sexta-feira, 28 de novembro de 2014

23/11/2014 - Costa Esmeralda Trails - Etapa Porto Belo


Costa Esmeralda Trails - Etapa Porto Belo - Trilha da Costeira

Nunca fui muito adepto das provas de aventuras, mas dessa vez a convite da organização e do amigo Renato Ventura decidi viver essa experiência. O desafio foi a Costa Esmeralda Trails. Um evento dividido em 3 etapas: uma no sábado pela manhã (22/11) em Itapema, outra no sábado a noite (22/11) em Bombinhas, e a última no domingo pela manhã (23/11) na Trilha da Costeira, em Porto Belo. 

A cada etapa os atletas concluintes recebiam uma medalha com determinado símbolo e que juntas formariam uma mandala. Bem interessante. Ainda não tenho nenhuma dessa.

É logico que logo imaginei fazer as 3 etapas, mas pensando melhor resolvi participar somente da etapa de Porto Belo, justamente a mais longa e mais difícil, pois estava vindo de uma maratona no último final de semana. 

O dia da prova começou meio atrapalhado. Mesmo saindo cedo de casa para Porto Belo me perdi um pouco e cheguei em cima da hora. Retirei o kit rapidamente, encontrei os amigos, que logo me apontaram o percurso da prova. Olhei pra cima e não acreditei. Era aquela montanha da foto que subiríamos e desceríamos até chegar do outro lado na praia, e voltar. Onde eu fui me meter !!!

Como iria na boa somente para curtir, acabei levando a máquina fotográfica para fazer alguns registros durante o percurso. Isso se conseguisse e não tivesse que usar muito as mãos.

Largamos próximo das 8 horas, com um tempo e temperatura agradáveis, nada muito quente. O amigo Paulo Machado, que já havia feito as 2 etapas anteriores, me acompanhou nessa empreitada nos quilômetros iniciais. Foi me dando umas orientações, principalmente nos morros.

Com a máquina em mãos fui tentando fazer alguns registros. Confesso que é bem mais difícil nesse tipo de terreno, pois a atenção precisa ser total por onde pisamos. No início enquanto estamos com gás até não parece ser tão difícil com as subidas não tão acentuadas ainda.

Porém, logo depois do 1º Km começo a sentir o tamanho da encrenca. Muito esforço e pouco avanço. Até tinha pensado em não caminhar na prova, mas logo abandonei a ideia. Não tinha como. As trilhas eram bem estreitas e cheio de irregularidades. 

A partir do meio da subida do morro eu já estava mais caminhando que correndo. E olha que mesmo caminhando estava difícil de avançar Aproveitei para guardar a câmera fotográfica no bolso, pois o visual só era mato e trilha mesmo. Ia deixar para usá-la quando chegasse no alto e avistasse as praias.

Em uma certa altura passamos por uma moça que estava sentada tentando se recuperar de uma possível torção. O Paulo ficou para ajudá-la e acompanhá-la, e me liberou para seguir em frente. Boa troca...rs.

A partir daí segui em uma corrida mais solitária e com mata mais fechada. De vez em quando algum atleta passava por mim voando. Eu já não estava com confiança alguma para dar passadas mais fortes por causa dos terrenos muito irregulares.

Cheguei então na parte mais alta do percurso e comecei a avistar um pouco das praias. Legal, vou tirar umas fotos agora. E quem disse que achei a máquina. Ela tinha ficado em algum lugar no caminho. Provavelmente por causa de algum dos solavancos durante a subida. Por um segundo pensei em voltar e procurá-la, mas desisti logo em seguida. Queria mais era sair de lá.


Chegou a hora da primeira descida. Imaginei que seria bem mais fácil e poderia recuperar um pouco o tempo que passei caminhando. Totalmente enganado. Desci com o freio puxado e a perna segurando tudo. Não tinha onde pisar direito e se deixasse rolar ia acabar em algum buraco ou levando um baita tombo. Aliás, quase tombos foram dezenas. Resolvi então descer bem devagar e quase caminhando. Alguns atletas passavam por mim fácil nesse momento, mas não quis mais me arriscar a lesionar.

Cheguei enfim a praia do outro lado da montanha. Até fiquei contente de correr na areia, mas foram somente alguns metros. No início da trilha de volta estava o posto de hidratação. Nunca foi tão bem-vinda. Parei, fiquei tomando isotônico, água e me recuperando um pouco. Nesse momento uma mulher passou por mim e foi a única pessoa que vi até o final da prova então.

Se na ida já não estava fácil, a volta foi pior ainda. Foram mais de 25 minutos praticamente só na caminhada morro acima. Panturrilha toda travada e os terrenos e buracos mais irregulares ainda. Finalmente chegou a descida e me senti um pouco mais aliviado. Mesmo assim foram poucos trechos onde conseguia dar um trote. Não tinha coragem de me arriscar. 

