Foto: Foco Radical
Resultados 5 km, 10 km e 21 km
A 1ª Meia Maratona de Antônio Carlos / SC ficará marcada para sempre na minha vida de corredor. Um percurso com lindas paisagens, mas ao mesmo tempo desafiador para as condições em que eu me encontrava. À convite do amigo Bruno Gauchinho, um dos organizadores da prova, juntamente com o amigo Josimar da BSRUN Assessoria Esportiva, eu e a Aninha aceitamos prontamente em participar dessa meia maratona inédita ainda em Santa Catarina.
Eu me inscrevi nos 21 km, cujo percurso seria pelas estradas do município de Antônio Carlos. Boa parte em asfalto e cerca de 2 quilômetros em estrada de chão batido, sempre cercado pela natureza e belos cenários. A Aninha preferiu fazer os 5 km. Além disso também tinha opção de 10 km. Opções de distância não faltaram.
Apesar de já estar programada com antecedência minha preparação ficou prejudicada nas três semanas que antecederam a prova. Peguei uma gripe que se iniciou logo depois da quente Meia maratona de Pomerode. Acho que abaixou a minha imunidade e foi uma das mais intensas que tive até hoje, com fortes dores de cabeça, febre, precisando até de tomar antibiótico. Nesse tempo só consegui realizar 2 treinos de 6 km trotando.
A organização facilitou a vida dos atletas fazendo a entrega dos kits nos 2 dias que antecederam a prova. Na quarta-feira foram entregues na loja Vidas Corridas, em Florianópolis. Na quinta-feira foram entregues na loja Celly Calçados, em Antônio Carlos. Além disso também disponibilizaram a entrega momentos antes no dia da prova, sem prejuízo dos itens do kit. Como estava na correria durante a semana eu e a Aninha deixamos para retirar os nossos no próprio dia.
Na quinta-feira da prova (feriado da Proclamação da República), o céu amanheceu limpo e às 5 horas da manhã já estava bem claro. O dia prometia. Chegamos no local da largada um pouco depois das 6 horas para dar tempo de pegarmos os nossos kits. A concentração foi na praça em frente à igreja de Antônio Carlos e às largadas estavam previstas para iniciar às 7:30. Aliás, com o final do horário de verão, nas próximas edições seria interessante essa prova começar mais cedo para evitar o sol mais intenso.
Eu não estava tão bem recuperado. Ainda tossia muito e sentia a respiração meio congestionada. Tive a oportunidade de trocar a distância da prova para 5 km ou 10 km, mas por ser a 1ª Meia maratona de Antônio Carlos fiz questão de manter os 21 km. Pensei que serviria de treino para a Meia maratona de Florianópolis na semana seguinte.
Fiz um breve aquecimento aos arredores da praça, e próximo das 7:30 fui para o portal de largada. Primeiramente largaram os atletas dos 21 km e, cerca de 15 minutos depois, foi a vez dos atletas dos 5 km e 10 km. Logo de início tive problema com o Garmin, que resolveu fazer atualização bem na hora que largou. Perdi o registro de quase 100 metros e alguns segundos.
O velho objetivo do ano continuava sendo o sub 1h45, mas sabia que um sub 1h50 nas minhas atuais condições físicas estaria de bom tamanho. Larguei animado e bem nos quilômetros iniciais. Não eram muitos atletas na meia maratona e fiquei posicionado mais ou menos na metade do pelotão. A grande maioria estava nas distâncias menores de 5 km e 10 km.
Prevendo uma prova desgastante tentei correr com pace próximo de 5 min/km. O sol já estava imponente no céu e esquentava mais ao passar do tempo. Menos mal que dessa vez fui de óculos escuro. Após a largada corremos pela Rua João Henrique Pauli por cerca de 750 metros, saindo do centrinho de Antônio Carlos.
Viramos à direita e corremos pela extensa Rua Nilton Olegário Schimit até chegarmos próximo do 7º km, onde acessamos uma estradinha que passava pela Igreja de Rachadel. Esse foi um trecho de ida e volta com cerca de 2 km no total. Apesar de estarmos correndo em estradas de asfalto o cenário ao redor era todo verde com muitas plantações e matas ao longo do percurso. Vistas e paisagens muito bonitas, com um ar de cidade de interior.
