona. As vagas já estavam escassas e mais um pouquinho já teríamos que deixar nas ruas de trás.
A estrutura para a prova estava toda montada junto ao Trapiche da Beira Mar Norte: tendas de guarda-volumes, de massagens, área VIP, de lojas com produtos esportivos, banheiros químicos com estações com pias para higienizar as mãos, vários painéis para fotos, palco de premiação, tenda para gravação do tempo na medalha, espaço para as tendas das assessorias esportivas e até um quiosque de cafezinho. Um fato curioso é que tinham dois portais de largada, um para a maratona e meia maratona, e o outro para as distâncias de 5 km e 10 km.
As largadas tiveram horários diferenciados. Às 6 horas saíram os maratonistas no sentido da Ponte Hercílio Luz. Às 6h40min largaram os atletas de todas as outras distâncias, sendo que nos 5 km e 10 km eles partiram do outro portal, no sentido da UFSC. Nós, dos 21 km, seguimos no sentido do túnel Antonieta de Barros.
As condições climáticas estavam ideais, com temperatura em torno de 13º C, sol encoberto e sem chuva e vento. Os maratonistas agradeceram. Como estava friozinho preferi correr com camiseta de manga comprida. A Aninha, que estava inscrita para a meia maratona, preferiu não correr para não prejudicar a sua recuperação e ficou na torcida e nos registros.
Na largada consegui me posicionar mais a frente e não saí tão encaixotado. Eram cerca de 3000 atletas só na meia maratona. Pude iniciar a prova no meu ritmo, sem precisar fazer grandes desvios. As pistas pela beira mar ajudam, pois são bem largas e os atletas acabam se espalhando mais facilmente.
Nosso primeiro trecho ao sair do Trapiche foi no sentido do túnel Antonieta de Barros. Não chegamos a passar pelo túnel. Fizemos o retorno bem em frente, com pouco mais de 3,5 km percorridos. Esse início foi onde tive meu melhor desempenho, sempre buscando correr com pace abaixo de 5:00 min/km.
Retornamos pelo mesmo percurso e enquanto voltava reparei em um detalhe, eram mais de 10 fotógrafos posicionados em sequência para os registros com a Ponte Hercílio Luz ao fundo. Fotos com a Ponte não vão faltar. Logo já estava passando pelo 7º km, bem em frente ao local da largada. A concentração do público aumenta e dá uma animada para seguirmos em frente. Eu estava bem, rodando com pace médio à 4:50 min/km.
Os postos de hidratação estavam distribuídos de 3 em 3 km aproximadamente. Nas passagens por esses pontos sempre pegava um copo de água para molhar a boca e bebia somente a metade, mesmo com o clima fresquinho. A boca ficava seca rapidamente.
Seguimos no sentido da UFSC pela Beira mar Norte, enquanto os atletas dos 5 km e 10 km já vinham chegando pela outra pista da beira mar para fechar as suas respectivas provas. Na minha mente só pensava em conseguir manter o ritmo. Essa 2ª parte é uma grande reta e não parecia ser tão difícil. Foram mais 7 km até o retorno, que foi feito exatamente no 14º km.
Não fiz qualquer treinamento específico para essa meia maratona. Com o meu tempo mais escasso esse ano por conta do trabalho não consigo planejar treinos longos. Contava só com a esperança do corpo sustentar principalmente a parte final. Queria pelo menos melhorar o tempo da última meia maratona em São Paulo (1h48min44s) e, se possível, o sub 1h45min.
Com a expectativa de um grande número de atletas já anunciado, tivemos que ir para o local da prova bem de madrugada para conseguir uma vaga próxima da largada. Chegamos por volta das 4:30, cerca de 1h30min do horário da primeira largada, da maratona. As vagas já estavam escassas e mais um pouquinho já teríamos que deixar nas ruas de trás.