Pra complicar um pouco mais a distância de 9,2 Km anunciada foi, na verdade, 10,09 Km pelo meu garmin.Parecia que não terminava nunca. Pelo menos no finalzinho era uma parte plana e aberta. Sair da mata já foi um grande alívio.

Cheguei a uma conclusão. Não fui feito para essas provas de aventuras, pelo menos em percursos desse tipo. Acho que sou mais do asfalto mesmo. Fico imaginando se tivesse feito as 3 etapas. 

Valeu a tentativa. Bom para rever os amigos na prova e ter a satisfação de concluir mais uma prova, agora devidamente batizado nas trilhas, e com vários arranhões nos braços e nas pernas.

Recebi a medalha, me hidratei muito, descansei, assisti a premiação, que no caso foi somente para os 5 primeiros gerais masculino e feminino. Parabéns a parceira Kelly (2ª colocada geral) e a Marlene (4ª colocada geral). Essas meninas voaram nas trilhas.

Para a minha felicidade, quando estava indo embora, o pessoal do staff, que voltavam dos seus postos, chegaram com a minha câmera fotográfica que havia ficado em algum lugar lá por cima. Salvou o dia e adiou a minha compra forçada de uma Go Pro Hero.

Vista superior do percurso 
Vista de frente do percurso

Antes da largada ainda é só alegria
 Vamos lá. Ver o que me espera !!!

Boa parte da prova era assim, tanto para subir como para descer
Enfim cheguei. Tempo líquido: 1h38min27s para 10,09 Km
 Festa quando encontraram a minha máquina fotográfica
Mandala completa pra quem concluiu as 3 etapas. A minha foi só a da âncora.

Local: Trilha da Costeira - Porto Belo / SC
Data: 23/11/2014 
Horário: 8:00 Hs 
Distância: 10Km (10,09Km)

Inscrição: Cortesia (Preço de cada etapa R$ 45,00)
Kit: Sacola, camiseta, boné, barra de cereal, número do peito e chip descartável.   

Tempo: 1h38min27s
Pace: 9:48 min/Km

Colocação: não teve
Colocação: 45 de 56 (masculino)
Colocação: 50 de 89 (geral)

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

22/11/2014 - 1ª Corrida Vamos Vencer o Câncer - 2014 - São José/SC

1ª  Corrida Vamos Vencer o Câncer - 2014 - São José/SC
Mais uma corrida realizada na beira mar de São José, local onde faço os meus treinos, pertinho de casa. É lógico que não poderia deixar de participar, tanto pela causa como pelo valor super acessível da inscrição, R$ 16 mais 1 Kg de alimento não perecível.

Como havia programado de fazer a minha estreia em uma prova de aventura (trail) de 10 Km no dia seguinte e que não deveria ser das mais fáceis, optei pela distância de participação de 5 Km. Havia também a distância principal de 10 Km, inclusive com uma das melhores premiações em dinheiro da região ultimamente, além da caminhada,

O nível da prova nem preciso dizer que foi bem alto, vindo atletas de outros municípios e até de outros estados em busca da gorda premiação. 

A largada ocorreu próximo das 18 horas com cerca de 350 atletas distribuídos entre as distâncias de 5 Km e 10 Km. O chip para controle era descartável com leitores somente na largada/chegada.

Um anúncio que fizeram antes da corrida é que só haveria medalhas para os 60 primeiros atletas dos 5 Km, e que nos 10 Km seriam entregues somente troféus até o 3º colocado, e medalhas para o 4º e 5º de cada categoria por faixa etária. A praxe nas corridas é entregarem as medalhas a todos que conseguem concluir a prova, e isso deixou muita gente chateada por não poder ter levado uma recordação de finisher da corrida. Ainda mais por terem disponibilizado um valor considerável na premiação em dinheiro. 

O dia estava quente e mesmo a largada sendo no final da tarde a temperatura beirava os 30ºC. O percurso bem conhecido, saía de frente a quadra de bocha em sentido Florianópolis, retornava antes da divisa pela via de ciclismo, seguia até o final da beira mar e retornava novamente pela avenida, que estava parcialmente fechada. Para os 10 Km eram 2 voltas.

A minha largada como sempre foi na empolgação e acabei indo forte demais. Isso custou uma prova totalmente irregular como seria de se esperar. O pace do 1º Km foi o suficiente para elevar o meu batimento cardíaco ao máximo e mesmo reduzindo um pouco no Km 2 e 3, a média ficou acima do que deveria ser o meu batimento cardíaco máximo, 181 bpm.

Prova de 5 Km não tem muito o que contar. É tentar manter o pé embaixo até o final que dura pouco mais de 20 minutos. 

Depois do 3º Km, já retornando pela avenida, o ritmo quebrou de vez. Impossível manter o pace dos quilômetros iniciais. Mesmo com a redução do ritmo o batimento cardíaco continuava lá em cima. Com certeza provocado pelo forte calor que fazia.

Faltando um pouco mais de 1 Km, o amigo Jabson, que está voltando de lesão, emparelhou comigo e fomos juntos até o final. Eu quase morrendo no ritmo que estava e ele bem tranquilo. Bem legal a companhia e chegarmos juntos.

