Aproveitando o período que estaria de férias, procuramos uma prova fora do estado para participar. A escolhida foi I Meia maratona do Mercado Público de Porto Alegre, que não fica tão longe daqui, e nos permitiria voltar ao Rio Grande do Sul, e verificar como foi a recuperação da região e do mercado público depois do alagamento do ano passado.
Primeiro confirmamos as passagens aéreas para Porto Alegre, cujos voos diretos partindo de Florianópolis foram retomados, e estavam com condições bem interessantes. Para a ida foram 5.200 milhas pela GOL e para voltar 7.101 pontos átomos pelo C6, mais as taxas de embarque. Nos programamos para sair na sexta-feira à noite e voltarmos na segunda-feira de madrugada.
Quanto a estadia, achamos o Hotel Erechim, na Avenida Júlio de Castilhos, 341. Além do preço razoável, ficava próximo do local da largada e do comércio local, o que facilitaria as locomoções, principalmente no dia da prova. Reservamos 3 diárias pelo valor de R$ 659,00, com café da manhã incluso.
A inscrição fizemos posteriormente. Além das distância de 21 km da meia maratona, também tinha opções de 5 km e 10 km, todos com premiações gerais e por categoria por faixa etária até a 3ª colocação. Como não estava treinado para uma meia maratona, eu e a Aninha nos inscrevemos para a distância de 10 km. O preço por inscrição não foi muito barato. Ficou em R$ 229,25 com taxas para cada.
Saímos de Florianópolis ainda na sexta-feira à noite, chegando em Porto Alegre por volta das 23 horas. O hotel não ficava muito longe do aeroporto e o UBER saiu por R$ 32,00. Conseguimos chegar ainda no mesmo dia para fazer o check-in. De qualquer forma tinha avisado que poderia chegar bem tarde.
No sábado pela manhã, depois de tomarmos o café no hotel, fomos dar uma volta pela cidade à pé, antes de retirarmos os kits. Passamos pela Casa de Cultura Mário Quintana na Rua dos Andradas, Praça Marechal Deodoro, Praça da Alfândega, Largos dos Açorianos, Parque Farroupilha (Redenção), e finalmente fomos para o mercado público, pois a entrega dos kits começaria às 10 horas.
O local de retirada dos kits foi em um espaço dentro do próprio mercado, com stand da Loja Paquetá, divulgando e vendendo os produtos da principal patrocinadora, a Olympikus. Para pegarmos os nossos kits foi bem rápido, e sem filas. Era um kit bem recheado. Fui dar uma olhada nos preços dos tênis, e como estavam com 20% de desconto nos produtos Olympikus, aproveitei para comprar um Corre Grafeno 3, que saiu por R$ 559. O preço de tabela dele é de R$ 799,00. Gostei bastante desse tênis de placa e já estava de olho para comprar um outro.
Ainda na retirada dos kits, a Foco Radical estava presente tirando fotos dos atletas, que foram disponibilizadas gratuitamente no seu site. Boa recordação. Depois fomos almoçar na parte superior do mercado público, em um restaurante de buffet livre por R$ 44,90. Estava muito bom, pois estávamos cansados e com fome, e a sobremesa estava inclusa. De barriga cheia, fomos direto para o hotel descansar. O hotel é simples, mas bem limpinho e funcional, além de ser bem localizado.
No domingo de manhã, no dia prova, a largada dos 10 km e e dos 5 km estava prevista para acontecer às 7 horas. O café da manhã do hotel era das 7h30 às 10h30, por isso tivemos que correr em jejum. O local da largada ficava a uns 500 metros do hotel. Bem pertinho. Nem precisamos levar sacola e fomos prontos para correr. O tempo ajudou e estava limpo e fresquinho. Na noite anterior tinha chovido bastante.
Chegamos um pouco depois das 6h15, e não vimos a largada dos 21 km, que tinha acabado de acontecer. Tudo já estava montando e preparado para receber os atletas, que já se concentravam para a nova largada. A área ao redor do mercado público é ampla e não tem muita aglomeração.
Para a prova, apesar de ainda estar sentindo dores na perna esquerda, por mais de 3 semanas, queria correr pra tentar fazer o sub-50 nos 10 km, que há tempos venho perseguindo. O percurso todo era bem plano e em asfalto. Só lamentava por essa dor chata que me incomodava.
Eu e a Aninha fizemos um bom aquecimento. Eu não queria sair frio e com as pernas ainda duras. Correr em lugar diferente é um pouco estranho. O público é diferente, e não encontramos os velhos amigos conhecidos das corridas, para aquele bate-papo antes da prova.
Às 7h04 foi dada a largada para os atletas dos 5 km e 10 km. Nós tínhamos nos posicionado mais à frente para não ficar muito encaixotados no início. E foi bom, pois logo em seguida já estava correndo mais livre. Saí bem empolgado, mas sem exagerar e querendo manter o ritmo médio em 5 min/km.
Largamos junto ao mercado público, e logo acessamos a Av. Mauá, paralela a Av. Portuária, em uma grande reta plana. Eram muitos atletas, mas a avenida era larga e favoreceu a dispersão. Consegui fazer o ritmo normal que pretendia. O 1º km e 2º km, ficaram bem constantes, com paces de 5:02 e 5:01 min/km.