Até esse momento eu corria normalmente, apesar de já estar acima do pace que pretendia. Mas, logo comecei a sentir dificuldades na respiração, que não fluía. Parecia que os meus pulmões estavam mais limitados. No retorno viramos à direita pela Rua dos Imigrantes.
Eu me inscrevi nos 21 km, cujo percurso seria pelas estradas do município de Antônio Carlos. Boa parte em asfalto e cerca de 2 quilômetros em estrada de chão batido, sempre cercado pela natureza e belos cenários. A Aninha preferiu fazer os 5 km. Além disso também tinha opção de 10 km. Opções de distância não faltaram.
Apesar de já estar programada com antecedência minha preparação ficou prejudicada nas três semanas que antecederam a prova. Peguei uma gripe que se iniciou logo depois da quente Meia maratona de Pomerode. Acho que abaixou a minha imunidade e foi uma das mais intensas que tive até hoje, com fortes dores de cabeça, febre, precisando até de tomar antibiótico. Nesse tempo só consegui realizar 2 treinos de 6 km trotando.
A organização facilitou a vida dos atletas fazendo a entrega dos kits nos 2 dias que antecederam a prova. Na quarta-feira foram entregues na loja Vidas Corridas, em Florianópolis. Na quinta-feira foram entregues na loja Celly Calçados, em Antônio Carlos. Além disso também disponibilizaram a entrega momentos antes no dia da prova, sem prejuízo dos itens do kit. Como estava na correria durante a semana eu e a Aninha deixamos para retirar os nossos no próprio dia.
Na quinta-feira da prova (feriado da Proclamação da República), o céu amanheceu limpo e às 5 horas da manhã já estava bem claro. O dia prometia. Chegamos no local da largada um pouco depois das 6 horas para dar tempo de pegarmos os nossos kits. A concentração foi na praça em frente à igreja de Antônio Carlos e às largadas estavam previstas para iniciar às 7:30. Aliás, com o final do horário de verão, nas próximas edições seria interessante essa prova começar mais cedo para evitar o sol mais intenso.
Eu não estava tão bem recuperado. Ainda tossia muito e sentia a respiração meio congestionada. Tive a oportunidade de trocar a distância da prova para 5 km ou 10 km, mas por ser a 1ª Meia maratona de Antônio Carlos fiz questão de manter os 21 km. Pensei que serviria de treino para a Meia maratona de Florianópolis na semana seguinte.
Fiz um breve aquecimento aos arredores da praça, e próximo das 7:30 fui para o portal de largada. Primeiramente largaram os atletas dos 21 km e, cerca de 15 minutos depois, foi a vez dos atletas dos 5 km e 10 km. Logo de início tive problema com o Garmin, que resolveu fazer atualização bem na hora que largou. Perdi o registro de quase 100 metros e alguns segundos.
O velho objetivo do ano continuava sendo o sub 1h45, mas sabia que um sub 1h50 nas minhas atuais condições físicas estaria de bom tamanho. Larguei animado e bem nos quilômetros iniciais. Não eram muitos atletas na meia maratona e fiquei posicionado mais ou menos na metade do pelotão. A grande maioria estava nas distâncias menores de 5 km e 10 km.
Prevendo uma prova desgastante tentei correr com pace próximo de 5 min/km. O sol já estava imponente no céu e esquentava mais ao passar do tempo. Menos mal que dessa vez fui de óculos escuro. Após a largada corremos pela Rua João Henrique Pauli por cerca de 750 metros, saindo do centrinho de Antônio Carlos.
Viramos à direita e corremos pela extensa Rua Nilton Olegário Schimit até chegarmos próximo do 7º km, onde acessamos uma estradinha que passava pela Igreja de Rachadel. Esse foi um trecho de ida e volta com cerca de 2 km no total. Apesar de estarmos correndo em estradas de asfalto o cenário ao redor era todo verde com muitas plantações e matas ao longo do percurso. Vistas e paisagens muito bonitas, com um ar de cidade de interior.
Até esse momento eu corria normalmente, apesar de já estar acima do pace que pretendia. Mas, logo comecei a sentir dificuldades na respiração, que não fluía. Parecia que os meus pulmões estavam mais limitados. No retorno viramos à direita pela Rua dos Imigrantes.
Os postos de hidratação estavam distribuídos mais ou menos de 3 km em 3 km e foram muito importantes com o calor que estava fazendo. Eu não desprezei nenhum deles e em alguns pontos peguei até dois copos de água. Legal que na maioria deles eram os amigos das corridas que estavam de staff e acabavam dando aquela força, além da água geladinha.