Um detalhe meio inconveniente no final da prova é que teve 2 portais, um que ficava antes da chegada real e o outro na efetiva chegada, com diferença de quase 100 m. Diferença pouca, mas significativa no final de uma prova. Ainda mais pra quem chega no limite, como teve vários casos, inclusive de amigos.

Cheguei com um tempo alto para os meus 5 Km, 22min33s, mas deu pra ficar entre os 15 primeiros e receber a medalha. Nessa distância não havia premiação por categoria. Somente para os cinco primeiros gerais.

Após me hidratar e comer umas frutas fui assistir a chegada dos amigos que fizeram os 10 Km, em seguida vi um pouco da premiação, e depois fui descansar para o desafio na manhã seguinte, que seria a minha primeira prova em trilhas.
D. Elza e D. Eni sempre presentes com muita alegria e energia

Correndo pela beira mar com a Sueli ao lado, ainda na ida.
Eu o amigo Jabson no "falso" portal de chegada
  Agora sim, chegando !!!
Pós prova com os amigos Bruninho, Sebastião, Fausto e Gelson

Local: Beira mar de São José - SC
Data: 22/11/2014 
Horário: 18:00 Hs 
Distância: 5Km (5,04 Km) 

Inscrição: R$ 16 + 1 Kg de alimento não parecível
Kit: Camiseta, número de peito e chip descartável. 
Tempo: 22min33s
Pace: 4:29 min/Km

Colocação: 04 de 011 (40-44 anos)
Colocação: 15 de 102 (masculino)
Colocação: 15 de 189 (geral)

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

16/11/2014 - Maratona Caixa de Curitiba

 Maratona Caixa de Curitiba

Dizem que a Maratona de Curitiba é uma das mais duras do Brasil por causa das alternâncias de subidas e descidas, porém também dizem que tem um percurso interessante e com muito apoio contagiante da população local. Já tinha participado da edição de 2012, terminando em 4h12min30s, mas com muito sofrimento. Agora queria voltar para brigar pelo sub-4hs,

Com essa, iria fechar as 3 maratonas do sul do país: Porto Alegre, Santa Catarina e agora de Curitiba. O bom é que entre elas teve uma espaçamento de tempo de 3 meses, conseguindo dar sequência na preparação de uma para a outra. 

Fui na véspera para dar tempo de pegar o kit e descansar um pouco. A viagem até Curitiba tem uns 300 Km e leva algo em torno de 3 horas e meia. Reservei o Hotel Bristol (www.bristolhoteis.com.br), que fica a uns 300 m do local da largada. Para a maratona essa proximidade foi bem importante, principalmente depois da prova. O hotel é bem ajeitadinho e o preço do quarto duplo foi R$ 158 mais taxa de 5%. Não precisei pagar na reserva e ainda tinha tolerância de check out até as 14 horas. Em 2012 me hospedei no Hotel IBIS da Mateus Leme, mas ele fica a mais de 1 Km da chegada e teria que ser feito o pagamento na reserva.

A retirada do kit foi na Loja Procorrer em uma região central de Curitiba. Meio inconveniente para quem precisa ir de carro, pois para estacionar é muito complicado. Além disso, tivemos que aguardar a chamada por senha com cerca de 200 números na frente, demorando mais de hora. Muito ruim para os atletas que vem de fora. Por conta dessa demora, encontramos por lá vários amigos, Maurício Geronasso de Curitiba (possível estreante na maratona). Fábio Leite de São José dos Campos, e de Santa Catarina: Eduardo Legal, Carla, Malu, Rafael, seu Ademir e o Raulino.O Enio do "Por falar em corrida" foi comigo e participaria da prova de 10 Km, além de fazer a cobertura da prova para o PODCAST. Outro inconveniente na retirada do kit foi o término dos alfinetes para prender o número de peito. Detalhe pequeno, mas importante. Com isso o período da tarde foi perdida.

O domingo amanheceu frio, perto de 8 graus. Eu até estava gostando, mas sabia que não iria durar muito. Após tomar um café reforçado no hotel seguimos para o local da largada onde deveríamos retirar o chip, que não era descartável. Chip retirado, encontro com vários amigos de SC, Denise, Waltinho, Luciana, Ana Kátia, Klauber, Clécio e até o Giovani Martinello (narrador da RBS TV), uma breve aquecida e lá fui eu me alinhar para a largada. Não consegui ficar muito próximo do portal. Eram mais de 1.500 maratonistas largando. Também havia as provas com distâncias de 5Km e 10Km, cuja largada foi cerca de 30 minutos depois. Como o Enio participou na prova de 10 Km, conseguiu filmar toda a largada da maratona registrando a passagem de praticamente todos os atletas.

Nunca estive tão tranquilo para encarar uma maratona.O ambiente que envolveu todo o momento pré-largada da maratona de Curitiba foi muito acolhedor e estimulante, com várias famílias, assessorias esportivas, atletas das demais distâncias, todos apoiando os atletas desde o início. Teve até arquibancada montada para o pessoal assistir sentado a largada e a chegada..