A estrutura para a prova estava toda montada junto ao Trapiche da Beira Mar Norte: tendas de guarda-volumes, de massagens, área VIP, de lojas com produtos esportivos, banheiros químicos com estações com pias para higienizar as mãos, vários painéis para fotos, palco de premiação, tenda para gravação do tempo na medalha, espaço para as tendas das assessorias esportivas e até um quiosque de cafezinho. Um fato curioso é que tinham dois portais de largada, um para a maratona e meia maratona, e o outro para as distâncias de 5 km e 10 km.
As largadas tiveram horários diferenciados. Às 6 horas saíram os maratonistas no sentido da Ponte Hercílio Luz. Às 6h40min largaram os atletas de todas as outras distâncias, sendo que nos 5 km e 10 km eles partiram do outro portal, no sentido da UFSC. Nós, dos 21 km, seguimos no sentido do túnel Antonieta de Barros.
As condições climáticas estavam ideais, com temperatura em torno de 13º C, sol encoberto e sem chuva e vento. Os maratonistas agradeceram. Como estava friozinho preferi correr com camiseta de manga comprida. A Aninha, que estava inscrita para a meia maratona, preferiu não correr para não prejudicar a sua recuperação e ficou na torcida e nos registros.
Na largada consegui me posicionar mais a frente e não saí tão encaixotado. Eram cerca de 3000 atletas só na meia maratona. Pude iniciar a prova no meu ritmo, sem precisar fazer grandes desvios. As pistas pela beira mar ajudam, pois são bem largas e os atletas acabam se espalhando mais facilmente.
Nosso primeiro trecho ao sair do Trapiche foi no sentido do túnel Antonieta de Barros. Não chegamos a passar pelo túnel. Fizemos o retorno bem em frente, com pouco mais de 3,5 km percorridos. Esse início foi onde tive meu melhor desempenho, sempre buscando correr com pace abaixo de 5:00 min/km.
Retornamos pelo mesmo percurso e enquanto voltava reparei em um detalhe, eram mais de 10 fotógrafos posicionados em sequência para os registros com a Ponte Hercílio Luz ao fundo. Fotos com a Ponte não vão faltar. Logo já estava passando pelo 7º km, bem em frente ao local da largada. A concentração do público aumenta e dá uma animada para seguirmos em frente. Eu estava bem, rodando com pace médio à 4:50 min/km.
Os postos de hidratação estavam distribuídos de 3 em 3 km aproximadamente. Nas passagens por esses pontos sempre pegava um copo de água para molhar a boca e bebia somente a metade, mesmo com o clima fresquinho. A boca ficava seca rapidamente.
Seguimos no sentido da UFSC pela Beira mar Norte, enquanto os atletas dos 5 km e 10 km já vinham chegando pela outra pista da beira mar para fechar as suas respectivas provas. Na minha mente só pensava em conseguir manter o ritmo. Essa 2ª parte é uma grande reta e não parecia ser tão difícil. Foram mais 7 km até o retorno, que foi feito exatamente no 14º km.
Logo após o retorno passamos pelo leitor de chip para controle e evitar que atletas mal intencionados cortassem caminho. Logo a frente fechei o 15º km, com o tempo de 1h13min48s. Muito bom. Já estava programando o sub 1h45min. Teve isotônico, gel de carboidrato e até um docinho de banana, mas eu não estava conseguindo nem pensar em colocar alguma coisa garganta abaixo. Não descia. Fiquei só na água mesmo.
Porém, ao completar o 16º km, o rendimento começou a cair. Briguei com a minha mente para não perder o ritmo, mas sentia as pernas pesadas e travando. Culpa da falta de treinos longos, acho. Após uma fisgadinha fiquei com receio de cãibra e tive que aliviar um pouco o pace. Pior que sabia que não poderia perder muito tempo e cada segundo era importante naqueles momento.