Chegando no 11º km começou o trecho com estrada de chão batido. Foram quase 2 km. O restante foi na sua grande maioria em pista asfaltada. Eu já tinha quebrado o meu ritmo com pace acima de 6:30 min/km, ainda mais com algumas subidas pra dificultar. No momento não reparei, mas fizemos uma grande volta ao redor de um grande morro.
Com o calor que estava fazendo eu bebi muita água e também usei pra me refrescar. Senti falta de um posto de hidratação após o 12º km. Para a minha surpresa alguns quilômetro a frente, enquanto corria, passou um carro da organização oferecendo água bem geladinha. Como caiu bem. Peguei uma garrafa e segui com ela.
A essa altura eu não conseguia mais correr continuamente. Sentia muito o calor que fazia e a queda repentina do meu desempenho. Não conseguia nem mais trotar devagar. O coração parecia sair pela boca mesmo em ritmo leve. Foi aí que percebi que não tinha feito uma boa escolha pelos 21 km, por causa da gripe e por estar com baixa imunidade. Me arrependi de não ter mudado para uma distância menor. Como já estava lá no meio segui em frente.
Entramos pela Rua 4 de Dezembro, cruzamos a ponte que passa por cima do Rio Biguaçu e pegamos a Estrada Antônio José Zimmermann, por onde corremos paralelo ao Rio Biguaçu até km 19,5. Desde o 14º km eu alternava várias caminhadas com trotes leves. Não conseguia mais correr direito. Nunca sofri tanto e tão cedo. Só pensava em terminar a meia maratona e inteiro. Logicamente fui sendo ultrapassado por quase todos os atletas.
Continuamos pela Rua Libório Francisco Goederte e finalmente à Rua João Henrique Pauli, que nos levava à linha de chegada. Tentei trotar para não chegar caminhando. Perto da igreja, prestes a encarar a última subidinha, recebi o apoio dos amigos, que já deviam estar cansados de tanto me esperar...rs. Contornei a praça e finalmente cruzei o portal de chegada.
Nunca cheguei tão exausto em uma prova e pensei que fosse desmaiar. Mal conseguia falar com a Aninha que me aguardava na chegada. Ela tinha feito os 5 km. Eu estava vendo estrelinhas e a vista ficou toda desfocada (acho que por causa do sol). Que sensação ruim. Demorei muito tempo pra me recuperar e me hidratei bastante com pelo menos uns 10 copos entre água e isotônico. Também comi uns salgadinhos e suspiro que tinha na chegada.
Retirei a medalha, bem diferente das normais. Era vazada ficando como uma espécie de moldura. Bem legal. Meu tempo da meia maratona foi o maior de todos as que eu já fiz até hoje, acima de 2h10min. Incrível como um organismo ainda debilitado fica prejudicado em provas de duração mais longa. Serviu de aprendizado para a escolha da distância nas próximas vezes.
As premiações foram bem generosas e tiveram várias modalidades entre as 3 distâncias, com troféus e vale compras para os campeões gerais, medalhões para os TOP 15, inclusive para a categoria senior, e troféus por categoria de faixa etária para as distâncias de 10 km e 21 km. A Aninha ficou na 8ª posição geral dos 5 km e conquistou a medalha TOP 15. Lamentei não ter feito a minha prova normal, pois provavelmente conseguiria meu primeiro troféu de categoria em uma meia maratona. Mas paciência. Tudo tem a sua hora. Pelo menos tive a sorte de ganhar no sorteio um boné da Confraria das Corridas. Aliás, o Fausto dessa vez não participou correndo, e foi o narrador oficial da prova. Mandou muito bem e está de parabéns.
Chegando no 11º km começou o trecho com estrada de chão batido. Foram quase 2 km. O restante foi na sua grande maioria em pista asfaltada. Eu já tinha quebrado o meu ritmo com pace acima de 6:30 min/km, ainda mais com algumas subidas pra dificultar. No momento não reparei, mas fizemos uma grande volta ao redor de um grande morro.
Com o calor que estava fazendo eu bebi muita água e também usei pra me refrescar. Senti falta de um posto de hidratação após o 12º km. Para a minha surpresa alguns quilômetro a frente, enquanto corria, passou um carro da organização oferecendo água bem geladinha. Como caiu bem. Peguei uma garrafa e segui com ela.