Ás 7h15min largaram os maratonistas. Todos ainda muito animados e com pique total. Seguimos pela Av. Candido de Abreu e logo viramos a direita no Shopping Muller, viramos a direita novamente acessando a Av. Mateus Leme e seguimos reto até a Rua Brasilino Moura para retornar pela Rua Francisco Scremin e Mal. Hermes. Esse trecho formou um mini-percurso de aproximadamente 6 Km. Tiveram algumas subidinhas para esquentar um pouco, mas ainda no início foram tranquilas e pude ganhar alguns segundos de crédito no meu objetivo de pace.

Acredito que propositalmente a nossa passagem pela avenida principal da largada (6º Km) ocorreu no mesmo momento que era feita a largada das provas de 5Km e 10Km, permitindo um encontro bem interessante dos atletas de todas as distâncias. Era um mar de gente pela avenida. Entretanto por falta de sinalização alguns atletas das distâncias de 5Km e 10Km acabaram passando reto no percurso da maratona, sendo que deveriam ter virado à direita. Eu pessoalmente vi pelo menos uns 10 atletas que tiveram que voltar para pegar a entrada correta e alguns até já estavam bem longe.

Em seguida lembrei que não tinha ido ao banheiro antes de largar. Logo imaginei: não vou conseguir segurar até o final (faltando mais ou menos 3 horas). O duro é que isso ficava martelando na minha cabeça e já estava a procura de algum banheiro químico pelo caminho. Muitos atletas que seguiam a minha frente aproveitavam os matinhos para tirar a água do joelho. 

Perto do 10º Km tomei o meu primeiro gel de carboidrato e em seguida uma cápsula de sal para tentar repor a perda de sódio e evitar as cãibras. Eu pegava um copo de água em cada posto de hidratação que passava, ou para dar alguns goles ou para refrescar a cabeça. Até os 10 Km me mantive com um ritmo bom acima do objetivo, cerca de 5:15 min/Km.

Um pouco mais a frente o amigo Eduardo Legal passou por mim e tinha esquecido todos os géis de carboidrato na largada. Em uma maratona é complicado ficar sem combustível. Dei um dos meus pra ele. Ainda conseguiria me virar com os meus dois que sobraram.

Essa primeira parte da maratona como fui mais controlado observava muitos atletas me passando e indo embora. Mesmo assim consegui me conter e manter meu ritmo. Verifiquei  que durante a prova havia muitas bicicletas que acompanhavam e auxiliavam alguns atletas no percurso. A maioria acompanhava na boa pelo lado de fora dos cones, mas alguns deles acabavam atrapalhando quem estava correndo, pois cruzavam e muitas vezes se alinhavam à frente para entregar líquido, alimento ou ir conversando, bloqueando ou dificultando os pontos de passagem, uma vez que as ruas já começavam a ficar mais estreitas para os atletas.

A vontade de tirar a água no joelho só aumentou e avistei um banheiro químico quando já tinha passado do 15º Km. Para meu azar estava ocupado no momento. Não parei, segui mais adiante e passando pelo Km 18,5 não conseguindo mais aguentar não tive dúvidas. Achei um matinho e fiz o meu pit stop bem rapidinho. Meu pace subiu um pouco, mas ainda ficou razoável, 5:36.



Mais aliviado, consegui retomar um ritmo bom. No Km 19,5 começamos a retornar da região mais extrema da maratona, saindo da Rua Marechal Otávio Saldanha Mazza e voltando pela Av. Francisco Raitani. 

A meia maratona (21Km) passei com 1h53min. Bem razoável, mesmo intercalando vários trechos de subidas e descidas. Como a maratona é longa a partir daí, para me distrair um pouco, comecei a contar os atletas que eu passava e os que passavam por mim. Queria ver como seria nessa 2ª parte, uma vez que na 1ª praticamente só fui ultrapassado.

Tomei o meu 2º gel perto do Km 24. A segunda cápsula de sal foi mais complicada, pois depois que coloquei na boca demorou a chegar o próximo posto de hidratação e tive que cuidar para ela não dissolver antes. 

Estava me sentindo bem e fui até o 28º Km com pace médio próximo de 5:20 min/Km. Com 2/3 da prova concluída chegou a parte mais complicada onde o desgaste começa a pesar. Mesmo assim passei pelo Km 30 e fui até o Km 32 tranquilo e confiante, mas diminuindo um pouquinho o ritmo. 

Percorremos a extensa Av. Marechal Floriano Peixoto (uma super reta, mas não plana) onde retornamos pela Av. Pres. Pádua Fleury. Me lembro muito bem que nesse trecho uma dor estranha começou a incomodar na lateral do meu joelho direito. Tentei mudar o jeito das passadas, mas não estava adiantando muito e o ritmo começou a cair mais. Aproveitei para tomar o meu 3º e último gel.