Na volta pela Beira mar Norte foi ficando cada vez mais difícil. A essa altura parece que todos os atletas estavam me ultrapassando, e eu não conseguia mais acompanhar. Até corria o risco de ser alcançado pelo 1º colocado da Maratona, que já tinha visto passar do outro lado da pista. Por pouco não foi o caso.
Nunca esses quilômetros finais foram tão demorados. Parecia uma eternidade a passagem por cada placa. Não queria de jeito nenhum ter que caminhar. Me arrastei, mas fui. No último quilômetro quando avistamos a chegada e o funil formado pelo público dei aquela ajeitada na postura e a acelerada final. Avistando o relógio do portal sabia que não seria mais possível o sub 1h45min, mas pelo menos tinha melhorado o tempo da última meia maratona Golden Run de São Paulo. Menos mal.
A chegada é sempre emocionante, ainda mais com a narração do amigo Otton Locutor. Cumprimentei a amiga Isadora, que tinha acabado de chegar também, e o fotógrafo Alexandre Carvalho, que registrou esse momento. A Aninha também me aguardava na chegada e conseguiu filmar tudo. Meu tempo líquido ficou em 1h46min13s. Razoável, mas poderia ser melhor. Os últimos quilômetros comprometeram os meus planos.
Precisei de alguns minutos para me recompor. Foram pelo menos 5 copos de água e mais alguns de isotônico para me hidratar. Muita sede. Retirei a medalha e o kit de frutas pós-prova. Medalha muito bonita e diferenciada para cada uma das distâncias. Também tinha espaço no verso para gravação do tempo da prova. Eu não gravei porque não foi bem o tempo que eu queria, mas isso é bem legal.
Depois de me trocar e agasalhar, pois ainda estava frio, fomos assistir a chegada dos maratonistas. É bem legal de ver a superação de cada um na reta final. E tinha vários amigos e amigas participando. Ficamos também para assistir a premiação dos 21 km. O amigo Jabson obteve a 3ª colocação na categoria e subiu ao pódio para receber o belo troféu.
Não consegui encontrar muitos amigos durante o evento, nem o pessoal do nosso grupo #bloggerrunbrasil, que estava com representantes de outros estados: @neubes, @thalita_running e @brunoluiz_personal. Uma pena, mas era muita gente.
Gostei bastante da organização do evento como um todo. A entrega dos kits foi em local amplo e adequado, a arena da prova estava bem estruturada com todos os serviços necessários, a distância dos 21 km bem aferida, horário de largada bom, hidratação suficiente, medalha bonita e diferenciada por distância e trânsito de veículos bem controlado.
Porém, ao completar o 16º km, o rendimento começou a cair. Briguei com a minha mente para não perder o ritmo, mas sentia as pernas pesadas e travando. Culpa da falta de treinos longos, acho. Após uma fisgadinha fiquei com receio de cãibra e tive que aliviar um pouco o pace. Pior que sabia que não poderia perder muito tempo e cada segundo era importante naqueles momento.
Na volta pela Beira mar Norte foi ficando cada vez mais difícil. A essa altura parece que todos os atletas estavam me ultrapassando, e eu não conseguia mais acompanhar. Até corria o risco de ser alcançado pelo 1º colocado da Maratona, que já tinha visto passar do outro lado da pista. Por pouco não foi o caso.
Nunca esses quilômetros finais foram tão demorados. Parecia uma eternidade a passagem por cada placa. Não queria de jeito nenhum ter que caminhar. Me arrastei, mas fui. No último quilômetro quando avistamos a chegada e o funil formado pelo público dei aquela ajeitada na postura e a acelerada final. Avistando o relógio do portal sabia que não seria mais possível o sub 1h45min, mas pelo menos tinha melhorado o tempo da última meia maratona Golden Run de São Paulo. Menos mal.