A essa altura eu não conseguia mais correr continuamente. Sentia muito o calor que fazia e a queda repentina do meu desempenho. Não conseguia nem mais trotar devagar. O coração parecia sair pela boca mesmo em ritmo leve. Foi aí que percebi que não tinha feito uma boa escolha pelos 21 km, por causa da gripe e por estar com baixa imunidade. Me arrependi de não ter mudado para uma distância menor. Como já estava lá no meio segui em frente.
Entramos pela Rua 4 de Dezembro, cruzamos a ponte que passa por cima do Rio Biguaçu e pegamos a Estrada Antônio José Zimmermann, por onde corremos paralelo ao Rio Biguaçu até km 19,5. Desde o 14º km eu alternava várias caminhadas com trotes leves. Não conseguia mais correr direito. Nunca sofri tanto e tão cedo. Só pensava em terminar a meia maratona e inteiro. Logicamente fui sendo ultrapassado por quase todos os atletas.
Continuamos pela Rua Libório Francisco Goederte e finalmente à Rua João Henrique Pauli, que nos levava à linha de chegada. Tentei trotar para não chegar caminhando. Perto da igreja, prestes a encarar a última subidinha, recebi o apoio dos amigos, que já deviam estar cansados de tanto me esperar...rs. Contornei a praça e finalmente cruzei o portal de chegada.
Nunca cheguei tão exausto em uma prova e pensei que fosse desmaiar. Mal conseguia falar com a Aninha que me aguardava na chegada. Ela tinha feito os 5 km. Eu estava vendo estrelinhas e a vista ficou toda desfocada (acho que por causa do sol). Que sensação ruim. Demorei muito tempo pra me recuperar e me hidratei bastante com pelo menos uns 10 copos entre água e isotônico. Também comi uns salgadinhos e suspiro que tinha na chegada.
Retirei a medalha, bem diferente das normais. Era vazada ficando como uma espécie de moldura. Bem legal. Meu tempo da meia maratona foi o maior de todos as que eu já fiz até hoje, acima de 2h10min. Incrível como um organismo ainda debilitado fica prejudicado em provas de duração mais longa. Serviu de aprendizado para a escolha da distância nas próximas vezes.
As premiações foram bem generosas e tiveram várias modalidades entre as 3 distâncias, com troféus e vale compras para os campeões gerais, medalhões para os TOP 15, inclusive para a categoria senior, e troféus por categoria de faixa etária para as distâncias de 10 km e 21 km. A Aninha ficou na 8ª posição geral dos 5 km e conquistou a medalha TOP 15. Lamentei não ter feito a minha prova normal, pois provavelmente conseguiria meu primeiro troféu de categoria em uma meia maratona. Mas paciência. Tudo tem a sua hora. Pelo menos tive a sorte de ganhar no sorteio um boné da Confraria das Corridas. Aliás, o Fausto dessa vez não participou correndo, e foi o narrador oficial da prova. Mandou muito bem e está de parabéns.
Kit da Meia Maratona de Antônio Carlos
Alguns amigos presentes na Meia maratona de Antônio Carlos
Público presente só de olho(Foto: Foco Radical)
Aqui só fazendo pose pra foto
(Foto: Foco Radical)
Metros finais
(Foto: Ana Paula Marcon)
Essa foto em frente à igreja, quase chegando, não podia faltar
(Foto: Foco Radical)
Chegada. Já tinha até começado a corrida das crianças
(Foto: Ana Paula Marcon)
Um ombro amigo após uma prova sofrida !!!
Aninha na 8ª colocação geral e com a medalha TOP 15
Aproveitando uma sombra no belo cenário na Praça de Antônio Carlos
Meu certificado da Meia Maratona de Antônio Carlos registrou o tempo errado.
O correto seria uns 15 minutos depois. Cerca de 2h11min.
Data: 15/11/2019
Horário: 07:30 hs (07:31 hs)
Distância: 21km (20,88 km)
Inscrição: R$ 45,00 no primeiro lote (cortesia)
Kit: Camiseta, número de peito e chip descartável.
Tempo: 2h10min29s
Pace: 6:15 min/km
Tênis: Saucony Kinvara 9
Colocação: 05 de 05 (categoria 45-49 anos)
Colocação: 45 de 52 (masculino)
Colocação: 54 de 67 (geral)