No 34º Km a dor foi ao extremo e já não sabia mais se conseguiria terminar a prova. Que coisa. Mil pensamentos começam a passar pela cabeça. Estava relativamente bem, sem fisgadas nas pernas e tinha esperança de fazer um bom tempo. Diminuí um pouco mais o ritmo e fui tentando levar. Não iria me entregar assim tão fácil. Eis que surge mais uma ajuda moral. Tinha um rapaz com megafone gritando o nome de cada atleta que passava, dizendo umas palavras de incentivo.

Passei por um posto de hidratação onde estavam a Carla e a Maluzinha dando aquela força, registrando o momento e aguardando a passagem do Eduardo Legal para entregar o géis que ele havia esquecido. A essa altura devia estar precisando muito. Esse encontro amigo me deu mais uma animada e continuei brigando com a minha dor. Fiquei esperando a esponja molhada gelada pra dar aquela refrescada, pois já estava ficando bem quente. Porém, esse ano não teve.

Aquela contagem de atletas que me passavam e vice-versa já estava ficando complicada, mas acredito que isso foi fazendo eu me esquecer um pouco da dor no joelho. Meu receio maior era que se tornasse uma futura lesão mais grave, mas acho que de tanto doer o organismo acostumou e depois do Km 38 já não a senti tão forte. Pode ser também porque todas as outras partes de corpo também já começavam a reclamar, inclusive a parte superior do corpo.

Passamos então por um ponto de apoio da Loja esportiva Procorrer que já é tradicional. Eles oferecem aos atletas, azeitonas, balas de goma, coca-cola para uma revigorada, além de muito apoio moral para essa fase final. E isso ocorre em um momento crítico mesmo, uma baita subida. A coca-cola e a bala de goma caíram muito bem.

Eu já não olhava mais para o garmin, pois até isso me cansava. Quanto mais nos aproximávamos da chegada, maior era a concentração da população nas ruas sempre incentivando, aplaudindo, gritando o seu nome, dando uma palavra de apoio e mostrando cartazes. E é daí que vamos buscar os últimos suspiros de energia.

Muitos atletas já caminhavam, corriam tortos, paravam para se alongar, sentavam na calçada exaustos... É uma hora crítica para todos, mas poucos desistem. Quanto mais nos aproximamos da chegada, mais demora a vencer cada quilômetro. Por outro lado, maior é a quantidade de pessoas apoiando nas ruas.

O alívio vem quando depois de uma subidinha viramos à direita e entramos pela avenida principal que nos leva ao portal de chegada. É o último quilômetro. A medida que avançávamos podíamos ver o corredor formado pelo público que acompanhava a maratona nas ruas, torcendo, gritando e literalmente te empurrando. Chegamos finalmente na rótula onde está a maior concentração de assessorias esportivas e da população. A partir daí, já podemos comemorar. Faltam poucos metros de pura magia em um belo desfile até cruzarmos a linha de chegada. Que sensação boa.

Cada atleta chega com a sua história, com a sua dificuldade, com o seu desafio, com o seu sonho, e todos são vencedores, empurrados por essa energia vinda do público. E isso ocorre durante quase toda a prova. Para se ter uma ideia, ouvi gritarem o meu nome pelo menos umas 10 vezes durante a maratona, sem eu conhecer ninguém. Era a população local, staffs, membros de assessorias esportivas, amantes e admiradores do esporte. Até os amigos fotógrafos engrossaram esse coro de incentivo. Foi demais.

Meu tempo liquido final ficou em 3h52min17s. Foi mais de 20 minutos a menos que o meu tempo feito na maratona de 2012 (4h12min30s). Fiquei super feliz por ter conseguido completar mais uma vez essa que é a maratona de rua mais difícil do Brasil, e o melhor, abaixo das 4 horas pretendidas.

Após a chegada me hidratei o quanto foi possível com uns 4 copos de água e 2 de gatorades. Não consegui comer nada. Fui para o hotel tomar aquele banho e fechar a conta para não estourar a diária. E depois pegar o caminho de volta para casa, que acabou sendo mais demorada que a maratona. Mas tudo bem, já tinha ganhado o dia !!!

Ah, aquela minha contagem nas ultrapassagens depois da metade da maratona foram aproximadamente 170 atletas que consegui passar e uns 30 que passaram por mim.

 Santa Catarina na Maratona de Curitiba:Waltinho, Denise, Ana Kátia, 
Giovani Martinello, eu e a Luciana
Klauber, Enio Augusto e eu na preparação para a largada
No percurso. Não me lembro onde.
Parte crítica da prova com dores no joelho. O Miguel, garotinho segurando o copo na foto, estava distribuindo lanchinho completo: coca-cola, jujuba e azeitona. Que demais !!!

Mais uma subida vencida 
A chegada. Aquele momento que todo o sofrimento se transforma em alegria
 Tempo bruto: 3h52min54s - Tempo líquido: 3h52min17s. 
 
