Essa é a única corrida que consegui participar de todas as edições, desde o seu início, em 2011. Sempre corri na distância de 21 km, exceto no ano de 2023, que tive que fazer os 10 km. É uma prova que gosto de fazer, pois acontece em clima mais frio e o percurso é em asfalto e bem conhecido.
Normalmente me inscrevo com bastante antecedência, pois o preço fica mais acessível, por menos de R$ 84,89. As opções de distância eram de 42 km, 21 km e 5 km. Todas sendo realizadas no mesmo dia (domingo). Me inscrevi para a meia maratona.
Na minha preparação, nos últimos dois meses, procurei me condicionar bem para conseguir completar a prova sem muito sofrimento, fazendo treinos com aumento gradual das distâncias até 18 km, nos últimos finais de semana. Não estava focando muito em grandes tempos, somente o necessário para fazer um sub-2h.
Como tem acontecido nos últimos anos, a entrega dos kits foi no vão central do Aeroporto Internacional de Florianópolis, um espaço bom para a Expo. Para os atletas que chegam de avião de outros estados fica bem prático a retirada dos kits. Para nós, que somos daqui, o aeroporto fica um pouco fora de mão, mas vale o passeio.
No sábado pela manhã, véspera da prova, fui retirar o meu kit. Gostei que foi disponibilizado um voucher para o acesso do estacionamento com reserva antecipada pelo preço de R$ 10 a diária. Pensei que fosse pegar uma certa fila, mas foi bem tranquilo. Tiramos algumas fotos junto aos painéis, inclusive com o nome dos atletas inscritos de todas as modalidades. Circulei para ver os produtos esportivos da expo e acabei comprando uma jaquetinha da prova do ano passado, que eu não tinha conseguido na época (R$ 150). Depois, eu e a Aninha aproveitamos e fomos no observatório do aeroporto, de onde podemos ver as partidas e descidas das aeronaves. Fica em um prédio anexo ao aeroporto.
No dia da prova, com a largada prevista para as 6 horas, eu e Aninha chegamos na beira-mar Continental às 5 horas, ainda escuro. Mesmo chegando cedo tivemos que deixar o carro no gramado. O bolsão já estava cheio. A estrutura da prova já estava toda montada, com vários painéis para fotos, tenda VIP do clube O2, tenda de massagens e crioterapia, guarda-volume, tendas de vendas de artigos de corridas, e banheiros químicos.
Notei que não havia tantos atletas como nas outras edições. A largada da distância de 5 km seria somente às 7 horas. O tempo estava fresquinho, mas com uma chuvinha, e optei por não correr de corta-vento, somente com a camiseta da prova. Fiz um aquecimento leve e fui para área da largada, que estava dividida em pelotões: Quênia, azul, verde e branca. Eu fiquei no pelotão azul e largamos bem pertinho do Quênia.
Saímos pontualmente às 6 horas, e ainda estava escuro e chovia. Ia continuar assim por um bom tempo pelo percurso. Início de prova já molhado. Minha intenção era completar a meia maratona em menos de 2 horas, mas não tão sofrido como no último ano. Pra isso teria que rodar com o pace abaixo de 5:40 min / km.
Apesar da chuva a parte inicial é bem tranquila, pela pista da beira-mar Continental, plana e reta. O 1º km e o 2º km foram com paces de 5:26 min/km, e isso foi bom pra ter uma gordurinha no final. Bom que eu ainda estava leve, sem fazer grandes esforços.
Quando chegamos na Ponte Pedro Ivo Campos para atravessar para a ilha, o trecho inicial é em subida e comprometeu um pouco o 3º km, concluído com pace de 5:42 min/km. Por outro lado, na parte da descida veio a compensação, e desci com meu melhor pace da prova no 4º km, 5:12 min/km.