A chegada é sempre emocionante, ainda mais com a narração do amigo Otton Locutor. Cumprimentei a amiga Isadora, que tinha acabado de chegar também, e o fotógrafo Alexandre Carvalho, que registrou esse momento. A Aninha também me aguardava na chegada e conseguiu filmar tudo. Meu tempo líquido ficou em 1h46min13s. Razoável, mas poderia ser melhor. Os últimos quilômetros comprometeram os meus planos.
Precisei de alguns minutos para me recompor. Foram pelo menos 5 copos de água e mais alguns de isotônico para me hidratar. Muita sede. Retirei a medalha e o kit de frutas pós-prova. Medalha muito bonita e diferenciada para cada uma das distâncias. Também tinha espaço no verso para gravação do tempo da prova. Eu não gravei porque não foi bem o tempo que eu queria, mas isso é bem legal.
Depois de me trocar e agasalhar, pois ainda estava frio, fomos assistir a chegada dos maratonistas. É bem legal de ver a superação de cada um na reta final. E tinha vários amigos e amigas participando. Ficamos também para assistir a premiação dos 21 km. O amigo Jabson obteve a 3ª colocação na categoria e subiu ao pódio para receber o belo troféu.
Não consegui encontrar muitos amigos durante o evento, nem o pessoal do nosso grupo #bloggerrunbrasil, que estava com representantes de outros estados: @neubes, @thalita_running e @brunoluiz_personal. Uma pena, mas era muita gente.
Gostei bastante da organização do evento como um todo. A entrega dos kits foi em local amplo e adequado, a arena da prova estava bem estruturada com todos os serviços necessários, a distância dos 21 km bem aferida, horário de largada bom, hidratação suficiente, medalha bonita e diferenciada por distância e trânsito de veículos bem controlado.
Kit da Maratona Internacional de Floripa 2019
Eu e a Aninha madrugando no frio
Alguns amigos antes da largada
Descendo o viaduto
(Foto: Alexandre Santiago - Foco Radical)
Paisagem linda como sempre
(Foto: Foco Radical)
Já voltando da UFSC, enquanto estava bem.
(Foto: @deciopa)
Fazendo força no finalzinho
(Foto: - Foco Radical)
Chegada. Tempo líquido: 1h46min13s
(Foto: @profdeboracs)
Missão cumprida. Meta, fiquei devendo.
(Foto: Alexandre Carvalho - Foco Radical)
Mais alguns amigos presentes na Maratona de Floripa
Medalha na mão
Eu e a Aninha madrugando no frio
Alguns amigos antes da largada
Descendo o viaduto
(Foto: Alexandre Santiago - Foco Radical)
Paisagem linda como sempre
(Foto: Foco Radical)
Já voltando da UFSC, enquanto estava bem.
(Foto: @deciopa)
Fazendo força no finalzinho
(Foto: - Foco Radical)
Chegada. Tempo líquido: 1h46min13s
(Foto: @profdeboracs)
Missão cumprida. Meta, fiquei devendo.
(Foto: Alexandre Carvalho - Foco Radical)
Mais alguns amigos presentes na Maratona de Floripa
Medalha na mão
Local: Trapiche da Beira-mar Norte
Data: 25/08/2019
Horário: 06h40min (6h44min)
Distância: 21,097 km (21,09 km)
Inscrição: R$ 97,20 (com cupom de desconto 10%)
Kit: Sacola plástica, camiseta, sachê de cappuccino (20g), barrinha de sala de frutas (20g), revista da maratona e número de peito com chip descartável.
Kit: Sacola plástica, camiseta, sachê de cappuccino (20g), barrinha de sala de frutas (20g), revista da maratona e número de peito com chip descartável.
Tempo: 1h46min13s
Pace: 5:02 min/Km
Tênis: Saucony Kinvara 9
Tênis: Saucony Kinvara 9
Colocação: 0066 de 0194 (categoria 45-49 anos)
Colocação: 0525 de 1540 (masculino)
Colocação: 0635 de 2958 (geral)