 Com Eduardo Legal em mais uma maratona cumprida juntos

Local: Praça Nossa Senhora da Salete, no Centro Cívico / PR
Data: 16/11/2014 
Horário: 07:15 Hs 
Distância: 42,195 Km (42,44 Km) 

Inscrição: 102,60
Kit: Sacola, camiseta, viseira, meia, toalhinha, pote de atum, números de peito e chip.  

Tempo: 3h52min17s
Pace: 5:32 min/Km

Colocação: 086 de 0221 (categoria 40-44 anos)
Colocação: 456 de 1218 (masculino)
Colocação: 492 de 1468 (geral)

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

09/11/2014 - Meia maratona Caixa de Brusque / SC

 Meia Maratona Caixa de Brusque

Fiz a inscrição para a Meia maratona de Brusque há 
alguns meses, para garantir o preço super convidativo de R$ 28 do 1º lote (acho que é a inscrição de meia maratona mais barata que já participei). Nem sabia ainda da agenda pro final do ano na época, mas acabou dando tudo certo, e acabou sendo uma boa preparação para a maratona de Curitiba.

Em 2010 quando estava iniciando nas distâncias mais longas participei da meia maratona de Brusque, que foi a 1ª edição. Na época eu estava na minha segunda meia maratona. Lembranças de muita chuva e muito sacrifício para poder completá-la. Meu tempo naquela ocasião foi 1h55min07s.

Dessa vez estava mais preparado, mas com treinamentos mais longos e não tão intensos. O ideal seria eu ter levado em ritmo de maratona (pace de 5:30 min/Km), mas quem disse que aguentei. Queria saber se o meu organismo ainda responderia em um ritmo mais forte pra distância, pois há mais de 3 semanas não fazia treinos em ritmo mais intenso.

No fundo tinha uma esperança de fazer a meia abaixo de 1h40min. E esse ficou sendo meu objetivo principal quando comecei. Sabia que não teria as condições ideais de percurso e temperatura para isso, mas tentaria chegar próximo disso.

A retirada do kit ficou por conta do amigo Enio que foi na véspera e garantiu a nossa camiseta e brindes, uma vez que quem optasse pela retirada no dia abriria mão desses itens, ficando somente com o chip descartável e o número de peito.

Cheguei com uma hora de antecedência da largada na Arena Brusque. A temperatura ainda estava fresquinha, mas já dava pra perceber que o sol logo apareceria.

Além da meia maratona (21,097 Km), a prova teve também as distâncias alternativas de 5 Km e 10 Km, inclusive com premiações em dinheiro. Isso acaba trazendo bons corredores de fora do estado. 

A largada foi realizada em duas etapas: primeiro os atletas das provas de 10 Km e meia maratona, que fariam praticamente o mesmo percurso, mas com a diferença de serem 2 voltas na meia maratona. Alguns minutos depois largaram os atletas de 5 Km.

Prometi a mim mesmo que não faria uma corrida de morrer, perto do meu limite, e assim larguei tentando me controlar principalmente nos quilômetros iniciais. Estava com a sensação de estar indo tranquilo, meio que acompanhando o pelotão que se forma normalmente no início. 

De repente me peguei indo com pace próximo de 4:30 no trecho plano e reto. Mantive o ritmo após sairmos da Av. Beira Rio e cruzarmos o Rio Itajaí-Mirim pela ponte. Em seguida, ganhamos as ruas centrais de Brusque pela Rua Conselheiro Rui Barbosa e Av. Consul Carlos Renaux. O bom é que mesmo nesse ritmo mais forte estava me sentindo bem e fui me convencendo a tentar efetivamente o sub 1h40min.

Após o 3º quilômetro, o ritmo quebrou um pouco pelo início das subidas mais acentuadas, que na primeira volta acabou compensando com as descidas posteriores.


O percurso pelas ruas de Brusque teve o trânsito de veículos controlado e estava gostoso de correr, sem muito tumulto. Só dificultou um pouco manter o ritmo alguns zique-zagues pelas ruas e a alternância de subidas e descidas na parte mais urbana. Nada que complicasse demais. As subidas que enfrentávamos não eram tão extensas e logo vinham as descidas.

Deu pra fazer um passeio pelo centro de Brusque, mas confesso que não prestei muita atenção, concentrado na prova. Na altura do 5º Km apareceu uma super reta (Av. Otto Renaux) com aproximadamente 1,5 Km de extensão e que ajudou um pouco a regularizar o ritmo.

O sol estava mais forte e eu já começava a sentir o calor. Boa parte desse trecho central fui buscando correr pelas sombras das edificações. Praticamente peguei água ou isotônico em todos os postos de hidratação, ou para dar uns goles ou para refrescar a cabeça.

No final da super reta, viramos à direita (Rua João Becker) e cruzamos a ponte para sair novamente na Av. Beira Rio. Quando chegava nesse trecho era um alívio, pois era plano e dava pra correr junto da lateral onde havia sombras. A essa altura estávamos no Km 7 e corríamos margeando o Rio Itajaí-mirim, exceto por uma entrada perpendicular a avenida ida e volta de 800m que fizemos próximo do 8º Km. 

Depois disso era seguir reto e concluir a prova para quem fazia os 10 Km. Para os atletas dos 21 Km continuava reto, iniciando a 2ª volta. Nesse trecho por alguns quilômetros vim com a companhia da atleta Camila Nunes de Blumenau que também buscava o sub 1h40min. Foi nessa hora que eu tomei o meu primeiro e único gel.

Nessa 2ª volta o retorno pela Av. Beira Rio aconteceu um pouco mais a frente que na 1ª volta, no Km 12,5. Depois disso o percurso foi praticamente o mesmo. Porém, tudo parecia bem mais difícil com as pernas mais cansadas e o aumento da temperatura.

O percurso se repetiu, mas o pace em cada trecho já não era mais o mesmo ficando uns 10 seg/Km mais lento. Na metade dessa 2ª volta eu já estava perdendo as esperanças do sub 1h40min. Aquele momento que eu não queria que chegasse chegou, o esforço de morrer !!! Mas aí você pensa que ainda está dentro do objetivo, que já fez a maior parte do percurso, que dificilmente vai ter outra oportunidade assim, que é a última meia maratona do ano, e a mente trabalhar para vencer o corpo. Batalha dura.

Como sempre, para ter uma motivação extra, procuro umas caronas virtuais de atletas que seguem a minha frente. Foco em alguns deles e tento acompanhá-los ou se possível até passá-los. Isso me faz ficar mais concentrado. E posso dizer que funciona.

Faltando pouco menos de 1Km para completar a meia maratona, já naquelas últimas reservas, passou por mim um atleta em sentido contrário que já havia concluído a prova, dizendo que ainda era possível fechar na casa de 1h39min. Com certeza foi a motivação extra que faltava. Ultrapassei um atleta que corria um pouco mais a frente e forcei tudo que dava em um sprint final.

No momento que estou entrando pelo funil de chegada olho para o relógio do portal e vejo o tempo de 1:40:07. E ainda faltavam alguns metros até a chegada. Num primeiro instante pensei que tivesse morrido bem pertinho da praia. Em seguida lembrei que esse era o tempo bruto e que provavelmente no tempo líquido daria no limite. E foi o que aconteceu. Tempo líquido: 1h39min51s. Satisfação imensa !!!

Cheguei exausto, muito suado e com uma sede de elefante. Acho que foram umas duas garrafas de isotônicos e 3 copos de água. Já recuperado e muito contente fiquei pensando o quanto foi útil uma palavra de um companheiro nessa reta final. Tenho absoluta certeza que se ele não tivesse avisado que daria pra fechar em 1h39min eu teria simplesmente completado a prova e lamentaria depois os poucos segundos a mais do objetivo.

Depois disso foi só descansar um pouco, tomar uma cervejinha bem gelada oferecida na dispersão (não tive coragem de recusar), e partir para um belo almoço com os amigos, com direito a marreco, bacalhau, lula, peixe, muita batata frita e sobremesa. Fomos ao Restaurante Bandeirantes, conhecido na cidade de Brusque. Precinho salgado (R$ 40 buffet livre), mas valeu a pena.

A volta para casa foi tranquila e com a sensação de dever cumprido.

Percurso: Meia maratona são 2 voltas.

 Grande Florianópolis na Meia maratona de Brusque
 Prontos para a largada

 Largamos. Eu vindo lá no meio da muvuca
 Cruzando uma das pontes sobre o Rio Itajaí-mirim 
 Tempo liquido: 1h39min51s - 6º colocado na categoria 40-44anos e
81º colocado na classificação geral
 
 Missão cumprida com uns 3 Kg a menos.
 Medalha suada com os marrecos da Arena Brusque
 A parte boa da viagem. A alimentação pós-corrida (1º prato)

Local: Arena Brusque / SC
Data: 09/11/2014 
Horário: 08:00 Hs 
Distância: 21,097 Km (21,25 Km) 

Inscrição: R$ 28,00
Kit: Sacola, camiseta, barra de cereal, bala energética, pote de atum, sacola, chip descartável e número de peito.  

Tempo: 1h39min51s
Pace: 4:42 min/Km

Colocação: 06 de 025 (categoria 40-44 anos)
Colocação: 79 de 220 (masculino)
Colocação: 81 de 270 (geral)

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

05/11/2014 - Teste Ergoespirométrico ou de Esforço Cardiopulmonar)


Depois de aproximadamente 5 anos correndo realizei pela primeira vez no início desse ano (12/02/14), um teste de esforço cardiopulmonar, também conhecido como teste ergoespirométrico, com o objetivo de verificar a minha capacidade atlética e se estava tudo bem com o meu coração.

Para quem não sabe, o teste ergoespirométrico avalia o nível de aptidão física atual e o comportamento cardíaco frente ao esforço físico máximo do avaliado. A finalidade é detectar a capacidade atlética e possíveis alterações orgânicas que possam ser fatores limitantes ou de atenção ao praticante, segundo o Dr. Palhares, médico do esporte do Instituto do atleta. É feito para avaliar o desempenho físico máximo do atleta e medir a resposta dos sistemas cardiovascular, muscular e pulmonar em situações de esforço máximo.O teste é importante para ajudar o corredor a traçar objetivos sem que eles comprometam a sua saúde. Ele fornece o consumo máximo de oxigênio (VO2máx), limiares aeróbio e anaeróbio e frequências cardíacas correspondentes.

Dessa primeira vez tinha ficado uma grande dúvida com o resultado que apontava um Vo2máx de 33,68 ml/kg.min e frequência máxima (FC máx) de 176 bpm. Me parecia um resultado bem abaixo do que os estimados por algumas fórmulas baseadas em tempos x distâncias.

Para se ter uma ideia, o Vo2max dos atletas de alto rendimento como o Marílson dos Santos e os atletas quenianos ultrapassa os 80 ml/kg.min. Ou seja, por mais que eu treine muito, nessa geração, não vai ser possível chegar nem perto da performance desses atletas. Os atletas condicionados geralmente tem o VO2max superiores aos 40 ml/Kg.min, e o meu estava bem abaixo, praticamente na zona de sedentarismo.

Fiquei encucado até esses tempos com resultado e decidi refazê-lo para tirar a dúvida em definitivo. Marquei a consulta na Cardiosport, aqui em Florianópolis, e agendamos novamente o teste. Segundo o médico, pode ter havido alguma problema na medição anterior.

No dia 05/11/14 realizamos o teste novamente. Na ocasião levei o frequencímetro para compararmos o batimento cardíaco com os do equipamento do teste. Como preparação, fui com roupas mias leves para corrida, não comi alimentos muito pesados na refeição anterior e nem fiz atividade física no dia.

Antes do início são colocados vários eletrodos conectados ao computador e uma máscara que veda totalmente o sistema de respiração (como na foto). Toda a troca de gases é feita pelo tubo preso à máscara. No início me agoniou um pouco. Depois fui me acostumando, mas nada como correr ao ar livre. Iniciamos com uma pequena caminhada na esteira, com aumento suave na velocidade, sempre monitorada e acompanhada. Eu estava com o frequencímetro no peito e fomos comparando a frequência cardíaca com o do sistema. Bateu em cima.

Após uns 8 minutos de caminhada e trote mais leve a atividade se intensificou em termos de velocidade e inclinação e foi sendo levada até a minha exaustão, até o meu máximo, chegando até os 9min31s. Depois foram mais 2 minutos para recuperação.

Em seguida, ao final do teste, já pudemos ver o resultado, bem diferente do primeiro, confirmando a minha suspeita. O VO2máx mediu 48,42 ml/Kg.min ficando 21,9% acima do previsto (39,74 ml/Kg.min), e a frequência máxima passou dos 176 bpm para 181 bpm.

Em resumo, conforme resultado, a minha aptidão cardiorespiratória foi considerada excelente, o que me deixou mais aliviado. E aproveitando o teste, confirmamos a confiabilidade do frequencímetro do garmin quanto aos batimentos cardíacos.

A tabela abaixo mostra a classificação do VO2max de forma relativa em ml.kg/Kg.min da American Heart Association, para homens e mulheres em diferentes idades:
 
Idade
Muito fraca (média)
Fraca
Regular (média)
Boa
Excelente
Homens:
20-29
< 24
24-30
31-37
38-48
49 ou >
30-39
< 20
20-27
28-33
34-44
45 ou >
40-49
< 17
17-23
24-30
31-41
42 ou >
50-59
< 15
15-20
21-27
28-37
38 ou >
60-69
< 13
13-17
18-23
24-34
35 ou >
Mulheres:
20-29
< 25
25-33
34-42
43-52
53 ou >
30-39
< 23
23-30
31-38
39-48
49 ou >
40-49
< 20
20-26
27-35
36-44
45 ou >
50-59
< 18
18-24
25-33
34-42
43 ou >
60-69
< 16
16-22
23-30
31-40
41 ou >

O resumo do resultado também concluiu:
1) Teste Ergoespirométrico, sem alterações compatíveis com isquemia miocárdica ao esforço máximo (análise eletrocardiográfica).
2) Comportamento clínico normal.
3) Curva normal de Pressão arterial
4) Ausência de arritmias
5) Ausência de anormalidade cardiopulmonar
6) Vo2max de 48,43 ml/Kg.min; 121,9% do previsto
7) Zona de treinamento: limiar anaeróbio(L1) de 150 bpm; ponto de compensação respiratória(L2) de 173 bpm, Fc máxima de 181 bpm.

Meu próximo retorno ficou programado para daqui 1 ano.

Para saber mais sobre VO2 máx:
1) O que é VO2máx ?
2) Teste ergoespirométrico / Teste de esforço cardiopulmonar
3) Absoluto ou Relativo
4) Tabelas de referências